Livro" A Centelha de Luz

 

 

 

LIVRO: A CENTELHA DE LUZ!



  CAPA: 

 

PAI JOÃO DE ENOQUE! 

Pai João de Enoque!

 O  D O U T R I N A D O R! 

 

Apresentação 

 

CAPA, Pai João de Enoque. O Doutrinador! ................... 1

Apresentação................................................................ 2

Folha a de Rosto. A Centelha de LUZ!............................ 3

Catagolação, textos visitados e força decrescente......... 4

Prefácio................................................................... 5 e 6

Dedicatória.................................................... pgs. 6. a 10

Introdução: A Centelha de LUZ!................... pgs. 10 e 14

Origem dos Exilados em CAPELA.................. pgs. 14 a 18

Os Exilados da CAPELA................................ pgs. 18 a 32

O Comando da CAPELA.............................. pgs. 32 a 42

As Naves em Projeção no Atlantis................ pgs. 42 a 50

Os Grandes Iniciados................................... pgs. 50 a 69

Volta das NAVES 320 Séculos Depois............pgs. 69 a 86

Egito Antigo as Iniciações na Pirâmide........ pgs. 87 a 107

João Batista o Mago!................................ pgs.108 a 112

Jesus! Iniciação Crística em Deus............. pgs. 113 a 197

As Curas de Nosso Senhor Jesus Cristo..... gs. 198 a 202

Somos Criação de Deus.......................... pgs. 203 a 208

A Missão do Espírito Clarividente!............. pgs. 208 a 320

 

   A Centelha de LUZ!

A Luz Divina!

 ESPERANÇA DE LUZ! PARA A SALVAÇÃO

DO América

Eldorado!

PLANETA TERRA!

Jesus Olha a Terra!

 

 

 

 

 

 

 

 

     

A Centelha de luz!

 Ditado pelo Espírito:

Pai João de Enoque!

1ª. Edição

Catalogação, Correção, Textos e Fotos,

Capa, Diagramação e Edição,

Produção Gráfica por:

Lásaro José Cândido

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Emmanuel (A Origem dos Capelinos),

Evangelho (Lucas, Mateus e João Batista),

Emmanuel (Os Exilados da Capela),

Édouard Schuré (Os Grandes Iniciados),

Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec),

Mário Sassi (2000 Conjunção de dois Planos),

Cartas de Tia Neiva (A Clarividente)!

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Romance Espiritual!

 

A

FORÇA

DECRESCENTE!

E

SOB

OS OLHOS

DA CLARIVIDENTE!

  

Prefácio!

Caro Leitor

Esta é uma pequena síntese sob os olhos da espiritualidade maior, para a sustentabilidade dos orbes das Forças do Astral Superior em atividades perpetuadas com a Consciência de uma Missão! É sucinto em Deus: que é a personalidade absoluta da verdade suprema e luz única Iniciática de Doutrina Crística, num movimento Doutrinário Evolutivo! Ministrado por Missionários de Jesus Cristo; o Caminheiro. O princípio da Espiritualidade é centrado no Cristianismo, e o espírito do homem é levado e conduzido para a sensibilidade consciente; da Lei de Causa e Efeito, da Lei do Amor e do Perdão.

Na hipótese, qualquer que seja a sua posição social, governante, e ou, religiosa ou qual seja; nesta síntese procuramos dar uma idéia, a mais simples e completa possível de quem somos e o que procuramos atender ao máximo; o interesse para facilitar e felicitar o ser humano no tocante à alma, ao espírito e na vida humanitária terrena. Nos esclarecimentos fica o conforto espiritual e é obtida a possibilidade de seu encontro consigo mesmo. O caminho fica aberto para seu espírito chegar ao livre arbítrio, e para sua vida transcendental e ascendente.

O tempo é uma contagem e Deus não tem pressa, o livre arbítrio é quem pautará na consciência e na individualidade. Deus ama a sua criação e lhes dá tudo que for necessário à compreensão; e precisa de você, além é claro, de sua alegria de viver, é a de doar o seu amor pela sua própria vida. Irmãos! Ameis uns aos outros, como eu vos amei! Jesus Cristo. Nada exigimos em valores materiais, e nem mesmo que nossos leitores se identifiquem.

Porquanto, estamos à mercê do julgamento de Nosso Senhor Jesus Cristo! Porque nós outros homens: não temos o Direito de Julgar ao próximo! Que Deus nos ilumine no Caminho da Expiação e de Provas para a Redenção das nossas fracas e decaídas personalidades.

Dedicatória!

Aos meus Mestres, já Consagrados em outras Obras da Supremacia Divina: dedico esta Obra e deixo do mais puro e profundo, do sublime sentimento da nobreza de minha alma, os meus respeitosos, honestos e sinceros agradecimentos; por não terem se desistido ter confiado a mim para realizar os mais aprofundados mergulhos nos conhecimentos dos orbes e nos ciclos evoluídos das esferas superioras e da sabedoria, planetária, interplanetária e nas individualidades da Vida: para trazer e oferecer ao Aspirante à Espiritualidade em linguagem bem simplificada pormenorizada e esclarecer com consciência. Os espíritos originários das constelações dos Órion, Plêiades e Sirius foram os primeiros espíritos preparados e encaminhados para a Encarnação. E dos Missionários da grande escalada os Exilados da Capela e Outros; que em Missão vieram coabitar à esfera terrestre em Reparação.

A preparação, ao longo de trinta anos na espiritualidade maior, os meus Mentores aos pouco foram me preparando, para eu aprender a me deslocar por desdobramento consciente: no tempo e no espaço e na sensitividade espiritual: fazer contatos precisos e preciosos para meu aprendizado me capacitando para posteriormente transmitir esses ensinamentos de maneiras confiáveis, para todos os seres humanos, para que possam melhor entender as energias nos orbes e em ciclos; na sua natureza vital. Nas esferas Superioras e Inferioras, os semelhantes se atraem. Individualizadas e em conjunto as forças em movimentos produzem os fenômenos que se transformam em Ciência Construtiva para cura do espírito, do plexo físico e do coração; pelo Amor Incondicional.

Aos leigos à espiritualidade e aos que deste vier a fazer espontaneamente a sua leitura; aos que por preferência seguem as Religiões, aqui deixo os meus sinceros respeitos e por ter uma Consciência e Sensitividade Acuradas tenho certeza: Deus não nos dá o Direito para Julgar aos nossos semelhantes, e ou, a explorar: Vender-lhes a Nossa Missão. É necessário abrir o coração para aprender Amar ao Próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas: esta é a lei do Perdão. A Lei física que nos chamam à Razão é a mesma que nos conduzem a Deus. Tão inútil é a Ciência e a Fé, que nega a Razão; quanto inútil é a Fé e a Ciência, que nega a Razão em Deus.

Aos Seres Inteligentes das Esferas nos orbitais da Criação Divina peço licença para me expressar em Termos de Humanidade: Deus criando os espíritos não lhes pode dar uma idéia conscienciosa da sua existência. Porém; numa experiência Dantesca em Química; o Espírito por Deus foi constituído. Deus resolveu Criar um Ser; feito à sua Imagem e Semelhança: Deus criou o Ser Humano dotado das Sete Energias Orbitais, Universais; Sete vezes setenta foi o número de vezes das tentativas feitas por Deus, para criar o Ser Humano. Sete foram os Grandes Iniciados que vieram ensinar as Leis de Deus: Krishna, Rama, Hermes, Pitágoras, Platão, Orfeu e Moisés. E a perpetuar a vinda e a Vida do Messias.

Aos Senhores Políticos e Religiosos das Nações: é possível fazer uma boa Educação aos Seres Humanos? Sim! Desde que os Governantes façam Leis humanitárias que possibilitem a sustentabilidade à VIDA! Que apóiem aos pais. Que estejam em harmonia e coerência com e as Leis Divinas: Povo Civilizado é produto de Governo Capacitado! Que dêem condições educativas aos povos e lhes fazerem seres verdadeiros: humanos, cidadãos de bem. É necessário educar as crianças; para não ser necessário punir aos homens Pais.

Aos que gostariam de melhor entender os Ciclos Iniciáticos Vitais; esses Ciclos se processam de Sete em Sete anos e quando o Nosso Senhor Jesus Cristo dizia: que de dois mil anos não passará: Jesus esclarecia que nada, ninguém, se escapa da Lei da Evolução; e todos os Seres Humanos a partir do ano 2000 d. C. da sua vinda a Terra: passariam a ter um poder de percepcionar mais elevado de consciência evolutiva orbital, os que atingissem a esse estado evolutivo passariam para uma esfera mais evoluída. E os que não conseguissem atingir a essa evolução passariam para uma esfera vibratória de um orbital Inferior do que o atual. Isto é a transição; a transformação por uma alquimia espiritual humanitária na individualidade e na coletividade.

Aos meus pais carnais, João José Cândido e Felicidade Maria de Oliveira (*); A minha madrasta querida, dona Maria; meus irmãos: Zezinho Bedocha; Zulmira, Antônio, José, Altino, Tereza, Maria Rita, Cleumira, João Filho, Assis, Maria Pretinha, Altamiro, Neiva, Agnaldo e Joaquim. Meus Cunhados Joãozinho! Joaquim e os Outros e cunhadas Iclésia, Janete e outras. A minha prima Luzia Oliveira Almeida. Sobrinhos queridos Jairo e Chiquinha e Outros. Amigo Mário Gonçalves e demais familiares, amigos, vizinhos e semelhantes, honestamente; nunca fui um bom filho, por tanto: não poderia eu ser bom Pai, amigo, vizinho, e irmão. Porém; eu o amo, do mais puro e profundo sentimento que um Ser Humano pode guardar na pureza e nobreza da alma, meus agradecimentos; e lhes peço mil perdões! Velarei eterna e muita saudade dos momentos felizes que juntos tivemos. Nas nossas dificuldades obscuras e indiferenças; incompatibilidades, na tristeza e dor. Foram quando nos meus tristes momentos de pensamentos, no meu baixo padrão vibratório negativo, de vingança e de morte; nos tristes limiares da esquizofrenia a mim proporcionada pela minha falta de Respeito e Amor; para com Deus e ao próximo.

Nesse ínterim fui orientado pelos meus Mentores a procurar aprender a amar sem condicionar e compreendi: que sempre fui um Guerreiro incessante da maldade levando o terror à desordem, a discórdia, a vingança, o medo, pelo ódio destruindo sem piedade. Resoluto! Resolvi que pelo meu livre arbítrio teria eu de mudar e cuidar da minha mediunidade; e elevar o meu padrão vibratório para positivo: só assim poderia eu encontrar forças pela maior força de superação e harmonia, para alcançar o poder e aliá-lo à minha fé viva, na verdade da Vida, aí é que me seria dado à oportunidade de colocar à prova a centelha divina do Amor incrustada no meu coração. E com este Poder Divino revitalizado ao querer aprender consciente amar ao próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas. É a lei do perdão! É a Felicidade da Missão em Cristo Jesus!

À minha esposa Monalice e meus filhos João Pedro e André Luiz; eu vivia a busca da felicidade às circunstâncias de minha vida e estava me libertando de laços ancestrais; consciente de ter cumprido com meus deveres pessoais, e por Amor: vivia em busca de minha realização do meu porvir também de minha missão. Mantinha uma esperança e fé viva, com amor no meu coração; porém, honestamente era incessante a constância na profundeza da minha alma; o meu sofrer pelas minhas dores e de saudades. No auge daqueles dias meus, foi quando por laços eternos nos reencontramos; a mim o presente de Deus. Tenham as vossas mentes calmas, com os outros sejam prudentes e compassivos, pois, vocês são bastante inteligentes, capazes de conquistar e fazer amigos. Sejam felizes para sempre. Sou o filho da Felicidade e Vocês são de verdade; a quem tanto Amo.

A quem de Direitos Autorais desses textos e fotos aqui inclusos; Solicito permitir-me a incluir e divulgar; uma vez que o nosso objetivo não é ganho materiais: foram inclusos por serem verdadeiros monumentos espirituais. Em verdade e sustentabilidade de cronologia, para interligações de raciocino lógico, nos tempos e acontecimentos que já compuseram e compõem a historiografia da vinda e de VIDA! De Nosso Senhor Jesus Cristo e da humanidade.

 

A Centelha de LUZ!

No “CÉU” Centro Etérico Universal: Ficam Centrados Todos os Poderes de Deus Pai Todo Poderoso! À Luz do Céu. É a Lei de Deus! É a Lei da Criação; e a Criação não poderia existir antes do seu Criador. Há 365 Bilhões de Anos Luz! O princípio para Individualizar a Criação para a Dominação da Matéria e da Antimatéria para Formação do Espaço Cósmico Sideral: os Deuses Criaram as Sete Forças Universais; os Sete Poderes de cada força individualizada na sua Natureza e em seu Poder de Ação e Reação, em Orbe, Universalizada, Harmônica, Atômica, Anatômica; num Movimento Perpétuo e de Constância, na Cosmogonia e Cronologia; Hierarquizada, na Supremacia e na Sabedoria da Luz Divina: para a constituição da Criação, para eternizar a procriação da felicidade universal e fraternal.

Sete São as Forças Universais. São Sete as Dimensões Criadas e Sete são as Estrelas Encantadas Concentradas para a perpetuação da Criação Divina de Deus. Sete Vezes Setenta foi o número de vezes e das tentativas de Deus para Criar um Ser Perfeito, feito à sua Imagem e Semelhança: até quando baseado no imenso e Dantesco Poder de Experiência Química na mais alta Força de Poder de transformação que transformava água em pedra e em Seres, nos fez esquecer que por Deus: átomo por átomo Nossos Espíritos foram Constituídos. No maior Laboratório do Centro Etérico Universal, da Universidade de Criação Eterna: com inumeráveis Faculdades foram Criadas para dar ao Espírito a oportunidade de raciocinar com responsabilidade para aprender Respeitar e Amar a Deus e ao próximo sobre todas as coisas.

Más! Quem são os Pais de DEUS? Os Pais de Deus, ou; os Criadores de Deus? A Verdade é que fora desse Universo que o homem conhece existem outros Criadores: Irmanados com Deus. Criaram o Espaço Cósmico Sideral e Eternizado a Deus o Poder de Criar. Perpetuar. Eternizar. Iluminar. Verbalizar. Velar e Amar as suas Criações. Para perpetuação, Deus Criou este Universo, e ao Espírito da Verdade Eterna, ao Cristo, e ao Espírito Santo: Jesus Cristo foi perpetuado o Poder da Revelação dos Mistérios velados por Deus. O Pai Todo Poderoso; o Decano, Erudito e soberano Arcano.

 

Más! Quem é Deus?

Deus é o Pai da Criação Eterna!

Deus é a Natureza em Revelação!

Deus é a Fé Viva Absoluta e Revestida de Luz da Verdade!

Deus é o Verbo é a Energia Luminosa de Ação e de Reação.

Deus é o Canto Supremo de Harmonia da Expressão mais Alta; da Magia de Cura de Soberania Divina de Esperança; de Justiça; na Pureza da transformação em Amor Fraternal.

Deus é a Ciência é a Força e a Razão.

Deus é o Poder Absoluto da Criação da Supremacia e da Sabedoria Divina na Paz e da Grandeza Eterna, a Felicidade. Deus é a Evolução Divina e está muito acima do Bem e do Mal.

Deus é a Perfeição no Firmamento; a Perpetuação da Divindade e de Luz na Eternidade. É a Felicidade.

No Espaço Cósmico Sideral, no nosso Universo: Deus criou as Galáxias, as Vias Lácteas o Sistema Solar com seus Planetas alinhados, hierarquizados entre si, e dentro desse sistema solar criou o Planeta América! O Eldorado! A Terra! Para dar oportunidade aos Espíritos Provindos de outras constelações planetárias; os primeiros espíritos a ter a oportunidade de Encarnação foram os espíritos originários das constelações de Orion, Plêiades e Sirius. E posteriormente encontramos os outros seres provindos de outros Planetas que estavam Exilados na Capela.

Espíritos esses endividados em orbes de outros Planetas foram cometendo sucessivos e grosseiros erros e se endividando, tanto cada vez mais; chegando ao ponto de estarem prontos para serem executadas e banidas as suas existências planetárias. Julgados, foram sumariamente sentenciados e encaminhados a serem Exilados em Capela; A grande Estrela. Capela é uma Estrela maior que o Sol, situada fora do Sistema Solar. Esses Espíritos que por terem cometido falhas e ou erros, irreparáveis e irrecuperáveis noutros Planetas foram destinados e tiveram que serem Exilados: para serem submetidos a Processos de Reparação em Reencarnações e Redenções Evolutivas.

Preparar-se-iam para se evoluírem evoluindo outros espíritos, chamados de Raças Andêmicas: e passariam a desenvolver seres carnais, humanos como; Pais, Educadores, Religiosos, Profissionais Cientistas, Políticos Sociais, Outros, e ou, até mesmo de expiação como Mendigos. Foram agraciados por terem recebido de Deus a oportunidade de ter na Terra um Padrinho; o Divino e Amado Mestre Jesus. Ao Espírito do Cristo que habita com o Pai no Centro Etérico Universal; o Emissário da Luz coube preparar o Grande Missionário Jesus e Outros Espíritos e enviar-lhes-iam preparados como Missionários que seguiriam em Missões de Pacificação e Colonização do Planeta América; o Eldorado! A Terra. Para posteriormente enviar espíritos a serem desenvolvidos como seres humanóides e chegar ao desenvolvimento como seres humanos perfeitos com a capacidade e na mediunidade para agir e interagir nos Planos dos Astrais Superiores e Inferiores a levar e a receber ensinamentos e de incrustar “A Centelha de Luz” O Amor do Mestre Jesus.

 Origem dos  Exilados em Capela

Os Capelinos, esses são Espíritos que adquiriram um Carma no seu planeta de origem, através de uma ou mais sucessão de erros grosseiros, que os impedem de continuar vibrando na mesma sintonia da psicoesfera planetária. O Carma acumulado, por ser de nível inferior, não pode ser trabalhado e transmutado no seu local de origem, por isso o espírito precisa ser enviado a um planeta menos evoluído compatível com o Carma gerado para poder seguir sua existência. Assim, os espíritos que são mandados a outros pontos do Universo podem transmutar seu carma rapidamente, em algumas vidas, ou ficar presos durante heras ou idades, tudo vai depender do aprendizado que obtiver para evolução.

Esse tópico infelizmente ainda não é muito conhecido e divulgado, assim como a forma de tratamento que podemos realizar quando nos deparamos com esse fenômeno. Apesar de reconhecer a importância que Capela teve nas migrações extras planetárias de bolsões de espíritos vindos de lá, Capela não foi o único do Universo a enviar espíritos que foram exilados. Muitos outros planetas, físicos e astrais, enviam a todo o momento esses seres. Por outro lado, estamos assistindo um momento planetário em que muitos espíritos com encarnações numerosas na Terra estão agora sendo exilados a outros quadrantes do Universo. Isso ocorrerá devido à grande transformação vibratória que a Terra está passando. O mais comum em nossas pesquisas é encontrarmos seres vindos de Capela, Órion, Plêiades e Sirius.

Em mundos um pouco mais adiantados, um espírito é exilado quando ele se torna errante cometendo sucessões de faltas em seu planeta da origem. Essas faltas ou erros; é um acumulador de certa quantidade de Carma Negativo, que o espírito não poderá cumpri-lo no planeta em que o cometeu. Vamos melhor compreender: que um espírito tenha quebrado alguma regra do planeta e isso tenha como conseqüência a produção de um Carma. Por ser o planeta mais elevado do ponto de vista moral e evolutivo, o espírito não poderá atravessar essa situação de Carma para transmutá-lo no planeta mais evoluído. Ele terá de descer a um plano inferior, a um planeta de menor evolução, para passar por todos os acontecimentos que o Carma criado exige. Só assim ele poderá transformar as ações negativas praticadas no planeta de origem em ações positivas, passando a vibrar de outra forma, cultivar pensamentos elevados e novamente ascender em consciência, para reconquistar sua condição pretérita. Os homens pensam que se o espírito vai a um grau inferior ele necessariamente estará perdendo tudo o que conquistou em evolução e cai numa regressão.

Porém, a descida a planetas menos evoluídos não significa necessariamente uma regressão. O espírito exilado não perde tudo aquilo que conquistou em suas experiências e aprendizados. Tudo isso continua armazenado em seu reservatório espiritual, ele memoriza cosmicamente e se transforma, não havendo retorno evolutivo. Ocorrem muitas vezes que a posição do espírito reconhecer uma situação negativa, mas mesmo assim realizá-la-á em processos e reparação. Assim como na Terra, em planetas mais evoluídos existe também uma diferença de graus de evolução dos espíritos que lá habitam, existe uma diversidade de origens e cada qual muitas vezes seguem caminhos distintos. Conforme o ser vai evoluindo, sua consciência individual vai se integrando a uma consciência universal, mais elevada. Isso, porém não significa que ele deixe de cometer certos erros. Ele poderá ser arrastado pela onda de seu Carma e sintonizar com orbes com similaridade de vibração e assim, ser atraído por esses; para purgar o seu desvio; tudo é de acordo com sua consciência espiritual.

Nos mundos superiores um simples desvio de pensamento já pode ser suficiente para modificar toda a energia de um ser e inabilitá-lo a convivência como seres de padrão consciência superiora. Todo esse esquema de carma e evolução ainda é muito misterioso para todos nós que vivemos em planos ainda inferiores em comparação com planos sutis, más, cada vez mais estamos sintonizando com o conhecimento dos esquemas cósmicos de ascensão e tudo isto vai ficando mais claro na medida em que vamos aos pouco adiantando espiritualmente.

As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação do Cristo, estabeleceram, na época da grande maleabilidade dos elementos materiais, uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais; o princípio espiritual encontraria o processo de seu acrisolamento em marcha para a racionalidade individualizada e responsabilidade. “Emmanuel”.

A criação da humanidade com as experiências com os Antropóides nas cavernas se espalhou, então, aos grupos, pela superfície do globo, veio à grande transição e no curso vagaroso dos processos seculares sofrendo as influências do meio e formando os pródromos das raças futuras em seus tipos diversificados; a realidade, porém, é que as Entidades Espirituais auxiliaram ao homem do sílex, imprimindo-lhe novas expressões biológicas e Extraordinárias experiências foram realizadas pelos mensageiros do invisível. Os séculos correram o seu Velário de experiências penosas sobre a fronte dessas criaturas de braços alongados e de pelos densos, até que um dia as hostes do invisível operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual preexistentes, dos homens primitivos, nas Regiões Siderais e em certos intervalos de tempos foram liberados para as suas Reencarnações.

A Grande oportunidade originou-se o berço da humanidade no Vale da Lêmure; na Lemúria nas proximidades do Atlantis dando continuidade no vale do Huang He, e ou, Rio Amarelo, na China. As experiências deram certo com os antropóides; as entidades espirituais tiveram êxito encontraram acesso implantaram a centelha divina do Amor nos Corações dos Homoerectus; humanóides que datam bilhões de séculos de anos, e que receberam outros nomes de Sinanthropus pekinensis.

A espiritualidade deixa bem claro ao nosso entendimento que, apesar de, biologicamente, descendermos do antropóide, este seguiu a sua linha evolutiva, enquanto que o Espírito Humano, em seus primeiros passos seguiria a sua linha ascensional para o futuro distante, chegando aos dias de hoje, da nossa Civilização Planetária: “Emmanuel”.

 Os Exilados da Capela

Os Exilados da Capela da Constelação do Cocheiro apresenta uma grande estrela que recebeu o nome de Cabra ou Capela. A constelação é formada por um grupo de várias estrelas com grandezas diferentes, entre as quais se encontra Capela, que é de primeira grandeza, ou seja, a alfa da Constelação. CAPELA é muitas vezes maior que o nosso Sol, e se Sol trocasse de lugar com Capela, nós mal o perceberíamos devido á distância que nos separa do Cocheiro. A constelação do Cocheiro dista cerca de 50 anos-luz da Terra, que transformados em quilômetros nos levaria ao número 4.527 seguido de 11 zeros, Capela está situada no hemisfério boreal e limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince, e, quanto ao Zodíaco, sua posição é entre Gêmeos e Touro. Conhecida desde a antiguidade, Capela é uma estrela gasosa, de matéria tão fluídica que sua densidade poderia ser confundida com a do ar.

A caminhada do espírito do homem em seu processo evolutivo tem sido longa e árdua para atingir o complexo de suas perfeições biológicas: na Terra, tiveram o concurso de Espíritos exilados de uns mundos melhores que o orbe terráqueo, Espíritos esses que se convencionou chamar de componentes da raça adêmica, que foram em tempos remotíssimos desterrados para as sombras e para as regiões selvagens da Terra. Porque a evolução espiritual do mundo em que viviam não mais os toleravam, em virtude de suas reincidências no mal. Naquela época a Terra era habitada pelos “Primatas hominus", vivendo dentro de cavernas, usando instrumentos de sílex e por seu aspecto se aproximavam bastante do "Pitecantropus erectus". Foram então, as entidades espirituais que levando em consideração a necessidade de evolução do planeta, imprimiram-lhes um novo fator de organização às raças primigênias, dotando-as de novas combinações biológicas, visando o aperfeiçoamento do organismo humano.

Quando essa operação transformadora se consumou fora da Terra, no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava criada a raça humana, com todas as características e atributos iniciais, a Primeira Raça-Mãe, que a tradição espiritual oriental definiu como: "espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco consistentes". A Segunda Raça-Mãe o planeta já se encontrava no final do seu terceiro período geológico, e já oferecia condições de vida favoráveis para seres humanos encarnados, uma vez que o trabalho de integração de espíritos animalizados nos corpos fluídicos já se processara. A Segunda Raça-Mãe é descrita pela tradição esotérica como: "espíritos habitando formas mais consistentes, já possuidores de mais lucidez e personalidade", porém ainda não fisicamente humanos. Esta segunda raça deve ser considerada como pré-adêmica.

A Origem do Homem na Terra! Os primeiros espíritos que tiveram oportunidade para encarnação na Terra, esses; provindos das constelações de Órion, Plêiades e Sirius: Trouxeram as origens do homem encarnado na Terra e suas presenças estão diretamente ligadas com o desaparecimento dos dinossauros. Os motivos da exterminação estão ligados à causa da evolução das espécies. Os nossos antecessores, já existiam a trilhões de séculos anos luz, antes do fim dos grandes répteis; quando por Deus o Planeta América fora criado para as grandes experiências em Transições e alquimias. Acontecimentos que ditaram o fim dos dinossauros e pouparam tudo o que vivia sob a água e os animais de pequeno porte escondidos nas tocas ou sob uma muito densa vegetação. Assim, se salvando os muito pequenos mamíferos de apenas alguns centímetros de tamanho. É sempre possível seguir cada um dos passos da linha evolutiva que os conduz.

Os pequenos mamíferos que vegetavam no solo, alimentando-se de sementes e de insetos, subiram ás árvores, o que requeriam importantes adaptações que ainda hoje são as características dos primatas, a nós outros humanos descendentes. A princípio só os primatas possuem originais surgissem equipados com todas as capacidades moderadas incluindo a visão a cores. Desses primatas primitivos, por vezes chamados pró-símios, ainda sobrevivem, em Madagáscar, os Lêmures que nunca tiveram que competir com os antropóides, primatas mais evoluídos.

A linha evolutiva os homens pensam que os hominídeos terão saído das florestas e passado a ter uma postura mais ereta, na savana, entretanto surgida com a mudança de clima. Consideremos surgiu um primata hominídeo mais evoluído, provando o antepassado mais evoluído e direto chegando ao homem, a que foi dado o nome de Ramapitheus. Há seis milhões de anos, dos Ramapitheus derivaram três ramos: Australopitecos boisei, Australopithecus africanus e o Homo habilis. Os Australopithecus tinham um volume de cérebro idêntico ao de um macaco moderno, andavam eretos e servia-se de utensílios.

O Homo habilis tinha um cérebro mais volumoso, andava ereto e fabricava utensílios de pedra. Os Australopithecus e Homo habilis chegaram a coabitar em algumas regiões, em nichos ecológicos diferentes e com esporádicos cruzamentos. Assim, há 500.000 anos, surgia o Homo erectus que viveu na Ásia, África e Europa. Utilizava o fogo e caçava animais de grande envergadura, atuando em grupo. Há 100.000 anos a espécie Homo erectus evoluiu para a linhagem: foi evoluindo até dar origem ao homem moderno.

Não pensem que os Neandertais eram seres embrutecidos e insensíveis, pois enterravam os seus mortos segundo um ritual que leva a admitir uma crença religiosa. Por vezes enterravam, juntamente com os mortos, alimentos e utensílios, o que indica acreditarem numa vida do além. As sepulturas eram cobertas com pedras, para evitar profanação por parte de animais. O homem de Neandertal caçava renas, bovinos, bisontes e veados. Usavam raspadores de sílex próprios para tirar a gordura das peles, com que se vestiam rudimentarmente. Fabricavam pequenas pontas de lança e bifaces em sílex, chegando ao ponto de criar uma faca com serrilha, destinada a cortar os alimentos. É possível que tivessem praticado canibalismo para herdar a força e a magia dos seus inimigos. No que se referem ao Homo sapiens, sapiens, revelou-se hábil a trabalhar a pedra e criou uma nova série de utensílios mais complexamente trabalhados com a ajuda de um punção de madeira ou de osso que funcionava como martelo.

Possuía furadores, ou sovelas, com que furavam as peles, e buris com que trabalhavam o osso, uma forma de arte. O osso e o marfim eram utilizados para pontas de lança, anzóis, agulhas e arpões. O vestuário, em pele de animais, era muito trabalhado e adornado, por vezes, com conchas ou dentes. Usavam colares de dentes de cervos, cascas de caracóis, discos de madrepérola e pérolas de marfim. Há 12.000 anos o homem deixou de ser caçador, dando lugar a comunidades mais numerosas de pastores e agricultores, com chefes e artífices especializados. Trigo e cevada, segados com foices de sílex, eram as culturas principais. A partir do ano 6.000, antes de Cristo, surge à utilização do cobre, bronze e ferro permitindo o fabricar de ferramentas novas e mais resistentes. De uma forma lenta e progressiva, o animal Homem chegou ao que é na atualidade: uma minoria de seres inteligentes; capazes assimilarem a transmitirem as mensagens de Deus.

Os Humanóides em Evolução eram ainda grotescos como seus antecessores símios, animalizados, peludos, enormes cabeças pendentes para frente, braços longos que quase tocavam os joelhos, andar trôpego e vacilante e olhar inexpressivo, onde predominavam a desconfiança e o medo. Alimentavam-se de frutas e raízes; viviam isolados, escondidos nas matas e rochas, fugindo uns dos outros. Não havia ainda laços de afetividade entre eles e procriavam-se indistintamente ainda não eram humanos. Sua evolução durou milênios, até que houvesse adaptação ao meio ambiente e um lento e custoso desabrochar da inteligência.

Não havia ainda noção de família, não possuindo ainda qualquer noção de construção de abrigos, viviam em grutas e cavernas. Mais, tarde a necessidade de defenderem-se das feras e ou de outros grupos, levou-os a criar laços mais fortes entre aqueles que compartilhavam a mesma caverna ou grupos de cavernas e grutas, vindas assim a surgir à primeira noção de tribo ou grupo familiar. Regras começam a serem estabelecidas para o convívio visando à subsistência, procriação e defesa comum. Em pleno período quaternário, ocorreu um resfriamento súbito da atmosfera, formando-se geleiras que cobriam a Terra. O homem ainda mal adaptado ao ambiente hostil teve seus sofrimentos agravados com o frio intenso que adveio. Passou então a cobrir-se com peles de animais que abatia. Foi então que o instinto e as inspirações dos Assistentes Invisíveis levaram o homem à descoberta providencial do fogo. Esse elemento precioso ofereceu ao homem novos recursos de sobrevivência e conforto.

Prosseguindo o homem em sua caminhada evolutiva, aperfeiçoando-se, deu ensejo ao surgimento da Terceira Raça-Mãe, com características físicas diferentes porte agigantado, cabeça bem conformada e mais ereta, braços mais curtos e pernas mais longas caminhavam mais aprumados e segurança. Em seus olhos surgem graus mais acentuados lampejos de entendimento. Nasceram eles principalmente na Lemúria e na Ásia, eram nômades, prevalecendo entre eles à lei do mais forte.

Porém, formavam já sociedades mais estáveis e numerosas, com chefes ou patriarcas. No que diz respeito ao aspecto religioso, eram ainda absolutamente ignorantes e fetichistas, pois adoravam por temor ou superstição as forças ou fenômenos que não podiam explicar, transformando-os em elementos bons ou maus a serem idolatrados ou temidos. Com a identificação de núcleos de homens primitivos já biologicamente apurados e prontos para receber os Capelinos, foi iniciada então a série de reencarnações punitivas dos Capelinos que veio a provocar sensível modificação no ambiente terrestre e o contraste material e intelectual entre os recém-encarnados e os homens, levou estes últimos a consideraram os Capelinos como super-homens, semideuses e este passaram a dominar os "terrícolas". No impulso trazido pelos Capelinos logo se fez notar em toda a incipiente civilização terrestre. Cidades começaram serem construídos, costumes mais brandos foram adotados, primeiros rudimentos de leis surgiu, utilização dos metais.

O Sistema de Capela nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande Estrela na Constelação do Cocheiro; que recebeu na Terra, o nome de Cabra ou Capela. O Magnífico Sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de quarenta anos luz para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com a velocidade aproximada de trezentos mil quilômetros por segundo.

Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra. Onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores; como nas eras pré-históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho preconceituoso e maldoso.

As Transições há biênios de séculos luz, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivo. As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontecem com vós outros relativamente às transições esperadas já no século XXI, neste crepúsculo de civilização desrespeitosa. Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos e com energias construtivas.

As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos dos astrais inferiores.

Os Espíritos Exilados na Terra: foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu Reino de Amor e de Justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de Solidariedade e de Amor, no esforço regenerador de si mesmas. Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoaram lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda ao porvir. Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da Saudade e da Amargura; Reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem do paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciada por Jesus e confortada na sua imensa misericórdia.

A Fixação dos Caracteres Raciais Com o auxílio desses Espíritos degredados, naquelas eras remotíssimas, as falanges do Cristo operavam ainda as últimas experiências sobre os fluidos renovadores e construtivos de vida, aperfeiçoando os caracteres biológicos das raças humanas. A Natureza ainda era, para os trabalhadores da espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes, não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de biologia. A moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos genes, porquanto, no laboratório universal das forças invisíveis, as células ainda sofriam longos processos de acrisolamento, imprimindo-se lhes elementos de astralidade, consolidando-se lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do porvir. Se a gênese do planeta se processara com a cooperação dos milênios de anos luz, a gênese das raças humanas requeria a contribuição do tempo, até que se abandonasse a penosa e longa tarefa da sua fixação.

As Origens Raciais, aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, aonde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos "primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história etnológica dos seres. Um grande acontecimento se verificara no planeta é que, com essas entidades, nasceram no orbe os ascendentes das raças brancas. Em sua maioria, estabeleceram-se na Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de quem várias regiões da América guardam assinalados vestígios e segredos a serem revelados.

Não obstante as lições recebidas da palavra sábia e mansa do Cristo, os homens brancos olvidaram os seus sagrados compromissos. Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas exceções, só pôde voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos e degenerativos.

A formação das raças adâmicas; vagas lembranças guardavam da sua situação pregressa, tecendo o hino sagrado das reminiscências. As tradições do paraíso perdido passaram de gerações a gerações até que ficassem arquivadas, nas páginas do Evangelho. Aqueles seres decaídos e degradados, a maneira de suas vidas passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e lingüísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do Tempo, formaram desse modo o grupo dos Árias, a Civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.

Dos Árias descende a maioria dos povos brancos da família indo-européia nessa descendência, porém, é necessário incluir os latinos, os celtas e os gregos, além dos germanos e dos eslavos. As quatro grandes massas de degredados formaram os prósdromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam provindos de Plêiades e Sirius. É de grande interesse o estudo de sua movimentação no curso da História. Através dessa análise, é possível examinarem-se os defeitos e virtudes que trouxeram do seu paraíso longínquo, bem como os antagonismos e idiossincrasias peculiares a cada qual.

As Promessas do Cristo: tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo, que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus missionários e mensageiros. Eis por que as epopéias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Emissário! Os enviados do Infinito falaram, na China e Índia milenares, da celeste figura do Salvador, muitos séculos antes do advento de Jesus Cristo.

Os Iniciados do Egito esperavam-no com as suas profecias. Na Pérsia, idealizaram a sua trajetória, antevendo-lhe os passos nos caminhos do porvir; na Índia védica, era conhecida quase toda a história evangélica, que o Sol dos milênios futuros iluminaria na região escabrosa da Palestina, e o Povo de Israel, durante muitos séculos, cantou-lhe as glórias divinas, na exaltação do Amor e da resignação, da piedade e do martírio, através da palavra de seus profetas mais eminentes. Uma secreta intuição iluminava o espírito divinatório das massas populares.

Todos os povos o esperavam em seu seio acolhedor; todos o queriam, localizando em seus caminhos a sua expressão sublime e divinizada. Todavia, apesar de surgir um dia no mundo, como Alegria de todos os tristes e Providência de todos os infortunados, à sombra do trono de Jessé, o Filho de Deus em todas as circunstâncias seria o Verbo de Luz e de Amor do Princípio, cuja genealogia se confunde na poeira dos Sóis que rolam no Infinito. Entre as considerações acima e as do capítulo precedente, devemos ponderar o interstício de muitos séculos de bilhares de anos; aliás, no que e refere à historiografia das Raças Andêmicas. Seria justo meditarmos atentamente no problema da fixação dos caracteres raciais. Apresentando o meu pensamento humilde, procurei demonstrar as largas experiências que os operários do Invisível levaram a efeito, sobre os complexos celulares, chegando a dizer da impossibilidade de qualquer cogitação mendelista nessa época da evolução planetária. Aos prepostos de Jesus foi necessária grande soma de tempo, no sentido de fixar o tipo humanóide a humano.

Assim, pois, referindo-nos ao degredo dos emigrantes da Capela, devemos esclarecer que, nessa ocasião, já o primata hominis se encontrava arregimentado em tribos numerosas. Depois de grandes experiências, foi que as migrações do Pamir se espalharam pelo orbe, obedecendo a sagrados roteiros, delineados nas Alturas. Quanto ao fato de se verificar a reencarnação de Espíritos tão avançados em conhecimentos, em corpos de raças primigênias, não deve causar repugnância ao entendimento. Lembremo-nos de que um metal puro, como o ouro, por exemplo, não se modifica pela circunstância de se apresentar em vaso imundo, ou disforme. Toda oportunidade de realização do bem é sagrada. Quanto ao mais, que fazer com o trabalhador desatento que estraçalha no mal todos os instrumentos perfeitos que lhe são confiados? Seu direito, aos aparelhos mais preciosos, sofrerá solução de continuidade.

A educação generosa e justa ordenara a localização de seus esforços em maquinaria imperfeita, até que saiba valorizar as preciosidades em mão. A todo tempo, a máquina deve estar de acordo com as disposições do operário, para que o dever cumprido seja caminho aberto a direitos novos. Entre as raças negras e amarelas, bem como entre os grandes agrupamentos primitivos da Lemúria, da Atlântida e de outras regiões que ficaram imprecisas no acervo de conhecimentos dos povos, os exilados da Capela trabalharam proficuamente, adquirindo a provisão de amor para suas consciências ressequidas. Como vemos, não houve retrocesso, mas providência justa segundo os méritos de cada qual, no terreno do Trabalho e do Sofrimento para a Redenção. Emmanuel.

 O Comando da Capela!

O Comando de Capela! Sob o Comando da Capela; a Grande Estrela, os Capelinos de Sete em Sete Bilhões de Anos Luz! Saíam em Naves com a Missão de tentar a Pacificação e Colonização do Planeta, e a cada tentativa que faziam: alcançavam a conquista de uma Dimensão, e cada uma dessas dimensões tem as suas grandezas Estelares diferenciadas uma das outras, e setenta mil anos Luzes ficaram em cada dimensão. Ao fim da temporada: recebiam ordens do Comando e voltavam a Capela. Porém, em cada Dimensão ficavam o orbe e o portal definidos e energizados com a Força Cabalística Universal; na força de grandeza da Estrela de cada Dimensão ficaram firmadas as Torres dos Pontos Cabalísticos de Forças Universais e como são Sete, as Dimensões da Capela para o Planeta América; o Eldorado! O Planeta Terra. Sete Torres Elípticas de Forças Universais ficaram implantadas nas Sete Estrelas Encantadas e por serem Pontos de Forças de Luz em forma de um Canal ficou Formado: O Canal Vermelho. Sete vezes Setenta foram os números de vezes das tentativas por Deus permitido aos Exilados da Capela para chegar ao Planeta e tentar a pacificar para posterior colonizar e habitar os Seres Humanos.

Na sétima vez de experiência partiram da Capela as Sete Naves em Forças Conjuntas para fazer mais uma tentativa de conquista do Planeta, O América; e só conseguiram chegar a trezentos e sessenta e seis mil quilômetros de distância do referido Planeta, dada às dificuldades encontradas por eles foram imensas e à grande disparidade a diferença que compunham seus corpos que eram fluídicos, matéria não humana; e a matéria atmosférica do Planeta a ser conquistado: constituída de matéria e fluídos de magnético de energias muito pesada, densa escura e negativa; devido a essas diferenças tiveram que se manterem à distância e em projeção de setenta mil quilômetros da Crosta fazendo a aproximação de até sete mil quilômetros do grande Planeta América; o Eldorado: que estava ali sob a expiação e provas para o trabalho evolutivo de outros e dos Missionários.

      O Comando da Nave!

 O Comando da Nave!

O Comando da Nave! Nesse Tempo em algumas Regiões do Planeta América, havia eram muitas espécies de animais ferozes como os dinossauros e outros; e ouve muita resistência por parte dessas Feras: os Capelinos tiveram que enfrentar e combater essas espécies de Feras de dentro das naves. E muita dificuldade foi encontrada para pousar as naves à crosta do Planeta da Nova Era.

Noutras regiões havia habitantes em forma humana e por sinais de sons os capelinos começaram a fazer os primeiros contatos com aquele povo e começaram a fazer a comunicação de que vieram em Missão de Paz e que só queriam lhes ajudar. Eram os Capelinos vistos ali a sete quilômetros de distância; em suas Naves Douradas. Nos vossos chamados Carros Aéreos; que pareciam Sóis mais próximo! Depois de sete tentativas os Capelinos desciam entre aquelas tribos simples e rústicas. E ali implantavam leis, ensinavam normas de agricultura e maneiras saudáveis de viver, remédios e formas de tratamento de saúde deixando por onde passavam a lembrança da autoridade benévola, da orientação benigna, sábia, projetiva e justa. Uma ternura e saudade!

Em sete posições geométricas diferentes e em cada lugar que chegaram aos seus carros de fogo, com seus trajes dourados, esses mensageiros da luz pacificavam construíam grandes monumentos aonde guardavam tesouros e documentos: e reuniam um grupo após rápida seleção. Aquele grupo era composto pelos membros nativos da comunidade; os que apresentavam maior capacidade de percepção, que se mostravam mais desenvolvidos, mais capazes de compreender o significado de tudo aquilo que os mensageiros traziam, reduzido, é claro, de acordo com sua cumplicidade ainda que limitada à percepção dos símbolos, e os traduzir na Missão. Em cada lugar era escolhido um ponto geometralmente apropriado e energeticamente favorável para que se preparasse um local onde a comunidade deveria reunir-se para ali desenvolver a sua capacidade Mental Superiora.

Nesses locais, mais tarde que na sua tradição; deram a origem dos templos que eram considerados sagrados, a Casa de Deus; porque se conservava a lembrança de que esses lugares eram Energizados pelas Forças da Divindade Eterna; o Pai, o Filho e o Espirito Santo, e ali periodicamente vinham os mensageiros de Deus, os deuses: nesses locais construíram ainda grandes monumentos onde guardariam as futuras revelações. Essas revelações concentraram na região da antiga Atlântida: com a alquimia planetária ficaram localizadas nos Himalaias; China, Índia, África, América, Egito, Grécia, e na Macedônia.

Nesse tempo iam e vinham da Capela rapidamente e se deslocavam de um lugar para outro e aonde chegavam eram respeitados e em meio a tantas riquezas e regalias envaideceram e chegam à perdição. Foram envolvidos por Outros, de Ideais que não eram de fazer o bem, de posses e em orgias e de bens materiais se perdendo e acabaram desnobrecendo os Comandos das Naves e da Capela.

Naquele tempo ouve uma grande Alquimia Interplanetária e Planetária; a Transformação; porque em todo o Universo entre o Céu e a Terra havia, há e haverá Vidas em transição e nada mesmo se escapará ao Plano da Lei da Evolução. Assim como Noutros Planetas, na Terra também; houve grande transição modificação e uma inclinação no eixo do alinhamento e em muitas partes do Planeta a se comprimirem emergirem, e ou, submergiram das ou nas águas e muitas outras partes se imergirem. Como há vidas em transformação, entre o céu e na Terra e vidas em transição; e dos homens, dos poucos que sobreviveram ficaram desmemoriados, e do passado o que lhes fora preservado na lembrança, eram somente os próprios nomes: como na Macedônia com o aparecimento de Adão e Eva a Semente da Missão. Adão e Eva num Paraíso? Sim! Porque Deus preservara e Reservara a VIDA! Um paraíso para o homem que tem Paz de Espírito, e que é manso e tem Amor no Coração.

O Criador. Verbalizador Perpétuo. Senhor, Decano e Erudito. Poderoso. Amabilíssimo e Soberano: ‘eis que o espírito do Homem, quanto ao conhecimento do Bem e do Mal, de Amar e de Odiar se tornou conhecedor do Livre Arbítrio. Agora ele é o fiel da sua balança: sua consciência registra tudo o que faz ou pratica e é preciso que ele Estenda a sua mão para ser abençoado por Deus; para também comer do fruto da Árvore da Vida, e, entrar no orbe evolutivo, no orbe positivo e do poder de Semelhante atrair Semelhante poderá conquistar o Paraíso. O Senhor Deus abençoou Adão e Eva no Jardim do Éden para atraírem seus semelhantes dos Astrais Superiores e Inferiores e com isso dar oportunidade ao Espírito do Homem e colocá-lo na perpetuação da vida humana. No oriente do jardim do Planeta Terra colocou os Cavaleiros da Luz com uma espada flamejante, a fim de se resguardarem do Mal e fazer o Bem; no caminho da Árvore da Vida. Para ser justo aprender Amar a Vida, a Viver bem e ser feliz.

Na linguagem e no livro do Génesis disse que havia no centro do Paraíso duas árvores importantes: a árvore do conhecimento do bem e do mal e a Árvore da Vida. A seiva da árvore do conhecimento do bem e do mal é o dever que gera os frutos morais de verdade do raciocínio com responsabilidade para a boa frutificação da Árvore da Vida e perpetuar na Missão do bem. Os que comem o fruto dessas árvores descobrem que estão conscientes, pois não entraram no caminho do malogro e do fracasso; vão viver por Amor. Com efeito, as pessoas que se alimentam do caprichoso e da arbitrariedade, não chegam e a atingir a maturidade no Bem: e vão colherem os frutos da consciência amadurecida na liberdade comprometida com o Mal; ao gerador de fraternidade e na comunhão com o Ódio. Esses; vão purgar e pagar centil por centil nos orbes de planos inferiores.

A Árvore da Vida faz germinar a Vida Eterna no coração dos que comem os seus frutos: o fruto da Árvore da Vida é a fidelidade à Aliança com Deus. No coração dos que comem desse fruto começa a circular a seiva fecunda na verdade da Árvore da Vida, isso é; comunhão com o Espírito Santo. As pessoas que comem o fruto da Árvore da Vida descobrem que estão revestidos com as vestes da luz da felicidade: e vai ter Força dos Anjos e Santos Espíritos para descer do Céu, e ir à Nova Roupagem, preparada, qual noiva vestida e adornada; para o seu aconchego.

Através de um pronunciamento belíssimo, o profeta Isaías vê o Messias como o rebento salvador da Árvore da Aliança, cuja vida resulta do encontro harmonioso do Homem em Adão e em Noé; tronco de Moisés e de Jessé, o Pai de David; e Deus, a raiz desse tronco, do qual brota o Espírito Santo que anima a Árvore toda. Brotará um rebento do tronco de Jessé, e um renovo brotará das suas raízes. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor: Espírito da Sabedoria e do entendimento, Espírito de Conselho e Fortaleza. O Espírito da Ciência e do amor a Deus; Jesus Cristo.

Deus criou o Homem à sua imagem e semelhança para ser feliz por isso o ser humano tem um coração faminto de Vida e de Amor; Isso significa que a pessoa humana está talhada para comer do fruto da Árvore da Vida. Más, como só pedia ser livre optando teria de haver uma alternativa no Paraíso; o Livre Arbítrio. Por isso ao lado da Árvore da Vida, Deus colocou a Árvore do conhecimento para o discernimento do bem e do mal. Essas árvores estavam ao perfeito alcance do homem. Essa não é uma simbologia é a Verdade do Livro da Vida e Lei de Deus. Que exprime de modo magnífico e específico que significa o Livre Arbítrio: é a capacidade espiritual e psíquica e é o Direito de optar pelo bem ou pelo mal. O Senhor confiava e confia no coração do Homem criado à sua imagem e semelhança. Na Divindade para continuar com Esperança! Fé! No Deus da Criação Divina: no Pai Todo Poderoso.

Mas o Homem cedeu à tentação e comeu o fruto errado que é o fruto da tentação e da possessão mental oferecido por Satanás; que por insinuação maléfica convenceu sempre o espírito do homem a agir em sentido contrário para Odiar e praticar o mal; ao oposto à proposta de praticar por Deus o Amor. E eis que o Homem optou errado! Como conseqüência desse erro, fechando a porta de seu coração e ficando fora do alcance do Paraíso de Deus. A Humanidade decaída é introduzida por esse homem que vive no caminho do Malogro da enganação, aterrorizando paulatinamente fazendo alijamento e alimentando a maldade. Deus é Amor e não podia deixar de nos Amar e espera nossa Reparação e Redenção; na Edificação de sua Obra.

Por isso, através do mistério da Encarnação, divinizante, Deus à Humanidade beijou e orientou a Adão: ide e levai ao Homem decaído o conhecido projeto de Vida Eterna. E a salvação ficou ao alcance dos que aprenderem a Amar de Verdade. Os que praticam o bem vão viver por Amor e Fraternidade; num Paraíso.

Na Sexta - feira Santa Jesus Cristo abriu o Paraíso e introduziu nele a Humanidade que nele havia acreditado. Eis as palavras de Jesus para o Bom Ladrão: Em verdade te digo; hoje mesmo estarás comigo no Paraíso. Pelo Livre Arbítrio Jesus chegou ao orbe inferior à profundeza das trevas e Libertou com ele aquele que lhe roubou a própria Vida; o Ladrão Barrabás.

O Espírito do Jesus Cristo é o engrandecimento à nobreza no rebento do tronco de Deus a Adão e a Jessé e a revigorou para brotar das raízes desse tronco, a comunidade amorosa da Santíssima Trindade: de fato, Jesus Cristo não é apenas da raça dos homens; e a sua realidade é Humano-Divina. Isto quer dizer que a raiz mais profunda do seu Ministério é a própria comunhão da Trindade Divina. Por isso, mediante o mistério da Ascensão, é incorporado à Família Divina, inserindo a Humanidade inteira nesta comunhão humanitária e divina perante a sua sensitividade e racionalidade com responsabilidade. Passamos a fazer parte da Árvore da Vida, tornando-nos ramos ligados à cepa da Videira de Jesus Cristo, o medianeiro, redivivo e às suas raízes que é a comunhão orgânica da Trindade Divina. Encarnado Jesus abriu as portas do Paraíso à Humanidade e essa foi divinizada no Livre Arbítrio e na individualidade ao Espírito do homem bom, para assistir ao homem de fraca personalidade e conscientizar a individualidade.

Podemos concluir que o relato paradisíaco no livro do Génesis não foi realidade existente: no princípio Espiritual Cabalístico de Deus Pai Todo Poderoso. E sim num místico projeto; sonhado por homens para explicar e justificar na longitude do tempo os fatos e acontecimentos ocorridos. Quando chegar a plenitude dos tempos: Deus enviará o Plano de libertação do espírito de seu Filho; nascido da mulher. A fim de que possa esse receber a Adoção ao cumprimento da sua santificadora Missão.

Jesus Cristo é a perpetuação da Raiz de Adão, a cabeça da Humanidade reconciliada com Deus. É a Árvore da Vida que nos dá o fruto da Vida Eterna: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a Vida Eterna e eu hei de resgatá-lo quando operares no Bem, e se resguardares do Mal. O Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também; e quem me crer viverá por mim, Jesus Cristo!

Mas, São João tem o cuidado de acentuar que este mistério da comunhão orgânica com Jesus Cristo ressuscitado nada tem de antropofagia. Por isso acrescenta: “E se virdes o Filho do Homem subir para onde estava antes”? O Espírito é que dá vida a carne, não presta para nada; é a morte do corpo físico do homem: as palavras que vos disse são Espírito e é Vida. A carne e o sangue de Jesus Cristo são a seiva da Árvore da Vida Eterna, isto é; o Espírito Santo. Com Jesus, a Humanidade entra no Paraíso e é amorosamente assumida na família do homem de Deus, sendo por conseqüência, divinizada se operar no Bem. O Paraíso sonhado pelo livro do Génesis, tornar-se-ia realidade.

Si os espíritos decaídos que são animados pela seiva da Árvore da Vida, o Espírito Santo passam a participar da Vida Eterna, sendo organicamente incorporados à Família de Deus, como diz São Paulo: Todos os que são movidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Vós não recebestes um espírito de escravidão para andardes no temor e no Ódio Satânico. Pelo contrário, recebestes um Espírito de Adoção para doar-se em graças ao qual clamamos a Lei da Caridade; a lei do auxílio. E se sois filhos; são também herdeiros.

Herdeiros de Jesus Cristo se forem fieis com ele e liberta-se pela lei da Caridade no Evangelho será co-herdeiro de Deus Poderosíssimo. No Reino de Deus; os eleitos são todos alimentados pelo Senhor com o fruto da Árvore da Vida, felizes são os que levam a sério as suas Missões, para terem direito à Árvore da Vida e poder entrar pelas portas da casa de Deus Pai Todo Poderoso para a Vida Eterna.

Milênios de séculos de anos luz se passaram voltaram os Exilados da Capela dessa vez no continente do Atlantis continuaram na Missão:

 

Naves em Projeção no Atlantis!

As Naves em Projeção no Atlantis!

As Naves em projeção e a revoarem por sobre o continente e descendo em meio às outras rústicas tribos pacificando e colonizando fazendo a evolução, novamente à orgia e no homem é centrada; o Deus da perpetuação. Os altiplanos colocaram em execução, os Planos de Transmutação de Forças, o plano da expiação em reparação rápida; o cataclismo ao planeta. Aos Capelinos às provas e da repaginação desaparece o continente Atlantis! E por meio dessa visão; foi quando o homem viu desesperado: desaparecer de tudo que sobraram foram algumas ilhas e a água que rapidamente engoliam as casas onde moravam e a terra embolia em projeto de transformação.

O continente Atlantis antes do cataclismo havia sido colonizada e habitada por uma civilização de nome Lemúria, que fugidos de um lugar aonde habitavam contavam; os que lá haviam morado que havia imensos e contínuos cataclismos, foi quando então se estabeleceram as correntes migratórias fugindo à destruição que ocorriam na Lemúria, e algumas dessas correntes dirigiram-se para o Sul do continente Atlantis. Esse continente ficava localizado no Oceano Atlântico, próximo do Estreito de Gibraltar até sua destruição; o que sobrou se transformou em Ilhas. Uma das ilhas foi um poderoso império localizado a Oeste da ilha: essa civilização estabelecida por Poseidon que havia se considerado mesmo o poderoso! O Deus do mar. Poseidon era pai de cinco pares de gêmeos; a ilha ele dividiu a terra em dez partes, cada uma dessas partes para serem governadas por um de seus filhos, ou seus herdeiros.

A capital da cidade Atlântida era uma maravilha de arquitetura e de engenharia. A cidade era composta de uma série de paredes e canais concêntricos. Bem no centro havia um monte, e no seu topo um templo a Poseidon. Dentro havia uma estátua de ouro do Deus do mar e com ele dirigindo seis cavalos alados. Um violento terremoto agitou toda a Terra, ondas gigantes vieram sobre as costas; e da ilha que se afundou e no mar desapareceu para nunca mais se avistar. Por Sólon um sacerdote da Ilha que foi ao Egito e teve na lembrança confirmada.

Esses primeiros Atlantis si julgavam pelo caráter e não pelo que tinham e viviam em harmonia com a natureza: pode-se dizer que as suas vidas eram voltadas ao mundo espiritual e os outros para o lado prático; o da vida material. Possuíam grandes poderes mentais o que lhes conferia domínio da mente faziam coisas impressionantes eram muito inteligentes: viveram por muito tempo. Em decorrência à proximidade ao sul do continente; ouve contato com os antigos habitantes Africanos denominados Cuicuros; esses da Raça Negra se achavam como donos da terra: eram os primeiros habitantes na região, e várias tribos resistiram e reagiram contra a Raça branca; denominados Bantos; os atlantes o povo Lêmure ali estava estabelecida e entre Lemurianos e Africanos firmada a primeira guerra.

Outros em marcha se dirigiram para outras direções se espalhando pelo continente a se deslocarem cada vez mais para o norte do continente chegaram a Macedônia estava o povo da Lemúria em poder da sorte; uma grande transformação e com o transcorrer do tempo veio misturar-se com os genes de outros grupos foram fixarem-se a formação de outras raças na Índia, China e forma a civilização indiana foi aonde veio o rei da geração dos Brâmanes; à encarnação do Krishna em meio à natureza. Prosseguindo a migração segue pelo Himalaia e à China foi chegar; aonde veio a Vida do grande Rama o grandioso Avatar.

E pelo Estreito de Bing chegaram à América. Outros prosseguiram em direção e chegaram ao continente Europeu foi quando chegou à Grécia foram firmados novos caracteres de inteligência centrados na inteligência e no homem, muitos dos deuses vieram ao mundo. Do Hermes o Rei do Mar ao Orfeu o Cantor dos pássaros, dos animais cresceram naturalmente e ainda com Pitágoras cresceu ainda mais: e do Platão à Clarividência o Poder que Deus lhes deu fluíram na democracia estava em plena evolução.

Na península indiana desenvolveu-se formou-se o Povo Ária; da India ao continente colonizando a que deu origem aos Bramanes e migraram-se para Macedônia formando assim muitas correntes que espalhando pela Europa, disseminando-se difundindo-se pela China, Persia e regiões adjacentes, que se estabeleceu no planalto iraniano; esses também são chamados de Árias. A sua cultura ficou particularmente expressa nos Vedas principalmente, no Rig Veda considerado como o mais antigo. Por extensão, o termo designa ainda os descendentes dos indo-europeus que formaram com a civilização indiana, subdivindo a outros as populações locais, dando origem ao povo iraniano esses dois sub-ramos são indos-iranianos conhecidos para classificar uma raça comum aos indo-europeus e aos seus descendentes do povo Ária miscigenando, expandindo e formando outros povos: os Germanos, Pérsicos, Romanos, Assírios e Caldeus, e noutras regiões e com outros povos ancestrais.

Na planície Macedônica veio à germinação, da semente bem guardada para a grande evolução desenvolvendo o porvir dos descendentes; nos planos evolutivos provindos de Eva e Adão; os Herdeiros de Deus: desenvolveu-se um povo bom, pacatos, ordeiros, manso de espírito, de paz e amor no coração. Disseminaram-se pela Alexandria e pelo Egito inteiro; que se deu no rebento; a origem aos Clarividentes a Matusalém e a Lameque; para se afirmar no futuro mais distante nos povos antecessores e no porvir ao de homem bom e do porvir o Noé.

Os Atlantes na região do extremo norte começaram a sofrer com ataques de animais ferozes; e de outras tribos, o que fizeram os seus conhecimentos em termos de armamento aumentar motivando um grande avanço e novos métodos a adotar, que na agricultura também tiveram que implantar; na educação e no conceito desse povo se expandiu. Cresceram muito e começaram a assumir um grande valor na vida das pessoas, e se tornaram materialistas: para conquistar cada vez mais: adotaram o poder de guerra e não mediam as conseqüências e fazer a destruição se tornando os poderosos e trazer dominado o povo fabricando a escravidão. Perderam muito dos seus maiores valores, psíquicos e espirituais; foram decaindo a maioria dos atlantes continuaram se perdendo cada vez mais, da sua capacidade da clarividência; e nas suas habilidades intuitivas; por falta de consistência com o astral superior, e começaram a ficar sem forças passaram a desacreditar nas divindades e nos planos espirituais e no Astral Superior. A falta de esperança e de fé cresceu tanto, que pensaram em ter: contatos diretos teus: sem um representante de Deus. E planejaram a construir uma Torre que os levassem diretos a falar com Deus... e pela escadaria direto para eles se revelaria o Deus.

 A Babilônia!

Em reação ao sistema Mesopotâmico dessas crenças refletida nessas estruturas impressionantes; nas crenças, que governaram os corações, as mentes, e da fé de algumas das maiores civilizações desde os tempos mais antigos. Criaram a forma Babilônia que sigfica Portal de Deus. Nessa sumária corrente o propósito religioso dos grandes torres-templos; os zigurates da Suméria bem no sul do Iraque. Esses templos enormes, quadrados e com escadarias eram vistos como portões para os deuses virem a terra; escadas literais para o céu. Esse é o tipo de estrutura referida a imaginarem de diferentes maneiras. O retrato influente de Piter Bruechel é baseado no Coliseu de Roma, enquanto que as epresentações cónicas da torre mais tardias se assemelham muito a torres Muçulmanas: essas as maiores estruturas religiosas algumas constituídas, para uso nos bons princípios. Para os Judeus e Hebreus o significado e derivado de Bábel: é confundir; e em harmonia também com Gênesis o de Moisés.

A localização da torre entre os rios Tigres e Eufrates na região da Mesopotâmia no Iraque dando início da construção da Torre Bábel e o local urbanizado dando origem à futura cidade de Babilônia. Construída para um povo com o objetivo que o cume chegasse ao céu: para que não fossem às divindades quando quisesse falar com Deus, e então; Deus que viria a terra atender aos privilégios seus. Por ser Noé homem bom e obediente a Deus e ter sabedoria e personalidade diferente da de qualquer homem, e a sua aparência como a dos filhos de Deus do céu; e a sua natureza diferente e não é como um de nós. A maldade do homem que se multiplicara sobre a terra e toda a imaginação dos pensamentos e maus e também de coração era só má continuamente: Deus decidiu eliminar a população provocando um dilúvio.

Deus então se dirigiu a Noé: e lhe ordenou a construir uma Arca e nela embarcasse com a sua família e um casal de cada espécie de animal e aguardasse para lhe fazer novo contanto. Noé ouvindo isso viajou ao encontro de Enoque, esperto contou-lhe o sucedido e este, ouvindo tudo, lhe respondeu: O senhor fará algo de novo na terra, porque na geração de meu pai Jared, alguns dos Anjos do Senhor transgrediram a palavra de Deus e a sua lei. Por mais isso; Noé construiu a Arca e nela embarcou. Deus mandou um grande dilúvio e por sete (7) semanas ouve grande destruição e castigo sobre aquela terra e toda aquela humanidade e os animais restantes naquela região desapareceram nas águas que subira. A arca pousa nos Montes Ararat, nas proximidades da atual Turquia, por mais de 200 dias até que Deus ordenou a Noé que poderiam desembarcar da arca.

Ao Noé e seus descendentes couberam à tarefa de repovoar a região e quais povos cada um de seus filhos; Jafé, Sem, Cam, esse último; foi quem lhe deu um neto; e lhe deu o nome de Canaã. Canaã, nome que deu origem a terra da libertação da escravidão do povo de Israel e da conquista de Canaã foi usada pelos povos semitas de Sem; que fez parte da conquista da terra de Canaã. A transformação era tão grande e profunda eram as impressões que as próprias pessoas ainda em continuação da espécie tinham e pensavam mesmo que no mundo; que no Planeta só havia sobre aqueles que ali estavam em sua volta e naquela Região. E por muito tempo continuaram pensando assim: quando os filhos e outros descendentes de Noé que originaram em grandes civilizações como a dos Cananeus, Semitas; originária de Sem; o filho de Noé. Que se expandiram e começaram os novos contatos com os Egípcios e outros povos nas regiões mais próximas e mais tarde tomando conhecimentos da existência de outras civilizações como a indiana, chinesa, fenícia e outras mais afastadas.

Os Semitas e Hebreus: O hebraico é uma língua semita, pertencente ao mesmo grupo do aramaico e de outras faladas na Mesopotâmia, baseada em estrutura de raízes tri consonantais, uma particularidade delas. Mitos mesopotâmicos incorporados para os Judeus na teologia judaica, como o Dilúvio, a Epopéia de Gilgamesh. Da Mesopotâmia os hebreus migraram para o território hoje conhecido como Palestina, na Região os mesmos tenha forçado a nova migração, desta vez para o Egito, ali se estabelecendo.

Remontaram-se bilhões e séculos de anos, a migração e a miscigenação planetária entre Raças; foram intensificando e as mesmas histórias que num passado já haviam acontecido se repetiram: como os crescimentos na maldade, no ódio, diabólicos transformaram-lhes em materialistas desordenados na escravização e na exploração do próximo: os Romanos Germanos e Outros seguidores do Deus Pagão Criaram homens enclausurados Cavaleiros do Apocalipse, verdadeiros monstros; hereges, impiedosos, terroristas que levavam a miséria, a maldade e a dor; tudo que pudessem satisfazer o demoníaco e diabólico Satanás para destruir e implantar o mal: Esses, nem mesmo os verdadeiros Santos como Santo Agostinho e outros que vieram a Terra naqueles tempos conseguiram fazer algum por eles. Acharam-se capazes de Julgar. Condenar. E modificar a Lei dos dez mandamentos de Deus. Transformando-a para vinte mandamentos adequando-os e centrando-os ao homem; para que pudessem continuar a escravizar, explorar e destruir as vidas dos seus semelhantes para se transformarem e se tornarem poderosos; os donos dos destinos da vida da humanidade.

O Espírito de Jesus veio a Terra em outras épocas em regiões, e roupagens diferentes: como foram verdadeiros, e considerados deuses a vinda dos mensageiros da luz como os Grandes Iniciados afirmaram: em Krishna, Rama, Hermes, Orfeu, Pitágoras, Platão e Moisés.

 Os Grandes Iniciados!

Krishna o Grande Iniciado da Índia. A criança nasceu com todos os atributos da divindade: “quatro mãos, segurando o búzio, a maça, o disco e a flor de lótus”... Usando o colar adornado com a pedra kaustubha, vestido em seda amarela, deslumbrante como uma brilhante nuvem negra, usando um elmo ornado com a pedra vaidurya, valiosos braceletes, brincos e outros ornamentos similares por todo o Seu corpo e muito cabelo sobre Sua cabeça.

O prodígio desta forma e atributos sobrenaturais, ao nascer, foi à maneira direta de Vishuda-Krishna fazer saber a seu pai terreno, Vasudeva, que ali estava o Filho de Deus. Outros fenômenos manifestaram-se, na Terra e em todo o Universo glorificando a chegada do Deus que ia estar entre os homens. Entretanto, a manifestação terrena do Avatar, o corpo físico do recém-nascido Krishna, era um corpo mortal e, portanto, ainda sujeito a ser morto: rei Kamsa, tal como acontecera aos seis irmãos que o precederam. Por isso, depois de se revelar em aspecto divino a Vasudeva e Devaqui, Krishna assumiu a forma humana, um bebê como tantos outros.

Vasudeva, percebendo o perigo da situação, afligia-se, pois Kamsa logo saberia do nascimento do oitavo filho de Devaqui. Todavia, o próprio Krishna resolveu o problema. Ele disse: "Sei que vocês estão muito preocupados comigo e com medo de Kamsa. Por isso ordeno que Me levem imediatamente para Gokula e Me substituam pela filha que acaba de nascer de Yasodã". Para sair do palácio levando a criança, Vasudeva contou com o auxílio miraculoso dos Devas:

Conforme lhe ordenou a Suprema Personalidade de Deus, Vasudeva tentou tirar seu filho do quarto do parto, e exatamente nesse momento nascia uma menina de Nanda e Yasodã. Ela era Yogamãyã, a potência interna do Senhor. Pela influência desta potência interna; Yogamãyã, todos os residentes do palácio de Kamsa, especialmente os porteiros, foram dominados por um sono profundo, e todas as portas do palácio se abriram, embora estivessem trancadas e agrilhoadas com correntes de ferro. A noite estava muito escura, mas logo que Vasudeva pôs Krishna em seu colo e saiu, ele pôde ver tudo exatamente como se estivesse à luz do sol.

Todas as portas da prisão se abriram automaticamente. Ao mesmo tempo trovejou no céu e caiu uma chuva torrencial. Enquanto Vasudeva levava seu filho Krishna debaixo da chuva, o Senhor Sessa na forma de uma serpente estendeu Seu capelo sobre a cabeça de Vasudeva para que a queda da chuva não o dificultasse.

Vasudeva alcançou as margens do Yamunã e viu que as águas do Yamunã bramiam onduladas e que toda a extensão do rio estava cheia de espuma. Ainda assim, o rio furioso abriu passagem para Vasudeva atravessar, como o grande Oceano Índico abriu um caminho para o Senhor Rama enquanto Este construía uma ponte sobre o golfo.

Dessa maneira, Vasudeva atravessou o rio Yamunã. Chegando ao outro lado, Vasudeva se dirigiu à casa de Nanda Mahãraja situada em Gokula, onde encontrou todos os pastores de vacas dormindo profundamente. Ele aproveitou a oportunidade para entrar silenciosamente na casa de Yasodã, e sem dificuldade trocou seu filho pela menina que acabara de nascer na casa de Yasodã. Então, depois de entrar silenciosamente na casa e de trocar o menino pela menina, ele regressou à prisão de Kamsa e em silêncio colocou a menina no colo de Devaki. Vasudeva se algemou novamente para que Kamsa não pudesse se aperceber de que tinham acontecido tantas coisas.

Como se viu no começo da história, quando Vishnu decidiu se manifestar na Terra em forma humana, também muito os Devas ou semideuses, deveriam encarnar como auxiliares físicos e metafísicos da divindade. Personagens como Rohini, que abrigou em seu ventre e deu a luz a Balaramã; e Yasodã, cuja filha tomou o lugar de Krishna; e a própria menina, chamada Yogamãyã ou a deusa Durgã em forma humana, além de Devaki e Vasudeva, todos são devas encarnados a serviço do Filho de Deus.

Perseguição do Rei Kamsa a Krishna, logo ficou sabendo que sua irmã dera à luz outro filho. Dirigiu-se imediatamente à prisão a fim de matar mais uma criança e, desta vez, a criança mais perigosa. Porém, Krishna já havia sido trocado no berço. Ali se acomodava agora a menina Yogamãyã, contra quem o rei demônio dirigiu sua fúria. Porém, o corpo da recém-nascida, animado por uma potência de Vishnu, assumiu a forma a deusa Durgã e repeliu o carrasco. Durgã censurou o comportamento de Kamsa e revelou: o menino que ele procurava havia nascido e vivia longe dali. Depois disso a deusa desapareceu, retornando à sua morada planetária.

Frustrado e amedrontado, Kamsa reuniu seus conselheiros, todos os demônios que deliberaram matar todos os meninos nascidos em Mathura nos últimos dez dias. Certamente o 8º filho de Devaqui seria alcançado por essa medida. Resolveram, também, que a melhor maneira de derrotar Vishnu e suas "encarnações" era atacar todos os seus devotos e, assim, iniciaram uma dura perseguição aos anacoretas, os sábios religiosos.

Para matar os meninos foram requisitados os serviços de demônios do tipo Putanã, bruxas que dominavam poderosos feitiços do mal. Enquanto isso, Krishna era festejado no seio da família de Yasodã. Yasodã era mulher de Nanda, tio de Krishna, irmão de Vasudeva. Nanda era um marajá que liderava uma comunidade de pastores em Gokula, localidade do norte da Índia. Naqueles dias, chegou a Gokula uma das Putanãs, disfarçada, com a aparência de uma bela e distinta mulher. Introduziu-se na casa de Nanda e Yasodã e acercou-se de Krishna. Tomou o menino nos braços e lhe ofereceu o seio, que havia untado com um veneno fatal. Krishna soube perfeitamente que se tratava de uma assassina, não queria fazer mal a nenhum ser vivente, porém sua missão era exterminar todos os demônios que corrompiam a Terra. A Putanã foi o primeiro demônio eliminado.

Krishna aceitou o seio, mas, ao sugar o leite, o veneno, em nada o afetou; ao contrário, a demônia, a ter o leite sugado, viu esvair-se junto toda a sua energia vital e morreu instantaneamente. Krishna começou sua vida e sua missão derrotando seus inimigos. As aparições, as palavras do sábio Vasixta, iluminaram o entendimento de Krishna. Ele, que desde criança matara inúmeros demônios, salvando a si mesmo e a seus amigos, deveria, agora, combater para salvar o mundo. Voltou à comunidade e, reunindo seus companheiros, conclamou-os: Lutemos contra os touros e as serpentes; defendamos os bons e esmaguemos os maus. Ora, Krishna era muito amado; Ele é o todo atrativo; assim, os espíritos transformaram-se em guerreiros que enfrentaram tiranos e libertaram tribos oprimidas. Krishna foi vitorioso em todas as suas lutas, porém não encontrava o sentido da vida e meditava nas palavras do sábio Vasixta.

Um dia ouviu falar de Calanemi. Soube que era o rei das serpentes e decidiu ir ao encontro do bruxo. Diante de Calanemi, pediu para lutar com o mais terrível dos monstros entre os que serviam ao soberano das víboras, a serpente Kâlyia: ... Um enorme réptil de um azul esverdeado... O corpo espesso... A crista vermelha... O olhar penetrante... A cabeça monstruosa coberta de escamas luzidias. Krishna Olhou a serpente e lançou-se de súbito sobre ela, agarrando-a por debaixo da cabeça. O homem e a serpente rolaram então pelas lájeas do templo. Mas, antes que o réptil pudesse enlaçá-lo nos seus anéis, Krishna decepou-lhe a cabeça com um golpe de seu alfanje e, desprendendo-se do corpo que ainda se retorcia e contorcia, o moço vencedor ergueu na mão esquerda a cabeça da serpente.

Esta cabeça, porém, vivia ainda; olhava obstinadamente Krishna e dizia-lhe: "Por que é que me matou, filho de Manhadeva? Crês encontrar a verdade aniquilando o que vive? Insensato! Ah! Não a encontrarás senão quando tu próprio agonizares. A morte está na vida, à vida está na morte..." Balaramã foi companheiro de Krishna em suas aventuras e na versão histórica, ambos terminaram seus dias na "cidade de ouro" de Dawaraka, na costa sul indiana. Krishna escapou da morte.

Rama o Grande Inciado da China; o Avatar! Rama veio ao mundo hera atrás, para dar o exemplo da Retidão. Ele renunciou ao próprio reino e a todas as suas riquezas, suportando um longo exílio na floresta, para honrar a palavra dada por seu pai, o Rei Dasharatha, à sua invejosa madrasta. Tinha plenos poderes e realizou grandes proezas, mesmo quando criança, destruindo demônios e salvando os sábios e santos da época. Rama cativava a todos com seu amor, doçura e compaixão, levando alegria a todos os lugares onde passava. Ele é o grande herói do Ramayana epopéia hindu e sua vida é repleta de ensinamento e simbolismo. Foi um exemplo de perfeição como filho, irmão, marido, amigo e rei.

Casou-se com Sita que representa a energia da natureza - Prakrithi, simbolizando a união do Espírito com a Matéria. Seu maior devoto era Hanuman: um macaco divino que o ajudou a resgatar Sita quando ela foi raptada pelo Rei dos demônios, Ravana um ser de 10 cabeças que simboliza o ego com suas diversas faces. Hanuman era tão devoto que até seus pelos repetiam constantemente o Nome de Rama.

Apesar de ter vários poderes, como o de assumir o tamanho que desejasse, tinha consciência de que tudo ocorria pela vontade de Rama e de que ele era apenas um servidor. A história do Ramayana, como nos diz Sai Baba, é a história da humanidade, e seus personagens e acontecimentos continuam ocorrendo dentro de cada um de nós. Ao colocarmos em prática o exemplo de Retidão dado por Rama, estaremos levando uma vida ideal, que certamente nos conduzirá à realização divina. Vejamos as palavras de Swami: “Rama é o supremo exemplo de como as pessoas deveriam se conduzir no mundo, como um país deveria ser governado, como a integridade e a moral dos seres humanos deveriam ser protegidas”. As ações baseadas nos altos princípios, as virtudes ideais e os pensamentos sagrados são os fundamentos básicos do caráter.

Rama é a própria encarnação destes três atributos. Isto quer dizer que todo e cada ser humano deveriam cultivar pensamentos sagrados, ações corretas e boas qualidades. Rama demonstrou por meio de suas palavras, pensamentos e ações como uma vida assim pode ser vivida. Rama agiu de acordo com o mandamento antigo; Fale a Verdade. Pratique a Retidão. Evitando as palavras ásperas, Rama agradava a todos com sua linguagem afável. Ele se contrapunha às palavras ásperas vindas dos outros com a sua serenidade: paciência, doçura e sorriso. Rama nunca se intrometeu nos assuntos dos outros, nunca prestou atenção às faltas dos outros, nunca os ridicularizou e jamais causou sofrimento aos demais pela maneira como lhes falava. “É importante para cada um seguir o exemplo dado por Rama, cultivando as suas muitas qualidades nobres e praticando ações corretas.”

Hermes o Grande Iniciado da Grécia. Hermes também é tido como uma das mais importantes divindades gregas do Panteão Olímpico. Considerado o mais jovem dos deuses, ele é o protetor de todos os viajantes e ladrões, é o mensageiro dos deuses, responsável por levar a palavra dos deuses até os mortais qualquer semelhança com Prometeu ou Lúcifer não é mera coincidência; Hermes é o deus da eloqüência, ao lado de Apolo, é o Deus dos diplomatas e da diplomacia que era chamada de Hermeneus pelos gregos e é o deus dos mistérios e interpretação da onde vem à palavra Hermenêutica. Além disto, era um dos únicos deuses que tinha permissão para descer ao Hades e partir quando desejasse. Todos os outros incluindo Zeus estavam sujeitos às leis de Hades.

Hermes tinha vários símbolos, mas os mais tradicionais eram as sandálias com asas, o caduceu que curiosamente representa a Kundalini, duas serpentes enroscadas em um cajado e a tartaruga de cujo casco ele criou a primeira Lira. Mercúrio. Para os romanos, Mercúrio surgiu da fusão do deus Turms; Etrusco com as características de Hermes grego, em aproximadamente 400 a. C. Mercúrio tornou-se assim o deus do comércio em muitos países o símbolo do Caduceu é usado para indicar administração e não medicina, das estradas e das relações de diplomacia. Mercúrio não era tão popular entre os romanos como Hermes era entre os gregos, sendo considerado um deus menor dentro do Panteão romano. Mercúrio era patrono do comércio, transportes, sucesso, magia, viagens, apostas, atletas, eloqüência, mercadores e mensageiros.

Orfeu o Grande Iniciado Grego: na mitologia grega, Orfeu foi poeta, músico, filho de Apolo, e da musa Calíope. Era o músico mais talentoso que já viveu. Quando tocava sua lira, os pássaros paravam de voar para escutar e os animais selvagens perdiam o medo. As árvores se curvavam para pegar os sons no vento. Ganhou a lira de Apolo. Alguns dizem que Eagro, rei da Trácia, era seu pai. Foram um dos cinquenta homens que atenderam ao chamado de Jasão, os argonautas, para buscar o Velocino de Ouro. Acalmava as brigas que aconteciam no navio com sua lira. Durante a viagem de volta, Orfeu salvou os outros tripulantes quando seu canto silenciou as sereias, responsáveis pelos naufrágios de inúmeras embarcações.

Orfeu apaixonou-se por Eurídice e casou-se com ela. Mas Eurídice era tão bonita que, pouco tempo depois do casamento, atraiu um apicultor chamado Aristeu. Quando ela recusou suas atenções, ele a perseguiu. Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente que a picou e a matou. Por causa disso, as ninfas, companheiras de Eurídice, fizeram todas as suas abelhas morrerem.

Orfeu ficou transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi até o Mundo dos Mortos, para tentar trazê-la de volta. A canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o barqueiro Caronte a levá-lo vivo pelo rio Estige. A canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de três cabeças que vigiava os portões. Seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados. Encontrou muitos monstros durante sua jornada, e os encantou com seu canto.

Merecidamente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele chorou lágrimas de ferro. Sua esposa, a deusa Perséfone, implorou-lhe que atendesse ao pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo. Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos. Mas com uma única condição: que ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol. Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida.

Pitágoras o Grande Iniciado da Grécia. Pitágoras, além de ser o professor de um sistema filosófico, era considerado profeta. Durante o Renascimento, o título de mago era aplicado a ele de uma forma bastante liberal. Na verdade, a palavra nada mais é do que um eufemismo para "mágico" e, em grego, onde se encontra sua origem, ela significa precisamente isso. A palavra era empregada na Europa do século XV porque a magia lembrava a bruxaria e a conjuração dos maus espíritos, que não apenas a colocava além dos limites da intelectualidade respeitável, mas também podia atrair a ira da Igreja. Um dos grandes desapontamentos do Renascimento esteve no fato de que a revolução nas crenças religiosas que ele havia forjado não estendia uma tolerância muito grande na direção do ocultismo. Neste aspecto, assim como em muitos outros, a Igreja reformada mostrou-se tão obstinada como o não reformada.

A característica principal do mago era o seu relacionamento especial com as forças universais os elementais que lhe permitiam comunicar-se e até unir-se com elas. Ele via, sentia e ouvia coisas intangíveis, invisíveis e inaudíveis por outras pessoas. Podia dirigir-se aos membros do mundo animal e, por esse meio, exercer poder sobre eles. Essa capacidade por certo estava compreendida no título de daimónion, que se deu a Pitágoras, com a finalidade de expressar o favor demonstrado a ele por Apollo, cuja marca ele carregava em sua famosa "coxa dourada". Existem alguns sinais por meio dos quais, em geral, as pessoas escolhidas pelo destino são reconhecidas por seus semelhantes. De maneira invariável, sua chegada ao mundo se faz acompanhar de algum acontecimento maravilhoso.

O nascimento de Buda foi anunciado no sonho de sua mãe, Maya, em que o sagrado elefante branco tocava o seu lado esquerdo com um lótus. O nascimento de Cristo, filho do Espírito Santo, foi anunciado pelo anjo Gabriel. No caso de Pitágoras, encontramos sua mãe, Parthenis, a virgem, tornando-se grávida pela intervenção de Apollo. Em geral é esperado que esses seres refinem os seus dons inatos através de um longo e difícil período de aprendizado, a iniciação, sob a orientação daqueles que possuem conhecimentos secretos e esotéricos. Assim, nós encontramos Pitágoras partindo para suas viagens, em uma ausência de vinte anos de duração que corresponde ao período de aprendizado dos Druidas, dos Brâmanes e dos Magos.

Platão o Grande Iniciado Grego. Platão nasceu em Atenas a 427 a.C. no ano da 88a olimpíada, no sétimo dia do mês Thargêliốn, cerca de um ano após a morte do estadista Péricles e morreu em 347 a.C. no primeiro ano da 108a olimpíada. Seu pai, Aristão, tinha como ancestral o rei Codros e sua mãe, Perictione, era descendente de um irmão de Sólon. A Vida, já no começo Platão entusiasmou-se com a filosofia de Crátilo, um seguidor de Heráclito. No entanto, por volta dos 20 anos, encontrou o filósofo Sócrates e tornou-se seu discípulo até a morte deste. Pouco depois de 399 - a. C. Platão esteve em Mégara com alguns outros discípulos de Sócrates, hospedando-se na casa de Euclides.

Em 388 - a. C. quando já contava quarenta anos, Platão viajou para a Magna Grécia com o intuito de conhecer mais de perto comunidades Pitagóricas. Nesta ocasião, veio a conhecer Arquitas de Tarento. Ainda durante essa viagem, Dionísio I convidou Platão para ir à Siracusa, na Sicília. No início, Dionísio deu liberdade para Platão se expressar, porém quando se sentiu ofendido por algumas declarações de Platão; Dionísio vendeu Platão no mercado de escravos por vinte minas; alguns filósofos, porém, juntaram o dinheiro, compraram Platão e o mandaram de volta para a Grécia, aconselhando-o que os sábios deve se associar o menos possível aos tiranos, ou com o maior cuidado possível.

Em seu retorno, fundou a Academia. A instituição logo adquiriu prestígio e a ela acorriam inúmeros jovens em busca de instrução e até mesmo homens ilustres a fim de debater idéias. Em 367 - a. C. Dionísio I morreu, e Platão retornou a Siracusa a fim de mais uma vez tentar programar suas idéias políticas na corte de Dionísio II. No entanto, o desejo do filósofo foi novamente frustrado. Em 361 - a. C. voltou pela última vez à Siracusa com o mesmo objetivo e pela terceira vez fracassa. De volta para Atenas em 360 - a. C. Platão permaneceu na direção da Academia até sua morte, em 347 a. C.

Platão, em detalhe da Escola de Atenas, de Rafael Sânzio Satanza della Signature. Palácio Apostólico, Vaticano. Em linhas gerais, Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contato permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é a realidade imutável, igual a si mesma. A segunda são todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes, mutáveis e são imagens da realidade inteligível. Tal concepção de Platão também é conhecida por Teoria das Idéias ou Teoria das Formas. Foi desenvolvida como hipótese no diálogo Fédon e constitui uma maneira de garantir a possibilidade do conhecimento e fornecer uma inteligibilidade relativa aos fenômenos em todos os sentidos da vida.

Para Platão, o mundo concreto percebido pelos sentidos é uma pálida reprodução do mundo das Idéias. Cada objeto concreto que existe participa, junto com todos os outros objetos de sua categoria de uma Idéia perfeita. Uma determinada caneta, por exemplo, terá determinados atributos: cor, formato, tamanho e outros. Outra caneta terá outros atributos, sendo ela também uma caneta, tanto quanto a outra. Aquilo que faz com que as duas sejam canetas é, para Platão, a Idéia de Caneta, perfeita, que esgota todas as possibilidades de ser caneta.

A ontologia de Platão diz, então, que algo é na medida em que participa da Idéia desse objeto. No caso da caneta é irrelevante, mas o foco de Platão são coisas como o ser humano, o bem ou a justiça. O problema que Platão propõe-se a resolver é a tensão entre Heráclito e Parmênides: para o primeiro, o ser é a mudança, tudo está em constante movimento e é uma ilusão a estaticidade, ou a permanência de qualquer coisa; para o segundo, o movimento é que é uma ilusão, pois algo que é não pode deixar de ser e algo que não é não pode passar a ser; assim, não há mudança. O exemplo, o que faz com que determinada árvore seja ela mesma desde o estágio de semente até morrer, e o que faz com que ela seja tão árvore quanto outra de outra espécie, com características tão diferentes? Há aqui uma mudança, tanto da árvore em relação a si mesma; com o passar do tempo ela cresce, quanto da árvore em relação à outra. Para Heráclito, a árvore está sempre mudando e nunca é a mesma, e para Parmênides, ela nunca muda, é sempre a mesma e sua mudança é uma ilusão.

Platão resolve esse problema com sua Teoria das Idéias: o que há de permanente em um objeto é a Idéia, mais precisamente; a participação desse objeto na sua Idéia correspondente. E a mudança ocorre porque esse objeto não é uma Idéia, mas uma incompleta representação da Idéia desse objeto. No exemplo da árvore, o que faz com que ela seja ela mesma e seja uma árvore; e não outra coisa, a despeito de sua diferença daquilo que era quando mais jovem e de outras árvores de outras espécies; e mesmo das árvores da mesma espécie é a sua participação na Idéia de Árvore; e sua mudança deve-se ao fato de ser uma pálida representação da Idéia de Árvore.

Platão elaborou também uma teoria gnosiológica, ou seja, uma teoria que explica como se podem conhecer as coisas, ou ainda, uma teoria do conhecimento. Segundo ele, ao ver um objeto repetido vezes, uma pessoa se lembra, aos poucos, da Idéia daquele objeto que viu no mundo das Idéias. Para explicar como se dá isso, Platão recorre a um mito; ou uma metáfora, a qual, antes de nascer, a alma de cada pessoa vivia em uma estrela, onde se localizam as Idéias. Quando uma pessoa nasce, sua alma é jogada para a Terra, e o impacto que ocorre faz com que esqueça o que viu na estrela. Mas, ao ver um objeto aparecer de diferentes formas; como a diferente árvore que se pode ver, a alma se recorda da Idéia daquele objeto que foi visto na estrela. Tal recordação, em Platão, chama-se anamnésias.

As condições para a indagação ou investigação acerca das Ideias é que não estamos em estado de completa ignorância sobre elas. Do contrário, não teríamos nem o desejo nem o poder de procurá-las. Em vista disso, é uma condição necessária, para tal investigação, que tenhamos em nossa alma alguma espécie de conhecimento ou lembrança de nosso contato com as Ideias; contato esse ocorrido antes do nosso próprio nascimento e nos recordemos das Ideias ao vê-las reproduzidas palidamente nas coisas. Desse modo, toda a ciência platônica é uma reminiscência.

A investigação das Ideias afirma que as almas preexistiram em uma região divina onde contemplavam as Ideias. Podemos tomar como exemplo o Mito da Parelha Alada, localizado no diálogo Fedro, de Platão. Neste diálogo, Platão compara a raça humana a carros alados. Tudo o que fazemos de bom, dá forças às nossas asas. Tudo o que fazemos de errado, tira força das nossas asas. Ao longo do tempo fizemos tantas coisas erradas que nossas asas perderam as forças e, sem elas para nos sustentarmos, caímos no Mundo Sensível, onde vivemos até hoje. A partir deste momento, fomos condenados a vermos apenas as sombras do Mundo das Ideias. No Amor do Simpósio, também conhecido como O Banquete de Platão; Sócrates revela que foi a sacerdotisa Diotima de Mantinea que o iniciou nos conhecimentos e na genealogia do amor. As idéias de Diotima estão na origem do conceito socrático-platônico do amor.

O Conhecimento de Platão não buscava as verdadeiras essências da forma física como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a verdade essencial das coisas. Platão não poderia buscar a essência do conhecimento nas coisas, pois estas são corruptíveis, ou seja, variam, mudam, surgem e se vão. Como o filósofo busca a verdade plena, deve buscá-la em algo estável, nas verdadeiras causas, pois logicamente a verdade não pode variar e, se há uma verdade essencial para os homens, esta verdade deve valer para todas as pessoas. Logo, a verdade deve ser buscada em algo superior.

Sócrates ensinava a Platão buscar e descobrir as verdades essenciais das coisas. As coisas devem ter outro fundamento, além do físico, e a forma de buscar estas realidades vem do conhecimento, não das coisas, mas do além das coisas. Esta busca racional é contemplativa. Isto significa buscar a verdade no interior do próprio homem, não meramente como sujeito particular, mas como participante das verdades essenciais do ser.

O Conhecimento do próprio homem, sempre ressalta ao próprio homem não quanto ao corpo, mas é quanto à alma. O conhecimento contido na alma era a essência daquilo que existia no mundo sensível. Portanto, em Platão, também a técnica e o mundo sensível eram secundários. A alma humana enquanto perfeita participa do mundo perfeito das idéias, porém este formalismo só é reconhecível na experiência sensível.

Também o conhecimento tinha fins morais, isto é, levar o homem à bondade e à felicidade. Assim a forma de conhecimento era um reconhecimento, que faria o homem dar-se conta das verdades que sempre possuíra e que o levavam a discernir melhor dentre as aparências de verdades e as verdades. A obtenção do autoconhecimento era um caminho árduo e metódico.

Quanto ao mundo material, o homem poderia ter somente a doxa, opinião e téchne; técnica, que permitia a sua sobrevivência, ao passo que, no mundo das idéias, o homem pode ter a épisthéme, o conhecimento verdadeiro, o conhecimento filosófico. Ele não defendia que todas as pessoas tivessem igual acesso à razão. Apesar de todos terem a alma perfeita, nem todos chegavam à contemplação absoluta do mundo das idéias.

Na Política os males não cessarão para os humanos antes que a raça dos puros e autênticos filósofos chegue ao poder, ou antes, que os chefes das cidades, por uma divina graça, ponham-se a filosofar verdadeiramente. Essa afirmação de Platão deve ser compreendida com base na teoria do conhecimento, e lembrando que o conhecimento para Platão tem fins morais.

Todo o projeto político platônico foi traçado a partir da convicção de que a Cidade-Estado ideal deveria ser obrigatoriamente governada por alguém dotado de uma rigorosa formação filosófica. Platão acreditava que existiam três espécies de virtudes baseadas na alma, que corresponderiam aos esteamentos da polis:

A primeira virtude era a da sabedoria, deveria ser a cabeça do Estado, ou seja, o governante, pois possui caráter de ouro e utiliza a razão. A segunda espécie de virtude é a coragem, deveria ser o peito do Estado, isto é, os soldados ou guardiões da polis, pois sua alma de prata é imbuída de vontade. E, por fim, A terceira virtude, a temperança, que deveria ser o baixo-ventre do Estado, ou os trabalhadores, pois sua alma de bronze orienta-se pelo desejo das coisas sensíveis.

Platão o homem e a alma:

O homem para Platão era dividido em corpo e alma. O corpo era a matéria e a alma era o imaterial e o divino que o homem possuía. Enquanto o corpo está em constante mudança de aparência, a alma não muda nunca. Desde quando nascemos, temos a alma perfeita, porém não sabemos. As verdades essenciais estão inscritas na alma eternamente, porém, ao nascermos, nós as esquecemos, pois a alma é aprisionada no corpo.

Para Platão a alma é divida em três partes:

Racional: cabeça; esta tem que controlar as outras duas partes. Sua virtude é a sabedoria ou prudência; phrónesis. Irascível: tórax; parte da impetuosidade, dos sentimentos. Sua virtude é a coragem; Andréia. Concupiscente: baixo ventre, apetite, desejo, mesmo carnal; sexual, ligado à libido. Sua virtude é a moderação ou temperança; sophrosýne. Platão acreditava que a alma depois da morte reencarnava em outro corpo, mas a alma que se ocupava com a filosofia e com o Bem, esta era privilegiada com a morte do corpo.

A ela era concedido o privilégio de passar o resto dos seus tempos em companhia dos Deuses. Por meio da relação de sua alma com a Alma do Mundo, o homem tem acesso ao mundo das Ideias e aspira ao conhecimento e às idéias do Bem e da Justiça. A partir da contemplação do mundo das Ideias, o Demiurgo, tal como Platão descreveu no Tempo, organizou o mundo sensível. Não se trata de uma criação Nilo, isto é, do nada, como no caso do Deus judaico-cristão, pois o Demiurgo não criou a matéria; nem é a fonte da racionalidade das Ideias por ele contempladas. A ação do homem se restringe ao mundo material; no mundo das Ideias o homem não pode transformar nada. Pois o que é perfeito, não pode ser mais que perfeito.

Os diálogos, desde a época do próprio Platão, eram usados como ferramenta de ensino nos tópicos mais variados, como filosofia, lógica, retórica, matemática, entre outros. E no porvir daqueles tempos vieram afirmando: Alaão, Balaão, Abraão, Ismael, Isaac, Jacob, Jared, Jeová, Jessé, Jó, Jonas, Aarão, Salomão, David, Muhammad. Noé estava sendo inspirados por Deus, semelhantes outros tempos profetas como no futuro daqueles tempos veio o Moisés, o Mago: João Batista e o Messias; Jesus, na verdade eles eram inspirados pela sabedoria divina: eram os fidedignos mensageiros Eternos do Céu.

 

A Volta das Naves da CAPELA!

A Nave1

A trezentos e vinte 320 séculos a. C. voltam as Naves a revoar sobre a Terra, e desta vez, no continente americano. A Origem das Forças do Vale do Amanhecer a trinta e dois mil anos atrás, umas frotas de naves extraplanetarias pousaram na Terra, e delas desembarcaram homens e mulheres, duas ou três vezes maiores do que o tamanho médio do Homem atual. Sua missão era a de preparar o planeta para futuras civilizações. Para isso, mudaram a topografia e a fauna, trouxeram técnicas de aproveitamento dos metais, além de outras coisas essenciais para aquele período e os que se seguiram. Chamavam-se Equitumans, e seu domínio do planeta durou 2.000 anos. Depois disso; o núcleo central desses Missionários foi destruído por uma estranha catástrofe, e a região em que viviam se transformou no que hoje se chama Lago Titicaca. Em no livro “2.000 – Conjunção de Dois Planos”: os Equitumans são descritos com maiores detalhes. Depois disso de 30 a 25 mil anos existiram Missionários Outros, que se chamaram Tumuchys.

Esses eram predominantemente Cientistas, que estabeleceram Avançada Tecnologia, cujo principal objetivo era a captação de Energias Planetárias e extraplanetarias. Foram esses cientistas que construíram as Pirâmides, ainda existentes em várias partes da Terra, incluindo as do Egito. Esses e outros monumentos megalíticos foram construídos de acordo com um planejamento para todo o planeta. Posteriormente, esses Gigantescos Edifícios foram utilizados pelos povos que vieram depois; com outras finalidades. E os métodos científicos se transformaram em tabus e religiões. Más, a energia armazenada até hoje se conserva, preenchendo os propósitos a que foi destinada. Depois dos Tumuchys entre 25 e 15 mil anos atrás vieram os Jaguares. Estes foram os manipuladores das forças sociais que estabeleceram as bases dos Povos e Nações. Mais numerosos que os Equitumans e os Tumuchys, eles deixaram suas marcas em todos os povos, e é por isso que a figura desse felino aparece em tantos monumentos antigos. Aos poucos, esses espíritos foram deixando para trás essas identificações, e foram nascendo em meio aos povos e nações que eles haviam ajudado a criar.

A partir daí, podemos entrar na História e Identificar, razoavelmente, as civilizações que se seguiram até nossa época. Nomes como chineses, caldeus, assírios, persas, hititas, fenícios, dórios, incas, astecas, gregos, e outros: já nos são familiares pela História. Nessas Raças e Povos, através de milhares de anos, esses experimentados espíritos acabavam, sempre, ocupando posições de mando e se destacavam como Reis, nobres, ditadores, cientistas, artistas e políticos. Nessa movimentação gigantesca, no tempo e no espaço, podemos traçar as origens mais próximas dos espíritos que, hoje, fazem parte da Missão chamada de Vale do Amanhecer.

A partir dos hititas, depois os jônios e os dórios, mais tarde, vamos encontrá-los em Esparta, Atenas, Egito e Roma. Principalmente em Esparta e na Macedônia, teve início o percurso que se poderia chamar a “Era Moderna” dos Jaguares. Partindo dessa origem, os destinos dos Jaguares foram convergindo para a Era de Peixes, para o nascimento de Jesus. Aqueles que eram da falange do Jaguar, que no século XVI tomou o nome de Seta Branca, fizeram seu Juramento e Iniciaram sua nova fase, agora sob a bandeira de Jesus e sua Lei do Perdão. Jesus inaugurou a fase de Redenção Cármica, Sistema Crístico, chamada Escola do Caminho, e, desde então, esse grupo de Jaguares passou a agir de acordo com ela. Assim, no decorrer desses quase vinte séculos, os Ciclos Civilizatórios têm sido orientados no sentido da redenção, do ressarcimento e do retorno dos espíritos para sua origem, a caminho de Deus.

Partindo desse princípio, da idéia, as guerras, as catástrofes e os desenganos passaram a ter um sentido, uma razão de ser, servindo como escola e liça de treinamento para os espíritos, individualmente. Com Jesus nasceu à abertura para a individualidade, onde, antes, só havia caminho para a personalidade. Na Escola do Caminho, o artista é mais importante que o personagem que ele representa. Isso explica porque a visão do mundo só é válida em termos do indivíduo, e não de acordo com padrões condicionadores. As encarnações são como papéis, em peças previamente escritas e ensaiadas. Cada artista tem seu papel e seu desempenho: pode melhorar ou piorar a cena. A peça torna-se boa ou má, de acordo com o conjunto do desempenho. E, como no teatro, também o público tem o seu papel, pois não se concebe representação sem público. Cada peça tem sua mensagem, e o artista é considerado bom ou não, de acordo com sua capacidade de contribuir para que ela seja perfeita. Assim, dentre as muitas peças apresentadas no palco da Vida, nesses 2.000 anos, surgiu à estória da escravidão e o nascimento da didática dos “Pretos Velhos”.

Os Jaguares da falange que hoje compõem o movimento do Vale do Amanhecer são espíritos evoluídos, que já ocuparam personalidades importantes entre os Equitumans, Tumuchys e Jaguares. Na sua maioria, foram líderes nas ciências, nas artes, nas guerras e na direção dos povos e nações. Isso os tornara orgulhosos e soberbos, e, como conseqüência, eles haviam se endividado muito. Surgida a Era de Jesus, teriam que passar pelo crivo da Humildade, da Tolerância e do Amor, como, aliás; todos os espíritos que iriam compor a humanidade desses dois milênios. Más, para eles, habituados às lideranças, seu papel teria que ser de destaque. E assim aconteceu... Portugal dominava os mares, nos séculos XV e XVI. Seus navios singravam as águas dos continentes, e iam deixando colônias onde acostavam. Dessas colônias, em países considerados exóticos pelos europeus, iam para a Europa as mercadorias especiais, as “especiarias”. Com essas mercadorias vieram, também, os escravos.

Os europeus estavam habituados, desde tempos remotos, com a idéia da escravidão de prisioneiros de guerra ou devedores de dinheiro. A idéia do escravo pela simples escravização existia, nessa época, mais na África e no Oriente. Com a vinda dos primeiros escravos negros importados, nasceu sua comercialização, que se tornou importante na Era dos Descobrimentos. No decorrer dos anos, a escravidão se tornou uma instituição, um hábito normal de vida, aceito, inclusive, pelas religiões. Assim era quando o Brasil foi descoberto. Pouco depois do descobrimento, já começaram a vir os primeiros escravos para a lavoura de cana de açúcar. Esse comércio durou até 1888. Para a História, a escravidão ficou registrada como apenas um episódio, às vezes chamado de “mancha negra da História do Brasil” ou como resultante dos fatos econômicos da época.

Para o plano espiritual, a escravidão foi, na realidade, era o Movimento Redentor, a grande prova dos espíritos missionários, dos endividados, dos orgulhosos, pois tinha o mais profundo sentido Iniciático: a morte, a eliminação da personalidade, com isso obrigando a emersão da individualidade. Como no teatro, em que, às vezes, o artista sobrepõe-se ao personagem, certo número de escravos lançou as bases da etapa final da Escola do Caminho: criando raízes na religiosidade brasileira. Dentre esses escravos estavam um sem número de Jaguares que, por sua vez, haviam sido Equitumans e Tumuchys. Dois velhos líderes se destacaram, dois espíritos excelsos que, na qualidade de Missionários, se submeteram à difícil provam duas individualidades que representaram os personagens; Pai Zé Pedro e Pai João.

Nos trezentos e setenta e dois anos que durou a escravidão no Brasil, eles foram escravos em duas encarnações. A escravidão tinha o mais profundo sentido Iniciáticos: a morte, a eliminação da Personalidade e o conseqüente nascimento, ainda na Terra, da Individualidade. A pessoa humana perdia sua identidade ao ser escravizada, ou já nascia sem ela, se nascesse filha de escravo. A conseqüência Doutrinária desse fato é de grande importância: não podendo impor as exigências do corpo e da Alma, o escravo era praticamente obrigado a ceder às exigências de seu Espírito. Daí nascerem às práticas Mediúnicas entre os escravos no Brasil. Numa primeira Encarnação, Pai Zé Pedro e Pai João eram escravos vindos da África. Como bons Missionários, foram os primeiros a sentir na carne os rigores da dolorosa experiência encarnatória. Ao envelhecer e serem considerados pelos seus senhores como inúteis, ele, aproveitando a nostalgia natural dos seus companheiros de escravidão, criaram a prática dos “Encantos”.

Esses tradicionais espíritos de grandes chefes, agora reduzidos às figuras de míseros escravos, tinham, também, pertencidos a civilizações em que praticamente não se utilizara a 

a escrita no cotidiano. As ordens eram transmitidas e recebidas pelo Som, pelo comando da voz, pelas senhas secretas, pela magia vibratória. Suas memórias estavam treinadas, nesses milhares de anos, pela gravação dos fatos narrados, cantados, expressos pelo som. Quando o som não se tornava possível, a comunicação era pelo gesto, pela mímica. E assim os escravos se comunicavam, davam vazão aos anseios de seus espíritos, pelo gesto, pela dança, pelos cânticos e pelos gemidos... O instrumento mais simples e mais prático foi o Atabaque.

Pai João sentava-se num toco e tocava seu atabaque. Seu som cadenciado ia formando os Mantras, que se espalhavam misteriosamente nas florestas e nas Almas dos Homens. E assim, lentamente, através do enredo dramático, num palco privilegiado adrede preparado, chamado Brasil: foi nascendo os chamados cultos afro-brasileiros. Como espíritos veteranos deste planeta e integrantes da Missão do Cristo Jesus; Pai João e Pai Zé Pedro eram possuidores da necessária bagagem Mediúnica e Iniciática que lhes facilitava a tarefa. Embora pertencentes a fazendas distantes uma da outra, eles se transportavam e conversavam entre si. Pai João, mais habituado que Pai Zé Pedro aos reinados e Comandos, era o executivo. Pai Zé Pedro, mais místico, executava a Magia. E foram acontecendo coisas extraordinárias nas relações dos escravos com seus senhores.

A História; no Brasil está cheia de lances emocionantes que envolveram não só os escravos como, também, os brancos. É preciso lembrar que nem todos os espíritos a serem redimidos haviam nascido como escravos. Todos, porém, tinha uma parte no enredo, todos participavam de uma forma ou de outra, do gigantesco drama cármico. Enquanto isso, as práticas de Magia, os cultos misteriosos e mediúnicos, iam se desenvolvendo entre os escravos, em muitos aspectos envolvendo, também, os brancos senhores. Sob a orientação dos Mentores e a execução de Espíritos Missionários, encarnados, surgiram as práticas religiosas miscigenadoras. Mais tarde, Pai João e Pai Zé Pedro voltaram em novas encarnações, ainda como escravos, mas, desta vez, nascidos na Índia. A partir desse retorno as práticas foram evoluindo, agora com o lastro místico da Índia e do Tibete. Nasceu à Mediunidade Iniciáticae, com ela, a passagem de espíritos sofredores, a Redenção Mediúnica. Os cultos foram se misturando e fazendo parte de uma sociedade brasileira ainda incipiente.

Na Europa, nascia o Espiritismo de Kardec e as práticas se misturavam com o Catolicismo Oficial. Essa é a razão da dificuldade na separação das raízes dos cultos no Brasil. Os historiadores nunca vão encontrar uma linha pura e com sua origem determinada. Mas, no mundo espiritual, os planos prosseguiram com naturalidade, objetivamente. Enquanto os conflitos sociais agitavam a superfície dos males da alma e do corpo, o espírito prosseguia tranqüilo nas suas tarefas de reajustes. Nesse período surgiu o Episódio das Princesas de Mãe Yara. Havia sete espíritos de mulheres que haviam participado ativamente de muitas encarnações dos Jaguares. Numa dessas encarnações, elas haviam morado na mesma cidade de Pompéia. Essa cidade do Império Romano tinha sido um balneário, Cidade Recreio dos Ricos Romanos e, no período de decadência, se transformado em uma cidade cheia de vícios. Um dia, houve uma erupção de um vulcão, o Vesúvio, e Pompéia ficou coberta de cinzas.

As sete moças morreram nessa tragédia e seus espíritos permaneceram no recolhimento e na revolta. Depois disso, elas encarnaram várias vezes, até atingir a evolução. Mas, elas conservavam, ainda, os resíduos de seus compromissos, assumidas na vida leviana que haviam tido anteriormente. Com isso, elas foram incluídas no plano redentor da escravidão. Seis delas nasceram como filhas de escravos e uma numa família de colonizadores portugueses. Embora não se conhecessem, pois viviam em fazendas diferentes, elas tinham um traço em comum: não se adaptavam, não aceitavam a sua condição de crioulas escravas. A sétima moça, aquela que havia nascido como branca, também era inconformada com a vida daquele Brasil Colônia e, sempre que podia, procurava a senzala, para conviver com as escravas.

Uma a uma, as crioulas foram fugindo de suas senzalas e, orientadas pelo Plano Espiritual, foram se encontrando numa determinada região. Nesse lugar havia uma cachoeira que escondia um ponto da floresta de difícil acesso, e lá elas estabeleceram seu lar. Pai João e Pai Zé Pedro, com o conhecimento da missão reservada para aqueles espíritos missionários, encobriam, com suas astúcias de velhos escravos, a escalada das crioulas. A branca e loura sinhazinha, estimulada pelos velhos laços espirituais, também buscou a companhia das crioulas. Certo dia, ela apareceu num barco e trouxe consigo uma enorme bagagem de objetos e alimentos. E, assim, a falange ficou completa.

A região da cachoeira das crioulas passou a ser um local de encontro de escravos e escravas, que buscavam o lenitivo para sua vida de dores e sofrimentos. Os pretos velhos montavam guarda e usavam todo seu conhecimento da Magia para que os planos tivessem prosseguimento. Os atabaques repercutiam nas noites de lua cheia e os escravos dançavam e cantavam. Aos poucos, a energia extraetérica foi se juntando com a força mediúnica e as bases da futura religiosidade foram se firmando. A Magia dos pretos velhos produzia os fenômenos de contato entre os planos. Usando seus conhecimentos das ervas e das resinas, os velhos escravos materializavam espíritos e faziam profecias dos acontecimentos. A cachoeira das crioulas passou a ser um ponto de irradiação de forças espirituais.

Tanto os espíritos encarnados como os desencarnados iam se impregnando da Doutrina e formando falanges de futuros Trabalhadores na Seara do Cristo. Enquanto na parte litorânea do Brasil Colônia surgia uma religiosidade nova, calcada nas tradições dos Pretos Velhos e dos Caboclos, no interior e no Oeste brasileiros, ainda não penetrados pelos brancos, havia acontecimentos semelhantes, mas de uma ordem diferente. Ali, as tribos nômades, em guerras permanentes, percorriam as florestas repletas de energias deixadas pelas antigas civilizações desta parte do mundo, das vanguardas dos Tumuchys e dos Jaguares de milhares de anos anteriores. Usinas de Forças Cósmicas e Extraetérica, desativadas e cobertas pela vegetação bravia, eram e são veneradas pelos índios como lugares sagrados. Bem para o Oeste, nas fronteiras então inexistentes com a América hispânica, nos contrafortes dos Andes, havia uma poderosa tribo do Cacique, cujo exército era composto por cerca de 800 guerreiros.

Nesse tempo, enquanto os portugueses, franceses e holandeses disputavam a conquista do litoral leste da América do Sul, os espanhóis penetravam ao sul e ao norte, em direção ao centro-oeste. Munidos de armas de fogo e de cavalos, sedentos de ouro e pedras preciosas, esses guerreiros desembarcados foram conquistando os territórios andinos e derrotando os Incas desprevenidos. Numa dessas batalhas desiguais, uma tribo Inca, sentindo-se ameaçada de extermínio, pediu ajuda ao poderoso cacique da floresta. Este, com seus oitocentos guerreiros, atenderam ao apelo e foi enfrentar os espanhóis. Poucos da tribo o sabiam, mas o grande cacique, como Pai João e Pai Zé Pedro, era o espírito reencarnado de um grande Mestre Planetário, que já havia sido um Jaguar, um espartano, um faraó e, já na Idade Média européia, o espírito que se chamou Francisco, canonizado pela Igreja Católica como São Francisco de Assis.

A sua missão, no comando da tribo de guerreiros, era a de levar aqueles velhos espartanos à evolução. Enquanto esses sofriam as agruras do índio nômade, outros passavam pelo crivo doloroso da escravidão negra. Mas, tanto num lado como no noutro, havia muitos dos espíritos dos velhos Equitumans, dos Tumuchys e dos Jaguares, que haviam prestado seu juramento ao Mestre Jesus dois mil anos antes. O grande cacique enfrentou os espanhóis com muita diplomacia, evitou o derramamento de sangue, sem deixar de salvar aquela tribo Inca e, por esse feito, acrescentado à sua atuação humanitária, ganhou o nome de Cacique Seta Branca. E, assim, os episódios de verdadeiro heroísmo espiritual foram sucedendo de um lado e de outro.

Do Brasil Colônia ao Brasil Império, no litoral escravocrata e no oeste selvagem, o Sistema Crístico foi sendo implantado, com rotulagem diferente, mas igual no seu cerne, preparando o advento do próximo milênio. É preciso se ter em conta esses fatos e muitos outros, impossíveis de ser relatado aqui, para se entender o fenômeno “Vale do Amanhecer”. A partir da Segunda metade do Século XIX, os velhos Equitumans e Espartanos começaram a se reunir no Brasil ainda imperial, mas já independente. O local escolhido foi um ponto do território brasileiro, no sul da Bahia, composto de duas enormes fazendas e um arraial, chamado Angical. Para lá convergiam escravos recém-libertos, políticos exilados da Corte, aventureiros e pessoas em busca de riqueza fácil, longe dos olhos administrativos da Corte.

O ponto focal desse encontro era uma velha casa de fazenda, chefiada por uma ex-escrava chamada Matildes, conhecida por nós como o “Congá de Mãe Tildes”. Essa foi à última encarnação da maioria dos espíritos, antes da atual, que compõe a falange dos Jaguares de Pai Seta Branca. Essa falange é composta por cerca de trinta mil espíritos, identificados através dos milênios com as mesmas tendências e, atualmente, absolutamente integrados no Sistema Crístico. Alguns desses espíritos já se redimiram na Lei Cármica, e está no comando da missão, junto ao Pai Seta Branca, o responsável por ela. Outros estão encarnados, ainda na Fase de Redenção Cármica, e cumprem sua missão no Vale do Amanhecer. Outros ainda estão para chegar, aguardando sua vez nos planos etéricos.

O movimento doutrinário e religioso, conhecido como “Vale do Amanhecer”, tem dois aspectos distintos, duas maneiras de ser visto: a primeira é em sua origem remota, o caminho percorrido pelos espíritos que o compõem; a das circunstâncias que presidiram sua formação atual. Em primeira instância, se tratam de um grupo de espíritos veteranos deste planeta, todos com 19 ou mais encarnações, juramentados ao Cristo e que se especializaram no trabalho de socorro, em períodos de confusão e insegurança. Tais situações surgem, sempre, no fim dos ciclos civilizatórios, quando a Humanidade passa de uma fase planetária para a seguinte. Esses ciclos, embora variáveis em termos de contagem do tempo, se apresentam à visão intelectual da História como tendo mais ou menos 2.000 anos.

A cada dois milênios termina uma etapa e começa outra. Porém, por alguns séculos, as duas fases coexistem. Podemos tomar como exemplo, o período que antecedeu o nascimento de Jesus e os três ou quatro séculos que se seguiram. Um exame acurado dos acontecimentos históricos registrados explica essa mistura de duas etapas. O mesmo está acontecendo em nossa época, desde o Século XVIII, em que o mundo como que explodiu em fantásticas conquistas socioeconômicas, ao mesmo tempo em que começou a declinar no que poderia se chamar de “humanismo”.

Esse fenômeno é particularmente verificável nesta Segunda metade do Século XX, no qual as conquistas científicas, por exemplo, coexistem com a desvalorização progressiva do ser humano. A característica de nossa civilização atual é de descrença e desesperança nas instituições, nos marcos civilizatório que regem nossas atitudes. Num paradoxo aparente, essa “morte civilizatória” produz na mente do Homem a ansiedade por bases mentais mais firmes, mais calcadas na imortalidade da civilização. A descrença nas instituições regentes leva à busca de instituições mais biológicas, seguras, mais transcendentais.

Isso pode ser facilmente percebido pela procura atual de soluções religiosas e de novas formas do encontro com o espírito. Atender a essa necessidade é exatamente a finalidade e a missão desse grupo de espíritos que aparecem sob a égide do “Vale do Amanhecer”. Sua missão é oferecer ao Homem angustiado e inseguro uma explicação de si mesmo e um roteiro para sua vida imediata. Para que isso fosse possível, e a missão cumprida com autenticidade, o trabalho não poderia ser feito seguindo-se as velhas fórmulas de religiosidade, considerando-se “velhas fórmulas” os documentos escritos, as revelações de iluminados, de profetas, das tradições, das doutrinas secretas e da dogmática de modo geral, empregada na base da fé e do medo.

O Homem só adquire segurança quando o equacionamento de sua vida se apresenta verificável, para ele individualmente, qualquer que seja sua posição socioeconômica. Se num primeiro momento as instituições lhe oferecem proteção e segurança, isso logo se desfaz na vivência dentro das mesmas, quando seu próprio juízo entra em contradição com elas. Nesse ponto, ele poderá não se afastar, por medo ou por falta de algo melhor, mas sempre, inevitavelmente, ele viverá em angústia. Por esse motivo fundamental, o movimento “Vale do Amanhecer” foi calcado na existência de um Espírito Clarividente, cujas afirmações e ensinamentos pudessem ser testados e verificados, individualmente, pela experiência de cada participante, sem jamais dar margens a dúvidas ou incertezas. Essa é a origem atual do Vale do Amanhecer, ou seja, a existência da Clarividência de Tia Neiva.

Esta cidadã comum, embora com traços de personalidade incomum. Em 1959, ela era uma viúva, com quatro filhos, dedicou-se à estranha profissão, para uma mulher, de motorista, dirigindo seu próprio caminhão e competindo com outros profissionais. Sem nenhuma tendência religiosa, nunca, até 1959, quando completou 33 anos de idade, revelou propósitos de liderança de espécie alguma. A partir dessa data, começaram a suceder, com ela, estranhos fenômenos na área do paranormal, da percepção extrassensorial, para os quais nem a ciência nem a religião locais forneceram explicação. O único amparo razoável foi encontrado na área do espiritismo, uma vez que as manifestações se pareciam com a fenomenologia habitual dessa doutrina.

Os problemas foram se acentuando contra a sua vontade, e o acanhamento das concepções doutrinárias que a cercavam a levaram a uma inevitável solidão. Não havia realmente quem a entendesse e compreendesse, e isso a obrigou à aceitação das manifestações de sua clarividência. Incompreendida pelos Homens, ela teve que se voltar para o que lhe diziam os espíritos. Só neles ela começou a encontrar a coerência necessária para não perder o juízo e ter se tornado apenas mais uma doida a ser internada. A partir daí ela deixou de obedecer aos “entendidos” e se tornou dócil às instruções dos seres, invisíveis aos olhos comuns, mas para ela não só visíveis como também audíveis. Desde então, ela teve que abandonar parcialmente sua vida profissional e se dedicar à implantação do sistema que hoje se chama Vale do Amanhecer.

A primeira fase foi de adaptação e aprendizado, embora, desde o começo, seu fenômeno obrigasse a uma atitude prática de prestação de serviços. Isso garantiu, sempre, a autenticidade da Doutrina do Amanhecer, desde seus primórdios. Tudo o que foi e é recebido dos planos espirituais se traduz em aplicações imediatas e é testado na prática. Logo que Neiva dominou a técnica do transporte consciente, isto é, a capacidade de sair do corpo conscientemente, deixá-lo em estado de suspensão, semelhante ao sono natural, e se deslocar em outros planos vibratórios, ela começou seu aprendizado Iniciático. O transporte é um fenômeno natural todos os seres humanos o fazem quando dormem, más, o que há de diferente na clarividência de Tia Neiva é o registro claro do que acontece, durante o fenômeno, na sua consciência normal.

Todos nós nos transportamos durante o sono, mas as coisas que vemos ou fazemos só irão se traduzir na ação em nossas vidas inconscientemente, ou seja, nós não sabemos que fazemos coisas em nossa vida com base nesse fenômeno. Nesse período, que durou de 1959 até 1964, ela se deslocava diariamente até o Tibete e lá recebia as Instruções Iniciáticas de um mestre tibetano. Esse mestre, que ainda está vivo, chama-se, traduzido em nossa linguagem, UMARHÃ. Dadas às condições específicas que isso exigia de seu organismo físico, ela contraiu uma deficiência respiratória que, em 1963, quase a levou em estado de coma para um sanatório de tuberculosos, em Belo Horizonte.

Três meses depois, ela teve alta e deu prosseguimento à sua missão, embora portadora de menor área respiratória, que limita sua vida física até hoje. Esse, entretanto, é apenas um aspecto das manifestações de sua clarividência. Ela se transporta para vários planos, toma conhecimento do passado remoto dela e do grupo espiritual a que pertence, recebe instruções de Seta Branca e de seus Ministros e as transmite praticamente para as ações do grupo. A comunidade da Serra do Ouro chamava-se “União Espiritualista Seta Branca” (UESB). Na UESB, no plano físico, o que existia era, apenas, um grupo de médiuns atendendo a pessoas doentes e angustiadas, tendo sempre à frente a figura de Tia Neiva. Havia um templo Iniciático e algumas construções rústicas, tudo feito em madeira e palha. Existia e existem, pois, dois aspectos distintos, que é preciso compreender para explicar o atual fenômeno “Vale do Amanhecer”:

O humano, como grupamento de pessoas dedicadas à assistência espiritual a outras pessoas, mediante as normas trazidas pela Clarividente Neiva do plano espiritual; e essas mesmas normas, que foram constituindo a Doutrina, ou seja, um conjunto doutrinário. Na proporção em que o conjunto humano cresce, ele aumenta seu poder de obtenção, controle e manipulação de energias, ou seja, sua força cresce e amplia sua base doutrinária. Por isso a Doutrina do Amanhecer apresenta um aspecto dinâmico, de contínuo fazimento, que se adapta, a cada momento, às necessidades dos seres humanos que são atendidos. Todas as instruções para as atitudes, construções, rituais e planos de trabalho continuam vindo por intermédio de Tia Neiva. Com relação ao futuro, quando ela desencarnar, haverá, naturalmente, algum outro processo de instruções. Isso, entretanto, está fora de nossas cogitações, uma vez que não nos compete decidir.

O ciclo atual está prestes a terminar, o mundo irá passar por grandes transformações, que já se tornam evidentes ao senso comum e, naturalmente, os responsáveis pelo comando da missão do Vale do Amanhecer; Pai Seta Branca e seus Ministros, Pai Zé Pedro e Pai João de Enoque, já terão planos prontos para funcionamento da doutrina Crística.

 

No Egito,tempo em que o Egipto era uma savana foi quando se iniciou o Neolítico, sessenta 60 séculos a. C. o território já tinha adquirido as características áridas que o caracterizam actualmente. As principais culturais do Neolítico no Egipto estão documentadas no Faium e em El-Omari no norte e em Tasa e Mostagueda no sul. O período pré-dinástico período anterior às dinastias históricas vê nascerem no Alto Egipto três culturas: a badariense, a amratiense e gerzeense. Essa última civilização acabará por se estender a todo o Egipto. Nessa época produziam-se instrumentos de cobre e pedra, assim como uma cerâmica vermelha decorada com motivos geométricos e animais estilizados. Teria sido Narmer, um rei do Alto Egipto, quem unificou as duas regiões por volta de 31 séculos a. C. Existe uma placa de xisto, conhecida como a Paleta de Narmer, comemora este evento. Um dos lados desta placa mostra Narmer usando a coroa do Alto Egipto a coroa branca, enquanto que o outro lado mostra-o com a coroa do Baixo Egipto a coroa vermelha num cortejo triunfal. Narmer é identificado por alguns egiptólogos com Menés, nome pelo qual é designado o primeiro rei do Egipto na lista de Maneton.

A arquitetura do Egito é antiga inclui algumas das estruturas mais famosas do mundo: a região dos Grandes Pirâmides de Gizé e os templos em Tebas. Vários projetos foram organizados, contruídos e financiados pelo Estado para fins religiosos e comemorativos, mas também para reforçar o poder do faraó. Os antigos egípcios eram contrutores qualificados, usando ferramentas simples, mas eficazes e instrumentos de observação, os arquitetos egípcios podiam construir grandes estruturas de pedra com exactidão e precisão. As habitações da elite e de outras classes sociais egípcias foram construídas com materiais perecíveis, tais como tijolos barro e madeira e, consequentemente, não sobreviveram ao tempo. Camponeses viviam em casas simples, enquanto os palácios da elite eram estruturas mais elaboradas. Os poucos palácios sobreviventes do Império Novo, como aqueles em Malkata e Amarna, mostram paredes e pisos ricamente decorados com cenas de pessoas, animais, sacerdotes e desenhos geométricos. Estruturas importantes, como templos e túmulos, destinados a durar para sempre, foram construídas de pedra, em vez de tijolos.

 

A Esfinge e a pirâmide de Quéops!

A Grande Esfinge e Pirâmide Iniciática!

 

A Grande Esfinge e as pirâmides de Gizé, erguidas durante o Império Antigo. No antigo Egito foram construídas centenas de pirâmides. As três grandes estão incluídas entre as Sete Maravilhas do Mundo antigo. Até hoje as pirâmides oferecem alguns mistérios para a nossa mente. Assim a moderna engenharia não conseguiu ainda explicar como foi, naquela época, conseguiu-se trazer blocos de pedras de 2 a 10 ou mais toneladas vindas de longe até o deserto onde se encontram as pirâmides. Mais complicado ainda se torna explicar como conseguiram carregar pedras sobre pedras até uma altura de 146 - metros a altura da grande pirâmide de Quéops. Outro segredo é explicar por que as pirâmides foram construídas tendo seus lados rigorosamente voltados para os quatro pontos cardeais. Atualmente, milhares de pessoas no mundo inteiro acreditam num misterioso poder de concentração de energia e conservação dentro das pirâmides. Assim, não se estragariam determinadas coisas perecíveis que fossem colocadas no seu interior, na posição ocupada pela câmara do rei.

Na Religião um pedente de ouro de Osorkon II XXII dinastia. O deus Osíris ao centro acompanhado pelo seu filho Hórus e esposa, Ísis, formando uma tríade. Não existiu propriamente uma religião entre os Egípcios, no sentido contemporâneo da palavra a própria religião; não existia na língua egípcia. A cultura egípcia era impregnada de religiosidade e a versão oficial da história egípcia era de caráter religioso. Em períodos mais recentes, até a própria economia se organizava à volta dos templos o que não significa, necessariamente, que se tivesse tornado mais religiosa, já que os templos não eram, possivelmente, muito diferentes de outros senhorios. Fosse como fosse, o que é claro é que o padrão de secularização, que temos tendência a tomar por certo no desenvolvimento das sociedades, não estava presente.

A instituição central da monarquia acabou por perder o seu carisma, mas noutros aspectos tornou-se, de forma nítida, em vários aspectos: o oficial, de que sabemos bastante, a esfera funerária, que está também bem representada, e as práticas cotidianas da maioria da população, separadas, em larga medida, do culto oficial e mal conhecidas. A religião egípcia é tradicionalmente classificada como uma religião politeísta, conhecendo-se mais de duas mil divindades. Tratava-se de uma religião nacional, sem aspirações universais, que não era detentora de uma escritura sagrada. O mais importante na religiosidade egípcia não eram as crenças, mas o culto às divindades; assim, a religião egípcia preocupava-se mais com a ortopraxia do que com a ortodoxia. Alguns deuses eram adorados localmente, enquanto que outros assumiam um carácter nacional, sobretudo quando estava associado com determinada dinastia.

 Maat, A Deusa da Verdade!

Maat, a Deusa da Verdade. A verdade não é uma invenção moderna. Tal como a conheceu, ela existe onde há consciência; uma está envolvida na outra. Mas de onde vem à verdade, a retidão e a justiça, e o que podemos chamar de código de ética? Parece que nossa civilização e nossa cultura têm uma dívida para com o Egito Antigo. De todas as culturas ou países conhecidos, o Egito tem os mais antigos registros históricos, remontando a mais de cinco mil anos. Em egípcio, a palavra verdade é Maat. O uso do Maat surgiu na Era das Pirâmides, iniciada por volta de 2700 a. C. No começo, Maat estava associado ao deus-sol Ra, ao faraó, à administração do país, ao homem comum, aos rituais dos templos e aos costumes mortuários. Além disso, Maat eventualmente passou a ser associado a Osíris, o deus do outro mundo. Para os egípcios antigos, a palavra Maat significava não só verdade, mas também retidão e justiça. Seu símbolo do Maat era a pluma de avestruz. A pluma, como símbolo, é encontrada em toda parte do Egito. Nos túmulos e nas paredes e colunas dos templos. A pluma pretende transmitir a idéia de que "a verdade existirá". A pluma era transportada nas cerimônias egípcias, muitas vezes sobre um cajado. Ela aparece como fazendo parte do toucado da deusa.

Para os egípcios que viviam na era das pirâmides, discernia-se o Maat como algo praticado pelo indivíduo. Era também uma realidade social e governamental existente, bem como uma ordem moral identificada com o governo do faraó. Durante toda a história do Egito Antigo, o Maat foi o que o faraó personificou e aplicou. Maat era a concepção egípcia de justiça; era justiça como a ordem divina da sociedade. Era também a ordem divina da natureza conforme estabelecida no momento da criação. O conceito tanto fazia parte da cosmologia quanto da ética.

O escrito das pirâmides do Reino antigo está dito que Ra surgiu no local da criação: ... Depois ele pôs ordem, Maat, no lugar do caos... Sua majestade expulsou a desordem, a mentira e a falsidade, das duas terras para que a ordem e a verdade fossem ali novamente estabelecidas. A verdade e a ordem foram colocadas no lugar da desordem e da falsidade pelo criador. O faraó, sucessor do criador, repetia este ato importante na sua subida ao trono, quando das suas vitórias, ao terminar a renovação de um templo e em conexão com outros acontecimentos importantes.

Um dos textos das pirâmides diz: O céu está satisfeito e a terra regozija-se quando ouvem que o Rei Pépi II pôs Maat no lugar da falsidade e da desordem. Os historiadores modernos concluem que a justiça era a essência do governo, inseparável do rei e, portanto, o objetivo reconhecido da preocupação de um funcionário. Ele não só estava envolvido na concepção de justiça como também na ética. Dizia-se que os inúmeros deuses dos egípcios viviam pelo Maat. Isto quer dizer que os poderes encontrados na natureza funcionavam de acordo com a ordem da criação.

Para o povo, o faraó estava com os deuses em sua relação com Maat, como se evidencia por esta citação: "Tornei clara a verdade, Maat, que Ra ama. Sei que ele vive de acordo com ela. Ela também é meu alimento. Eu também como do seu brilho". Assim, o rei ou faraó vivia pelo Maat. Esperava-se que os funcionários dirigidos pelo faraó vivessem de acordo com o Maat, conforme o sugere esta citação: Se é líder e diriges os assuntos de uma multidão, esforça-te por alcançar toda virtude até que não haja mais falhas em tua natureza. Maat é bom e sua obra é duradoura. Ele não foi perturbado desde o dia do seu criador. Aquele que transgrede seus decretos é punido. Ele se estende como um caminho à frente até mesmo daquele que nada sabe. A má ação até hoje nunca levou seu empreendimento a termo. O significado aqui é evidente. Ele pede honestidade. Honestidade era sempre o tema.

Os funcionários do faraó devem esforçar-se por alcançar toda virtude, e sempre imparciais, verdadeiros e justos em seu trabalho. Era crença egípcia que a ordem divina foi estabelecida na criação e que esta não só se manifestava na natureza, mas também na sociedade como justiça, e na vida da pessoa como verdade. Maat era esta ordem, a essência da virtude. O conceito de Maat confirma a antiga crença egípcia de que o universo é imutável, e que todos os opostos aparentes devem manter-se mutuamente num estado de equilíbrio. Ele subentende vigorosamente uma permanência; estimula o homem a esforçar-se por alcançar a virtude até que não tenha mais falhas. A harmonia e a ordem estabelecida de Maat, assim como a permanência, estão subentendidas nisso.

Um homem só teria êxito na vida, se vivesse harmoniosamente de acordo com o conceito de Maat e em sintonia com a sociedade e a natureza. A retidão produzia alegria; o contrário trazia o infortúnio. Este era um conceito profundo para os egípcios antigos, um conceito que ultrapassava o âmbito da ética poderia dizer, e que na verdade afetava a existência do homem e seu relacionamento com a sociedade e a natureza. É claro que havia aqueles, entre os antigos egípcios, que não desejavam seguir os preceitos de Maat. O Maat predominava por toda a terra.

O camponês insistia que mesmo o mais pobre tinha direitos inerentes. Achava-se que o deus criador fizera todo homem igual ao seu irmão; a existência era curta para quem praticava a inverdade, a falsidade e a desordem, os opostos de Maat. Isto tornava impossível a vida. A eficiência de Maat não podia estar presente quando a pessoa praticava a desonestidade. Todos os deuses do panteão egípcio agiam de acordo com a ordem estabelecida de Maat. O egípcio acreditava que o Maat da ordem divina seria o mediador entre ele e os deuses. De acordo com essa crença, quando um homem errava não cometia crime contra um deus, mas atingia diretamente a ordem estabelecida.

Um ou outro deus providenciaria para que a ordem fosse vingada. Nas pinturas que se vêem nas paredes dos templos e dos túmulos o faraó aparece exibindo Maat aos outros deuses diariamente. Assim, o faraó estava cumprindo sua função divina de acordo com a ordem de Maat em nome dos deuses. Vemos aqui também a inferência de permanência, que Maat era eterno e inalterável. Este era a verdade. Uma verdade que não era suscetível de verificação ou comprovação. A verdade sempre estava em seu lugar certa na ordem criada e mantida pelos deuses. Era um direito criado e herdado que a tradição dos egípcios antigos transformou num conceito de estabilidade organizada.

A lei daquela terra era a palavra do faraó, pronunciada por ele de acordo com o conceito de Maat. Como o próprio faraó era um deus, ele era o intérprete terreno de Maat. Em conseqüência, também estava sujeito ao controle de Maat dentro dos limites da sua consciência. Se qualquer egípcio quisesse experimentar a felicidade eterna, esperava-se que fosse moralmente circunspecto. O caráter pessoal era mais importante que a riqueza material.

Na crença do Antigo Reino, Ra era o deus do mundo dos vivos, havendo referências feitas àquela balança de Ra onde ele pesa Maat. O conceito era que Maat perdurava passando à eternidade. Ele ia para a necrópole com o morto e era depositado ali. Quando sepultado ou fechado num túmulo, seu nome não morria; era lembrado pelo bem que ele emanava. Em tempos posteriores, o deus Osíris, que estava relacionado com a vida futura, tornar-se-ia juiz dos mortos, presidindo a pesagem do coração de um homem contra o símbolo de Maat. Acreditava-se que o coração era o centro da vontade da mente.

Antes desse período, o tribunal divino estava sob o deus-sol Ra e a pesagem chamava-se contagem do caráter. Um dos documentos mais famosos do Egito Antigo é o Livro dos Mortos, que contém textos fúnebres, cujo uso começou com o Período Imperial e continuou sendo usado em períodos subseqüentes. No Livro dos Mortos encontra-se a chamada Confissão a Maat. Para conseguir um lugar na vida futura, um egípcio precisava confessar que não cometera erro algum; portanto, ele fazia uma verdadeira declaração de inocência, que é o inverso de uma confissão. Os egiptólogos e historiadores contemporâneos acham que o termo confissão é errôneo. Por tradição continuaremos sem dúvida a denominar os textos fúnebres a este respeito no Livro dos Mortos como a Confissão a Maat.

Os textos estão em papiros e falam do tribunal para o egípcio morto. O juiz é Osíris, ajudado por quarenta e dois deuses que se sentam com ele para julgar os mortos. Os deuses representavam os quarentas e dois nomos, ou distritos administrativos, do Egito. Evidentemente os sacerdotes criaram o tribunal de quarenta e dois juízes para controlar o caráter dos mortos de todas as partes do país. Sendo a idéia de que pelo menos um juiz teria de vir do nomo do morto. Os juízes representavam os vários males, pecados, etc. O egípcio morto que estava sendo julgado não confessava pecados, mas afirmava sua inocência dizendo: "Não matei", "Não roubei", "Não furtei".

Para os egípcios antigos a morte não era o fim e sim uma interrupção. O egípcio não devia incorrer jamais no desagrado da sua divindade e do Maat. O conceito do julgamento sem dúvida causava impressão profunda nos egípcios vivos. O drama envolvendo Osíris é vívido e descreve o julgamento tal como afetado pela balança. Certo, um papiro de excelente feitura e arte mostra Osíris sentado num trono numa extremidade da sala do tribunal, com Isis e Néftis de pé atrás dele. Num dos lados da sala estão dispostos os nove deuses da Novena Heliopolitana dirigida pelo deus-sol. No centro está a balança de Ra onde ele pesa a verdade. A balança é manipulada pelo antigo deus dos mortos, Anúbis, de cabeça de chacal, e atrás dele, Toth, o escriba dos deuses, que preside a pesagem. Atrás deste fica o crocodilo monstro pronto para devorar o injusto. Ao lado da balança, em sutil insinuação, está à figura do destino acompanhada pelas duas deusas do nascimento que estão prestes a contemplar o destino da alma cuja vinda ao mundo elas certa feita presidiram. Na entrada está à deusa da verdade, Maat. Ela deve conduzir a alma recém-chegada à sala do julgamento.

Anúbis pede o coração do recém-chegado. Esse é posto num dos pratos da balança enquanto no outro aparece à pluma, o símbolo de Maat. Dirigia-se ao coração e se pedia a ele que não se erguesse contra o morto como testemunha. O apelo era aparentemente eficaz, pois Toth dizia: Ouvi esta palavra em verdade. Julguei o coração... Sua alma é testemunha sobre ele. Seu caráter é justo segundo a pesagem da grande balança. Não se encontrou pecado algum nele. Tendo assim recebido um veredicto favorável, o morto é conduzido por Hórus, o filho de Isis, e apresentado a Osíris. Após ajoelhar-se, o morto é recebido no reino de Osíris.

Na Confissão a Maat, o morto declarava sua inocência. Afirmava que nada fizera de errado. Em muitos casos um escaravelho, onde estava escrita uma fórmula, era enterrado com o morto. Esta fórmula destinava-se a impedir que seu próprio coração se levantasse como testemunha contra ele. Na 18.ª Dinastia, Amenhotep IV desalojou Osíris e os muitos deuses. Ele deu evidência e ré enfatizou Maat como o símbolo da verdade, da justiça e da retidão. O disco solar tornou-se Aton. Amenhotep anexava regularmente o símbolo de Maat à forma oficial do seu nome verdadeiro. Em todos os seus monumentos de estado vêem escritas às palavras Vivendo na Verdade, ou Maat.

Em conformidade com este fato, Amenhotep chamou sua nova capital de Aquetaton, Horizonte de Aton e O Centro da Verdade. Esta última referência é encontrada num breve hino atribuído à Amenhotep quando, com sua rainha Nefertiti, ele transferiu sua residência para Aquetaton e adotou o nome de Akhenaton, que significa aquele que é benéfico à Aton. Os seguidores do conceito monoteísta de Akhenaton estavam plenamente cientes das convicções do faraó sobre Maat. Com freqüência encontramos as pessoas da sua corte glorificando Maat, ou a verdade. Em sua revolução, Aton, o deus único, era o criador e mantenedor da verdade e da retidão. Maat, ou a verdade, era a força cósmica da harmonia, da ordem, da estabilidade e da segurança.

Na Era das Pirâmides, Ptah-hotep apresentou o conceito de que o coração era o centro da responsabilidade e da orientação. No tempo de Tutmosis III, na 18.ª Dinastia, declarou-se que O coração de um homem é seu próprio deus, e meu coração está satisfeito com meus atos. Pensava-se que esta fosse à voz interior do coração e, com surpreendente percepção, chegou a ser chamada de o deus de um homem. O egípcio tornara-se mais sensível, mais discriminador na sua aprovação ou reprovação da conduta de um homem. O coração assumiu o equivalente ao significado da nossa palavra consciência. James escreveu que da verdade, da retidão, do conceito de justiça de Maat veio a consciência e o caráter. Akhenaton destacou repetidamente o conceito de retidão de Maat. Ele desenvolveu o reconhecimento da supremacia de Maat como retidão e justiça numa ordem moral nacional sob um único deus.

O conceito de Maat do Egito Antigo prevaleceu intensamente até o Reino do Meio ou começo do Período Imperial. Durante algum tempo ele esteve relativamente ignorado, mas recuperou sua força no período de toda a 18.ª Dinastia, especialmente durante o tempo de Akhenaton. Mas na época da 20.ª Dinastia, Maat decaíra. Havia a ineficiência governamental, a indiferença, a fuga da responsabilidade e a desonestidade. A consciência social, o interesse de grupo e a integridade pessoal deixavam de existir. Já não havia mais um homem justo, vivendo em harmonia com a ordem divina de Maat. Deixara de existir o conceito de caráter, de dignidade humana e decência.

Quando a ordem estabelecida de Maat, sobre a qual se apoiava o modo de vida egípcio, foi descartada, a vida perdeu o significado. A antiga verdade, Maat, que predominara por uns dois mil anos, deixara de se impor. Temos de reconhecer pela monumental evidência que, para os egípcios antigos, o conceito de Maat criou uma grande sociedade humana onde havia justiça na pessoa humana e social.

A deusa Maat a pintura mostra a deusa Maat usando um ornamento na cabeça, com uma pluma de avestruz, o símbolo da verdade e da justiça.

Ao longo do Nilo Nefertiti uma história de amor. Nefertiti era filha de Dushratta, rei de Mitâni. Mas, como era normal acontecer nos casamentos entre crianças, Akhenaton e a pequena princesa cresceram ternamente ligadas um ao outro e, com o passar dos anos, transformaram a afeição em amor. Então, até onde a História conta Akhenaton, em contraste com a maioria dos reis da Antiguidade e de sua própria estirpe, parece ter-se contentado, durante toda a vida, com o amor de uma única mulher, dada a ele como Grande Esposa quando ainda era apenas uma criança. Akhenaton e Nefertiti se amavam com fervor. O jovem rei não havia tomado; esposas secundárias, seguindo o costume de seus antepassados, simplesmente porque nessa sua única rainha, "seu coração encontrava a felicidade", tal como ele mesmo declarou em tantas inscrições. A extraordinária importância que ele atribuiu a sua amada, pode bem ser a prova de tudo quanto ele sentiu.  Sendo assim, podemos deduzir que tenha compreendido, melhor do que qualquer outro homem, o valor supremo da ternura e do prazer.

Moisés! o Grande Iniciado. Moisés 1592 a 1472 a.C. profeta israelita da Tribo de Levi conhecido entre os cristãos; Moisés foi o autor dos cinco (5) primeiros livros do Antigo Testamento e também Pentateuco. É venerado pelos judeus como o principal legislador e um dos principais líderes religiosos. Para os muçulmanos Moisés foi um grande profeta. Era Moisés filho de um casal hebreu Jocheber e Amram, que, temendo por sua vida diante de um decreto do faraó sobre a morte dos recém-nascidos; de quem os hebreus esperavam um redentor para a escravidão em que viviam, colocou-o numa cesta de vime e o lançou ao rio Nilo. Dali foi recolhido pela filha do faraó Seth, Thermuthis, que o encontrou no rio Nilo, quando se banhava; que o criou e educou na corte criando-o como príncipe de sangue real egípcio: o príncipe do Egito. Como se fosse fruto de seu próprio ventre. Moisés foi Iniciado nos Mistérios do Egito chegou a ascender ao cargo de Sumo Sacerdote em Heliópolis por Amenófis III e teria conhecido pessoalmente Amenófis IV; que trocou o seu nome para Akhenaton. Seu nome de batismo era Osarsiph derivativo de Osíris, o Deus de Heliópolis; por força do destino e nessas circunstâncias acabou descobrindo sua origem e em Midiã, encontra o sacerdote Jetro e se casa com sua filha Zípora e com ela acabou tendo um filho que lhe deram nome de Gérson. 

Aos 40 anos em 155 a. C. e 40 anos depois 1512 a. C. no Monte de Horebe, ele depara-se com uma sarça ardente que queimava, mas não se consumia se dirige ao local e recebe da voz de Deus o decreto: volte ao Egito e liberte seu povo da escravidão e assim é finalmente comissionado pelo Deus de Abraão como o Libertador de Israel. De volta ao Egito, passa a lutar pela libertação da escravização de seu povo; realiza uma série de milagres inclusive lançando uma série de pragas sobre o Egito: nuvens de gafanhotos, chuva de granizo em chamas, o rio Nilo se converte em sangue por sete dias; e assim por diante que acabaram por abrandar o coração do faraó que se decide por permitir ao povo hebreu sair do Egito e voltar à Canaã.

Moisés conduziu o povo de Israel até ao limiar de Canaã, a Terra Prometida a Abraão. No início da jornada, encurralados pelo Faraó, que se arrependera de tê-los deixado partir, ocorre um dos fatos mais conhecidos: a divisão das águas do Mar Vermelho, para que o povo, por terra seca, fugisse dos egípcios, que tentando o mesmo, se afogaram. Logo no início da jornada, no Monte de Horebe, na Península do Sinai, Moisés subindo ao Monte Sinai, ficando o povo no sopé à sua espera, Moisés medita e ergue profundas preces por quarenta dias.

E o povo de Deus se deparou com uma situação um tanto difíceis; a alma do povo angustiou-se naquele caminho. E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil. O SENHOR mandou entre o povo serpentes ardente, que picaram o povo; e morreu muita gente de Israel. Por isso o povo veio a Moisés, e disse: Havemos pecado porquanto temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós estas serpentes. Então Moisés orou pelo povo. E disse o SENHOR a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia.

Moisés resgata o povo de Deus, tirado do Egito e caminhava em direção à Terra prometida, a Terra pela qual Deus havia afirmado que eles alcançariam, depois de sua caminhada de peregrinação pelo Deserto. O povo de Deus tinha a certeza da existência dessa Terra, esse fato os levou conhecer o Deus de Abraão, Isaque e Israel. No Caminho em Busca da Terra da Promessa, Canaã; terra que mãna Leite e Mel o Povo de Deus pode contemplar da parte do Senhor Sinais e Prodígios maravilhosos, vou dar destaque, por exemplo, à abertura do Mar Vermelho. Sinal este que mexe com as estruturas de qualquer homem. Imagine um Mar inteiro em sua frente e um caminho se abre no meio das águas que repartem de uma a outra margem; e a Terra fica Seca no meio do caminho. Porém, o povo de Israel começou a pecar diante do Senhor, começou a fazer coisas que não agradavam ao Deus que os livrara da Terra da escravidão no Egito e os prometera a Terra de Canaã. Quanto mais Benção Deus mandava mais o povo de Israel murmurava, e Idolatravam, e prostituiam e cometiam toda sorte de abominações diante de Deus.

Aconteceu que estando no caminho do Mar Vermelho a rodear a Terra de Éden o Coração daquele povo começou a angustia-se contra Deus, observa-se aqui, uma influência do inimigo contra o povo de Deus, através de sentimentos de depressão, opressão e angustia, Satanás enviou o diabo; que conseguiu colocar no coração daquele povo revolta e tristeza, levando eles, que viviam em meio aos milagres de Deus a começaram a Falar blasfêmias e murmúrios contra Deus e contra Moises. Deus não havia feito nada contra aquele povo, tudo que Deus fazia era abençoar e abençoar, mas cada vez que ele recebia a bênção eles murmuravam mais contra Deus. Aconteceu que depois de murmurem. Deus permitiu sobre eles ataques de Serpentes Ardentes, uma raça venenosa onde uma picada era muito dolorosa e fatal.

O Povo de Deus então se depara nesta hora com uma situação inesperada, Serpentes Ardentes saiam de Todas as partes e muitos já haviam morrido com as picadas das serpentes. Quanto mais serpentes apareciam mais o povo murmurava, nota-se que o murmúrio daquele povo trazia maldições para suas próprias vidas. As situações em que a Terra se encontra hoje, um verdadeiro caus., afundada no pecado e nas transcrições dos homens e muitos deles nem ao menos percebem que são os próprios culpados de tudo que tudo que está acontecendo nessa geração atual. Mesmo Deus tentando abençoar aos homens nem assim eles dá ouvido e ainda insistem naqueles ditados lançados no coração do homem; pelo diabo, se Deus fosse bom não deixaria que tantos morressem de fome ou enfermidades.

Assim como Satanás conseguiu colocar no coração do povo de Israel durante a saída do Egito para a Terra Prometida, ele tem atuado ultimamente, lançando depressões e opressões que levam ao homem a revoltar-se contra Deus. O povo, fatigado de esperar no deserto, retorna às crenças egípcias populares construindo ícones de deuses animais e se propõe a voltar ao Egito. Nesse entretempo, o Deus fala a Moisés e lhe dando as Tábuas da Lei com os Dez Mandamentos.

Então Deus falou todas estas palavras, dizendo; eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão:

MOISÉS!

Moisés os Mandamentos! Os Dez (10) Mandamentos! 

[1] Não terás outros deuses diante de mim.

[2] Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

[3] Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

[4] Lembra-te do dia do sábado, para santificá-lo. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.

[5] Honra o teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

[6] Não matarás.

[7] Não adulterarás.

[8] Não furtarás.

[9] Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

[10] Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

Ao descer, enfurece-se com a idolatria e falta de fé de seu povo de Israel, arroja sobre os hereges as Tábuas da Lei, sobe novamente ao Monte e obtém novas Tábuas, desta vez escritas pela própria mão de Deus; e decide que o povo seja punido com 40 anos de peregrinação no deserto até a chegada a Canaã.

As tábuas eram guardadas na Arca do Concerto. Depois, o código de leis foi ampliado para cerca de 600 leis. Os judeus, porém, o considera como a Lei de Deus dado a Israel por intermédio de Moisés. Em seguida, os israelitas vaguearam pelo deserto durante 40 anos até chegarem a Canaã. Durante 40 anos período entre 1250 – 1210 - a. C. conduzem o povo de Israel na peregrinação pelo deserto. Moisés morre aos 120 anos 1472 a. C. após contemplar a terra de Canaã no alto do Monte Nebo, na Planície de Moabe. Josué, o ajudante, sucede-lhe como líder, chefiando a conquista de territórios na região da Transjordânia e de Canaã.

  Moisés..! Escreva o Gênesis!  

Moisés! O Anjo e as Leis de Deus!

Moisés ouviu a Voz do Anjo compreendeu e escreveu o Gênesis! Para se cumprir os manda-mentos de Deus.

Moisés foi considerado o Maior, o Messias, na verdade, é um Santo! Todo aquele que é provido e cumpre as Leis de Deus é Santo. Nesse ínterim estavam encarnados na Terra muitos Deuses, e numa verdadeira preparação; Astral-Espiritual, planetária e energizado físico humano-mediúnica para a Encarnação do Grande Messias; Jesus.

 João Batista! 

O Mago João Batista!

O Nascimento de João Batista: João Batista, filho de Zacarias e de sua esposa Izabel. Esse era um sacerdote judeu que teve como filho; o Mago para enunciar a vinda do Messias. A vida de Jesus na Terra, fôra iniciada por João Batista, o qual, por sua vez era membro do ramo mais próspero do mesmo grande grupo familiar ao qual também pertencia Maria, a mãe de Jesus. Zacarias e Isabel, embora estivessem casados há muitos anos fossem de idade avançada, não tinham filhos porque Isabel era estéril. O anjo Gabriel apareceu a direita do altar de incenso a Zacarias e anunciou que suas orações haviam sido ouvidas por Deus e Isabel daria à luz um filho que deveria ser chamado por João. E disse mais: contou que seria grande diante do Senhor e que teria a virtude de Elias; o grande profeta que os orvalhos e a chuva se submeteram a sua palavra, o grande profeta que ressuscitou o filho de uma viúva, o grande profeta que chamou fogo do céu.

Elias que teve sua maior jornada na luta contra os pecados do rei Acabe e da sua esposa Jezabel, promíscua e adoradora de Baal. Segundo Gabriel, João teria a virtude de Elias, como de fato procedeu contra Herodes e Herodias, e sendo respeitado entre os judeus. Quando Gabriel anunciou o nascimento, Zacarias alegou que ele e sua esposa eram velhos para terem filhos. Por conta dessa incredulidade, Zacarias ficou mudo até o nascimento de João. Quando Zacarias terminou de servir no templo e voltou para casa, Isabel concebeu a gravidez.

Seis meses depois do início da gravidez de Isabel, Gabriel foi até Nazaré e saudou Maria, mulher prometida a José: Salve cheia de graça; o Senhor é contigo. Foi anunciada à virgem que daria à luz um filho e que deveria ser chamado de Jesus. E disse mais; que seria chamado filho do Altíssimo; Filho de Deus. E disse o anjo que Jesus seria grande. Observe-se que ele não seria grande diante do Senhor: como foi dito de João, ele seria o próprio Senhor que assentaria no trono de Davi e cujo João estaria adiante nos seus passos de anunciação.

Quando Maria perguntou como se daria tal coisa, pois era virgem, Gabriel anunciou que seria uma concepção do Espírito Santo; ela já estava comprometida em casamento com José e o noivado judaico era um compromisso tão sério que o noivo já se dizia marido e não podia desfazê-lo, senão por um repúdio e antes que tivessem tido qualquer envolvimento íntimo, se achou grávida pelo Espírito Santo. No evangelho segundo Mateus, José ao saber, quis deixá-la, achando que ela tinha tido outro homem, mas o anjo Gabriel apareceu a ele em sonho e lhe explicou o que estava acontecendo.

Como o anjo havia contado sobre a concepção de Isabel, Maria foi visitá-la e por revelação do Espírito Santo, naquele momento Isabel recebeu a palavra do conhecimento e clamou: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?

No dia da circuncisão de João, contrariando o costume judaico, Isabel escolheu o nome do menino: João; sem que houvesse tal nome na parentela de Zacarias, o mesmo foi interpelado a respeito daquela peculiaridade, e Zacarias escreveu numa tábua: “O seu nome é João”. E todos se maravilharam. E voltou a voz à boca de Zacarias.

Na tradição cristã, João Batista, cujo nome significa "graça ou favor de Deus", cresceu habitando em desertos até o início de seu ministério quando haveria de mostrar-se em Israel e anunciar os dias de Jesus.

João Batista foi decapitado por ordenança do Rei Herodes, Tetrarca, sob a Galileia para atender a um pedido de Salomé, filha de Herodias sua mulher; ex-mulher de Herodes Filipe. Salomé, enteada de Herodes, odiava João Batista porque ele denunciava publicamente, que o Rei havia tomado a sua mãe, mulher de seu irmão Filipe e havia se casado com ela. Esse irmão de quem Herodes Antipas tomou a mulher, era chamado Herodes Filipe, Tetrarca, da região de Ituréia e Traconites. Quando João foi decapitado por ordem de Herodes Antipas, Jesus estava exercendo o seu ministério na Galiléia, onde Antipas reinava.

Jesus era parente de João Batista e foram contemporâneos. Isso é: João era mais velho que Jesus; seis meses. João foi o precursor de Jesus. Jesus foi perseguido quando criança e João depois de adulto. Jesus foi perseguido quando ainda nem sabia falar e João foi perseguido pelas palavras verdadeiras que falou.

E João Batista foi perseguido na Galileia pelo Rei Herodes Antipas, intitulado também de o Tetrarca Herodes, filho de Herodes; o Grande. João sem julgamento algum foi morto por vingança tirânica de uma mulher.

O Nascimento de Jesus: Jesus nasceu em Belém, na Palestina: Belém, Judéia, Galiléia, Samaria, Induméia e Peréia estavam sob o domínio do Império Romano, esses eram os distritos do reinado de Herodes; o Grande. Quem os romanos haviam designado para governar a Judéia; Traconites com Ituréia além do Rio Jordão todos esses territórios constituíam os domínios de Herodes, que governou a Palestina de 40 a.C. Até o ano 4 d.C. Herodes, o Grande reinava em Jerusalém e havia determinado que fossem feitos recenseamentos para facilitar ao aplicar as cobranças de impostos. A partir do ano ao ter nascido Jesus, as pessoas que faziam essa contagem passaram a utilizarem as síglas: a. C períodos antes do Cristo, e d. C. depois de Cristo, para facilitar a contagem do tempo. Herodes morreu no ano 4 d. C., de modo que Jesus nasceu 3 anos antes da morte de Herodes, os censos do povo Judeu, que ocorreu, exatamente, a 1 ano após os censos dos outros povos também subjugados ao massacre do poder Romano.

Os impostos àos Romanos era o meio de sustentabilidade do espaço físico e manutenção de dominação imperialista. Os Judeus sempre se opuseram a qualquer tentativa de contagem; por essa razão, elas ocorreram um ano depois de ter ocorrido nos povos das regiões vizinhas.

Aparição do Anjo Gabriel: Maria foi escolhida a mãe de Jesus, ela e o carpinteiro José seu noivo, moravam em Nazaré, uma cidade da província da Galiléia ao norte da Palestina. O Evangelho de Lucas conta que o arcanjo Gabriel apareceu a Maria e anunciou que ela ia dar à luz ao filho de Deus, o prometido, o Messias! Lucas relata também que, após receber a notícia do anjo, Maria teria passado uns três meses com Isabel e Zacarias nas montanhas de Judá e que depois retornou para sua casa.

Em Mateus, por sua vez, traz a informação de que José, não teria compreendido inicialmente que Maria recebera a importante missão de conceber o Messias e se afastou de Maria, pelo que um anjo lhe pareceu em sonhos para que ele a recebesse.

O Nascimento em Belém numa manjedoura:  

O Bêbê Jesus!

O Bebê Jesus!

Dias antes do nascimento de Jesus, Maria e José foram a Belém, a fim de terem seus nomes registrados em um recenseamento; devido a um decreto de Otávio Augusto, imperador Romano: todas as pessoas que viviam no mundo romano tiveram que se alistar em suas respectivas cidades, sendo que José era de Belém que era uma pequena cidade do sul da Judéia. Maria e José encontraram abrigo num estábulo e foi aí que Jesus nasceu. Maria fez de uma manjedoura o berço para JESUS. Os pastores que se encontravam nos campos, perto de Belém, viram Anjos no céu e os ouviram cantar: “Glória a Deus nas alturas e, na Terra, paz e boa vontade entre os homens”. Desde o século IV, os cristãos festejavam o Natal, ou nascimento de Jesus Cristo: no dia 25 de dezembro. Essa foi uma adaptação das festas ao Deus Sol; o Deus dos povos pagãos. Divindade dos Romanos. 

A Circuncisão de Jesus: completados os oito dias que determinava a tradição judaica, Jesus foi apresentado ao templo de Jerusalém por sua família para ser circuncidado, quando então foi abençoado por Simeão e Ana. Ao menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido. Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos. Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. 

Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava, Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: Agora, Senhores podem despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparou diante de todos os povos: a luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel.

Na época, Herodes era o Rei de Roma, representante na Galileia quando tomou conhecimento desse fato: ficou estarrecido juntamente com os Doutores da Lei Judaica em Jerusalém: Isso; porque os imperialistas Romanos jamais admitiriam que alguém fosse proclamado Rei de uma província sob o seu domínio. Nesse período e por outro lado a notícia soava bem aos ouvidos dos povos Judeus que se achavam oprimidos pela humilhação aplicada pelo Império Romano, sendo escravizados e pagando altos tributos a Roma.

A história de Roma remonta séculos, desde o nascimento de uma pequena povoação na península Itálica no século VIII a. C. que se tornou o centro de uma vasta civilização que dominou a região Mediterrânea durante séculos, e que seria derrubada por algumas tribos germânicas, dando início à era historiográfica da Idade Média. Tornou-se a sede da Igreja Católica e, por pressão das circunstâncias políticas, foi obrigada e teve de ceder parte de si, no seu interior, para formar um estado independente, a Cidade do Vaticano. Continuou, no entanto, a desempenhar um papel importante na política global de povos, tal como o fez na história e na cultura dos povos europeus e do planeta a milênios.

 Na etimologia, até de nome; Roma, cidade é incerta, e são várias as teorias que nos levam a esta definição. Da Antiguidade, a menos provável indica-nos que derivaria da palavra grega Ρώμη; Róme, que significa: bravura, coragem. Mais provável é a ligação com a raiz *rum, seios, com possível referência a uma loba; em latim, lupa que teria adotado os gêmeos Rômulo e Remo que, segundo se pensa, seriam descendentes dos povos de Lavínio. Rômulo mataria o seu irmão e fundaria Roma. Nas últimas décadas, os progressos na língua etrusca e na arqueologia na Itália reduziram as probabilidades destas teorias, introduzindo novas hipóteses possíveis. Sabe-se, atualmente, que o etrusco era falado desde a região que se tornaria mais tarde na província romana de Récia, nos Alpes, até a Etrúria, incluindo o Lácio e toda a região para Sul, até Cápua. As tribos itálicas entraram no Lácio a partir de uma região montanhosa no centro da península Itálica, vindos da costa oriental.

Os etruscos dispunham da palavra Rumach, "de Roma", de onde pode ser extraído "Ruma". Adiante na etimologia, tal como na maioria das palavras etruscas, permanece desconhecido. Primeiros povos itálicos Povos da península itálica no princípio da Idade do Ferro. Roma cresceu com a sedentarização dos povos no monte Palatino até outras colinas a oito milhas do mar Tirreno, na margem Sul do rio Tibre. Outra destas colinas, o Quirinal, terá sido provavelmente, um entreposto para outro povo itálico, os Sabinos. Nesta zona, o Tibre esboça uma curva em forma de "Z" contendo uma ilha que permite a sua travessia. Assim, Roma estava no cruzamento entre o vale do rio e os comerciantes que viajavam de Norte a Sul pelo lado ocidental da península. A data tradicional da fundação; 21 de abril de 753 a. C. ficaram convencionadas bem mais tarde, no final da à República por Públio Terêncio Varrão, atribuindo uma duração de 35 anos a cada uma das sete gerações correspondentes aos sete mitológicos Reis. 

Roma é capital da Itália e sede da comuna e da província com o mesmo nome, na região do Lácio. Conhecida internacionalmente como A Cidade Eterna pela sua história milenar: Roma espalha-se pelas margens do rio Tibre, compreendendo o seu centro histórico com as suas sete colinas: Palatino, Aventino, Campidoglio; ou Capitólio, Quirinale, Veio inale Esquilino, e Célio. Segundo o mito romano, a cidade foi fundada a cerca de 753 a. C. data convencionada por Rômulo e Remo, dois irmãos criados por uma loba, que são atualmente símbolos da cidade. Desde então se tornou no centro da Roma Antiga; Reino de Roma, República Romana, Império Romano e, mais tarde, dos Estados Pontifícios, Reino de Itália e, por fim, da República Italiana.

No Centro da cidade encontra-se o estado do Vaticano, residência do Papa. É uma das cidades com maior importância na História do planeta, sendo um dos símbolos da civilização européia. Conserva inúmeras ruínas e monumentos na parte antiga da cidade, especialmente da época do Império Romano, e do Renascimento, o movimento cultural que nasceu na Itália. 

O Vaticano!

 O Vaticano 

Para os Judeus o fato de lhes nascer um Rei era por demais alvissareiros e renovar-lhes a esperança de tornarem-se livres da tirania romana. Esta notícia deixou Herodes e outros demais agitados: em Jerusalém Herodes chamou os principais Sacerdotes e escribas do povo e interrogou-lhes acerca de onde deveria nascer o Cristo. Responderam-lhe que seria em Belém de Judéia, porque estava escrito e tu Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar meu povo, o povo Israel. Herodes voltando-se para os magos inquiriu-os acerca da época em que a estrela aparecera e, enviou-lhes a Belém, com a recomendação de querer ao localizar o menino que o avisassem para que; ele também fosse adorá-lo.

Os três reis magos vindos do Oriente a Jerusalém perguntavam onde havia nascido o Rei dos Judeus, pelo que tinham visto a sua estrela no Oriente e desejam adorá-lo. Mais tarde puderam localizá-lo, seguindo até Belém a luz de uma estrela. Herodes pedira-lhes que voltassem para informá-lo quando tivessem encontrado o menino, que também desejava adorá-lo: más eles não fizeram isso. Ao partirem de Jerusalém, a estrela apareceu novamente e os guiou até encontrarem o local onde estava o menino e isto foi motivo de muito regozijo entre os magos. Ao encontrar o menino prostraram-se e adoraram-no. Abriram seus alforjes de tesouros e entregam as suas ofertas: ouro, incenso e mirra.

Quando se preparavam para voltar para as suas terras são avisados em sonho por Deus que não deviam regressar à presença de Herodes para dar-lhe notícias. Deus conhecia desde o início que o interesse de Herodes pelo menino era maligno. Tão logo os magos partem. Deus enviou um anjo a José em sonho que lhe preveniu: diz que deveria imediatamente tomar a Maria e o menino Jesus e fugir para o Egito e permanecer lá até que Deus o avisasse, porque Herodes haveria de procurar o menino para matar. À noite José toma Maria e o menino Jesus e fogem para o Egito, permanecendo lá até a morte de Herodes, o Grande, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor através do profeta Oséias... Do Egito chamei o meu Filho.

Herodes tomou-se de fúria quando descobriu que foi enganado pelos magos, fica com medo desse novo Rei dos Judeus: irado! Mandou que fossem mortos todos os meninos de Belém e seus arredores, os de dois anos para baixo, conforme no tempo do qual com precisão se informara com os magos. Um anjo apareceu em sonho a José e o orientou a pegar esposa e filhos e fugir para o Egito e aguardasse novo aviso. Essa matança se verifica cumpre-se mais uma profecia proclamada por Jeremias que dizia: ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, choro e grande lamento, era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existiam. Tempos depois Herodes morreu. O anjo do Senhor aparece novamente em sonho a José e orienta-lhe a voltar para Israel com a família, porque os que atentavam contra a vida do menino Jesus, já haviam morrido. 

Quando José tomou conhecimento de que quem Reinava na Judéia era Arquelau filho de Herodes, temeu ir para lá e, por divina advertência prevenida em sonho, retirou-se para as regiões da Galiléia. Tendo habitado na cidade de Nazaré onde José exerceu a profissão de carpinteiro e a ensinou ao menino Jesus; onde cresceu e viveu juntamente a seus irmãos até o início de seu ministério cabalístico esotérico terreno.

Desse modo Jesus ficou livre da perseguição do Império Romano por intermédio de Herodes, o Grande. Porém, mais tarde, o Tetrarca Herodes Rei sob a Galiléia, também chamado Herodes Antipas, ouve falar da fama de Jesus e diz que Jesus é João que ressuscitou. Porque Jesus operava milagres, maravilhas e falava com a mesma autoridade de João Batista: Jesus foi perseguido pelo Rei Herodes, o Grande, na Judéia e livrou-se da morte ainda quando era uma criança. Porém, não se livrou do ódio dos Herodes Romanos no porvir após a sua Iniciação.

Herodes nasceu no ano 73 a. C. e foi criado na Judéia, um reino situado no âmago da antiga Palestina e que na época estava convulsionado por conflitos civis e dilacerado entre inimigos poderosos. A dinastia dos macabeus, que haviam governado a Judéia por 70 anos, estava dividida por uma feroz disputa pelo trono entre dois príncipes irmãos, Hircano II e Aristóbulo II. O reino, por sua vez, estava no centro de um conflito geopolítico mais amplo, entre as legiões romanas a norte e a oeste, e os partos, inimigos de Roma, a leste. O pai de Herodes, principal conselheiro de Hircano e general talentoso, acabaram alinhando-se aos romanos, que expulsaram Aristóbulo e fizeram de Hircano o soberano dos homens da Judéia. 

 

Templo Herodium!

O Templo Herodium!

A poucos quilômetros ao sul de Jerusalém, Herodes Fundou o Herodismo onde as últimas oliveiras mirradas começam a se confundir com as extensões áridas no deserto da Judéia, ergueu-se no centro em cima de um morro, um cone íngreme de topo plano, parecido com um pequeno vulcão. Ali fica o Herodium; um dos grandiosos empreendimentos arquitetônicos de Herodes, o Grande, rei da Judéia que transformou uma pequena colina em um imponente monumento de cantaria alvacenta e o circundou de palácios recreativos, enormes piscinas e jardins em terraços. Governante astuto e generoso, general brilhante e um dos mais imaginativos construtores do mundo antigo, Herodes elevou seu reino a um patamar de prosperidade e poderio até então jamais visto.

Dos tiranos dissimulados, ele é ainda mais conhecido como o dissimulado e homicida monarca do Evangelho; o homem que mandou massacrar todos os meninos de até 2 anos que viviam em Belém, em uma fracassada tentativa de eliminar o recém-nascido Jesus. O Jesus, sim, que, de acordo com a profecia, estava destinado a ser o Rei dos Judeus e de todos os povos humanos. No decorrer da Idade Media, Herodes tornou-se a própria figura do louco anticristo: em manuscritos iluminados e gárgulas góticas, ele é retratado arrancando a própria barba em fúria e brandindo a espada contra as crianças enquanto o demônio lhe sussurra ao ouvido:

Matar, as crianças até 2 anos de idade! Mas é certo que Herodes é o assassino crudelíssimo; mencionado não apenas desse crime, há relato em Mateus. É afirmada ainda a morte de outras crianças, entre as quais três de seus filhos, assim como de sua mulher, de sua sogra e de vários outros membros da corte. Toda a sua existência foi marcada por uma mescla de criatividade com a crueldade e criminalidade, culminada de harmonia com o caos de uma forma que extrapola os limites de nossa imaginação humana.

Os principais locais construídos por Herodes na Terra Santa, explorando os palácios habitados pelo soberano, as fortalezas em que combateu as paisagens nas quais se sentia mais a vontade. Dentre as inúmeras obras realizadas por Herodes, Netzer e seus colegas da Universidade Hebraica de Jerusalém foram encontrados, na encosta superior do Herodium.

O Herodium é a única que faz referência a seu nome. Foi ali, no término de uma carreira audaciosa e sanguinolenta, que seu corpo foi colocado em um majestoso mausoléu. O local exato do túmulo de Herodes permanecera um mistério durante quase dois milênios. Na Terra Santa, a arqueologia é um tema tão político quanto à própria soberania tirânica.

Em Jericó, onde Herodes morreu, em 4 d. C. seu corpo foi colocado em um ataúde dourado, ornado de pedras preciosas e envolto em púrpura régia, com um cetro na mão direita e uma coroa de ouro na cabeça. Os numerosos familiares alinharam-se em torno do esquife, ao lado das tropas, envergando o uniforme completo de combate, e dos 500 criados e escravos libertos que carregavam especiarias. Todos juntos acompanharam o corpo de Herodes por 40 longos e escaldantes quilômetros, na direção sudoeste, até um morro cônico na borda do deserto. Ali o depuseram para sempre em sepulcro.

Desde pequeno, Herodes pôde comprovar os benefícios de uma boa convivência com a romana posição que sempre foi considerada uma traição do povo judeu e foram esses poderosos aliados que acabariam por colocá-lo no trono. Durante toda a sua trajetória, ele tentou reconciliar as demandas romanas com as de seus súditos judeus, que zelavam por sua independência política e religiosa. A manutenção desse frágil equilíbrio tornara-se tarefa ainda mais difícil em função da história familiar de Herodes: a mãe dele era de uma etnia árabe, e o pai, um edomita. Embora tenha sido criado como judeu Herodes estava longe de partilhar o prestigio social das poderosas e antigas famílias de Jerusalém, dignas de fornecer os sumo-sacerdotes, como havia sido o caso dos soberanos macabeus.

Império Romano, e Otaviano, o jovem que comandava a região ocidental e que, nove anos mais tarde, derrotaria Marco Antônio e ficaria à frente de todos os domínios romanos; adotando em seguida o titulo imperial de Augusto. Depois, em um ato que simbolizava os inúmeros compromissos que teria para se manter no poder, Herodes liderou a procissão o alto do monte Capitólio, onde ficava o Templo de Júpiter, o santuário mais sagrado dos romanos, e ali o rei da Judéia ofereceu um sacrifício às divindades pagãs de Roma.

Herodes também conhecido como Herodes, o Grande 73 a.C. Jericó, 4 d.C. foi um edomita judeu romano, rei cliente de Israel entre 37 a.C. e 4 d.C. Descrito como um louco tirano que assassinou sua própria família e inúmeros rabinos. Herodes é conhecido por seus colossais projetos de construção em Jerusalém e outras partes do mundo antigo, em especial a reconstrução que patrocinou do Segundo Templo, naquela cidade, por vezes chamado de Templo de Herodes.

Seu filho, Herodes Arquelau, tornou-se etnarca da Samária, Judéia e Edom de 4 a 6 anos d. C. e foi considerado incompetente pelo imperador romano Augusto, que tornou o outro filho de Herodes, Herodes Antipas, soberano da Galileia de 6 a 39 d. C. Herodes era filho do Idumeu Antípater e de Cipros; da Nabateia.

Herodes destronou os reis da dinastia hasmónea, que tinham governado Israel mais de um século. Essa dinastia tinha contado com o apoio dos saduceus. Por isso, Herodes era mal visto entre os saduceus. Em contrapartida, ele pôde contar com o apoio da facção moderada dos fariseus, conduzida por Hillel; e contou também com o apoio dos judeus da diáspora, mesmo naquela época de número considerável. Já a relação com os essênios era mais complicada. Por um lado, os essênios detestavam Roma e não aprovavam que Herodes governasse em nome de Roma. Por outro lado, Herodes era um amigo de Menahem, o essênio e respeitava os essênios. Fez construir várias obras em seu reino, cuja monumentalidade ainda hoje é admirada. Onde existe o mais bem conservado, o Túmulo dos Patriarcas, em Hebron.

Ao morrer, em 4 d. C. Herodes deixou disposto, em testamento, a partilha do reino entre três de seus filhos sobreviventes: Herodes Arquelau, Herodes Antipas e Filipe. Moedas de Herodes: As moedas que Herodes o Grande cunhou não trazem símbolos tão agressivos para a religião judaica como acontecerá com as dos seus descendentes. Além do tripé, de origem grega e com alguma eventual ligação às suas vitórias e conseqüente domínio sobre o país, e do elmo, vai usar o escudo; mas haverá outros símbolos mais poéticos, como a romã, o diadema, a cornucópia, a âncora.

Desse modo, sua legitimidade se fundava na própria estrutura do poder tirânico que possuía e exercia, e que diferia da tradição dos Hasmoneus, na medida em que: o rei era legitimado como pessoa e não por descendência; o poder não se orientava pela tradição, mas pela aplicação do direito do senhor, o direito a terra decorria de distribuição: o senhor o concedia ao usuário de sua escolha. O rei era a fonte da lei, ou seja; a lei viva, conforme a base filosófica helenística, em oposição à lei codificada da tradição judaica.

Essa nova estrutura de poder permitia a Herodes: Nomear o sumo sacerdote do Templo Judeu; ele destituiu os Hasmoneus e nomeou um sacerdote da Família Babilônica e, mais tarde, da Alexandrina; exigir de seus súditos um juramento de obediência, não raro em oposição às normas patriarcais; interferir na justiça do Sinédrio; escravizar ladrões e revolucionários políticos, vendendo-os no exterior, sem direito a resgate. O poder militar de Herodes baseava-se nos mercenários estrangeiros, aquartelados em fortalezas, ou em terras; cleruquias, a eles destinadas no vale de Jezrael e nas cidades helênicas fundadas pelo rei.

A Vida e a Iniciação de Jesus:

Para se cumprir as Leis das Providências Divinas honestamente e verdadeiramente: teria Jesus que Encarnar e Patentear com Soberania e Sabedoria Divina as Sete Forças Universais;emanadas concentradas e distribuídas em Sete Regiões e Posições geométricas diferentes no Planeta: na Terra como encarnado teria Jesus a Força Absoluta de Superação Divina e só estaria absolutamente espiritualizado e energizado com as forças Cabalísticas; quando o espírito do Cristo se manifestasse com todo seu esplendor sobre ele. E só no seu Quinto Ciclo Iniciático poderia ser Iniciado, no Poder da Purificação e Perfeição da Dominação da Matéria e da Antimatéria e atingir o Poder da Vida Eterna da Santíssima Trindade em nome do Pai: do Filho e do Espírito Santo.

Os Deuses, aqueles que foram considerados Deuses não vieram e nem virão destronar a Divindade más apenas reafirmá-la em seu verdadeiro sentido e em sua verdadeira presença, em todo momento, em todo lugar: esses deixaram as Energias Cabalísticas Esotéricas ao alcance de Jesus e do espírito dotado do Livre Arbítrio. Assim como foi feito no passado e é feito hoje, num outro giro da espiral evolutiva e em cada lugar; são escolhidos os que se apresentam receptivos, perceptivos e sensitivos às ondas dos poderes superiores de luz, para servir de arautos, para abrir os caminhos e preparem as mentes, para que amenizem os corações, de tal modo que, quando chegue o grande momento das novas realidades serem reveladas, num lampejo final, se complete a explosão de luz! No momento da grande passagem e todos aqueles que estão prontos possam ser atingidos pela transformação fundamental da verdade.

Cumpridas todas as ordenanças segundo da Lei do Senhor voltaram para a Galiléia, para a sua cidade de Nazaré. Crescia o menino Jesus e se fortalecia, mostrando-se ter sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Ora! Anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, seguindo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem: permaneceu o menino Jesus em Jerusalém; sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, no caminho depois de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o achara no templo, assentado no meio dos doutores das leis judaicas, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito o admiravam da sua inteligência e das suas respostas sábias.

Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados, e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu estamos aflitos à tua procura. Ele lhe respondeu: por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e no seu respeito aos homens.

De volta para a Galiléia, José e Maria colocaram o menino na escola dos essênios e começa a vida de Jesus dos treze (13) aos trinta (30) anos deve-se ao fato de que Jesus estar em plena formação física, espiritual e mediúnico; nessa época estava mais um Herodes governando sobre os essênios: motivo para continuar a perseguição pelos herodiano a Jesus. Em meio aos Essênios Jesus estudava e desenvolvia plenamente as suas faculdades terrena espiritual, mediúnica com felicidade; superando as perguntas dos terráqueos e ensinando ao próximo os procedimentos com as Leis Divinas e da Casa do Pai Eterno. Entrara Jesus no seu terceiro ciclo Iniciático da esfera evolutiva do além físico: cada ciclo se abre, e se fecha; a cada sete anos percorridos, para os seres humanos encarnados. Há uma transformação físico-espiritual mediúnica em sua personalidade.

Os Tetrarcas, na Galiléia também eram chamados de Herodes Antipas e Filipe era chamado de Herodes Filipe, Tetrarca de Ituréia e Traconites. Havia ainda um Rei chamado Lisânias, Tetrarca da Abilene que não era filho de Herodes, o Grande. Esse termo Tetrarca era atribuído em função das divisões da Palestina em quatro partes. Significando que cada governante de cada quarta parte recebia o título com o prefixo Tetra. Eram considerados Reis, por cortesia do povo que desconhecia totalmente as suas funções e imaginavam tratar-se de Reis. Mas, não passavam de príncipes tributários. Bastam lembrar que dois desses Herodes, tanto Antipas como Filipe eram Príncipes, filhos do Rei Herodes, o Grande, que Reinava sob a Palestina. Arquelau sucedeu a seu Pai Herodes, o Grande, mas não recebeu o título de Rei atribuído pelo povo aos seus irmãos Antipas e Filipe. Arquelau era filho de Herodes, mas não lhe foi atribuído o nome Herodes como no caso dos dois outros irmãos Antipas e Filipe; era apenas Arquelau.

Esses Príncipes estavam na Palestina mais para escravizar, oprimir, humilhar, fiscalizar e receber tributos do que exercer as funções de Monarca.  Havia então, quatro Reis sob a Palestina que foi dividida em quatro partes: Herodes Antipas; Herodes Filipe; Arquelau e Lisânias, todos os Tetrarcas, porque cada um governava um quarto, e ou; a quarta parte do estado de Israel. Os três primeiros são filhos de Herodes, o Grande, e o quarto era só um representante do império romano. Os filhos de Herodes, o Grande, descendentes de Herodes temidos e seguidores do Deus pagão dos Romanos: invejados perseguiam os essênios e a Jesus na sua magistratura intelectual. Jesus havia de preparar para a caminhada espiritual do homem em seu processo evolutivo consciente e haviam de si completar como planejado, projetada e prenunciada; como havia sido longa e árdua a vinda em milhões de séculos de anos luz para atingir a perfeição humana no complexo das imperfeições biológicas da Terra.

Os Seres Humanos nos orbitais terrestres: e nós outros espíritos também fomos criados com as mesmas Energias Vitais, Crísticas e orbitais; para a dominação da Matéria e no Corpo Físico elas estão assim distribuídas: no alto da Cabeça, “Shasrara-verde”, na testa, “Ádina-amarela”, na epiglote, “Vishuda-branca”, no coração, “Anaráta-rósea”, nas regiões do estômago, “Shuadistana-lilás”, na umbilical, “Manipura-vermelha” e na região sexo anal, “Muladara-azul”. Estas Energias têm que estar e a trabalhar em harmonia para dar equilíbrio corporal, espiritual e moral ao Homem, e na vida terrestre de cada pessoa; os indianos em Krishna; os Brâmanes conhecem bem essas Forças:

O Menino Jesus!

O Menino Jesus e os Essênios!

O Menino Jesus e os Essênios! Para fazer a sua Iniciação! Jesus foi levado para as Sete Regiões energizadas no Himalaia na Índia, na China, na América e posteriormente para a Grécia e no Egito, Canaã e na Galiléia de Jerusalém. O Himalaia é a mais alta cadeia de montanhas do Planeta, também conhecido como; o Teto do Mundo: onde estão guardados imensuráveis tesouros, de incalculáveis valores materiais e imateriais para a humanidade. Foi formado pela convergência de duas grandes placas tectônicas; a da Eurásia e a do indo-australiano que se estende pelo mundo subaquático até a região norte do Brasil. O Himalaia é o resultado das colisões iniciadas há mais de 65 trilhões de anos quando uma alquimia planetária deixou em ebulição a parte noroeste do continente Atlantis.

Um Avatar é a encarnação de um ser superior, um Deva, para uns; o próprio Ser Supremo para outros o Deus entre os homens e, de fato, segundo as escrituras indianas, a vida de Krishna na Terra foi decidida nas esferas do céu. No Bhagavat-Gita ou O Canto do Senhor, o próprio Krishna explica ao discípulo Arjuna sua encarnação: Oh Arjuna, tanto vós como eu temos passado por muitos nascimentos... Embora eu seja não nato e de natureza imutável, e embora eu seja o Senhor de todos os seres, ainda assim, governando minha Prakrithi; natureza, matéria primordial e pelo meu próprio Maya, assumo a condição de ser. Ó Bharata; Arjuna sempre que há declínio da virtude e predominância do vício, encarno-Me. Para a proteção do bom e destruição dos malfeitores e para o restabelecimento do Dharma; virtude e religião, ou a Lei sou nascido de era em era.Baghavad-Gita tradução de Sodré Vianna In A Sabedoria da Índia de Lin Yutang.

O senhor Brahma mobilizou a todos os Devas para consultar a Suprema Personalidade de Deus, Vishnu, que revelou seu próprio aparecimento, muito em breve, na Terra juntamente com suas poderosas potências suprema, e enquanto ele permanecesse no planeta Terra para executar sua missão de aniquilar os demônios e estabelecer os devotos, os semideuses também deveriam permanecer ali para ajudá-lo. Todos eles deveriam nascer imediatamente na família da dinastia Yadu, onde o Senhor também apareceria na ocasião oportuna. A mãe de nascimento de Krishna refere-se à mãe do Avatar, a princesa chamada Devaqui. Devaqui concebe virgem, tal como, séculos e séculos depois, Maya concebeu Sidarta Gautama, o Buda Sakyamuni e Maria conceberam Jesus. Nos registros históricos recolhidos em escrituras indianas, como Mahabharata, o HarivamsaBhagavat Purana e Vishnu Purana, Devaqui é casada com Vasudeva.

Como Krishna aparece em diversas tradições filosóficas e teológicas hindu. Embora, algumas vezes diferentes nos detalhes, ou até mesmo contradizendo as características de uma tradição particular, alguns aspectos básicos são compartilhados por todas elas. Estes incluem uma encarnação divina, uma infância e uma juventude pastoral e a vida como um guerreiro e professor. O Mahabharata, Udyogaparva, analisa a palavra 'krish' é a característica atrativa da existência divina, e 'na' significa 'prazer espiritual. ' Quando o verbo 'krish' é adicionado ao 'na', ele se torna 'krishna', que significa Verdade Absoluta.Ele é conhecido por vários outros nomes e títulos e a tradição Gaudiya tem uma lista com 108 nomes. 

Por Deus, assim ficou convencionado; que Jesus o Mestre amado descesse às esferas inferioras da raça adêmica, e na consumação e chamar-lhes-iam de seus irmãos; os que foram em tempos remotíssimos desterrados para as sombras e para as regiões selvagens da Terra. Nas esferas dos mundos em que viviam haviam esgotado todas as possibilidades de aceitação de tolerâncias sem uma reparação. Jesus perfeito se fez carnal, para libertar com amor àqueles que viviam na reincidência do Mal. No decurso do mundo em evolução, os espíritos exilados de formas operantes provindos dos orbes das esferas superioras e de mundos evoluídos: como também dos orbes terráqueos e até em mundos menos evoluídos; para tirar da inércia: espíritos e energizá-los, esses, elevando-os para o mundo vivo, curando-os, e encaminhando-os à chama Iniciática da vida à presença divina. O coração dos que amam de verdade e são conduzidos pela razão em cumprimento da lei do perdão para a Missão. 

Os Seres Humanos nos orbitais terrestres também foram criados para o Sistema Crístico planetários dotados das mesmas Sete Forças Universais; Energias Vitais, Crísticas Jesus iniciava o seu terceiro sétimo, aos quinze anos de idade chegou o momento de assumir a força de Comando das Forças Iniciáticas Universais; distribuídas em sete posições geométricas nos ciclos dos orbes do Planeta América. O Eldorado! A Terra. Jesus foi levado aos montes Himalaias ao Tibet por ser o ponto de maior concentração de Forças Esotéricas Cabalísticas e também por ser o berço de formação das Raças Andêmicas Humanitárias. Para o desenvolvimento de Seres Humanos com a implantação da centelha divina das Energias Crísticas do Amor incondicional.  

Nesse tempo quando estava Jesus ia Iniciar a formação do seu 3º sétimo, do seu quinto Ciclo Iniciático; na preparação da Força de Comando como portador das Sete Forças Cabalísticas Esotéricas Universais de Deus Pai Todo Poderoso: essas energias são um verdadeiro Poder de Transformação. Um contraste às Forças ao poder do Astral Inferior, o Plano dos Decaídos. O Domínio de Lúcifer; o Satanás q Gerador do Ódio que por estar a trabalhar a maldade, a desarmonia e a destruição do equilíbrio. Pode dominar o Corpo do ser Humano, e a vida terrestre de pessoas. Com seus demônios e diabos tentar conseguir e enganar ao próximo lhes escravizado dizendo que seriam os verdadeiros portadores das Forças e dos conhecimentos de Jesus. Os que amam de verdade: conhecem a Lei do Perdão; que é a de Amar ao Próximo com a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas! Esse, convicto da sua soberania divina, associada à sabedoria e à sua consciência da missão faz a Caridade de coração. Esse é o espírito de Jesus. É homem missionário revestido de luz.

Na época, as condições e situações que envolvia e se encontrava a Terra; era um verdadeiro caos. Afundavam-se no pecado e nas transgressões: os homens; muitos deles nem ao menos percebiam que eram verdadeiras prezas do mal. Os próprios culpados de tudo que estavam acontecendo nessa geração decaída. Deus tentava abençoar aqueles homens e nem assim eles deram ouvidos e ainda insistiam naqueles ditados lançados nas suas mentes, nos seus ouvidos e em seus corações, os homens obstinados pelos ditames de Satanás que lhes dizia: se Deus fosse tão bom assim não deixaria que tantos morressem de fome, ou por enfermidades! Lembrem-se do livre do arbítrio na missão do porvir. O Espírito é que decide e no coração do homem consciente a quem irá servir no Caminho da Luz a Jesus. E ou, será preza fácil do Satanás e purgará em escravidão a se resgatar a sua libertação se um dia quiser viver em paz.

A vida de Jesus e ligação aos Sete Pontos de Forças Iniciáticas, Cabalísticas e Esotéricas constituem a chave para a compreensão do mistério que envolve sua vida dos treze aos trinta anos. As preparações de manipulação de forças cabalísticas esotéricos; período que o jovem foi preparado pelos grandes centros de Forças no planeta para se tornar o habitáculo humano do Cristo, o Messias. E do Espírito Santo. Os eleitos de Deus confiavam no Messias. A preparação de Jesus incluiu o estudo profundo das antigas religiões e das diversas seitas que influenciaram o desenvolvimento da civilização. Sua primeira e distante escola foi na Índia. Do monte Carmelo, na Palestina, onde se recolhera com os essênios, dirigiu-se com dois magos até Jaganate atual Puri, localidade que por séculos fora centro do budismo e o centro do ocultismo esotérico cabalístico dos primeiros ancestrais Capelinos, guardados e preservados no Himalaia desde a alquimia planetária. Ali Jesus permaneceu por um tempo necessário a sua preparação, entre os mais sábios instrutores da doutrina de Buda.

Ao deixar Jaganate, Jesus visitou a região da América até rio madeira; da imersa Cidade Amazonas. Em seguida se dirigiu para o vale do Ganges, parando por vários meses em Benares, onde começou a se interessar pelos métodos terapêuticos hindus:

Recebeu orientação de Udraka, considerado o maior de todos os curadores.

Percorreu diversas regiões indianas, tomando contato com a arte, as leis e a cultura de seus povos.

Retornou a Jaganate para uma permanência de mais dois anos.

Seu progresso foi tão notável que recebeu a incumbência de Instruir, por meio de parábolas, os habitantes da pequena cidade de Katak.

Em seguida foi levado a percorrer a região da Grécia; Alexandria e Outras...

 

Grécia! O Berço Civilizatório! 

Grécia, o Berço Civilizatório!

A Grécia é dividida em quatro diferentes períodos. O primeiro deles é o Período Pré-Homérico, entre os séculos XX e XII a. C. que conta o processo de ocupação do território grego. Logo em seguida temos o Período Homérico; XII-VIII a. C. quando ocorre o aparecimento comunidades gentílicas até a formação das primeiras cidades-estados. No Período Arcaico; VIII VI a. C. ocorre o processo de expansão marítimo-comercial grega juntamente com a fixação de colônias na porção norte do litoral do Mar Mediterrâneo. Considerado o auge da história da Grécia antiga, o Período Clássico; V - IV a. C. fica marcado pela intensa atividade artística e intelectual e a deflagração dos principais conflitos envolvendo os gregos. Durante o Período Helenístico; IV - I a. C. temos a ocorrência da dominação promovida pelos povos macedônios. Sob o comando de Alexandre, O Grande, a cultura grega sofreu contato com valores das culturas orientais. No século II a. C. será a vez dos romanos incorporarem o conjunto de tradições e costumes helênicos e, por fim, desarticularem o antigo Mundo Grego; constituindo uma nova era. 

O Mito e a Religião na Grécia, na concepção de um templo grego, onde se reverenciavam aos deuses: muitas dessas obras arquitetônicas da Grécia ainda estão preservadas no território do país. É preciso haver um esclarecimento acerca da diferença entre mito e religião. Hoje, todas as mitologias são entendidas como um conjunto de crenças enraizadas em relatos modernamente tidos como fictícios e imaginados por poetas, enquanto a religião propõe-se a criar rituais ou práticas com a finalidade de estabelecer vínculos com a espiritualidade. Na mitologia os gregos acreditavam que todas as coisas aparentemente inexplicáveis eram fruto das ações divinas de Seres que ninguém era capaz de Ver, e ou então obra de heróis do passado. A religião, para o homem da Grécia antiga, consistia em cultos aos deuses do Olimpo, realizados em templos comuns ou em altares e, também, culto aos heróis históricos, realizados em suas respectivas tumbas. Dedicados a um Deus nos templos, decorados com esculturas; de deuses ou heróis, em relevo entre o teto e o topo das colunas, eram constituídos de pedras nobres como o mármore, usadas no alto da acrópole.

Os teatros gregos, também, eram construídos para determinada figura mitológica, deuses e ou heróis, como o teatro de Dionísio, no Santuário de Apolo em Delfos. Além de a religião ter sido praticada através de festivais, nela se acreditava que os deuses interferiam diretamente nos assuntos humanos e que era necessário acalmá-los por meio de sacrifícios. Os gregos, freqüentemente, encontravam desígnios dos deuses em muitas características da natureza. Os adivinhos, por exemplo, acreditavam haver mensagens divinas contidas no vôo das aves e nos sonhos. Nas cidades, os Oráculos locais sagrados eram usados por um sacerdote que, tomado por êxtase ou loucura divina, servia de intermédio entre o diálogo de um fiel e seu Deus de adoração. Portanto, é possível concluir que a mitologia dos gregos antigos é o conjunto das histórias fabulosas dos heróis e dos deuses; constituindo toda uma literatura da Grécia.  Enquanto que a sua religião é, basicamente, os cultos e rituais que a constituem, sob a finalidade de estabelecer vínculos com as divindades da mitologia. 

A Grécia Seus Deuses e a Civilização grega surgiram a partir da reunião de diversos povos que se fixaram na região da Península Balcânica, entre o Mar Tirreno e a Ásia Menor há séculos e ficou conhecida como berço da civilização anos atrás. Em seu território acidentado, a agricultura foi uma atividade que contou com poucas áreas disponíveis para o plantio. Em contrapartida, o acesso a diferentes mares e regiões fez do comercio uma das mais importantes atividades do mundo grego e da maior civilização humanitária terrestre.

 Na política a Grécia é, ainda hoje, um grande referencial para as instituições do tempo presente. Na cidade de Atenas se cunhou as bases do conceito de democracia. Além disso, várias instituições representativas gregas são vistas como grande fonte de inspiração para alguns governos da contemporaneidade. As idéias de muitos legisladores gregos levantam questões ainda discutidas no Direito. Em âmbito cultural a influência do pensamento grego atravessou os vários séculos da existência humana. A partir dos conflitos existenciais encontrados nos relatos místicos sobre os heróis e deuses gregos, vários conceitos da psicanálise moderna foram elaborados.

Na filosofia a Grécia levantou problemas da relação do homem com o mundo que ainda são extensamente discutidos. Nas artes, a escultura e arquitetura revelaram um senso estético complexo, que ainda fundamenta as noções de beleza de boa parte da civilização ocidental. A matemática e a geometria desses povos trouxeram muitas teorias, fórmulas e equações estudadas em nossas instituições de ensino. Todo o esplendor e riqueza da Grécia Antiga observam-se na formação mista de povos que ocuparam a região. Os cretenses, aqueus, eólios, jônios e dórios são os principais grupos a formarem a civilização grega. Na Mitologia grega pode ser separada em três partes, sendo a última um apêndice para a literatura mitológica, de onde conseguimos grande parte das informações sobre os mitos: 

 O Templo do Deus Apollo! 

O Templo do Deus Apolo!

O Templo de Apolo e os Tesouros das Cidades. O templo de Apolo em sua forma atual é o terceiro erguido no mesmo lugar. Data do século IV a. C. sendo uma construção no estilo dórico. Erguido sobre as ruínas de outros templos, seus arquitetos foram Spintharos, Xenodoros e Agathon. Originalmente possuía seis colunas na frente e 15 na lateral, mas foi destruído por um terremoto em 373 a. C. Era a sede do culto a Apolo e onde eram proferidos os oráculos.

O templo estava rodeado de várias capelas, chamadas de tesouros, já que guardavam os ex-votos e as oferendas das Cidades-Estados gregas, para comemorar vitória dedicada ao Deus, ou para agradecer benefício. De todo o mais importante era o Tesouro de Atenas. Outro muito rico era o Tesouro de Sifnos, cujos cidadãos eram abastados por causa da exploração de ouro e prata de sua região. 

O Deus Apollo.Das doze divindades gregas do Olimpo, uma das divindades mais ecléticas da mitologia greco-romana, que recebeu grande reverência desde os tempos dos gregos primitivos até os romanos e, conhecido primordialmente como uma divindade solar, também representou o ideal grego da jovem beleza masculina e era o deus dessa juventude, ajudando na transição para a idade adulta. Filho de Zeus e do titã Leto, e irmão gêmeo da deusa da caça Artêmis e pai de Asclépio; Esculápio, e de Orfeu, tornou-se o deus do sol, da luz, da música, da poesia, da juventude, dos esportes e da caça e ainda o deus da profecia: o senhor de todos os oráculos, inclusive o de Delfos, o mais célebre de todos os lugares de profecias. Também tinha sua parte negra, quando ele usa o arco, para disparar dardos letais que matavam os homens com doenças ou mortes súbitas, e também consideradas o deus das pragas de ratos e dos lobos, que atormentavam muitas vezes os gregos em suas relações mitológicas e religiosas. 

Depois de ter morto à serpente Pitho que aterrorizava as pessoas, em comemoração a essa façanha, ele instituiu os Jogos Pithios, cujo vencedor nas competições de força, velocidade ou corrida de carruagens era coroado com uma coroa de louro. Fundador de cidades dava boas leis, era um deus puro e justo e que curava os doentes, venerado junto com este em grandes templos-hospitais, onde se curavam várias doenças, sobretudo através do sono. Pã; Fauno, que havia inventado a gaita, desafiou-o para uma competição musical que devia tocar a lira, e apesar da bela música tocada por Pã; Fauno ou Silvano, tocando a lira que ganhou como um presente de Hermes, a canção sua foi tão impressionante que foi imediatamente declarado vencedor.

Todos concordaram menos Midas, seguidor de Pã, e então o vencedor transformou suas orelhas de Midas em orelhas de asno. Midas tentou esconder as orelhas debaixo de um grande turbante, mas o seu cabeleireiro conhecia o segredo e não conseguia guardá-lo. Não ousando dizê-lo a ninguém, cavou um buraco no chão, cochichou o acontecido dentro do buraco e depois o cobriu. Mas, uma moita espessa de juncos nasceu e se pôs a sussurrar a história a partir daquele dia, cada vez que o vento soprava sobre eles. Por espalhar que era o melhor arqueiro entre os deuses, irritou Eros Cupido; o deus do amor; e esse se vingou disparando uma de suas flechas no coração do desafeto e outra no coração da ninfa Dafne, filha do deus-rio, Pinéus.

O Deus logo se apaixonou por Dafne que costumava andar pelas florestas e, como Ártemis, a deusa da caça, não queria se casar. Ele perseguiu-a, mas ela se negou a parar e foi voando, seguido por ele, determinado em apanhá-la. Cansada e prestes a cair no chão, Dafne chamou o seu pai, o deus-rio, para salvá-la. No exato momento em que ela ia ser apanhada, Dafne foi convertida em um pé de loura Dafne, em grego, significa louro. Sem poder casar com a amada e por amá-la tanto, ele decidiu que as coroas que seriam usadas para distinguir as cabeças dos vencedores dos Jogos Típicos deveriam ser feitas com galhos de louro. Tomou partido na famosa guerra de Tróia, defendendo esta cidade, dizimando os aqueus com praga quando esses ofenderam o seu sacerdote troiano, e acabando por matar Aquiles.

Em época mais tardia foi identificado com Hélios, o Deus do Sol, pois era antes o Deus da Luz, e por arrastamento a sua irmã foi identificada como Selene, a Deusa da lua. Mitologicamente foi um deus de inúmeros amores, mas que nunca teve sorte, por vingança de Eros, deus do amor. Na mitologia etrusca, foi conhecido como Aplub e era venerado no Chipre, com o título de Abeu. O nome de Delfos tem origem em Delfíneo, epíteto de Apolo originado em sua ligação com golfinhos. De acordo com a lenda, Apolo teria ido a Delfos com sacerdotes de Creta no dorso de golfinhos. Outra lenda sustenta que Apolo chegou a Delfos vinda do norte e parou em Tempe, uma cidade na Tessália para colher louro; planta sagrada para ele.

Com base nesta lenda, os vencedores nos Jogos Píticos recebiam uma coroa de louro colhidoem Tempe. Na juventude, Apolo matou a terrível serpente Píton, que viveu em Delfos perto da Fonte Castalian de acordo com alguns porque Píton tinha tentado violar Leto quando se encontrava grávida de Apolo e Ártemis. Esta era a fonte que emitia os vapores; que permitiam ao oráculo de Delfos fazer as suas profecias. Apolo matou Píton, mas teve que ser punido por isso, dado que Píton era filha de Gaia. O altar dedicado a Apolo provavelmente foi dedicado originalmente a Gaia e depois a Poseidon. O oráculo nesse tempo predizia o futuro baseado na água ondulante e no sussurro das folhas das árvores. O primeiro oráculo de Delfos era conhecido geralmente como Sibila, embora seu nome fosse Herófila. Ela cantava as predições que recebia de Gaia. Mais tarde, Sibila tornou-se um título dado a qualquer sacerdotisa devotada ao oráculo.

 Oráculo de Delfos! 

Oráculo de Delfos!

O Oráculo de Delfos era dedicado principalmente a Apolo e centrado num grande templo, ao qual vinham os antigos gregos para colocar questões aos deuses. Situado na Grécia, no que foi a antiga cidade chamada Delfos, no sopé do monte Parnaso, nas encostas das montanhas da Fócida, a 700 m sobre o nível do mar e a 9,5 km de distância do golfo de Corinto. Delfos era um recinto um complexo de construções num terreno sagrado para os antigos gregos, onde se realizavam os Jogos Píticos e havia um templo consagrado ao deus Apolo, originalmente consagrado à Pítia. Neste templo, as sacerdotisas de Apolo (Pitonisa) faziam profecias em transes. As respostas e profecias ali obtidas eram consideradas verdades absolutas. Hoje, suspeita-se que os transes e visões das sacerdotisas eram provocadas por gases emitidos por uma fenda subterrânea no local.

Das rochas da montanha circundante brotam várias nascentes que formam fontes. Uma das fontes mais conhecidas desde tempos muito antigos era a fonte de Castália, rodeada de um bosque de loureiros consagrado ao deus Apolo. A lenda e a mitologia contam que no monte Parnaso e próximo desta fonte se reuniam algumas divindades, deusas menores do canto e da poesia, chamadas musas, e as ninfas das fontes, chamadas Náiade. Nestas reuniões Apolo tocava a lira e as divindades cantavam. Delfos foi ocupada desde o Neolítico, sendo extensamente povoada no período Micênico. A maior parte das ruínas que sobrevivem datam dos séculos VI a IV a. C.

Pítia, a Pitonisa era uma sacerdotisa do templo de Apolo, em Delfos, Antiga Grécia, situada nas encostas do monte Parnaso. A Pítia era amplamente renomada por suas profecias, inspiradas por Apolo, que lhe davam uma importância pouco comum para uma mulher no mundo dominado pelos homens da Grécia Antiga. O oráculo délfico foi fundado no século VIII - a. C. e sua última resposta registrada ocorreram em 393 d. C. quando o imperador romano Teodósio I ordenou que os templos pagãos encerrassem suas operações. Até então o oráculo de Delfos era tido um dos mais prestigiosos e confiáveis oráculos do mundo grego.

O oráculo é uma das instituições religiosas mais bem documentadas do mundo clássico grego. Entre os escritores que o mencionaram estão Heródoto, Tucídides, Eurípides, Sófocles, Platão, Aristóteles, Píndaro, Ésquilo, Lucano e Juliano, o Apóstata e Clemente de Alexandria. O nome; Pítia vem de Pytho, o nome original de Delfos na mitologia. Os gregos derivaram este topônimo do verbo pythein; apodrecer, utilizado a respeito da decomposição do corpo da monstruosa serpente chamada Píton, depois que ela foi morta por Apolo. 

Afrodite! A Deusa do Amor!

Afrodite! A Deusa do Amor!

Afrodite a Deusa do Amor. Afrodite representa de maneira uniforme a pitonisa que fala de maneira inteligível, e faz profecias com sua própria voz. Ao estar relacionada com o oráculo de Delfos; o estado de inspiração da pítia. Afrodite era a deusa grega do amor, da beleza, e da procriação Originário de Chipre, o seu culto estendeu-se a Esparta, Corintos e Atenas. Possuía um cinturão, onde estavam todos os seus atrativos, que, certa vez, a deusa Hera, durante a Guerra de Tróia, pediu emprestado para encantar Zeus e favorecer os gregos. Afirma a mitologia grega: de acordo com o mito teogônico mais aceito: Afrodite nasceu quando Urano; pai dos titãs foi castrado por seu filho Cronos, que atirou os seus testículos ao mar, então o semêm de Urano caiu sobre o mar e formou ondas chamadas de afros, e desse fenômeno nasceu Afrodite; espuma do mar, que foi levada por Zéfiro para Chipre. Por isso um dos seus epítetos é Kyries. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos. 

O casamento, após destronar Cronos; Zeus ficou ressentido, pois, tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos, como se nada fosse. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto. Afrodite e Hefesto se amavam, mas pela falta de atenção, Afrodite começou a trair o marido: para valorizá-la ele usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos. 

Ao completar seus estudos na Índia, Jesus viajou para Lhasa, no Tibet, ficando em contato com Meng-Tsé, reputado como o maior de todos os sábios budistas. Dirigiu-se em seguida para Persépolis, na Pérsia, onde viviam os Magos os mais Eruditos e Sábios do país, conhecidos como Hor, Lun e Mer. Um deles, já bem velho, estivera na Judéia por ocasião do nascimento de Jesus, levando-lhe presentes do mosteiro persa. Sábios do país inteiro correram para trocar conhecimentos com o essênio. Foi nesse ponto da viagem que os poderes terapêuticos de Jesus se manifestaram. Depois de um ano na Pérsia, ele e seus guias seguiram para a região do rio Eufrates, onde confabularam com os maiores sábios da Assíria. Já então o jovem Jesus se revelara um intérprete privilegiado das leis Espirituais. 

O MESTRE JESUS!

 Jesus Cristo! O Mestre! 

Os seus Poderes e Métodos de Cura estavam Aperfeiçoados! E Jesus atraiu multidões nas aldeias da Caldéia e das regiões situadas entre os rios Tigre e Eufrates. Em direção ao ocidente, Jesus atravessou a Babilônia, tomando conhecimento das provações sofridas pelas antigas tribos de Israel, quando levadas para o cativeiro para ser escravizada. Teve alguns meses na Grécia, sob o cuidado pessoal de Apolônio de Tiana, filósofo influenciado pela Religião Egípcia que o colocou em contato com pensadores atenienses e escritos antigos da Cultura Grega. Depois o nazarita cruzou o Mediterrâneo e chegou a Alexandria, para uma curta permanência. Visitou antigos santuários e conversou com Mensageiros Especiais que o aguardavam para troca de conhecimentos.

Nesse Tempo Jesus se iniciou nos mistérios, da Grande Fraternidade Branca, em Heliópolis. Essa organização, fundada por ancestrais de Amenófis IV, faraó do Egito, tivera desde sua origem a missão de congregar as pessoas mais sábias do país para discutir, analisar e preservar o Grande Conhecimento. Nos dez séculos anteriores à vinda do Cristo, ramos da Grande Fraternidade Branca se estabeleceram com denominações diversas em várias partes do mundo e um deles eram os essênios.

Nessa etapa propriamente Iniciática de sua preparação, Jesus passou por todas as provas que lhe confeririam o título de Mestre. Os últimos estágios transcorreram nas Câmaras Secretas da Grande Pirâmide; hoje conhecida como pirâmide de Quéops. Ali se realizou a primeira das ceias do Senhor Jesus; e finalizou em Canaã. Após essa preparação Iniciática, de todos os pontos do Egito partiram mensageiros para proclamar a vinda do Salvador e anunciar o início de sua missão.

A Iniciação nas Grandes Pirâmides, sim! Posso lhes falar sobre elas. Meu Mestre me diz que o número de pirâmides no Egito corresponde ao número de mistérios dos Deuses... Ninguém ainda descobriu com exatidão o propósito da maior delas. Foi construída apenas para servir às Iniciações.... Vejo um candidato e sete, ou oito hierofantes andando em procissão, com tochas, através das passagens. Cada passagem representa um mistério, a principal delas levando à “câmara do rei”, a qual representa os mistérios maiores. A “câmara da rainha” representa os mistérios menores. A arca na câmara do rei é uma medida representando o padrão da perfeita Humanidade; a perfeição Humana. E, nessa arca o candidato era colocado em sua iniciação final. Parece-me que eu mesmo já estive lá em uma ocasião. Minhas sensações com relação a isso são como uma memória. Ela não foi construída para ser uma profecia, mas pode servir como uma profecia. Nela estão simbolizadas todas as Viagens pelo Deserto, isto é, a história da alma no deserto árido, centrada no corpo.

Ao representar a alma do indivíduo, ela também representa a alma da raça, e desse modo é realmente uma profecia. O novo nascimento tem lugar na câmara do rei. É o último estágio. Uma pessoa pode ser iniciada diversas vezes em várias encarnações; mas ela é regenerada de uma vez por todas. O “batismo” tinha lugar na câmara da rainha. Ele pertencia aos mistérios menores. Ele não é nem iniciação, nem regeneração, mas purificação. Há quatro estágios a serem vencidos antes da iniciação final. Eles correspondem aos quatro elementos: terra, fogo, água e ar; os quais, respectivamente, dizem respeito às quatro divisões correspondentes da natureza humana o corpo, o fantasma ou Perispírito; invólucro da alma, corpo astral, a alma e o espírito, que são os quatro rios do Éden. E o candidato deve ser testado e provado em cada um deles; pelo tentador...

O iniciado era acompanhado por sua Madrinha; ou Mãe, que era uma sacerdotisa ou Sibila. O segredo central dos Mistérios era a árvore da vida no meio do jardim. Imortalidade, o segredo da Transmutação, ou da transformação da “água”; substância em “vinho”; espírito. Tal façanha, apenas “Issa” filho de Isis; ou Jesus, é capaz de realizar. Ó segredo incompreensível, quem te compreenderá! Uma alma, como já foi dito, pode ser iniciada mais de uma vez, em diversas vidas, mas apenas uma vez regenerada. Pois ela a alma pode somente uma vez ser nascida do espírito, ou “sabedoria”. Ser regenerado é nascer para a vida espiritual, e ter unificado a vontade individual à Vontade Divina.

Essa união das duas vontades constitui o casamento espiritual, a realização do qual está representada nos Evangelhos na parábola das bodas; casamento de Caná na Galiléia. Esse casamento Divino, ou a união das vontades humana e Divina, é indissolúvel; daí a idéia da indissolubilidade do casamento humano.

Vejo a cerimônia de fato sendo realizada: o hierofantes representa o Espírito Divino, e ele e o candidato estão um diante do outro e, com os braços entrecruzados, seguram um nas mãos do outro. Uma alma pode ser parcial e momentaneamente iluminada pelo Espírito; o Espírito pode mesmo descer sobre um indivíduo, tornando-o um profeta, e partir deixando-o não regenerado, e fora do reino de Deus como aconteceu com João Batista. Mas é tão somente o casamento Divino que se constitui na regeneração, o sacramento do eterno casamento. Em conseqüência dessa união íntima a própria alma renasce, e seus recessos mais íntimos são divinamente iluminados. Acerca de um casamento dessa natureza, os Patriarcas eram ignorantes. A ligação deles com o Espírito eram eventuais e breves, sendo, portanto, representada como o viver em concubinato.

Temos aqui a razão porque a Taça é negada aos leigos de qualquer árvore. Não podes colher sem decidir pelo livre arbítrio; foi dito ao Adão o Iniciado. Mas da árvore do conhecimento deveis se dominar e aprender: O vinho é o espírito da verdade interior, cujo entendimento dá a vida eterna; e a isso o povo poderá ainda alcançar. Eles podem receber o pão, que representa o elemento da substância física. Esse, contudo, também contém o espírito, embora não manifestado e não reconhecido sem o conhecimento.

Vejo agora a pirâmide distintamente: o que diz a respeito aos seus construtores, ela foi inteiramente construída para as iniciações. Nesses cerimoniais o Junco tem um importante papel, bem como nos mitos sagrados em geral. Assim, Moisés foi posto em um cesto de junco. A divindade hindu Kartikya foi abrigada na infância por juncos. Os mistérios de Ceres, ou Deméter, eram carregados em cestos de junco, chamados canephorae; vejam o estágio final da iniciação de Jesus Cristo está localizado em Canaã. E um junco também foi colocado em sua mão, por ocasião de sua condenação. E a virgem, na iniciação do casamento sagrado, também levava um junco com um copo de flor. Isso porque o junco simboliza o espírito, tanto por ser uma vara reta, quanto por crescer dentro e para fora da água, a qual simboliza a alma.

Na Índia o Lótus tem o mesmo significado. Eu percebo que Jesus foi Iniciado nos Mistérios da Índia e do Egito, muito tempo antes dele ter encarnado como Jesus, e parece-me que ele tenha sido um brâmane. Os egípcios e os hindus parecem ser da mesma raça, tendo seus mistérios em comum. Pois me é mostrado um indivíduo de cada povo montando juntos em um elefante. Ambos os países foram colonizados na mesma época a partir do Tibet., e daí se originam todos os mistérios.

No Egito as iniciações eram geralmente realizadas em pirâmides e templos. Na Índia e na Palestina elas eram realizadas debaixo da terra, em cavernas. Em Canaã da Galileia, há uma grande caverna, que era usada para esse fim, com um salão de banquetes. Na Iniciação Egípcia, todo Aspirante deve compreender os Mistérios da Iniciação antiga para poder compreender a praticar, em consciência, a verdadeira Iniciação moderna.... Para que o homem volte à Unidade com o Deus Íntimo deve procurar sua própria iniciação em seu mundo Interno, assim como nos tempos antigos, o aspirante devia penetrar no Interior da Grande Pirâmide em busca da Grande Iniciação. A palavra Pirâmide vem de "PYR", equivalente a fogo, ou seja, espírito. A iniciação na Pirâmide equivale à comunicação com os grandes mistérios do Espírito a União do Reino de Deus Interno com o Pai. Este fogo não é material, nem tão pouco fogo ou luz dos Sóis, porém o outro fogo, mil vezes mais excelso é o fogo do Pensamento.

Na Grande Pirâmide Iniciática, dentro da qual penetrava o candidato, é o símbolo de nosso próprio Corpo. Onde, com efeito, senão nele, nos iniciamos, mais ou menos, a larga da vida e das vidas? ... João dizia a seus discípulos: "Eu vos batizo verdadeiramente com a água; porém, aquele que virá depois de mim, batizar-vos-á com fogo e com o Espírito Santo". João, o asceta, a mente carnal, não pode comunicar a seus discípulos maior sabedoria que a dos mistérios relacionados aos planos da matéria, cujo símbolo é a água, ao passo que a sabedoria de Jesus, sim, como Iniciado nos Mistérios Superiores, pois era o próprio Fogo de Sabedoria, nascido da verdadeira Gnose ou Real Iluminação Espiritual.

Devemos compreender, aqui, a natureza desse fogo. Não se trata de fogo físico, senão de aspecto superior desse elemento. A prova do Fogo Superior, a que está submetido ao aspirante da Iniciação Interna, pô-lo-á em frente a si mesmo, isto é, a natureza divina em frente à natureza terrena. É a viagem de regresso, é a viagem mental para sua própria Divindade.

Deve atravessar as esferas dos Senhores das chamas, assim como as atravessou em sua viagem de involução ou descenso.

O Poder Ígneo do homem é o que a Humanidade à sua prosperidade espiritual e material e é o que geras os Mestres e Guias das Nações da astralidade superiora.

Nessas esferas residem os Senhores das chamas e, quando o aspirante à vida superior os evoca pela Iniciação Interna, dentro dessa parte inferior do corpo, suas chamas consomem o inferior, o mesquinho, o denso e o grosseiro e o converte em Deus Onipotente.

Essas chamas, no corpo Humano, constituem o Fogo Criador e é as emanações do Espírito Santo, Terceiro aspecto do Íntimo Deus, e por elas avizinha-se o homem de sua Divindade.

Para poder atravessar o mundo das chamas divinas faz-se senhor um pensamento e corpos puros, castos e fortes.

O Mundo dos Senhores das chamas tem sete divisões como todos os demais mundos; mas, também essas etapas ou divisões se interpenetram em seu orbe. Na parte superior governa o Deus Ígneo da Luz e, na parte inferior, domina o demônio do fumo.

Na Humanidade atual, predomina o elemento fogo com fumo e, por isso, fazem suas guerras de destruição, mormente com fogo e incêndios, ao passo que os Iniciados tratam de dominar o mundo por meio da Luz pura e não por meio de Fogo Destruidor. O fogo do Sol Central e seu representante na cabeça ardem, mas não queima a maneira da sarça de Horeb vegetação européia, ao passo que o fogo do sol físico queima e arde por sua rebelião contra o Sol Central como sucede no corpo físico. 

O pensamento é um poder que possui som, calor e forma. Uma vez dirigido para a parte inferior do corpo, acende o fogo sagrado, mas a Pureza do pensamento e sua castidade eliminam do fogo o seu fumo e calor destrutivo e deixa somente Sua Luz, e Deus é Luz. Então, o Iniciado é erguido pelos Anjos da Luz do Trono da Luz. Todo homem deve passar por essas etapas; mas os que tomam o caminho do regresso, ascendendo, são os magos brancos ou filhos da luz, ao passo que os que se detêm nessas esferas se convertem em magros negros ou filhos das trevas. ... O homem que domina seus instintos faz-se servir por esses deuses, elementos do Fogo. ... Antes de ser-lhe facultado o ingresso para levar a termo seus deveres de sacerdócio, devia o aspirante ser submetido à prova da água. O divino Jesus cumpriu essa lei no Jordão onde passou pelo rito místico do batismo da água. Ao sair da água, diz-se que o Espírito Santo desceu sobre Ele.

Quanfísico e de seus cinco sentidos; esta separação é parcial como quando se encontra durante os momentos da entrada-sonho.

O Homem, passando primeiro pela prova do fogo e depois pela da água, segue a mesma evolução do planeta Terra que um dia foi ígneo e que, ao esfriar-se pelo contato no espaço, gerou umidade que, evaporada, se levantava e novamente: o aspirante se submete à prova da água, sente que se desprendeu do seu corpo caia até que chegou a ser água. De modo que, pela ação do calor e do frio, foram formados os espíritos da terra, da água e do ar e que até hoje continuam formando o corpo humano. De maneira que estes elementos nos acompanham desde a remota idade de nossa formação física. Uma vez descritos os elementos do fogo, temos que dizer algo sobre os da água, ou anjos da água e sempre devemos distinguir entre água física e seus elementos.

Na Iniciação interna, depois de vencer os elementos do fogo, dominando o instinto, o Iniciado deve dominar os elementos da água ou dos desejos. Sempre devemos distinguir qual a diferença entre o instinto e o desejo.

-A prova da água é o símbolo do vencimento do corpo de desejos; deve-se advertir o candidato de que para regressar ao Céu do Pai, à União com Ele, deve desfazer-se dos grosseiros gozos da carne, sem menoscabar sua inclinação aos gozos espirituais.

-O fogo que radica na parte inferior do corpo é o instinto; o de desejos radica no fígado e ambos influem-na e pela mente. ... Nessa víscera reside o Rei elementar da água que dirige suas hostes no corpo, por meio dos desejos.

-Outra vez devemos insistir em não confundir-se a água com seu elemento superior que é o Desejo, assim como não se deve confundir o corpo com o Espírito. O mundo dos elementos da água é como um vapor etérico, seus habitantes são seres vivos e inteligentes que intensificam nossos desejos e impressões.

-Os elementos da água apoderam-se da substância mental para tomar a forma desejada; porém, ao vê-los interiormente, parece-se com uma constelação de estrelas e por isso os ocultistas chamam ao mundo dos elementos da água, mundo astral, pela sua semelhança com os astros.

-Quando o Iniciado vence este mundo e, este corpo astral de desejos, em seu fígado, pode penetrar na inteligência da natureza e levantar o véu de Isis.

-O homem que se entrega à satisfação de seus desejos grosseiros encontra-se agarrado por esses elementais como por um polvo; eles se apoderam dos átomos mentais para criar formas com as quais encadeiam o homem.

-Esses elementais têm suas escolas internas dentro do homem, porém, só dão seus ensinamentos às pessoas que os dominam, e esse domínio deve ter base no amor.

-Os elementais da água têm muita admiração e respeito aos seres que se sacrificam pelos demais e pelos que afrontam o perigo para salvar náufragos.

-As sete divisões deste mundo estão povoadas por elementais de desenvolvimento diferente. Os inferiores nos incitam aos desejos baixos, ao passo que os superiores nos ensinam a sabedoria das idades passadas, quando a chispa Divina do homem penetrava na densidade da matéria.

-Quando o homem domina seus desejos, os elementais da água acodem a servi-lo com toda obediência, buscando desse modo chegar à imortalidade por meio da energia que recebem do Íntimo no homem.... A prova do Ar pertence ao mundo mental.

-Na parte abstrata do mundo da mente habitam os elementos do ar e têm papel importante na evolução do homem. Também nessa parte se acha nossa mente própria, que herdamos de remoto passado.

-Os Elementais superiores do ar possuem a inspiração em qualquer ciência ou arte; os inferiores interessam-se muito pelos fenômenos espíritas.

-Na iniciação interna deve o neófito dominar os elementos inferiores para ser servido pelos superiores. Uns dez dominados uns e servidos pelos outros, chega o homem à onisciência podendo, desse modo, conhecer, ou melhor, reconhecer as histórias do passado e ver o futuro. Poderá conhecer exatamente a hora de sua morte e livrar-se dos tormentos ilusórios, das alucinantes regiões do Inferno e Purgatório.

-Os elementais do Ar estimulam e guiam nossa mente aos pensamentos altruístas e elevados por meio da visualização interna.

Com essa visualização, podemos concentrar e aprender todas as ciências e religiões mais perfeitas.

-Quando um homem domina o fogo sexual na prova do fogo, impregna a região de sua mente com seus átomos luminosos solares, cujo brilho infunde aos elementos do ar profundo respeito.

-Por sua Onisciência, chega o Iniciado a saber o porquê das coisas sem necessidade de pensar nelas, porque esse saber está dentro de nós mesmos e, para compreendê-lo, não devemos vacilar. Então, o homem não foge do perigo porque sabe de antemão o que vai acontecer e como há de arredar-se. Os elementos do ar são os depositários dos arquivos da natureza; tudo quanto deseja o homem conhecer o encontra nos arquivos em mãos desses elementos que dentro dos nós habitam.

-Os elementos do ar são os que lêem os pensamentos alheios e comunicam essa leitura ao homem a que respeitam e servem. Nunca se manifestam a gente orgulhosa ou vaidosa. São muito amigos dos simples e humildes e por isso vemos que muitas verdades saem da boca das crianças e dos pobres de Espírito como diz o Evangelho. Dizem-nos que, depois da tentação de Jesus no deserto, foi ele servido por anjos que não eram outros que os elementos superiores do ar. Nenhum orgulhoso de sua mente e saber humano logram dominar as Potestades do Ar, como lhe chama São Paulo; porém, são elas muito obedientes aos homens que alcançarem o domínio mental pela concentração, sempre que tal concentração tenha fim construtivo.

-O orgulho e a magia negra pertencem à divisão inferior desses elementais. Muitas vezes enlouquecem e enfermam seus médiuns e produzem neles perturbações mentais.

-A Legião que foi dominada por Jesus, a arrancada dos dois sensitivos loucos, que viviam nos cemitérios, era da divisão inferior dos elementos do Ar. Porque há pessoas que se dedicam à necromancia e outros ramos da adivinhação, seja por lucro pessoal, seja por vanglória e caem nas redes dos elementais inferiores com o exercício de tais dos de maneira inadequada.

-O mundo mental inferior é dominado pelo Inimigo oculto em nós. Ele tem às suas ordens as hostes inferiores do ar, ao passo que os elementos superiores são hostes do Pensador, Pai da criação, que os envia ao homem em forma de intuição ou de inspiração superior por meio do coração.

-Os superiores são defensores dos órgãos delicados do corpo astral, ao passo que os inferiores os rompem para deixar passar, pelas rupturas, certos conhecimentos do mais além.

-Pode-se comparar a concentração do Adepto ou Santo a uma evaporação da Inteligência para chegar ao conhecimento dos mistérios ocultos; mas as provocações dos espíritas e hipnotizadores, e outros, têm por objetivo a materialização do sutil e diáfano para poder julgar através dos sentidos físicos.

-O primeiro método espiritualiza a matéria; o segundo materializa o espiritual crendo poder assim conhecê-lo.

Todo discípulo que se vangloria de seus poderes afugenta de si os elementos superiores do ar.

-A mente humana tem analogia, em seus movimentos, com o ar; assim como não se pode reter nem dominar o ar, assim também só conseguem dominar o pensamento aquele que atingiu, em sua iniciação, os graus superiores. ... Quando o aspirante triunfa sobre suas provas internas, dentro de seu próprio Templo-Corpo, iluminado, chega até seu coração, o Altar do Deus Íntimo; então, adianta-se a recebê-lo o Grande Sacerdote, o símbolo do Homem Perfeito, que é os Átomos Nus que vivem sempre perto do Altar Divino no homem e está esperando o discípulo de sua viagem mental para guiá-lo até sua própria Divindade. Os Átomos Nus depois de felicitá-lo, dá-lhe de beber da Vida Eterna, como recompensa à sua chegada ao Reino do seu Pai Interno. Em seguida, ajoelha-se em frente ao Altar, ante os três aspectos do Deus Íntimo que são: O Poder, o Saber e a Manifestação, a Trindade Sagrada.

-Ainda não está unido com seu intimo; acha-se apenas ante seus atributos. ... O domínio dos três corpos; físico, de desejos e mental é necessário para a última prova que equivaleria ao coroamento de toda a iniciação. ... Significava completa renúncia a todo o vulgar e terreno para alcançar a suprema luz, a qual só brilha antes os olhos cerrados pela morte física. ... A entrada no mundo astral necessita do domínio dos três corpos acima indicados: o aspirante deve ser puro no corpo físico, no corpo de desejos e no corpo de pensamentos ou em outros termos, em pensamentos, desejos e obras.

-A verdade é interna e, para chegar a ela, devemos entrar em nosso mundo interno e fazer de nosso corpo físico um sarcófago. Por meio de profunda meditação e da oração mental penetra o espírito nas correntes divinas, ascende até o Pai que "dará ao vencedor o maná escondido, e lhe dará uma pedrazinha branca e, na pedrazinha, um novo nome escrito, que ninguém sabe; senão aquele que o recebe.

O ministério público de Jesus. Jesus foi para o Rio Jordão onde João Batista estava pregando e batizando as pessoas; descreve Mateus que João estava hesitante em atender ao pedido de Jesus: para ser batizado, alegando que ele é quem deveria ser batizado por Jesus. Mas Jesus insistiu, Consente agora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Depois que Jesus foi batizado e saia da água, Mateus afirma que Jesus viu os céus se abrirem, e o Espírito, qual pomba, a se descer sobre ele. E ouviu-se dos céus essa voz: “Tu és meu Filho amado; em ti me comprazo”. No Evangelho de João Batista não descreve o batismo, más, se refere e afirma João Batista: registrou que ele é Jesus aquele sobre quem havia prenunciado tempo todo no deserto; o Filho de Deus. Jesus Cristo! O Messias!   

O Batismo de Jesus!

 O Batismo de Jesus! 

O Batismo de Jesus no Rio Jordão por João Batista; foi para Jesus receber o Espírito do Cristo.Jesus foi batizado por João Batista e naquele momento: o Espírito Santo desceu sobre ele, criando um novo ser, o Jesus Cristo! O homem Jesus que Incorporava o Espírito do Cristo em verdade em toda a sua plenitude de Esplendor. O Decano, Erudito, Soberano Arcano de Perfeição em Deus Pai Todo Poderoso. 

Após o seu batismo, Jesus Cristo foi por Deus encaminhado para o deserto, aonde jejuou durante 49 dias. Durante esse tempo, Satanás enviou o diabo a materializar e lhe aparecer por três vezes e tentar desviar-lhe da Grande Missão. Em cada uma das vezes o diabo convidou a Jesus para ir com ele para o seu mundo; Jesus rejeitou as tentações respondendo: meu Astral é o Superior! Volte: para seu Astral Inferior; em seguida o diabo se foi e os anjos e Santos Espíritos vieram para cuidar de Jesus Cristo! O Messias. 

O Espírito do Cristo em Jesus!

O Batismo de Nosso Senhor Jesus!

As doze etapas da iniciação Crística de Jesus!

Ou, retiro e Tentação no deserto em 49 dias. 

  • Jesus já era um candidato apto à Iniciação preparadíssimo, pois a Sua tarefa Crística foi profícua durante os seus mais de 17 anos de estudo no Oriente. Ele era já um Buda em expressão, porém, como Bodhishattwa, ainda estava realizando a Sua etapa cósmico-solar da Iniciação para ser o Filho de Deus, o Metraton em expressão. A sua semente humana era responsável por uma genética degradada, Lucífera, que teria de ser posta à prova e vencida, o combate com os valores Mayáticos; ilusórios do ego. Jesus, uma vez que tinham acendido a Sua Chama Divina, as suas tentações foram mesmo diabólicas, pois Ele era um Ser Divino e como tal, as suas tentações seriam no sentido oposto à Divindade. Este tipo de energias perversas é característico a qualquer aspirante da meta por ele eleita, ser atacado pelo jogo de forças dissimuladoras:

  Jesus no Deserto! 

                                                                                                            Jesus no Deserto!

O ego, nestas situações, insinuar-se-á no seu trabalho ou Aspirações Espirituais, levando o aspirante a tomar dos ensinamentos apenas aquilo que se adéqua aos seus próprios fins pessoais e ignorará o resto, ou tomará somente aquilo que se adéqua ao seu conforto pessoal e será contrário ao resto. O ego não controla os homens apenas por meio dos desejos materialistas e animalescos que eles têm. Buscar lhes as suas aspirações espirituais, controlando-as aditivamente.

  • O homem acredita que está seguindo a entrega ao seu eu mais elevado, e está-se entregando todo o tempo ao seu ego. É um espetáculo psicológico ridículo, contemplar o ego a orgulhar-se da sua espiritualidade! O estudante que se esforçar o máximo por se separar da influência do seu ego, avançará o máximo na Busca. Será uma luta lenta, longa e árdua porque a falsa crença de que o ego é o seu verdadeiro eu o segura com intensidade hipnótica.

Deve colocar toda a sua força nessa luta para eliminar o erro e estabelecer a verdade, pois essa crença não é apenas um erro do intelecto, mas também das emoções e da vontade. Tem de ser destruído o exercício do egoísmo, não o que o exerce. É a soberania do ego que deve ir embora, não o ego propriamente dito. Jesus, neste trabalho titânico de se encontrar, seguiu as chaves para se vencerem a si mesmo, chaves estas seguidas por muitos outros místicos, um deles foi S. João da Cruz.

  • 1.  Compreendeu ter assumido o caminho espiritual e entregou-se à instrução de todos. Buscando libertar-se das imperfeições e perturbações, passou a pensar que todos eram encarregados de exercitá-lo, aperfeiçoando-o, uns por palavras e outros por obras, outros por o julgarem mal. Pensava que tinha de estar sujeito a tudo, tal como a estátua o está ao seu escultor. Desde ainda jovem adolescente que Jesus já praticava isto.
  • 2.  Nunca deixou de realizar as obras por não encontrar nelas gosto e prazer, quando pertencentes ao serviço espiritual; nem ao contrário, não as executou apenas pelo prazer e gosto que lhes proporcionavam, senão que fazia tanto as agradáveis como as desagradáveis.
  • 3.  Tendo assumido a via interior, dedicou-se com disciplina a todos os exercícios, sem paixões ou apegos. Ora, analisaremos agora algumas das tentações de Jesus, fruto da luta para vencer o seu ego.
  • Primeiro Satanás se mascara dos seus recentes Discípulos que, desobedecendo à sua ordem de O não seguirem, O seguiram até ao Seu retiro. As forças primárias do ego, a vaidade do estar no caminho espiritual poderia ser satisfeita se tivesse testemunhas oculares do seu sacrifício e tempo de preparação, estimularia a sua vaidade e o seu orgulho pessoal. Jesus resistiu e venceu sabiamente:

Segundo, Satanás aparece como um pastor, tentando Jesus na Sua sensualidade, levando-o a sentir a falta de uma Companheira e o desejo do sexo. Jesus venceu esta parte também com mestria.

  • Terceiro, é tentado para falar das coisas de Deus e discutir Sabedoria, buscando nisso o orgulho espiritual. Jesus venceu muito bem esta prova, demonstrando a Grande Sabedoria do Espírito, aplicado à vida prática.
  • Quarto, a tentação de se saber um Ser Superior, especialmente consolado por um Anjo resplandecente, é no sentido da cegueira de se julgar um ser superior e acima de todos os outros. Jesus expulsou e espírito do engano.
  • Quinto Jesus estava de jejum prolongado. A tentação de usar os seus poderes e transubstanciar os elementos, transformando as pedras em pão, para seu alimento, dando-lhe a ilusão do poder e domínio sobre a constituição da matéria. Sabiamente, o Mestre recusou.
  • Sexto Jesus é transportado para realizar maravilhas e dar sinais da sua divindade. Esta tentação é novamente e de maneira sábia vencida. Todos os que vissem os sinais se maravilhariam e O seguiriam. Jesus recusou totalmente esta sugestão.
  • Sétimo é tentado a abdicar da universalidade da sua missão e a curvar-se aos poderes políticos e outros, a fim de, em troca ter um número incontável de seguidores e discípulos. Com isto teria o domínio temporal; terreno. Jesus com autoridade ordena vencendo a mais essa tentação do Satanás: vencendo as sete grandes tentações em receber o Diabo em seu Ser. E com a sua Força de comando do Astral Superior o enviou para o Astral Inferior. 

  No Deserto: Jesus é Tentado!

 Jesus é Tentado por Satanás!

As vitórias de Jesus deveram-se ao fato de que Ele trabalhou bem, durante o período de ascese, todo o seu voto de serviço e entrega à Missão Cósmica, a qual já vinha abraçando desde ainda os tempos de seu Nascimento na Terra.

  • Assim, foram Doze as etapas que abraçou nesta entrega especial a Deus:
  • 1.  Manteve sempre viva a meta interior, de serviço evolutivo cabalístico.
  • 2. Ao tomar decisões, sempre seguiu a percepção mais elevada, redobrando atenção para os sinais enviados pela Intuição. Sempre esteve atento às indicações que confirmam o rumo correto a seguir. Nunca se deteve em impasses e eliminou os apegos ilusórios.
  • 3. Nunca fez concessões. Esteve sempre alerta e acima na esfera elevada e mente e das emoções, ouvindo a voz do Silêncio.
  • 4. Com firmeza repeliu todas as oportunidades de desvio: clarificando a sua visão de Clarividência a meta e do propósito.
  • 5. Aprendeu. No saber, ouvir a Consciência Interna, através das situações, fatos e às pessoas, além de visões, transportar e experiências subjetivas.
  • 6.  Aprendeu a entender a natureza da queda e do desvio e a presença de se elevar e seguir os caminhos mais retos. Optou sempre pelo avanço e pela retidão.
  • 7. Invocou a Graça e não deixou de cumprir a sua parte no processo evolutivo.
  • 8.   Reconheceu o valor do Silêncio e em silêncio dedicou a Sua Vida ao Único.
  • 9.   Perseverou acima de todas as adversidades e contra todas as marés contrárias.
  • 10.  Não se camuflou às suas faltas, enfrentou-as nas tentações no deserto e corrigiu-as, servindo-se disso como forma de tocar mais o Alto e mais profundo sentimento espiritual.
  • 11.  Invocou a ajuda Interna sempre que Lhe foi necessário; retirava-se para orar e falar com o Seu Pai.
  • 12.  Praticou a Humildade e a Caridade.
  • Estes foram os doze (12) marcos que Jesus seguiu na Sua etapa de conquista da Cristicidade.

Muito Jesus enfrentou em todos os seus processos de interiorização, porém, o mais forte processo foi o vivido na sua ascese de 49 dias, onde se preparou para a formação do seu ministério. Por Amor! Jesus foi levado do Cosmos do Astral Superior ao Astral Inferior onde viu toda a implicação dessa Missão que teria de cumprir e aonde conheceu todo o futuro desta Humanidade terrestre e decaída. Venceu e superou o mundo das expiações e de provas nas trevas.

Os Doze Apóstolos: Jesus estava de volta à Galiléia, a sua casa na cidade de Nazaré caminhava à beira-mar, e se deparou com os humildes pescadores, infrutíferos e então Jesus convidou a fazer pescaria de almas: então Jesus disse: venham pós mim e eu vos farei bons pescadores reuniram-se com ele, de modo que entraram num barco e se assentou.

  Jesus e os Pescadores! 

Jesus Convida Aos Pescadores!

O Mar estava revolto e Pedro caiu do Barco em Alto-Mar; Jesus andou sobre as águas como se andasse em terra firme e salvou a Pedro e os pescadores fizeram uma boa pescaria. Os pescadores ficaram maravilhados com Jesus e diante de tudo que viram e assistiram nos dias seguintes: Jesus os convidou e todos eles se tornaram os seus Apóstolos; os seus Discípulos.  

Dias depois, Jesus saiu de casa andava em uma praia assentou-se à beira-mar; e grande multidão se reunira perto dele, de modo que entrou num barco e se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo às aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou, e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um.

Quem tem ouvidos; para ouvir, ouça. Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outro lhes é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem até o que tem lhe será tirado.

Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de mal grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados. Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem.

Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram. Atendei vós, pois, à parábola do semeador. A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando à angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.

O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém a cobiça e a fascinação das riquezas sufocam a palavra; e os cuidados do mundo ficam infrutíferos. Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um. 

Jesus Transforma Água em vinho!

JESUSBODASCASAMENTO!

Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho. Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada há minha hora. Então, ela falou aos serventes: Faça tudo o que ele vos disser. Estavam ali seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e cada uma levava duas ou três metretas. Jesus lhes disse: Encham de água as talhas. E eles as encheram totalmente. Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala.

Eles o fizeram. Tendo o mestre-sala provado à água transformada em vinho; não sabendo donde viera, se bem que o sabiam o servente que haviam tirado a água chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora. Com este, deu Jesus princípio a seus sinais em Caná da Galiléia; manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele. Depois disto, desceu ele para Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias.

Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois derramaram pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá. Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostra, para fazeres estas coisas? Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.

Na Galiléia falava Jesus aos partidos, e ou; às seitas religiosas: Jesus era um judeu, dirigindo-se a interlocutores judeus. E, como tal, contracenou com os diversos grupos político-religiosos que se movimentavam em Israel no seu tempo. Em vários momentos de sua atuação pública, ele divergiu desses partidos e seitas, e criticou duramente seus adeptos. Suas palavras não eram nada suaves nessas ocasiões: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Sois semelhantes a sepulcros caiados, que por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão. Quem eram esses indivíduos que despertavam a indignação do mestre? A que segmentos sociais estavam ligados? Quais suas principais idéias em matéria de política e religião? Os essênios cultivavam uma Doutrina mística de tipo gnóstico. Seus Aspirantes deviam passar por um período de iniciação, que duravam três anos e culminavam no ritual do batismo. Um essênio jamais se sentaria à mesa de um cobrador de impostos ou perdoaria uma mulher adúltera, como fez Jesus.

Apegados aos preceitos de pureza e ao seu próprio orgulho, os essênios se afastavam de um mundo supostamente corrompido para não se contaminarem. Jesus, ao contrário, transgredia deliberadamente essas mesmas regras. E mergulhava no mundo inferior para transformá-lo.

Jesus Chegou, pois, a uma cidade samaritana, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José. Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta. Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.

 JESUS E A MULHER SAMARITANA!

ENTRADA DA CIDADE SAMARIA!

Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana; porque os judeus não se dão com os samaritanos? Replicou-lhe Jesus:

Se conheceres o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Se conheceres o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado? Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá; ao que lhe respondeu a mulher. Não tenho marido:

Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveram, e esse que agora tens não é teu marido; isso disse com verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher pode crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou a que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são esses que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.

Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo. Neste ponto, chegaram os seus discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? Ou: Por que falas com ela? Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?! 

Jesus Cristo chamou, pois; os doze Discípulos e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos. Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro; que fossem calçados de sandálias e não usassem duas túnicas. E recomendou-lhes: Quando entrardes nalguma casa, permanecei aí até vos retirardes do lugar. Se nalgum lugar não vos receberem nem vos ouvirem, ao sairdes dali, sacudi o pó dos pés, em testemunho contra eles. Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse; expeliam muitos demônios e curavam os enfermos, ungindo-os com óleo.

Ao se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, enviam Jesus enviado dois discípulos, dizendo-lhes: Ide à aldeia que aí está diante de vós e logo achareis presa uma jumenta e, com ela, um jumentinho. Desprendei-a e trazeismos. E, se alguém vos disser alguma coisa, respondei-lhe que o Senhor precisa deles. E logo os enviará. Ora, isto aconteceu para se cumprir o que foi dito por intermédio do profeta: Dizei à filha de Sião: Eis aí te vem o teu Rei, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de animal de carga. Indo os discípulos e tendo feito como Jesus lhes ordenara, trouxeram a jumenta e o jumentinho. Então, puseram em cima deles as suas vestes, e sobre elas Jesus montou. E a maior parte da multidão estendeu as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, espalhando-os pela estrada. E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas! E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, e perguntavam: 

Quem é este?

MÁS QUEM É ESTE?

Eis que aí vem o teu Rei, humilde, e montado a um jumento; num jumentinho, um animal de carga: O povo israelita desfrutou de um status absoluto e significativo, quando esteve sob a orientação dos profetas; que mencionaram a Vinda do Messias. As admoestações dadas por esses, faziam com que esse mesmo povo sofreasse os seus desregramentos e caminhasse por uma senda mais segura e consentânea com a vontade de Deus; no entanto, logo que Samuel desencarnou e Saul foi proclamado o primeiro Rei daquela Nação, teve início uma fase muito conturbada, agravada sensivelmente quando os Sacerdotes passaram a exercer hegemonia, relegando a Plano Secundário a atuação dos Profetas. Inegavelmente, profetas não foram somente aqueles assim denominados, ou seja, os doze profetas de Israel. No tempo de Jesus, também houve profetas e profetisas, haja vista o caso de Simeão e Ana; narrados em Lucas. 

No entanto, esses medianeiros não exerciam ascendência sobre o povo; por isso, no julgamento de Jesus Cristo, por ação dos sacerdotes se fez sentir em toda a sua intensidade. Os Sacerdotes não admitiam que Deus contemplasse, com os dons da profecia não podiam, homens rudes e aparentemente apagados no que tangia ao conhecimento por eles dados às Escrituras da Terra.

Profetas sempre existiram na Terra. Deus jamais deixou que seus filhos ficassem desprovidos da sábia orientação desses homens dotados de dons mediúnicos; as vozes desses intermediários, entre o Céu e a Terra. Tinham eco no seio do povo. Depois, essas mesmas vozes praticamente silenciaram, não obstante o fato de algumas terem admoestado os próprios Reis e Governantes. Como foi o caso do profeta Natã, que não trepidou em advertir o rei Davi, pelo fato de ter cometido um assassinato e um adultério. Quando do advento de Jesus Cristo, teve início uma intensificação no processo de intercâmbio com os Espíritos, que perdurou cerca de três séculos, pois os primitivos cristãos mantinham constante intercâmbio com os Espíritos do Senhor. Logo que o Imperador Constantino deu início ao processo de secularização do Cristianismo, dando margem à criação de um Corpo Sacerdotal e de numerosos Bispados, começou a cessar a interferência dos profetas; médiuns, no encaminhamento das coisas de Deus.

Jesus Cristo encontrou numerosas dificuldades no desempenho de sua santificante missão. Ele teve que enfrentar os mandatários da época, os detentores dos poderes políticos e religiosos na Terra, sendo obrigado; a caminhar de Anás a Caifás, de Caifás a Pilatos, de Pilatos a Herodes e, novamente, de Herodes a Pilatos, tudo isso com o objetivo de demonstrar a incongruência das instituições humanas, que tudo fazem para que as coisas dos homens tenham prioridade e prevaleçam sobre as coisas de Deus. 

Ora! Sabendo Jesus que antes da Festa da Páscoa era chegada à sua hora; de passar desse para o mundo do Pai: tendo amado na Vida e os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. Durante a ceia, tendo já o diabo se transferido e posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus; sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus: e voltava para Deus. Levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés dos apóstolos e a falar aos seus discípulos e a enxugar-los com a uma toalha com que estava cingido. Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, e este lhe disse: Senhor, tu me lavas os pés a mim? Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço não o sabe agora; compreendê-lo-ás depois. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarão os pés; respondeu-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo.

Então, Pedro lhe pediu: Senhor, não somente lave os pés, mas também as mãos e a cabeça. Declarou-lhe Jesus: quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais, está todo limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos. Pois ele sabia quem era o traidor! Foi por isso que disse: Nem todos estão limpos. Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu Senhor, nem o Enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas coisas, bem aventurados sois se as praticardes.

 A Última Ceia!

A SANTA CEIA!

A Última Ceia, Jesus celebrou a páscoa com seus apóstolos evento chamado pela tradição cristã de "A Última Ceia". Durante a comemoração, Jesus predisse que seria traído por um dos seus apóstolos,  Judas Iscariotes. Ao servir o pão, ele disse: "Tomai e comei, este é o meu corpo", logo após, pegou um cálice e disse: "bebei todos, este é o meu sangue, o sangue da nova aliança, que será derramado para a remissão dos pecados".O Evangelho segundo João oferece maiores detalhes sobre os momentos da última ceia o momento em que Jesus lavou os pés dos discípulos com água, os diálogos com os apóstolos, os últimos ensinamentos que transmitiu antes de morrer e a oração sacerdotal. 

 Jesus no Getsêmini!

JESUS NO GATSEMINIS!

Na mesma noite, mais tarde,  Jesus foi para o jardim do Getsêmani, na encosta do monte das Oliveiras, em frente ao Templo, para orar. Três discípulos Pedro, Tiago e João faziam-lhe companhia. Judas havia realmente traído Jesus, e o entregou aos sacerdotes e aos anciãos de Jerusalém, que pretendiam prendê-lo, por trinta moedas de prata. Acompanhado por um grupo de homens armados, Judas chegou ao jardim enquanto Jesus orava, para prendê-lo. Ao beijá-lo na face, revelou a identidade de Jesus e este foi preso. Por parte de seus seguidores houve um princípio de resistência, mas depois todos se dipersaram e fugiram. 

Os Doutores da Lei; Escribas. Indivíduos que não estavam ligados a um segmento social específico, nem constituíam uma seita ou partido, na acepção estrita das palavras, porém desfrutavam de enorme autoridade, como intérpretes abalizados das Sagradas Escrituras. Homens de grande erudição eram consultados em assuntos polêmicos e influenciavam as decisões do Sinédrio, onde estavam representados - por isso, tiveram também sua parte na condenação de Jesus. Ao contrário dos saduceus, cuja atividade religiosa se exercia somente no Templo de Jerusalém, os doutores atuavam também nas sinagogas e escolas rabínicas. Reverenciavam mais do que ninguém a Torá, mas não se prendiam a uma leitura literal do texto sagrado, reconhecendo nele toda uma dimensão esotérica.

Os doutores muitos pertenciam ao grupo dos fariseus. Fariseus. Integrantes de um movimento com ramificações em todas as camadas sociais, principalmente nas classes dos artesãos e pequenos comerciantes. Muitos religiosos e extremamente formalistas, os fariseus se separavam do resto da comunidade judaica pelo cumprimento minucioso de todas as regras de pureza prescritas na Torá, em especial no livro do Levítico. Daí seu nome, fariseus, que deriva da palavra hebraica perishut; separação. Eram ativos nas sinagogas e, em várias ocasiões, foram admoestados por Jesus, que os criticava por se apegarem aos detalhes epidérmicos da Torá, enquanto negligenciavam seu conteúdo profundo. Dirigindo-se a eles e aos doutores, o mestre os chamou de condutores cegos, que coais o mosquito e tragais o camelo! Apesar disso, a doutrina farisaica exerceu forte influência sobre o futuro pensamento cristã, legando-lhe, principalmente, a crença na imortalidade da alma e na ressurreição do corpo. Em política, os fariseus eram nacionalistas, e aguardavam a vinda do Messias, que deveria libertar Israel da dominação romana.

 Judas! Aquele que eu lhe beijar a FACE!

JUDAS O TRAIDOR DE JESUS!

 Esse é o HOMEM!

A prisão de Jesus Cristo ao apresentá-lo aos judeus. Os soldados levaram Jesus para a casa do Sumo Sacerdote. A lei judaica não permitia que o Sinédrio, a suprema corte judaica, se reunisse durante o Pessac e a lei romana proibia que se condenasse um homem à morte. Jesus foi acusado primeiramente de ameaçar destruir o templo, mas as testemunhas entraram em desacordo. Depois, perguntaram a Jesus se ele era o Messias, o Filho de Deus e rei dos judeus? Jesus respondeu que sim! E foi então acusado de blasfemar ao dizer-se ser Deus. 

Jesus é Levado à Pilatos!

JESUS É LEVADO A PILATOS!

Pilatos encaminha Jesus a Anás e Caifás!

Após isso, os líderes judeus levaram Jesus à presença de Pôncio Pilatos, que era o governador da província romana na Judéia. Acusavam-no de estar traindo Roma ao dizer-se rei dos judeus. Como Jesus era galileu, Pilatos enviou-o a Herodes Antipas filho de Herodes, o Grande que governava a Galiléia. Herodes zombou de Jesus, vestindo-o com um manto real, e devolveu-o a Pilatos. 

O governador Pilatos, não encontrou em Jesus Cristo crime algum e encaminhou: que teve de caminhar a Anãs, de Anãs a Caifás, de Caifás a Pilatos, e de Pilatos a Herodes e, novamente, de Herodes a Pilatos, o maior dos missionários descidos a Terra: Todos eles desejavam a sua morte de Jesus, mas nenhum deles queria assumir a responsabilidade. Três deles: Anás, Caifás e Herodes eram judeus. Pilatos era cidadão romano e, indubitavelmente, foi o que menos demonstrou interesse na condenação do Meigo Nazareno. O povo judeu suspirava pelo advento do tão esperado Messias e, quando este surgiu no cenário do mundo, encontrou no seio desse povo inimigo figadal, dentre eles o principal dos sacerdotes e os escribas, homens que decidiam sobre os assuntos pertinentes à religião. Os fariseus, homens de razoável projeção na época, também fizeram causa comum com os que combatiam as novas idéias trazidas por Jesus Cristo. Encaminha-o de volta a Pôncio Pilatos. 

Pilatos faz Insinuações Sarcásticas!

PILATOS FAZ INSINUAÇÕES SOBRE JESUS!

Julgamento de Pilatos!

No tribunal o dia ainda era cedo de manhã, mas Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia, se deparava com uma lista cheia de causas já a serem julgadas. Ele não queria ser incomodado com as intrigas do sumo sacerdote dos Judeus, e seu conselho de anciãos, o Sinédrio. Na Judéia sempre faz calor desde o início do dia, e Pilatos já estava suado e irritado, antes mesmo que os membros do conselho judaico se apresentassem diante dele arrastando consigo aquele profeta judeu, pregador do deserto, ou seja, lá o que fosse. Pôncio Pilatos costumava ficar no palácio de Herodes quando visitava a cidade de Jerusalém. Era a ocasião em que os judeus celebravam uma de suas festas religiosas e ele começava a ter uma sensação de que esse era um caso do qual não conseguiria se esquivar.

A verdade é que Pilatos odiava Jerusalém, bem como os judeus com seus costumes religiosos e suas prescrições que julgava insuportáveis, além de odiar a atitude obstinadamente defensiva desse povo no que dizia respeito ao seu templo. Porém, ele sabia que não podia correr o risco de melindrar: o Sinédrio, sem dúvida, não agora. Afinal de contas, uma multidão de judeus se reunira do lado de fora do Pretório, junto com os principais sacerdotes e sua ordem religiosa de mestres da Lei; eles não sairiam dali enquanto ele não julgasse o caso daquele sujeito chamado Jesus.

Pilatos com um sorriso sarcástico olhou para o acusado, que estava diante dele, manietado e quieto, já havia Jesus percebido a injustiça; a justiça brutal tinha sido administrada e seria proferida pelo tal homem. As vestes de Jesus estavam rasgadas e já era evidente que ele tinha sido espancado. Não há nada de estranho nisso, pensou Pilatos! A não ser!!! Por uma coisa: algo relacionado com o comportamento daquele Homem! Será que se poderia chamar aquilo de Dignidade? Dificilmente. Um pregador errante; vestido de trapos. Bem, o que quer que fosse, começava a enervar Pilatos.

O governador se sentia cada vez mais pressionado a tomar uma decisão. Más, aquele homem! Em pé diante dele com um olhar sereno e implacável, penetrante sem um pingo de medo, ou ansiedade, apesar de ensangüentado e de provavelmente ter que enfrentar a pena de morte: tornava a situação ainda mais difícil. Pilatos não podia ajudar; só conseguia relembrar do seu histórico mal-sucedido em Jerusalém: ele tinha sido convocado à Judéia para reassumir o controle da região; seu antecessor, Arquelau, um dos filhos de Herodes, o Grande, cometeu um erro sórdido na tentativa de governar aquele território. Esse governante herodiano enviara suas tropas aos pátios do templo a fim de controlar uma rebelião violenta e acabou por massacrar três mil pessoas. Poucas semanas depois, Arquelau ausentou-se tranqüilamente de Jerusalém para fazer uma viagem a Roma e outra rebelião estouram. Essa última insurreição foi, finalmente, subjugada pelos romanos, depois que esses crucificaram dois mil habitantes locais ao redor das muralhas da cidade.

Pensava Pilatos que podia fazer melhor; afinal de contas, quando ele chegou a Jerusalém, pela primeira vez, na qualidade de governador, pensara consigo mesmo: César exige paz e ordem nos territórios de sua ocupação e eu estou pronto a oferecer-lhe o que exige.Mas, então, a realidade chegou. Pilatos, na intenção de sufocar um distúrbio, teve de enviar tropas para dentro da área do templo, as quais mataram muitos galileus, de modo que o sangue destes, derramado sobre o piso pedregoso, acabou por se misturar com o sangue dos animais que tinham acabado de ser sacrificados a Mercúrio; ao Deus Pagão dos Romanos.

Em seguida, aconteceu o fiasco dos estandartes. Com o objetivo de fazer uma demonstração de força em Jerusalém e assumir o controle pela intimidação. Pilatos, na calada da noite, ordenou que suas tropas hasteassem estandartes ou bandeiras romanas no contorno de uma determinada área, todas elas com a imagem de César estampada. Ele nem se importou com o fato de que levantara imagens idólatras nas proximidades do templo. Como resultado, irrompeu outra rebelião. Dessa vez um enorme contingente de judeus marchou na direção norte até o quartel-general de Pilatos em Cesareia e exigiu que os estandartes romanos com a imagem de César fossem removidos. Naquele momento, quando Pilatos deu ordens para que seus soldados se dirigissem contra a turba de judeus, os últimos homens da multidão descobriram seu pescoço, desafiando o governador a matá-los. Até mesmo os Centuriões romanos ficaram impressionados. Pilatos ficou ainda mais intimidado quando se lembrou da maneira pela qual teve de voltar atrás.

O que mais ele poderia fazer? A sobrevivência política nesse território abandonado da Judéia obviamente exigia sutileza diplomática, algo que ele considerava insultante. Ele preferia a força bruta, era mais rápido mais objetivo. Entretanto, Roma desejava a estabilidade naquela região. Agora Pilatos perguntava a si mesmo se algum dia isso seria possível. Ele encarou Jesus outra vez. Aquele judeu tinha acabado de confessar que era um “Rei”. Mas Pilatos se achara esperto o suficiente para saber que aquele Rabi; mestre itinerante falava acerca de alguma espécie de Reino Religioso e não de um reino político. Os principais Sacerdotes o constrangiam a usar sua autoridade para sentenciar o acusado à pena capital, pela alegação de que Jesus cometera traição. Porém, Pilatos sabia que, pelo rigor da lei romana, aquele homem não representava risco nenhum de provocar uma revolta política.

Quando ouviu o grito de um dos Escribas; ou era um dos Sacerdotes? Talvez ele fosse às duas coisas: que dizia algo sobre; o modo pelo qual Jesus incitara o povo na Galiléia! Pilatos pensou: Herodes Antipas; o tetrarca da Galiléia está aqui em Jerusalém para a festa. Esse Jesus procede do território que está sob a jurisdição de Herodes. Que Herodes julgue esse caso!Nesse momento, ao dar novamente uma olhada em Jesus de Nazaré, o governador romano finalmente começou a esboçar um sorriso: que desapareceu de seu rosto quando ele contemplou os olhos fitos de Jesus nele como uma chama de fogo que arde no papiro seco, queimando a fina cobertura que ocultava as motivações das forças políticas de Pôncio Pilatos. Afirmou que não encontrou também em Jesus crime algum tendo encaminhado Jesus para ser ouvido pelo Rei Herodes Antipas, o mesmo que mandou matar a João Batista, e que tratara a Jesus com desprezo e escárnio. Não tendo condições de julgá-lo devolve-o a Pilatos.

Omitia-se Pilatos em libertá-lo e lavando as mãos murmurou inspirando: entrego-o excitando ao julgamento da multidão inflamada por Escribas e Fariseus, lançando-lhe a escolha para a libertação do criminoso ou de Jesus; que por ocasião da Páscoa Judaica, já era lei. Era de praxe os governantes romanos libertarem um prisioneiro judeu por ocasião do Pessach. Então, Pilatos expôs Jesus e um assassino condenado, por nome de Barrabás, na escadaria do palácio, e pediu à multidão que escolhesse qual dos dois deveria ser posto em liberdade: A multidão voltou-se contra Jesus e escolheu a libertar Barrabás. Pilatos entregou então Jesus para morrer na cruz. A crucificação era uma forma comum de execução romana, aplicada, aos criminosos de classes que eles julgavam inferiores.

Tomaram-nos, eles, pois, a Jesus; e a ele próprio carregando a sua própria cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, Gólgota em hebraico, aonde o crucificaram e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu também um título e o colocou no cimo da cruz; o que estava escrito era: Jesus Nazareno, o Rei Dos Judeus! Muitos judeus leram este título, porque o lugar em que Jesus fora crucificado era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego. Os principais sacerdotes diziam a Pilatos: Não escrevas: Rei dos judeus, e sim que ele disse: Sou o Rei dos Judeus. Respondeu Pilatos: O que escrevi. Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e pegaram também a túnica, a túnica, porém; era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá: para se cumprir a escritura. Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes; assim, pois, o fizeram os soldados.

E junto ao pé da cruz estavam Maria a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Jesus vendo a sua mãe e junto a ela, o discípulo amado disse: Mulher! Eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa. Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados embeberam de vinagre uma esponja e a fixando num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, expressou: está consumado! E, inclinando a cabeça, se absteve ao corpo físico; para viver em espírito e verdade.

Jesus morreu pouco tempo depois de João Batista; julgado e condenado inocentemente, por Pôncio Pilatos que Jesus foi morto e ao morrer consumou o plano de Deus para a Conscientização de todos os homens.  Jesus Cristo venceu a morte ressuscitando ao terceiro dia para a Glória de Deus e está assentado à Sua destra. Jesus Cristo que hoje trabalham sob e sobre a terra Iluminando as Mentes e os Corações dos mais Necessitados e conduzindo os menos esclarecidos às novos orbes evolutivos, e ou, de Reparação: 

 Ascensão de Jesus à Deus!

ASCENÇÃO DE JESUS AO CÉU!

  Jesus se Elevando!

A ascensão de Jesus é relatada nos Evangelhos de Marcos e de Lucas, além de constar no começo do livro de Atos dos Apóstolos, o qual também foi escrito por Lucas. Em Atos, Lucas narra que Jesus, após ressuscitar, apareceu durante quarenta dias aos apóstolos, passando-lhes ensinamentos e confirmando que receberiam o Espírito Santo. Prossegue o evangelista informando que, após esses dias, Jesus foi elevado às alturas até ser encoberto por uma nuvem. Marcos, em seu resumido Evangelho, apenas comenta que Jesus, depois de ter falado aos seus discípulos, foi recebido nos céus e se assentou à direita de Deus.

Maria permanecia junto à entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se, e olhou para dentro do túmulo, e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés. Então, eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Ela lhes respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. Tendo dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus. Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, diga-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: sim Raboni! Que quer dizer Mestre! 

Os milagres de Jesus, os milagres de Jesus Cristo despontaram-se para o mundo. Durante três ou quatro anos ensinou e realizou milagres na Palestina e, se os registros merecem crédito, conseguiu inúmeras e fantásticas curas. Seus seguidores consideravam-no o Messias, o Filho unigênito de Deus, cuja vinda fora anunciada pelos profetas. Contudo. Os doutores da Lei Judaica tomados por Forças do Satanás; o Deus Pagão não podiam aceitar seus ensinamentos no tocante ao caráter espiritual do Reino de Deus. Quando o Espírito do Cristo se despontou em Jesus para o mundo, sua fama cresceu por três ou quatro anos ensinou e realizou milagres na Palestina e, se os registros merecem crédito, conseguiu inúmeras e fantásticas curas: 

 As Curas de Jesus Cristo!

Jesus Fazendo Cura! 

Seus seguidores consideravam-no o Messias, o Filho unigênito de Deus, cuja vinda fora anunciada pelos profetas. Os Judeus não podiam, contudo, aceitar seus ensinamentos no tocante ao caráter espiritual do Reino de Deus. Esperavam vitórias bélicas ou políticas sobre os romanos e ficaram estarrecidos quando o Cristo aceitou sem resistência sua execução. Para os representantes da religião judaica, cuja autoridade ele desafiou, o filho de José e Maria era um indivíduo arrogante e perigoso, que poderia causar problemas com seus dominadores temporais, aos romanos. A situação atingiu seu clímax na festa da Páscoa, quando os chefes dos sacerdotes pactuaram com um hesitante governador romano guiado por um Deus pagão; para supliciar Jesus até a morte para mostrar o seu poder. Deveria ter sido o fim de tudo.

Porém! Enganaram-se, na grande festa seguinte, pentecostes, os Seguidores do Cristo Saíram pelo mundo, pregando com tal convicção que, num decênio, uma nova Religião; o Cristianismo difundiu-se por quase todo o Império Romano.

 O Evangelho de Marcos foi escrito por volta de 65 d. C. quase trinta anos depois que os fatos aconteceram; o de Lucas, no ano 70 d. C. o de Mateus, no fim do século I; e o de João, no ano 100 d. C. Depois da ascensão, as obras que compõem trazem aparições de Jesus. Quando ocorreu na conversão de Saulo e na visão de João quando o apóstolo é arrebatado ao CEU.

Os Religiosos podem alegar que os registros, inspirados pelo Espírito Santo; na Obra de Deus. A visão coincide com a chegada dos emissários de Cornélio, e Pedro, com os escrúpulos removidos, visita o Centurião, o qual se converte ao Cristianismo. Assim, pela primeira vez, a nova Fé é proclamada aos não Judeus. O extrassensorial vê no episódio um caso de percepção mediúnica Espiritual: os pensamentos dos romanos teriam alcançado aos judeus e inspirado a Reflexão expressa numa visão de que toda a humanidade era aceitável a Deus. Há, porém, mais uma alusão à dimensão no fato de que algo ou alguém; além dos dois homens, inspirava as comunicações, um anjo que dá instruções a Cornélio e uma voz que fala com Pedro e aos Missionários das Esferas Superioras os instruindo.

Para os parapsicólogos acreditam que esse tipo de voz incorpórea é a exteriorização das convicções internas do indivíduo. Pode-se ouvir não só o que se quer como o que se precisa. Os apóstolos ouviam Vozes Divinas; em momentos críticos de suas vidas. A teoria da resposta instrumental psicomediada afirma que as orações são respondidas não por um agente externo, mas pelo espírito da pessoa que em perfeita sintonia em Deus: reza em casos de extrema necessidade ou fé. A resposta se daria por meio da ativação inconsciente de uma forma espiritualizada, pelo desenvolvimento de um poder mental.

A missão do Mestre Jesus na época de grande efusão espiritual mediúnica, seus seguidores testemunharam o florescimento de Poderes Espirituais. Existe verdade nas experiências relatadas pelos iluminados através dos tempos, elas continuam a manifestar-se nas pessoas sintonizada na Verdade em Deus. Muitas das experiências falarem em línguas desconhecidas, são psicologicamente explicáveis; outras como alguns comprovados milagres de cura em Lourdes, na França, pertencem ao Universo não conhecido para o mundo dos homens decaídos que procura ignorar a espiritualidade. Ao mesmo tempo, um ponto de vista equilibrado precisa, com freqüência, do contrapeso de um ceticismo saudável e racional com responsabilidade.

Os milagres ocorreram e indicaram ir de encontro à verdadeira da prática mediúnica. Jesus incorporava o espírito do Cristo: ensinou que seus seguidores deveriam aprender Amar até aos inimigos. Não seria compatível com esse preceito provocar e continuar pregando: enganando ao próximo vendendo-lhes e cobrando-lhes uma Religião, e ou, chamando os espíritos por nomes de os obreiros do Mal. Esses por atração orbital se somam aos trapaceiros, praticantes do mal são Espíritos diabólicos servidores Satânicos nas esferas inferiores.

Um aspecto notável da força de Jesus era sua capacidade de curar. A literatura sobre fenômenos paranormais está repleta de histórias de curas, muitas delas bem comprovadas; não há motivos para que a reputação de Jesus como terapeuta não seja aceita pelo valor que aparenta ter. Algumas análises dos milagres de Jesus salientam também a força mental da fé da pessoa curada. E comum o Cristo dizer: "A tua fé te salvou". Além disso, em sua própria terra, "não fez muitos milagres, por causa da incredulidade de seus naturais", que lhe conheciam o pai, a mãe e os irmãos, e o encaravam como um ser humano comum.

As ressurreições da filha de Jairo e da viúva do filho de Naim podem ter sido recuperações de um estado de coma ou catalepsia. A ressurreição de Lázaro é uma questão à parte, não só por se tratar de um homem que voltou à vida quatro dias depois de enterrado, mas também porque os três primeiros evangelhos ignoraram esse milagre tão impressionante que fez as autoridades os doutores das leis judaicas decidirem destruir a Jesus.

Há quem sugira que Lázaro se encontrava ‘‘morto para a vida eterna’’ ou seja, estava em pecado, e que Jesus Cristo o teria reconduzido à harmonia existencial. Todavia, existe a verdade: se aceita, é para os que acreditaram e aos que acreditam hoje, que Jesus Cristo é o líder espiritual contemporâneo capaz de ressuscitar naquele tempo; um homem cujo corpo começara a decompor-se. Para os cristãos, porém, há um milagre de retorno à Vida que constitui o fato mais notável e significativo de todos os tempos: a Ressurreição física do próprio Jesus, três dias depois que morreu crucialmente Crucificado numa cruz.

   Somos Criação de Deus! 

Nós Somos Criação de Deus!

Não nos é fácil desvencilharmos dos laços que nos imantam aos círculos menos elevados da vida aos quais ainda pertencemos. Apesar de nossa origem divina, mil obstáculos nos prendem à idéia de separação da Paternidade Celeste.

Cega-nos o orgulho para a universalidade da vida.

O egoísmo encarcera-nos o coração.

A vaidade ergue-nos falso trono de favoritismo indébito, buscando afastar-nos da realidade.

A ambição inferior precipita-nos em abismos de fantasia destruidora.
A revolta forma tempestades de ódio sobre as nossas cabeças.
A ansiedade fere-nos o ser.

E julgamos, nesses velhos conflitos do sentimento, que pertencemos ao corpo físico, ao preconceito multissecular e à convenção humana, quando todo o patrimônio material que nos circunda representa empréstimo de forças e possibilidades para descobrirmos a nós mesmos, enriquecendo o próprio valor. Na maioria das vezes, demoramo-nos no sombrio cárcere da separação, distraídos, enganados, cegos...

Contudo, a vida continua segura e forte, semeando luz e oportunidade para que não nos faltem os frutos da experiência.
Pouco a pouco, o trabalho e a dor, a enfermidade e a morte, compelem-nos a reconsiderar os caminhos percorridos, impelindo-nos a mente para zonas mais altas. Não desprezes, pois, esses admiráveis companheiros da jornada humana, porquanto, quase sempre, em companhia deles, é que chegamos a compreender que somos de Deus.

“Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou Seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio d’Ele vivamos. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a nós, e enviou Seu Filho como propiciarão pelos nossos pecados.” O coração de Deus anseia por Seus filhos terrestres com amor mais forte que a morte. Entregando Seu Filho, nesse único Dom derramou sobre nós todo o Céu. A vida, morte e intercessão do Salvador, o ministério dos anjos, o pleitearem do Espírito, o Pai operando acima de tudo e por tudo, o interesse incessante dos seres celestiais – tudo se empenha em favor da redenção do homem.

Oh Irmãos! Consideremos o profícuo sacrifício que foi feito por todos nós! Procuremos avaliar o esforço e energia que o Céu dedica para reivindicar aos perdidos e reconduzi-los ao lar paterno. Motivos mais fortes e instrumentos mais poderosos não poderiam jamais ser postos em operação; as excelentes recompensas de fazer o bem, a alegria do Céu, a sociedade dos anjos, a comunhão e o amor de Deus e Seu Filho, o enobrecimento e dilatação de todas as nossas faculdades através dos séculos da eternidade, acaso, não. São estes, poderosos incentivos e encorajamentos para nos impelir a consagrar ao nosso Criador e Redentor os mais benévolos serviços do coração?

Não deveríamos considerar a misericórdia divina?

Que mais poderia Deus fazer?

Relacionemo-nos, pois, devidamente e divinamente com Aquele que nos vela por Amor. Prevaleçamo-nos dos meios que nos foram providos, para sermos transformados à Sua Semelhança e restaurados à comunhão com os Anjos ministradores, à harmonia e comunhão com o Pai e o Filho.

Nos tempos presentes, em que tudo será revelado, esses antigos e sagrados monumentos e documentos gradualmente vêm sendo descobertos e muitos ainda aparecerão para trazerem de novo a mensagem de esperança à Humanidade corrompida, desanimada, conturbada e descrente; sem fé e Amor no coração. Esses antigos documentos impressionarão por estarem tão adequados às perguntas que hoje são feitas pelas religiões e pela ciência.

Estamos falando de uma alquimia universal, de uma transformação e transmutação interna que se dará em todos aqueles que estarão prontos e somente nestes. Será esse o momento em que, um será tomado e o outro será deixado, e nesse momento em que, aquele que quiser salvar sua Vida, perdê-la-á,  em que se quiseres voltar a tua casa para pegar tua capa não o faças; porque ela te será inútil. Tudo isto simboliza a grande transformação.

É importante, pois, que aqueles que detêm a tarefa de serem os Arautos da Renovação, do esclarecimento, se preparar para se despertar: permaneçam firmes e perseverem na sua tarefa porque em nenhum momento lhes foi dito que a tarefa seria fácil; que seria cumprido sem choro e sem sofrimento, em nenhum momento foi dito que seria possível ser fiel a ela, ao mesmo tempo, ser fiel ao mundo. Tereis que estar no mundo, mas a ele não pertencereis. Trabalhareis, tereis profissões, cumprireis às pessoas a quem devereis servir ajudar, esclarecer, mas vós vos destacareis às pessoas pela vossa própria ética. Não compactueis com as perversidades nem com os desvios, que o homem no mundo julga característicos do sucesso e da riqueza. Mesmo aqueles de vós e serão muitos, que terão bens, saberão lidar com eles de maneira especial, como saberão usar todos os seus dons de inteligência e sabedoria, seus conhecimentos, sua ciência, com os corações iluminados pela presença divina.

E tudo isso estareis mostrando em vossa própria vida, em vosso dia a dia, não por serdes perfeitos, mas porque em vossas ações sois capazes de sustentar aceso o facho de luz que vos foi confiado. É ainda preciso um tempo de trabalho. Tudo isso que estivestes reunindo ao longo de vossos dias de busca, de pesquisa, de estudos e meditações, isso tudo; que vos está sendo trazidos pelos canais da inteligência e da Intuição, todas as coisas que vos estão sendo reveladas e tudo o que vós próprias estais relembrando, terá que ser reunido para substituir um corpo de conhecimentos para a Nova Era. Cada um de vós terá que, em algum momento, coordenar todas essas coisas numa linguagem compreensível ao mundo, linguagem que possa tocar às pessoas no mais íntimo de suas ressonâncias íntimas, para permitir que elas próprias possam abrir as portas de suas intuições e os canais de suas lembranças.

Para isso, tereis que escrever, terá que falar, terá de revelar, sintonizando-vos poderosamente com os canais intuitivos superiores para que saibais o momento e o lugar adequados para essas revelações. Tereis que ensinar e tereis que sintonizar toda a vossa capacidade perspectiva para selecionar aqueles que ouvirão esses esclarecimentos, mais, vêde, não se trata mais, hoje, de seqüestrar nos Templos as fontes de sabedoria enviadas pelo alto, de modo a ficarem acessíveis apenas a uma elite auto-escolhida, más, trata-se, sim, de selecionar vibracionalmente os que estão prontos para ouvir e aproveitar, de tal modo que o ensinamento não seja pedra de tropeço para os que estão despreparados.

Isso porque qualquer um que utilizar esses conhecimentos que hoje estão sendo revelados: e ainda o serão, em todo o mundo, pelos canais interpretadores adversos, todo aquele que os usar para o prejuízo de seu irmão serão severamente punidos pelo retorno inexorável da lei, por que, o tempo da misericórdia, neste presente circuito-espiral espiritual está concluído. Entra-se no tempo da definição, e cada um está definindo a si próprio nesta atual transição, e, em breve, será feita naturalmente, a grande separação já enunciada nas profecias e em ciclos e orbes missionárias ancestrais anteriores e superioras evolutivas.

Esse é um momento de felicidade transitória no orbe planetário. O Planeta se exalta, e, ao mesmo tempo, chora. Choram todos aqueles que não souberam aproveitar suas lições amorosas e seus severos chamamentos; choram todos aqueles que não o reconheceram como ninho planetário, cheio de Amor, mesmo tendo-lhes acolhido a presença divina, protegido ao crescimento, e amparo no processo evolutivo. Más, o planeta se exalta com aqueles que estão despertando para reconhecê-lo como um ser vivo que os recebe em seu seio e os sustenta com suas energias, os alimenta com seus produtos, dando-lhes as oportunidades necessárias à evolução e consciências espirituais.

Todo momento de Transição está cheio de ambigüidades, antagonismos e paradoxos. No meio de tudo isso os trabalhadores da última hora deverão saber movimentar-se, desenvolvendo uma grande capacidade de compreender e de se adaptar às condições ambientais cambiantes e perturbadores, e, apesar de tudo, manterem-se firmes nos seus propósitos de trabalhar pelo crescimento e progresso de todos, porque mesmo os que não puderam dar o salto com o Planeta, que não puderam ser tocados pela grande transformação, mesmo estes, absolutamente ficarão parados em seu processo evolutivo, mas deverão retomar novos caminhos, deverão receber novas oportunidades: procurar nos próximos orbes e seios planetários aprender Amar ao próximo como a si mesmo; e a Deus sobre todas as coisas. Amanto!

 

A MISSÃO DE UM ESPÍRITO CLARIVIDENTE!

Em 1925 anos d. C. com a aproximação do Terceiro Milênio, ressurgiu à necessidade de mais uma vez ser feita a integração das raízes capelinas neste Planeta. Um Espírito foi preparado, na Espiritualidade Maior, para trazer à Terra a Doutrina de Pai Seta Branca: Neiva Chaves Zelaya “Tia Neiva”! Após experiência de muitos milênios, portando a força dos Equitumans, a Ciência dos Tumuchys e tendo como principal missão a reunião dos Jaguares e a criação da figura Inovadora a do Doutrinador, manipulando as forças projetadas pela Corrente Indiana do Espaço e pelas Correntes Brancas do Oriente Maior. Tendo reencarnado em diversas épocas com papéis preponderantes em suas épocas, como, por exemplo, Afrodite, Cleópatra, Natachan, Nefertiti e Pytia, esse espírito conhecido no mundo espiritual como Koatay 108, portador de 108 mantras de forças, seria, durante esta Missão de Implantação da Doutrina do Amanhecer na Terra; conhecido como Tia Neiva. Nesta jornada, seria ainda homenageada pela Espiritualidade Maior com o título Agla Koatay 108(*).

Reencarna novamente, nascida a 30 de outubro de 1925 no sertão nordestino brasileiro, em Propriá, Sergipe, uma menina a quem deram o nome de Neiva, e que desencarnou em Brasília, DF, no dia 15 de novembro de 1985, já tendo cumprido sua jornada em meio a muitas dificuldades e grandes realizações. Em 1949, com 22 anos e quatro filhos, Neiva ficou viúva e teve que buscar seu sustento. Começou sua vida profissional em Ceres, onde montou o Foto Neiva, tirando retratos e vendendo material fotográfico, mas teve que desistir, por recomendação médica. Com sua forte personalidade, ela não se deixou abater. Comprou um caminhão e tirou habilitação profissional, a primeira concedida a uma mulher no Brasil, e começou a transportar cargas por todo o país. Sempre em lutas e preocupações permanentes aos pais, que não aceitavam aquela estranha profissão para uma mulher; os sogros argentinos, que queriam a guarda dos dois seus filhos mais novos; os estudos das crianças e mais.

 A Neiva saiu de Ceres e fez uma verdadeira peregrinação pelo interior do Brasil: Uberlândia-MG, Barretos-SP, Paranavaí-PR e Itumbiara-GO. Em 1957, fixou-se em Goiânia capital de Goiás, e passou a dirigir ônibus, porém mantendo seus caminhões em serviço. Nesse mesmo ano, com a oportunidade da construção da nova capital Brasília. Neiva mudou-se com a família para o Núcleo Bandeirante, ponto inicial das obras da nova cidade, trabalhando com  caminhões na Novacap. Na época estava com 32 anos quando sua mediunidade aflorou-se e revelando-se sua Clarividência. Durante mais um tempo, Neiva via e ouvia os espíritos e podia prever o futuro e revelar o passado das pessoas, o que a deixava desesperada por ter tido uma formação familiar rigorosamente católica. Sua trajetória, então, passou por penosa adaptação para aceitação de sua Missão.

O potencial de Tia Neiva não pode ser resumido na Clarividência, pois, ela foi dotada de Mediunidade Universal, isto é, possuía todos os tipos de mediunidades, qualidade peculiar de um ser Iluminado, pois, segundo a Lei dos Grandes Iniciados, somente um Iluminado pode iniciar alguém. Essa condição permitiu que, dentro de modestas e simples condições, Tia Neiva vivesse e agisse, simultaneamente, em vários planos existenciais com plena consciência em cada um desses planos, visualizando o passado ou o futuro, traduzindo suas visões em termos coerentes e racionais. Podia ver e conversar com seres de outras dimensões e de Planos superiores ou, inferiores realizava transportes e desdobramentos, o que permitiu que fizesse um curso no Tibet, com o Mestre Humarhan, sem que seu corpo físico se deslocasse do Vale do Amanhecer em Brasília. 

  A TIA NEIVA!

Neiva Chaves Zelaya! 

Em 1958 deixou o Núcleo Bandeirante, onde começara sua missão espiritualista, e junto com seus filhos Gilberto, Carmem Lúcia, Vera Lúcia e Raul, e mais cinco famílias espíritas, fundou, em 8 de novembro de 1959, a União Espiritualista Seta Branca “UESB”, na Serra do Ouro, próximo a Alexânia Goiás, dando início a missão que recebera de Pai Seta Branca. Em um rústico Templo Iniciático, em construções de madeira e palha, pacientes eram atendidos pelos médiuns que ali residiam. Tia Neiva mantinha ali, também, um hospital e um orfanato com cerca de oitenta crianças. Plantavam, faziam farinha para vender, pegavam fretes, e tudo era válido para ajudar na manutenção do grupo.

No dia 9 de novembro de 1959, Tia Neiva ingressou na “Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo”. E em 1964 mudou-se para Taguatinga, onde funcionou a Ordem Espiritualista Cristã, e sendo Tia Neiva mais uma vez internada por causa de tuberculose. Após trabalhosa busca para encontrar o local certo para se fixar, Tia Neiva e seu grupo chegaram a Planaltina, DF, em 9 de novembro de 1969, onde fundou o atual Vale do Amanhecer. Pela Doutrina, Tia Neiva implantou a importante Conduta Doutrinária em seus médiuns, capacitando-os ao atendimento sob a ação das forças iniciáticas, sem precisar da manifestação dos pacientes, que não precisam revelar quem são o que fazem ou de onde vêm.

Vivificando o Evangelho de Jesus, simples e humana, foi Tia Neiva uma Grande Mãe para todos nós, sempre nos tratando com amor e carinho, compreensão e tolerância, suavemente nos impondo o respeito e a obediência a ela devida como líder de uma Corrente cuja grandeza e limites não podemos alcançar. Sua vida, suas dificuldades, seu sofrimento, sua Doutrina, de tudo consta uma grande parte nos diversos trabalhos editados pelas obras sociais da Ordem Espiritualista Cristã, o Vale do Amanhecer.

No Evangelho de João; XIV 12 a 17 e 26, onde é transmitida a palavra de Jesus: Na verdade vos digo que aquele que crê em mimtambém fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai! E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador; para que fique convosco para sempre! OEspírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós os conheceis, porque habita convosco e estará em vós! (...) Mas aquele Consolador  o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar-se de tudo quanto vos tenho dito!  

Em Baixo dos Pés de Eucaliptos:

Tia Neiva e Mário Sássi em baixo dos Eucalíptos!

Tia Neiva e Mário Sassi! 

Na Doutrina do Amanhecer, sabemos que somos Espíritos Imortais. Dotados de livre arbítrio e da consciência de nossas missões, trazendo em nosso espírito as marcas das vivências em diversos mundos, em diferentes épocas e buscando o nosso desenvolvimento para que melhor possamos manipular as forças que nos competem: agindo na Lei do Auxílio em benefício de nossos irmãos encarnados e desencarnados, aliviando o Nosso Carma pela Lei de Causa e Efeito, procurando a afinidade com nossos irmãos evoluídos e a harmonia com os Espíritos de Luz, através da busca do conhecimento e aprimoramento de nossa conduta doutrinária.

E tudo isso, agradecemos à nossa Mãe Clarividente, Tia Neiva, Koatay 108, que representa, para nós, aquele Espírito da Verdade, porque nos trouxe uma nova esperança, através desta Doutrina que nos libertou de dogmas religiosos e superstições, fazendo, em nossas mentes, a substituição de velhos ensinamentos, que exigiam a Fé Cega e desprezavam a Razão, por noções simples e claras, com bases científicas, com idéias diretas e profundas que nos permitem entender; o Universo que nos cerca, buscando o precioso veio da verdade nas diferentes correntes, religiões, seitas e filosofias, onde podemos buscar as grandes linhas trazidas de Capela, nos harmonizando e conciliando a Fé e a Ciência na Razão que nos impulsam para a Nova Era.

Tia Neiva era e é portadora de 108 mantras, forças de origem extra cosmica que implantou nos trabalhos do Amanhecer. 108 é um número cabalístico. Temos, no budismo, 108 imperfeições humanas; são, no hinduísmo, 108 os nomes do deus Krishna; na China, a astrologia nomeia 108 estrelas sagradas. Quando da energização da Estrela Candente, no Vale, Tia Neiva preparou 108 portais de desintegração, um em cada esquife, para as passagens dos espíritos trabalhados no ritual. 

O Juramento de Tia Neiva!

Consagração de Tia Neiva! A Agla Koatay 108!

Em Cristo Jesus!

“Jesus! No descortinar desta missão, sinto renascer o espírito da verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador! É por ele, e a bem dele, que venho nesta bendita hora, te entregar os meus olhos. Lembra-te, Senhor; de protegê-los até que eu, se por vaidade, negar o Teu Santo nome, mistificar a minha Clarividência, usar as minhas Forças Mediúnicas para o Mal. Tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque viverás em mim!

“Naquela tarde, mais do que nunca, um misto de sonho e de realidade, uma coisa esquisita, parecia comprimir-se  na  minha cabeça. Saí caminhando, fui até o meu tronco no pique da serra.  Visitei todos do pequeno grupo. Comecei a pensar que aquela coisa  estranho fosse um aviso, uma mensagem, que alguém do além me tivesse avisando. Sim, realmente era uma mensagem. Mais do que uma mensagem, recebi Mayante, o rico mantra de abertura, que tanto se afirmou em todo o meu ser, fazendo-me encontrar comigo mesma, harmonizando o meu Sol Interior.Porém, não ficou somente nesta tarde. Dali eu parti fui decidir, com amor, a minha vida, no quadro Sentimental Emocional. A partir dali, fui, fisicamente, seguindo o meu destino e fui decidida, na continuação do meu sacerdócio e de minha missão.

A Projeção das Sete Forças Universais!

 Elípise das Sete Forças Universais!

AS SETE ESTRELAS ENCANTADAS!

As Sete Forças Universais, projetadas do Canal Vermelho e chegam ao Vale do Amanhecer este Portal e mais seis Portais Elípticos para Recepção e Elevação de forças: e em locais diferentes dentro do Vale. Na Estrela Candente se realiza diariamente o trabalho de Integração, Desintegração e Reintegração de Forças e de espíritos a Planos melhores. Tia Neiva partiu do Adjunto de Jurema no Canal Vermelho, para a Formação de sua Força Decrescente Missionária: a Formação do Oráculo de Koatay 108! De Ágla Koatay 108!  E criou a Ordem Espiritualista Cristã. Vale do Amanhecer.

A Tia Neiva cumpriu com a sua promessa à Pai Seta Branca: o Grande Simiromba de Deus!  Consagrou os 1000 Adjuntos a Rama 2000. Deixou Formada a sua Força Decrescente: com 4 Trinos Triada Presidentes Arcanos Herdeiros! Os Adjuntos Arcanos de Povos. Os demais missionários foram consagrados nessa Força Decrescente!   

 DEUS PAI TODO PODEROSO!

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

 Pai Sete Branca Sob os Olhos de Jesus!

 PAI SETA BRANCA!

Tia Neiva Sob os Olhos de Pai Seta Branca! 

TIA NEIVA! A CLARIVIDENTE!

A FORÇA DECRESCENTE!

DO VALE DO AMANHECER:

DEUS PAI TODO PODEROSO!

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

“E DA VIRGEM SANTÍSSIMA!” DE

PAI SETA BRANCA! E MÃE YARA!

TIA NEIVA A CLARIVIDENTE!

TRINOS PRESIDENTES!

ADJUNTOS ARCANOS!

ADJ. REGENTES!

PRESIDENTES!

DE TEMPLOS

EXTERNOS! 

 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

 NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

Quero Jesus, o Caminheiro: quero Jesus, o Nazareno; quero Jesus redivivo; quero Jesus de Reili e Dubale. Eu não gosto que falem em Jesus crucificado. Quem somos nós para entrarmos nesse mérito? Jesus crucificado, ao lado do bom ladrão e do mau ladrão. Na maioria, os Homens só dão valor a Jesus por ter sido crucificado só e muitos já o querem, também, se libertar do Jesus crucificado, dizendo que Ele tinha corpo fluídico. Não é verdade: Jesus passou por todas as dores do Homem físico da Terra. Não gosto que falem em Jesus crucificado porque poucos entendem, poucos sabem de Sua dor! Sabemos que Ele olhava para o Céu e estava perto de Deus, naquele Grande Cenário.

Porém, olhando para baixo, sentiu-se entristecido ao ver o regozijo dos planos inferiores, a incompreensão daqueles que o olhavam sofrer na cruz. Jesus chorou porque, subindo tão alto, deixando seus irmãos na individualidade, viu que eles ainda não acreditavam que era Ele, realmente, o Messias, obedecendo às leis de Deus Pai Todo Poderoso. Exato: os Homens há pouco, lhe haviam permitido tudo, pensando ser Ele um rei, mas igual a um rei deste mundo físico. Entramos com a filosofia de Mãe Yara, que nada é obrigatório. O povo daquela época não raciocinava como se aquela atitude de Jesus fosse de humildade. Raciocinava, sim, como se fosse uma falta de força. Continuando com a filosofia de Mãe Yara, até hoje Deus não nos quer obrigado às doutrinas.

O Homem só tem confiança no outro quando o vê com uma força maior. Longe estavam de sentir o poder de Jesus e, então, nos diz Mãe Yara: O Homem deixa sua grande força e vai buscar outra força, uma pessoa que, às vezes, nada promete. Assim, ele não permite que seu sexto sentido faça uma análise do seu Sol Interior, nos três reinos de sua natureza, rejeitando, na sua vida, a busca do que é seu. Jesus veio com todo aquele sofrimento e deixou que cada um o analisasse por si mesmo, em sua própria filosofia. O que eu quero é que vocês se conscientizem em Jesus, no Seu amor: Que era tão grande. Foi tão grande, é tão grande, e veio parta nos mostrar que a felicidade não é somente neste mundo. Meu filho Jaguar! Neste mundo de provações, num mundo onde as razões ainda se encontram a cada dia nos afloram novos pensamentos, novas lições. Porém, os planos espirituais ainda não conseguiram apagar as imagens de Jesus crucificado. Aqui no plano físico, desde quando foi escrito o Santo Evangelho, seus ensinamentos são iguais e, até hoje, ninguém se atreveu a mudá-los. O Homem Ama pela força perceptível e receptível.

Ninguém acredita na ressurreição dos mortos e, sim, na ressurreição do espírito vivo, mais alto que o Céu! O Homem só quer crer nas alturas, acima do seu olhar... Estamos no limiar do Terceiro Milênio e temos que afiar nossas garras! É hora da religião, do desintegrar das forças, e não podemos nos esquecer, por um só momento, da figura de Jesus, o Caminheiro, e de Seu Santo Evangelho. E para que sejamos vivos ao lado de Jesus, temos que respeitá-Lo em todos os sentidos e, no sentido religioso, temos que respeitar as tradições, porque a religião exige o bom propósito moral e social. Assim, a única maneira que podemos dizer é: vivemos num mundo onde as razões se encontram. No descortinar da minha mediunidade, minha instrutora - Mãe Yara - não me deixou cair no plano de muitos, e me advertia a toda hora. Eu podia sofrer, mas Mãe Yara e Pai João não me deixavam sem aquelas reprimendas. Não tinha importância que eu sofresse desde que minha obra seguisse seu curso normal e eu fosse verdadeira.

Eu estava no auge de minhas alucinações, como diziam as demais pessoas que me conheciam. Quando eu trabalhava na Novacap, um dia me sentei num restaurante, porque me distanciara de casa. Estava conversando com três colegas e falávamos sobre nosso trabalho. Entramos no Maracangalha, um restaurante da Cidade Livre. Trouxeram uma travessa com bifes, por sinal muito bonito. E era sexta-feira da Paixão! Eu tinha os princípios da Igreja Católica, mas nada levei em consideração e coloquei o bife no prato. Naquele instante; na vibração e na desarmonia em que eu vivia, ouvi uns estampidos e vi Mãe Yara. Filha, disse Ela: continuas como eras... Já estás tão desajustada que se esqueces dos princípios da Igreja Católica Apostólica Romana? Alerta-te! Cuida dos teus sentimentos.

O dia de hoje representa, em todos os planos, os mesmos sentimentos por Jesus crucificado. Em todos os planos deste Universo que nos é conhecido sentimos respeito! Filha está na hora: devolva o teu bife para a travessa do restaurante! Eu estava na companhia de três pessoas, como já disse, e vi que não comiam a carne. Eles ainda não acreditavam em mim, entre a mediunidade e a loucura... Como amanhã continuou Mãe Yara. Não irás mais festejar as incompreensões, as fraquezas daquele pobre instrumento que foi Judas!... Naquele instante comecei a pensar. Começaram a passar por minha cabeça imagens de Judas, que vendeu Jesus por trinta dinheiros de prata.

Mãe Yara, alheia aos meus pensamentos, continuava: “Judas não foi um traidor. Foi, sim, um supersticioso. Na sua incompreensão, acreditou ser Jesus um líder político. Judas tivera grandes oportunidades de conhecer Jesus, pois O acompanhava desde sua chegada do Tibete.” Nesse período, como já nos esclarecera Mãe Yara anteriormente, Jesus passou dos 12 aos 30 anos nos Himalaias, para onde foram levados com a permissão de Maria e José, Seus pais. Lá, Ele fora iniciar-se junto às Legiões em Deus Pai Todo Poderoso e formar o que hoje conhecemos como Sistema Crístico, os mundos etéricos. De lá Ele voltaria para o início da Sua tarefa Doutrinária Espiritualista Cristã.

Foi quando Jesus chamou aqueles humildes pescadores para serem pescadores de almas, e que viriam a ser em número de doze, estando Judas entre os escolhidos. Junto a Jesus, Judas sofreu humilhações nas sinagogas, quando os rabinos voltaram às costas para ele... Enfim, quantas lições recebidas, fenômenos testemunhados!... Mas só os pobres e os miseráveis o conheciam, analisava Judas em sua incompreensão, já cansado das perseguições naquela época, e pensando que, ao forçar um confronto entre Jesus e os homens que o perseguiam, Jesus, com um simples olhar, colocaria por terra toda aquela gente. Pensava, assim, forçá-lo a usar os Seus poderes e ser, realmente, o Rei do Mundo.

Lembrou-se, também, de que quando foram convidados por Jesus para O acompanharem e que o dia estava ruim para pescar, e o Amado Mestre, atirando a rede sobre as águas, a trousse cheia de peixes. Enfim, Judas não acreditaria que o Grande Mestre passaria por todas aquelas humilhações. Porém, não foi assim. O que viu foi Jesus ser amarrado e, a pontapés, ser levado à presença de Pôncio Pilatos... Não foi remorso. Foi um Grande Arrependimento, uma grande dor por não haver compreendido a grande missão de Jesus que o levou, chorando, pensando, a enforcar-se numa figueira. Formou-se um temporal, o céu escureceu como escureceu sua própria alma. Por que vamos rir, festejar a sua grande desgraça?  Entre os diversos conceitos da Igreja que nós respeitamos e, como se tornou uma tradição em todos, ou quase todos os sacerdócios, digo: nós não comemos carne as quintas e sextas-feiras da Semana Santa. Nós respeitamos esses conceitos. Eles não nos atrapalham em nossa vida evangélica. “E respeitamos as tradições da Igreja Católica, que foi a base de todas as religiões”.

Tu és uma pessoa muito importante, principalmente para mim! Tu trabalhas, corres daqui para acolá, te banqueteias, cantas e te dás a muitos prazeres, mas nunca me chamas. Ficas triste e depois te alegras, mas não me agradeces. Segues a trilha da Vida, subindo e descendo escadas, mas não te preocupas comigo. Tens ganhado muitas coisas na Vida e tens fechado as mãos para mim. Tu sentes amor, ódio, sentes tudo, menos a minha presença. Tu te achas uma pessoa perfeita, mas não te desgastas por mim. Teus sentidos funcionam em perfeita harmonia, mas não são canalizados para mim. Estudas tanto e não me entendes; ganhas e não me ajuda; alegra-te, mas não em mim. Aliás, eu não tenho tido participação em tua vida! Tu te dizes uma pessoa tão inteligente e quase nada sabes a meu respeito. Reclamas dos momentos difíceis, das atribulações, mas não reconheces os tempos bonançosos que te tenho dado. Enfrenta-se um problema, reclamas de mim; mas se vives despreocupadamente, não reconheces que isso procede de mim. Se estiveres triste, me culpa por isso; mas, se estás alegre, não me deixas participar de tua felicidade.

Tu falas de tanta gente importante que nunca fez nada por si, mas não falas de mim, que fiz tudo por ti! Gastas energia em tantas coisas, mas gastá-las para mim seria um desperdício... Por quê? Sabes pormenores da vida de homens que sempre usaram a força bruta para concretizar seus intentos, mas desconheces aquele que sempre usou a força do amor para conquistar os corações. Tu te sujeitas aos homens cruéis, mas não queres fazer o que te peço com toda a humildade! Queres ser uma pessoa próspera na vida, apagas a luz dos mais fracos para que a tua brilhe mais. Entretanto, se fracassas, descarregas tua ira contra mim! Os prazeres da vida te fascinam sobremaneira, e por isso não tens tempo nem para morrer e nem para pensares em mim... Sempre me procuras por último. Se resolveres me dar alguma coisa acaba me dando o resto de tudo. Por quê? Tu corres atrás de uma coroa de glória e te esqueces de que, por tua causa, carreguei uma de espinhos! Buscas entender tantas filosofias, mas muito pouco conheces da mensagem que preguei e que realmente é o que liberta o Homem.

Tu te apegas tanto a este mundo e te esqueces de que tudo isso passará. Apenas aquilo que o Homem faz para mim perdura para sempre! Levas uma vida de derrotas por desconheceres a vida abundante que emana de mim. Tu julgas muita gente e vês defeito em tudo. Eu conheço a tua maneira de agir, sei  o que fazes e pensas. Sim, eu vejo tudo! Tu obedeces ao teu chefe, que lhe causa tantos dissabores, e não ouves a minha voz  quando te falo do meu amor. Quando precisas, quando te encontras perdido em um labirinto, sabes dirigir-te a mim, chamando-me de Senhor, mas não me obedeces e nem pretendes fazê-lo. Muitas vezes já ouvi afirmares que não existo. Mas, no íntimo, tens medo de mim.

Sei que, em alguns momentos, gostarias de te agarrar em mim, mas teu orgulho não deixa! Tranqüilo, fico sereno, com minha mão estendida. Tu lutas por teus ideais, sendo até capaz de morrer por muita coisa, mas se gastares apenas uma gota de suor por minha causa ou a meu serviço, achas que estás fazendo demais e alardeia teu feito. Participas de reuniões onde meu nome é injuriado e não me defendes. Ouves piadas indecentes com o meu nome e também dão gargalhadas. Nunca te fiz mal algum, mas tens vergonha de pregar o meu nome.

Quando estás sedento, buscas tantas fontes que já estão secas... Por que não vens a mim, beber da Água da Vida? Na verdade, tens corrido atrás do vento... Eu te convido a correr para os meus braços! Eu fiz o Universo e fiz o Homem! Sou tão grande que preencho o mundo, mas posso habitar em teu coração. Tu és um corpo no Universo - eu sou o Universo em teu corpo! Eu sou o caminho, a verdade e a vida - Eu sou Jesus! Estou te aguardando... És muito importante para mim!... Quando nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me: Eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas! Quando te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que em torno há indiferença, acerca-te de mim: Eu sou a Luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos!

Quando se extinguir o teu ânimo para arrastares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me: Eu sou a Força capaz de remover as pedras do teu caminho e sobrepor-te às adversidades do mundo! Quando inclementes te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim: Eu sou o Refúgio em cujo seio encontrará guarita para teu corpo e tranqüilidade para teu espírito!

Quando te faltar à calma, nos momentos de maior aflição, e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me: Eu sou a Paciência que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis!  Quando te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos da vida, grita por mim: Eu sou o Bálsamo que cicatriza as chagas e te minora os padecimentos!  Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que ninguém pode te inspirar confiança, vem a mim: Eu sou a Sinceridade que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e excelsitudes de teus ideais! Quando a tristeza e a melancolia povoarem o teu coração e tudo te causar aborrecimento, chama por mim: Eu sou a Alegria que insufla um novo alento e te faz conhecer os encantos do teu mundo interior! 

Quando um a um fenecerem teus ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para mim: Eu sou a Esperança que te robustece a fé e te acalentam os sonhos! Quando a impiedade se recusar a  te revelar as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me: Eu sou o Perdão que te levanta o ânimo e promove a reabilitação do teu espírito! Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o ceticismo avassalar tua alma, recorre a mim: Eu sou a Fé que te inunda de luz e entendimento e te habilita para a conquista da felicidade! Quando já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e estiveres desiludido dos sentimentos de teu semelhante, aproxima-te de mim: Eu sou a Renúncia que te ensina a olvidar a ingratidão dos Homens e a esquecer a incompreensão do mundo!

Quando, enfim, quiseres saber quem sou pergunta ao riacho que murmura: ao pássaro que canta à flor que desabrocha, à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda... Meu nome significa  Amor, o remédio para todos os males que atormentam o espírito... Meu nome é Jesus Cristo!... “Vejamos a rica oportunidade daqueles que viveram na mesma época de Jesus de Nazareth, dos quais pensamos:  Viveram com Jesus, na mesma era, e não souberam evoluir? Porém, toda Jerusalém se preocupava com o grande profeta Jesus.

Sim, falava-se nas curas do grande Jesus de Nazareth nos comentários em volta do leito de Maria, uma viúva, que tinha uma única filha, Marta. Alguém chegou correndo e avisou: Ele está aqui perto! Ele ressuscita os mortos!... A verdade é que Maria estava semimorta em seu leito. Marta chorava. Choravam também os demais vizinhos, quando Marta num só pulo se levantou, dizendo: Vou chamá-Lo. Vou pedir a Jesus que venha até aqui! Dizem que ele gosta dos humildes. Vou falar com Ele e trazê-Lo. Ele irá curar minha mãezinha! E jogando um manto sobre os ombros, foi em busca do Profeta. Chegando ao local, a multidão não a deixou se aproximar. Marta pedia a Deus que Jesus pelo menos olhasse para ela. Porém, Ele estava atendendo a milhares de pessoas, e não a notou. Marta ficou ali triste e chorosa, com o espírito esperançoso, mas, ao mesmo tempo, triste por não ter conseguido falar com Jesus de Nazareth. Pensava: “Se ao menos Ele me tivesse visto!... Oh, querido Profeta! Olha esta Tua pequena serva! Porém, nada. Jesus não volveu seu olhar para a pequena Marta. Marta não sabia dizer por quanto tempo ficou ali parada.

Já estava escurecendo e, sem esperança, voltou para casa. De longe, viu muitas pessoas em volta de sua casa. Era quase uma multidão. E sua mãe, que deixara sobre o leito em estado grave, estava de pé, com os braços abertos, rindo e chorando ao mesmo tempo, enquanto dizia: Filha, por que não veio com Ele? Marta perguntou: - Ele, quem? Maria respondeu: Jesus de Nazareth, o Profeta. Ele me curou. Você não o chamou? Sim, eu O chamei! E por que não veio com Ele? Ele é maravilhoso, Ele é a esperança e o amor!... Marta saiu do êxtase e gritou: Oh, minha mãezinha! O Profeta me viu e me ouviu... Deus seja louvado! Maria disse: Filha vai aproveitá-Lo? Sim mãe. Vamos acompanhá-Lo! E as duas seguiram Jesus, juntamente com aquela multidão. Mais uma vez Jesus de Nazareth ensinava a Vida, a verdadeira Vida, que é o Amor.

Marta aprendeu a sua filosofia e os seus ensinamentos: não era preciso ir até Jesus: o importante era estar em paz com ela mesma, ao lado de seus irmãos. Foi um paraíso para elas. Marta e sua mãe auxiliavam os enfermos e os leprosos a se levantar e os conduziam à frente de Jesus e de seus apóstolos. Com Ele Marta fez sua Iniciação, e sempre repetia: E eu pensava que Jesus não me amava!... Sim, filho, Jesus ama os que precisam dele, os fracos e todos que confiam nele. Este é o Cristo Jesus de Tia Neiva.

PAI SETA BRANCA!

Pai Seta Branca o Grande Simiromba de Deus!

Pai Seta Branca é um dos nomes recebidos pelo luminoso espírito de Oxalá, Orixá poderoso que preside todo o desenvolvimento cármico do nosso planeta, a quem foi dada a missão de espiritualizar o Homem. É o grandioso guardião do Oráculo de Simiromba (*), que administra todo o potencial de forças que agem e interagem na Terra. Simiromba significa, em nossa Corrente, “Raízes do Céu”, e Pai Seta Branca é o Simiromba de Deus! De seu Oráculo, Simiromba realiza toda a grandeza presente em nossos trabalhos. Chegando aqui na Terra, liderou a missão dos Equitumans (*) , quando ficou conhecido como Jaguar, e dos Tumuchy (*). Na condição de espírito irmão de Jesus, foi seu mais amado discípulo João, que escreveu o IV Evangelho e o Apocalipse. Oxalá retornou no século XII, na Itália, como Francisco de Assis, junto com sua alma gêmea Mãe Yara como Clara de Assis, desenvolvendo magnífica obra dentro da Igreja Católica Apostólica Romana, criando a Ordem Franciscana, implantando as bases de sua Doutrina: Amor, Humildade e Tolerância, idéias das quais os Homens estavam afastados.

Na época da conquista da América, no século XV, Oxalá era o grande cacique de uma tribo Inca, estabelecida em Machu-Pichu, tendo recebido o nome de Seta Branca por causa de sua lança branca, armada com uma presa de javali. Com as conquistas espanholas na região andina, houve uma ocasião em que os espanhóis chegaram às proximidades daquela tribo, ameaçando-os. Seta Branca e seus oitocentos guerreiros aguardavam os invasores em um descampado. Quando estavam próximos para iniciar a batalha, Seta Branca começou a falar ao mesmo tempo em que, com sua seta branca nas mãos, fazia como que uma oferenda aos céus. Sua voz ressoava por toda aquela região,  gerando campo de forças que trouxe um clima de paz e tranqüilidade o qual influenciou todos aqueles corações. Guerreiros dos dois lados sentiram aquela emanação, e foram se ajoelhando. Seta Branca terminou sua invocação, trouxe sua seta até o plexo, e ficou em silêncio, de cabeça baixa, aguardando os acontecimentos.

Os espanhóis foram se levantando e abandonando o campo, e retornaram para seus acampamentos, no oeste, sem qualquer confronto. Os Incas retornaram à sua cidade, sentindo o poder do amor sobre a força bruta. E ali viveram por muitos anos ainda, totalmente isolados. Esses espíritos retornaram no limiar do Terceiro Milênio, liderados por Oxalá, na roupagem de Pai Seta Branca, tendo como líder, no plano físico, Tia Neiva (*), que reuniu os Jaguares sob a Doutrina do Amanhecer. A data aniversária natalícia de Pai Seta Branca é reverenciada no dia 14 de fevereiro. Mensalmente, no primeiro domingo de cada mês, no Templo-Mãe, faz-se o ritual da Bênção de Pai Seta Branca, quando quatorze ninfas se reveza na incorporação do Pai, dando a bênção a centenas de pacientes e mestres, com a presença de Ministros que incorporam em Ajanãs.

Nos Templos do Amanhecer, uma só ninfa incorporava e dava mensagens e bênçãos de Pai Seta Branca, obedecendo ao ritual que se encontra no Livro de Leis. Todo o ano, a partir de 1971, Pai Seta Branco se dirige a seus filhos Jaguares através de mensagens que são pronunciadas no Templo-Mãe, à meia-noite do dia 31 de dezembro. Até 1984, foi à comunicação feita por Koatay 108. Depois, uma ninfa passou a ser designada para isso. Registros as mensagens transmitidas por Tia Neiva.

Cabalas e Oráculos: aCabala é uma palavra hebraica que significa lugar elevado, e designa, também, aspectos de uma Doutrina. Na nossa doutrina do Amanhecer, cabala é um ponto etérico, onde são manipuladas energias. Tia Neiva tem a sua Cabala. Assim como Pai Seta Branca e Jesus; também têm suas cabalas. Desde tempos antigos o homem apresentou a manejar as forças das cabalas, como se podem ver em muitas ruínas. No Vale do amanhecer existem diversas cabalas, desde a Estrela Candente até as Cassandras.  Sobre o poder da Cabala, nos ensinam Amanto, Humahan e Tia Neiva:

Conhecendo bem as Leis e as Forças da Cabala, às vezes nos admiramos tanto, porque certos homens que tiveram a graça de ser inteligentes preferiram, no entanto, viver com suas almas presas nos estreitos limites do corpo humano, resistindo até mesmo aos esforços dos Poderes superiores.  O medo do ridículo, provocado pelo orgulho... Não sabe o Homem que seria mais inteligente se aprofundar para Criar...

Sim, o Poder Cabalístico é que nos dá a faculdade de extrair nossa energia. A Estrela Candente é Cabalística, e nela nos libertamos. Libertamos porque emitimos a nossa energia, e este Ritual Cabalístico nos conduz o Poder das Amacês e das Cassandras... O Mundo inteiro, ou todos os homens do Mundo não conseguem o que Sete Homens; na Força Cabalística, podem fazer. E no Vale do Amanhecer tudo é Cabalístico. Por conseguinte, tudo é possível aqui... (Tia Neiva – 19.09.80).

Cassandra: é um tipo de cabala, onde se projeta a força do Ministro ou da Princesa, ou de outra entidade a que for designada. Na Cassandra, dispõe o mestre de toda uma força concentrada. A ninfa Dharman Oxinto, por exemplo, quando senta na Cassandra de sua Falange, dispõe da força das Dharman Oxinto do espaço, da princesa Aline, e pode enviar esta força a qualquer pessoa, em qualquer lugar, ara ajudar. A mentalização na Cassandra é fortíssima e consegue grandes fenômenos.

Oráculo: é outro tipo de cabala. É um ponto emissor de Forças, que são projetadas por seusRaios ou Raízes, na medida da necessidade dos trabalhos ou de acordo com a capacidade do mestre que as vão manipular. Muitos são os oráculos nos Planos Espirituais, mas, na Terra, temos a ação de três grandes Oráculos: o de Ariano, o de Olorum e o de Obatalá. Esses oráculos emitem seus raios, e que cada raio é um Poder. Dessa Força dispõem o mestre, segundo sua harmonia e seu desenvolvimento. Não se sabe de quantos raios dispõe um mestre, porque, de acordo com sua evolução e suas consagrações, passa a dispor de mais forças. Cada força ou raio tem sua especialidade. Não existe maior, ou melhor, raio. Existe apenas, a Soma dessas forças, desses Raios. Assim, o mestre consciente, desenvolvido e harmonizado, disporá de um conjunto de forças que o tornarão apto a grandes realizações, a trabalhos dificílimos, pela ação dos raios que se projetam desde os Oráculos e se acumulam em seu plexo.

Raiz: é algo como um estado de acomodação de forças, em movimento de destaque. São formadas pelos grandes Iniciados na Terra, e, agora, com o nosso trabalho, estamos homogeneizando a Raiz do Amanhecer. Cada raiz tem o seu conceito, porque atrai sempre a mesma origem. As raízes formam uma contagem. A raiz que nos rege, no momento, é a de Arakém, um Raio do Oráculo de Ariano.

Oráculo de Ariano, ou, Oráculo de Simiromba: significa “Raízes do Céu”, e é a junção de Sete Raízes Universais, que trazem todo o acervo de Forças necessárias aos trabalhos para auxílio de encarnados e desencarnados que se predem ao plano Terrestre. É o Sol Simétrico:

 ORÁCULO DE ARIANO; SIMIROMBA!

Oráculo de Ariano; SIMIROMBA!

Simiromba: é a junção das Sete Raízes Universais. Quando Simiromba se desloca, na sua ordem também vão se deslocando as Raízes segundo sua necessidade, porque as forças nunca se deslocam em vão. Simiromba é a reunião das forças do Oráculo de ariano, isto é, dispõe dos Sete Poderes, podendo atuar com um ou, ao mesmo tempo, com todos eles. Portanto. Simiromba é a Regência desses sete Ministros, que atuam cada um, diretamente, sobre nós e nos auxiliam em nossos trabalhos, da seguinte forma:

Eridan: é o Raio que emite para os trabalhos de desenvolvimento. É o primeiro Raio Iniciático, a força primeira que se forma em um mestre “a Caminho de Deus”, que inicia seu desenvolvimento.

Oner: é o Raio da Iniciação, a força dos Grandes Iniciados que se projetam quando o mestre faz sua Iniciação, e se soma à Força de Eridan.

Adones: é a força que se recebe, unindo-se às duas primeiras, quando o mestre faz sua Elevação de Espadas, e forma em seu plexo um conjunto de forças de grande Poder Desobsessivo.

Arakém: é o Raio que se projeta no Mestre após a Consagração da Centúria, e o torna apto a todos os trabalhos de nossa doutrina. Arakém é O 3º 7º de Xangô, responsável pelo transporte e pela Lei de Causa e Efeito. O 3º 7º é um Comando, uma Força que pode Portar outras, em conjunto. É o Canal de Emissão na linha do Amanhecer.

Xangô: é um ORIXÁ. Orixás são Regentes de determinadas forças. Xangô é o regente da grande força da Terra, tanto na Linha Africana; como na Linha do Amanhecer.

Delanz, Alufã e Aton: são as outras raízes, que se deslocam na medida das necessidades dos trabalhos.

Akhenaton: é uma Força derivada de ATON. Força decrescente desse adjunto, Raiz de Simiromba.

Cabala: é o Leito das Forças Decrescentes Mística.

Oráculo de Olorum: é a cabala que manipula as forças que apóiam os aparás. São Sete Raízes que ajudam o mestre de incorporação a se manter equilibrado e com toda a sua Força.

Ifã: é o Cavaleiro Ligeiro. É o que conduz os espíritos para a incorporação no médium, para que possa ser doutrinado, para ele receber a cura do ectoplasma necessária à sua recuperação.

Oxan-By: é a Força da Cura, do Plexo Físico e do Perispírito.

Lança Vermelha: é à força da Cura Desobsessiva, da cura do Espírito. Manipula as Forças para que os médiuns do Plano Espiritual possam executar o Trabalho de Cura.

 Chapanã: é o Cavaleiro da Lança Negra, a Força da Justiça Final, é aquele que executa a decisão divina de retirar um espírito encarnado, que está comprometendo seriamente a si mesmo e àqueles que o cercam, e quando um espírito errante, que se excede no Ódio e na maldade, e tem de ser interrompido, ou até mesmo desintegrado.

Oxosse: é um Raio de Olorum, que nos rege e nos guarda, na sutileza de nossa alma. Seus Adjuntos são os Cavaleiros de Oxossi que fazem os trabalhos desobsessivos e se encarregam de conduzir de os espíritos para as Casas Transitórias, os Albergues e Hospitais do Espaço.

Lança Lilás: não é um Raio de Oráculo, e sim um trabalhador que se harmoniza com Olorum, é o Cavaleiro da Cura do Plexo Físico.

Lança Rósea: é o Cavaleiro do Amor Incondicional, que trabalha na emissão de vibrações de Amor, para iluminar os espíritos perdidos nas trevas, obsediados no Ódio. Não é um Raio, mas se harmoniza com Olorum.

Oráculo de Obatalá: é o Oráculo do Amor, das Forças regidas pelo grande Oxalá. Obatalá é um Ministro de Oxalá, um Espírito Poderoso. Seu Oráculo emite Raios de grande poder Curador. É onde são tratados os espíritos que precisam de ajuda: os sofredores, os doentes, os perdidos no Ódio. É uma poderosa força que atua como luminoso Farol da Escuridão. Para lá são encaminhados os espíritos que passam nos trabalhos, quando feita a elevação. A elevação do Doutrinador tem toda uma Força Cabalística. Daí o seu poder, o cuidado que se deve ter em fazê-la corretamente.

Correntes Brancas do Oriente Maior: são Raios ou Raízes do Oráculo de Obatalá. Dessas Correntes fazem parte as Linhas dos Pretos Velhos,

dos Caboclos, das Princesas e das Sereias.

Tapir: é Força nativa predominante no Reino Central, um Raio de Obatalá, que projeta sua Força no Doutrinador.

Jurema: é um Adjunto do Oráculo de Obatalá, que rege as Forças desobsessivas projetadas por Obatalá, em conjunto com as forças, de Olorum e Simiromba, constroem à Raiz do Amanhecer, que forma o Oráculo de Koatay 108, pela junção das Forças da Terra e do Céu, ou seja, de Xangô e Pai seta Branca.

Reino Central: é a Força Reunião dos três Oráculos: Simiromba, Olorum e Obatalá, Quando um, mestre se coloca como representante do Reino Central, a Força que manipula é grandiosa, se não estiver bem equilibrado, em perfeita sintonia, cumprindo a Lei, pode ser um grande desastre o seu comando. É uma grande missão, mas o mestre deve ser consciente e saber se está em condições de manipular tão gigantesca energia. Senão, arrisca-se muito.

Grande Oriente de Oxalá: é o Oráculo de Obatalá. Oxalá é um espírito de alta hierarquia, que está muito próximo do Nosso Pai Celestial.

Ilumina e vibra na corrente Oriental do Amanhecer, ajudando Koatay 108 a preparar o seu povo, através de transformações Iniciáticas, e formando o Oráculo do Amanhecer, em conjunto com Simiromba e Olorum.

Estrelas: São três (3) falanges, formando 21 Sandays, que saíram dos três Oráculos e se colocaram à marcê de Koatay 108, que faz contagem das Estrelas.

Cada Estrela; Sívans, Harpázios, Vancares e outras formam um Amacê, com a finalidade do desenvolvimento de uma missão. Representam uma reserva de energias às condições que se apresentarão nesse limiar do III Milênio.

Amacê: é uma Nave, uma Estrela, um Portal de desintegração, que se apresenta com precisão nos trabalhos. Pode emitir energia, carregar espíritos, passando de um Plano para Outro. Os horários devem ser obedecidos, quando são estabelecidos para determinada trabalho, porque, se houver atrasos, corre-se o risco da Amacê ir embora, e o trabalho não contar com essa força. É o caso da Estrela Candente. A cada Consagração, na Estrela, naquele preciso horário, está presente uma Amacê.

Corrente Indiana do Espaço: é a Força que se Projeta da Cabala Indiana dos Grandes Iniciados. Não é um Oráculo, mas emite poderosa força utilizada nos Trabalhos Desobsessivos:

1)    Em três momentos, durante o dia às 12, as 15 e às 20 horas. Entramos em sintonia com o Oráculo de Simiromba. É a Hora do Jaguar, nas quais trabalhamos para nós mesmos, emitindo o que o plexo físico gera. Onde estiver; o Jaguar mentaliza o que quiser o que precisar. A energia gerada naquele instante alcança aquela pessoa mentalizada, e é levada aos Himalaias. A prece “O senhor tem seu Templo em meu íntimo...” é uma chave. Pode, dependendo das condições do momento, ser complementada por outra prece. Mas é preciso que seja feita com amor.

2)     Existem muitas Cabalas; que não chegam a formar um Oráculo, mas que emitem forças para ajudar nos trabalhos do Templo ou onde quer que esteja um Jaguar, harmonizado e com amor no coração.

3)   A Contagem, a hierarquia, a classificação dos mestres, faz-se em função de sua capacidade na manipulação dos Raios dos Oráculos e das forças cabalísticas. Não se pode obter da espiritualidade qualquer posição por prestígio ou favor. Tudo é concedido na Lei que dá a cada uma de acordo com seu merecimento. E esse merecimento é medido pelo amor, pela dedicação do mestre, por sua humildade e tolerância.

4)     “O pensamento acerca dos outros, deve ser verdadeiro”. Aquele que quiser trilhar a senda. Terá que pensar por si só. As saídas são mais dolorosas do que as entradas; dolorosas pelo frustamento e irrealizações que acaso nos produzem. Meus filhos: grandes revelações nos esperam. Quando falamos do que seja o conhecimento da cabala, é preciso saber a hora de falarmos do assunto, porque a cabala é uma ciência mística, que não permite o emprego de homens pretensiosos ou vaidosos. No caso, é um desastre... A cabala precisa de liberdade para agir... Nosso Ritual, a cabala e o leito das forças decrescentes, místicas...

5)   Veleda, a grande pitonisa dos Germanos, foi morta em Roma, por Vespasiano, irado pela previsão que ela fizera da queda do Império Romano. Ela representava uma força viva, porque era a conjunção de 5 Raízes.

6)    Vamos pensar o que é um trabalho cabalístico. Cabalístico é trabalho de cabala, trabalho ritual, de gestos e cantor. “A Elevação do doutrinador é um ponto cabalístico”.

7)     Meus filhos. Estamos a remover séculos, em busca das raízes que deixamos. Voltamos! Sim. Voltamos para evoluir o mundo, que ferimos quando nos afastamos de Deus! “Por tudo isso, pela grande responsabilidade da manipulação e manejo das forças, é que se precisa da Conduta Doutrinária da Consciência das Leis, do trabalho com amor, com sintonia, com harmonia”. Falou-nos a Tia Neiva: “abracemos agora o que nos ditam os nossos antepassados nos altos Planos do Céu”. “Eis a única forma de favorecermos a paz em nosso coração. Tia Neiva.

 Pai João e Pai Zé Pedro de Enoque!

 Os Pretos Velhos Pai João e Zé Pedro de ENOQUE!

Jesus! Ilumine a Divina providência este nosso encontro, deixando por instantes, os nossos pensamentos a vaguear na amplitude circunstancial desta Doutrina. Meu filho: estamos a remover séculos, em busca das Raízes que um dia deixamos. Voltamos para evoluir o mundo que ferimos, quando nos afastamos de Deus, naquela noite triste de luar, quando a dura experiência nos arrancou do mais alto castelo de força, baseada no imenso poder químico, que transformava a água em pedra, e que nos fez esquecer que, átomo por átomo, saímos por Deus constituído. Era um sacerdócio poderoso, onde o homem se concentrava, salientando-se a necessidade de moderação e equilíbrio, antes dos momentos menos felizes dos outros.

Analisamos, sem a mínima compaixão por nós mesmos, todos os acontecimentos que nos deram a orientação e a conduta dos seres que fomos. Corajosos, inteligentes, porém nos perdemos em meio de tantas riquezas. Inteligência!... Tivemos tempo para ir e voltar. Verificamos, então, que a Terra não passa de imenso universo, onde temos a razão do que vemos. Agora, já é um pouco tarde para voltarmos, se somos missionários e trouxemos uma lição. Falando de uma forma espiritual, no tempo preciso somos, então, aquele espírito já colocado numa posição de destaque, no limiar do III Milênio. E quanto à delimitação do tempo, a própria palavra já diz: III Milênio. Abraçaremos o que nos deixaram os nossos antepassados nos altos planos do Céu.

 Eis a única forma de favorecermos a paz em nossos corações. Energias transferidas pela nossa falta de Deus., hoje estamos aqui, com o nosso Sol Interior, Iniciático, na obrigação de agora transferir até aqui. E neste compromisso comigo, terás que conhecer o mais alto culto da ciência-mãe, ou seja, Magia Geradora. O teu Aladá, o culto secreto que é a Cabala de Ariano, conforme já provamos naquele mundo Iniciático de Pai Zé Pedro e Pai João de Enoque, que deram o nome de Ariano, que nos quer dizer Raízes do Céu.

Desconhecido, com a volta, em 1700, de Pai Zé Pedro e Pai João, perderam o seu real significado, agora chamado Linha Mater. Desde a chegada o Cisma de Ireshin, quando tudo foi ocultado, somente as raças africanas, por seus sacerdotes, guardaram sua origem e seus valores, até que se formou a grande barreira para individualizar o Apará na força de Olorum e o Doutrinador na força de Tapir, força nativa predominante no Reino Central. Eis a exclusão desses Orixás com os seus respectivos. Vou discriminar Sete posições ritualísticas, para serem usadas nos trabalhos de contagem. Temos que patentear os conceitos africanos, porque, para seguir as Linhas honestamente, é preciso conhecer, fundamentalmente, asLinhas dCiência do Amanhecer. Sabemos que isto é um assunto complexo. Linha Olorum, predominância nativa, recolhida a Chave Mestra e ou Trino, desapareceu: deixando uma porta velada e a outra alterada. O fetichismo, no entanto, que lhe foi dado é o grande perigo de saber demais. Daí para cá, tudo cresceu demasiado, se descambou, demasiado também, como Nós. Ficou, assim, formada a Corrente do Astral Africano no Brasil.

Pai Zé Pedro e Pai João, com a missão precipitada de agir dentro deste Povo Africano, são os únicos que podem traduzir a Lei que coordena no Limiar do Cosmo adjunto de Jurema. O centro vital é o princípio de todas as coisas. Adjunto de Jurema, Divino Amacê, portal que assume uma integração, desintegração e reintegração. Reintegração é a força que se desprende para passar por uma composição em células construtivas ou ação construtiva, no constante desagregar e agregar nos impulsos dos corpos no centro coronário. A intensidade de força que desagrega aumenta a nossa vitalidade, fazendo progredir seu grau de evolução. Confiante na força de Oxósse, que nos rege e nos guarda na sutileza da alma, o despertar da Mãe em Cristo: 

 

A Consagração de Tia Neiva a Clarividente!

Em Agla Koatay 108! Em Cristo Jesus.

 Consagração de Tia Neiva em Agla Koatay 108!

Meu Filho Jaguar: Salve Deus! Sabemos que existem muitas mediunidades, porém, o Doutrinador e o Apará são as bases para seguir a missão. Sem o desenvolvimento de desses aspectos nada é feito no Plano Iniciático. Muitas vezes eu me vejo em situações difíceis, para depois ver um médium se acomodar, acomodando-se em sua mediunidade. Todo homem tem sua missão na Terra e, geralmente vem com seu plexo aberto para cada missão. É possível, também, completar seu tempo em uma e se voltar para outra missão, com muito cuidado, porque cada desenvolvimento desenvolve, também, o seu plexo nos três reinos de sua natureza. Naturalmente, é desenvolvido de acordo com a sua missão. Resumindo: veremos que o plexo nervoso é um universo perfeito, em miniatura. É o plexo mais dinâmico de nossas emoções.

No fundo, é quem governa todos os nossos desejos, e é coerente com a Vida na Terra: vida, nascimento e morte. É condensado em células vivas. Os plexos regulam os movimentos, sem participação do cérebro, automaticamente, por impulsos vindos dos plexos correspondentes. Os plexos influenciam o ritmo da vida psíquica, fazendo, sempre, as suas modificações quando se deslocam um sobre o outro.  E isto acontece pelo desenvolvimento e pelas consagrações.

O médium desenvolvido não deve ficar muito tempo fora da Lei do Auxílio, pelo perigo de adoecer. O trabalho e os seus sentimentos são o que alimentam todos os casos do sistema nervoso. O veículo do recebimento desta força armazenada no centro apropriado que é o plexo, emite, também, nos órgãos internos, segundo sua necessidade momentânea, na concentração das forças centrifuga e centrípeta. Eis porque não tenho medo de mistificação destes aparelhos benditos de Deus. Seus bônus são luminosos porque fluem dos seus plexos, que reserva, também, o seu Sol Interior de suas três naturezas. Isto diz do Doutrinador e do Apará. É reparado, filho, que as iniciações são bem diferentes: cada mediunidade é regulada à sua faixa, que são também, as doze chaves do Ciclo do Evangélico Iniciático, após receber o mercúrio significativo, Sal, Perfume e Mirra.  Tal é a origem desta tradição cabalística que compõe toda a Magia em uma só palavra: Consciência!

Traduzir este conhecimento é ter a chave e estar a caminho de Deus. E só nos colocamos a caminho de Deus no Segundo Verbo, que é a palavra realizada por Atos na linha do Amor e na linha do desespero. Por exemplo: eu estou no Segundo Verbo, sou uma Agla. E só podemos nos dar ao luxo de ser uma Agla, quando temos consciência de todas as coisas e passamos pelas dores da Terra. Filho: no dia em que fui consagrada como Koatay 108, não tive tanta emoção, ou não foi igual, àquele quando do meu ingresso no Segundo Verbo Agla. Agla!Gritaram! Agla Koatay 108! Vou morrer! Pensei... Não é possível! Tive medo da regressão, lembrando-me da s palavras dos sábios: Não farás o que a Natureza não faz, e a Natureza não o que tu poderás fazer! Confiamos a ti todas as Iniciações dolorosas, e nos devolveste obras de ATOS.

Pronunciamos cabalisticamente o nome AGLA porque sofrestes as provas da Iniciação. Vire-se para o Oriente, porque tens o poder de três raízes na figura de Koatay 108, do GrandeMorgano 108; o Grande Talismã Morgano 108! Sim, filho, mesmo as grandes Iniciações têm as suas regressões, às vezes muito maiores que as nossas. E na Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo; a única que eu conheço e que também não aceita interferências, há regressão, mesmo pela dor cármica. Ao Iniciado de Nosso Senhor Jesus Cristo não é admissível, no mundo cabalístico, dizer que cometeu desatinos levado por correntes negativas. Consciência é a palavra...

Se a consciência falhar, entra no quadro de regressão, porém, sem qualquer prejuízo do destino traçado aqui na Terra. Semente a esquizofrenia dá este direito, porque os esquizofrênicos recebem pelo seu triste compromisso. O esquizofrênico é atingido em seus dois sistemas: cérebro-espinhal, que serve as ações e movimentos controlados pela perispírito, e o vago-simpático, que realiza as funções da vida vegetativa. Somente os grandes cientistas voltam com este compromisso, para desafiar sua ciência sem a ciência de Deus. Porém, ainda não conseguiram, porque sem Deus, o homem não se encontra senão sua esquizofrenia. Em resumo: o iniciado, que fez sua consagração consciente, só irá errar se for esquizofrênico. Estaciona, porém, não regride. A regressão; repito não tira nada físico e não muda o curso da vida. Apenas, perdendo sua proteção, o mesmo sofra mais, uma vez que a proteção o vinha ajudando.

Chamamos desagregação de afeto à estabilidade das contínuas renovações das células. A força de energia, força magnética, que muitos homens possuem em abundância para grandes curas e que, apesar de tudo que aprenderam se deixaram ficar em seu bem-estar até que potencial se acabe. Salve Deus, filho! Aos poucos vou mostrando os comandos da Magia Cabalística. Não reparem esta cartinha, estivar confusa. Estou aproveitando as horas aqui no hospital, com o pensamento sempre voltado para o meu filho em Cristo Jesus. 

 

 TRINOS TRIADAS PRESIDENTES ARCANOS! HERDEIROS!

          FORÇA DECRSCENTE DE KOATAY 108!
Mário Sássi o Tumuchí Nestor Sabatovizc Michael Hanna Gilberto Chaves Zelaya! 
MÁRIO SÁSSI!    NESTOR SABATOVZC! MICHAEL HANNA E GILBERTO ZELAYA!
 
MÁRIO SÁSSI >TRINO TUMUCHY,  MESTRE SOL RESPONSÁVEL PELA CIÊNCIA DESENVOLVIMENTO DOS MÉDIUNS NO ESCLARECIMENTO DO EVANGÉLHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO DO PAI SETA BRANCA E DE TIA NEIVA.
 
NESTOR SABATOVZC >TRINO ARAKÉM, MESTRE LUZ EXECUTIVO; COMANDO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DAS LEIS DE COMANDO E DAS ESCALAS DE TRABALHOS DO AMANHECER EM CRISTO JESUS DO PAI SETA BRANCA E DE TIA 
NEIVA.
 
MICHAEL HANNA >TRINO SUMANÃ, MESTRE SOL; RESPONSÁVEL PORTADOR DA FORÇA UNIVERSAL  CURADORA SUA MISSÃO É LEVAR O EQUILÍBRIO EM CRISTO JESUS AOS TRABALHOS DO PAI SETA BRANCA E DE TIA NEIVA .
 
GILBERTO ZELAYA >TRINO AJARÃ, MESTRE SOL 1º DOUTRINADOR DO AMANHECER COORDENADOR RESPONSÁVEL PELA COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS EXTERNOS DO AMANHECER EM CRISTO JESUS DO PAI SETA BRANCA E DE TIA NEIVA. 
 
TODOS TEM DIREITO A SETE,(7) REGENTES! 
 
  Mário Sassi – Trino Triada Presidente Tumuchy

Mestre Sol Instrutor Evangélico em Cristo Jesus!

 

A Doutrina do Amanhecer considera o relacionamento Seres e veículos extraterrestres interplanetário, entre a Terra e os outros corpos celestes, como coisa natural e própria da mecânica do universo. Através dos milhões de anos, seres e coisas de todos os tipos, concebíveis e inconcebíveis, viajam, chegam até a Terra e dela partem, no que poderia se chamar de “osmose cósmica”, na qual não existe descontinuidade ou vazios. No presente ciclo, com base na sensatez do Sistema Crístico, traduzido na Escola do Caminho do Mestre Jesus, cujas assertivas não fogem, necessariamente, ao senso comum e à verificação de nossa consciência, o quadro se apresenta assim: existem comunicações entre os espíritos encarnados na Terra; que, nesse caso, poderiam ser chamados “terráqueos e espíritos “encarnados” num conjunto planetário, existente no outro lado do Sol.

 Por razões que já foram convenientemente explicadas, dá-se a esse conjunto o nome de Capela, que é a maior estrela da constelação do Cocheiro, de nossas cartas celestes. Pela nossa visão do problema, todos os espíritos encarnados na Terra vieram de Capela, e, alguns dias retornarão para aquele mundo. Os Capelinos são físicos, embora não se possa afirmar que sejam da nossa natureza física. Sabemos, apenas, que sua forma é semelhante à nossa, ou melhor, nós nos assemelhamos a eles. Entre Capela e a Terra existem planos intermediários, que também poderiam ser chamados de “lugares” ou “etapas”, da trajetória dos espíritos que vêm ou que vão, nesse percurso entre dois pontos físicos.

Nesses pontos intermediários, os espíritos se revestem de corpos adequados às leis que regem esses planos. Dada à quase impossibilidade da descrição desses estados da matéria espiritual, nós os descrevemos, generalizadamente, de “corpos etéricos” ou “estado etérico”. Conclui-se, então, que os espíritos viajam, mas os seus corpos físicos não. Para os espíritos se deslocarem, eles deixam seus corpos físicos e se revestem de corpos etéricos. Assim, todos os fenômenos de contatos extraterrestres seriam feitos “em etérico”, cuja organização molecular não é perceptível aos sentidos normais, razão pela qual eles são chamados de “extra-sensórias” ou “paranormais”.

O registro, no campo consciencional, das atividades etéricas, é feito de maneira diferente das atividades sensoriais; ele é feito e traduzido para a percepção e elaboração mental de acordo com os dados preexistentes no banco de memória cerebral. Por este fato básico é que as coisas do Céu são concebidas de acordo com as coisas da Terra. Portanto, não existe coisa mais terráquea do que os discos voadores que, comprovadamente, são vistos. Com isso, voltamos à proposição básica de que “o mundo não é como é e, sim, como nós o vemos”... Nessa tentativa de explicar o que é normalmente inexplicável, deve ser destacado um dado básico: existe um etérico terrestre, sujeito às leis do planeta, dentro dos seus círculos gravitacionais, e o extraetérico, ou seja, as camadas etéricas de Capela. Aceitando-se o fato de ser Capela o nosso “Céu”, ou destino final, seu etérico seria o mundo espiritual, enquanto o etérico da Terra seria o mundo psicológico, ambos tendo, também, um mundo físico.

Por essa razão é que muitos fenômenos considerados extraterrestres deveriam ser encarados, apenas, como extras físicos Sabendo-se, como se sabe, das propriedades extraordinárias do ectoplasma, e tendo-se em conta a tendência natural para o antropomorfismo humano, será relativamente fácil de presumir a existência de fenômenos extrasensoriais que passam por extraterrestres; neste sentido, aqui fica a última posição do Vale do Amanhecer. Os seres que se apresentam com suas naves fossem apenas espíritos da Terra, isto é, espíritos desencarnados que habitasse o etérico da Terra, eles seriam os construtores dessas naves e poderiam ser vistos e palpados, uma vez que são materiais ou materializados; porém, são seres de Capela, eles serão vistos, apenas, pela visão etérica também chamada de mediúnica uma vez que essa é a maneira natural de se relacionarem conosco; maneira essa que não interfere com a Lei da Terra e respeita o livre arbítrio do Homem.

A confusão entre os dois fenômenos apenas existe porque o Homem conhece pouco de si mesmo e sua ciência ainda ser limitada pelo conceito bipolarizado de positivo e negativo, e não sabendo que esses dois pólos se fundem num só, chamado espírito. Eventualmente, e mediante a manipulação de energias mais sutis que o ectoplasma, os Capelinos podem se manifestar fisicamente, como já o fizeram num passado remoto. Esse dispêndio energético, entretanto, não é feito, pelo simples fato de que sua mensagem é transmitida pelo processo mediúnico, o qual não dispensa a participação voluntária do Homem, não interferindo, assim, no livre arbítrio. Pelo que nos diz Tia Neiva de seus transportes, as naves de Capela, no Vale do Amanhecer chamadas chalanas ou estufas, são bem diferentes, na forma e na constituição, dos chamados discos voadores. Esses são os Tumuchys. 

  Nestor Sabatovicz – 1º Mestre Jaguar

Trino Koatay 108 na Linha de Arakém

O desenvolvimento se avança diante de uma prosperidade. Quizera eu assim trazer afirmações precisas para a grande jornada que é este 3º 7mº.  O mundo exige a tua força, serás o medianeiro do Sol e da Lua e do Mar. O vento te soprará eflúvios do ouro e da prata para que eu! Filho querido possa sentir-me em paz sabendo que a tua mesa está completa. E então, filho! Sabendo completo te enviarei todos aqueles que sofrem pelo frio e pela fome no triste propósito de te encontrar.

Espero filho, que as intempéries das mudanças carmicas ao caírem de chofre em teu orbe não vos atinjam, porque de ti dependerão os demais abnegados deste 3º 7mº. Não duvides dos grandes sinais no Céu, nem dos furacões, nem menosprezes os seres que tentarem ergue-se do chão, porque filho querido! Dias virão! Onde a tua voz será o governo, será ouvida e ressoará no canto universal. Filho Jaguar, filho Esparta, ao cruzar as espadas em teu peito exigi que empunhasses sempre dividindo da Direita para a esquerda, resguardando-se na Conduta Doutrinária... Na Ciência e na Fé, porque tudo te pertencerá o caminho onde um dia caminharás junto a quem tanto suspiras.

Aprenda para melhor ensinar, não se esquecendo que um dia aqui em teu plano deixarás de me ouvir em “Neiva” tornando-se mais difíceis os nossos contatos. Aproveite filho, falar com Neiva a linguagem universal. Em tua Lei, amor, tolerância e Humildade. Têm as rédeas das forças Etero-Magnética força absoluta que de Deus. Jesus em seu manto sagrado tudo emite. Todo Universo ouve o teu sagrado juramento que fizeste com as seguintes palavras: Oh Senhor! Fira-me quando o meu pensamento afastar-se de Ti, e mais ao tomar o cálice. Este é o teu sangue, ninguém jamais poderá contaminar-se por mim. De Deus terás tudo por estas palavras. Salve Deus, filho! O teu Pai Seta Branca, que ora vive o teu amor, Simiromba também teu Pai. Se um dia cansares de ler esta carta, arremesse-a sobre as chamas que lhe convier. Tia Neiva em Cristo Jesus. Salve Deus!

   Michael Hanna – 1º Mestre Curador!

Trino Triada Presidente Linha Sumanã!

A Lei do Trino Sumanã. Trino Sumanã, Mestre Michel Hanna, 1º Mestre Curador da Doutrina do Amanhecer. É o representante portador no plano físico, da força curadora que atua em nossa Doutrina, agindo na força decrescente do 1º Cavaleiro da Lança Lilás. Sobre a Raiz, da qual o Trino Sumanã é o representante, Tia Neiva proferiu a seguinte explicação:

"Força ligada ás grandes organizações. Não emite Força Dominante. É Força curadora e Desobsessiva. Legião dos Iniciados que se limitam ás Grandes Curas. Não é Força Vibratória como Tumuchy ou Arakém, porém é de igual poder."

O Mestre Michel, é entre todos os Trinos, aquele que detém a personalidade mais introspectiva e mais tímida. Talvez por esse motivo, não sejam muito abundantes as informações sobre sua Vida Missionária. O Trino Sumanã é atualmente, e após o desencarne dos Trinos Tumuchy e Arakém, o natural sucessor e continuador, na hierarquia máxima da Doutrina do Amanhecer.

Para o Trino Sumanã, as vibrações positivas de todos os Jaguares, para que ele possa dar continuidade aos Ensinamentos de Nossa Mãe Mentora e a conduzir com Sabedoria esta Doutrina. 

 Trino Triada Presidente Coordenador Ajarã!

Mestre Sol Instrutor em cristo Jesus! 

Salve Deus!  Meus Filhos! Na realização que me fez Koatay 108; a mesma que me fez chegar até aqui. Grande parte da força que consegui, devo imenso a este Mestre. Quero que saiba pela realização que me leva a apresentação de Gilberto Chaves Zelaya, Trino Triada Herdeiro, como médium que dispõe de minha autoridade física e espiritual.

Pai Seta Branca está confiante no seu desenvolvimento e pelo que poderá oferecer pelos bons motivos que este Mestre já nos proporcionou. Em acordo com o 1º Mestre Sol TrinoTumuchy, com o 1º Mestre Jaguar Trino Arakém e com o 1º Mestre Sol Trino Sumanã. Em acordo com a regência dos Mestres Adjuntos.

Gilberto Zelaya, Ministro Ajarã, força decrescente, meu Filho Herdeiro desta Doutrina, será Coordenador dos Templos Externos e tem a minha LEI para executar qualquer Consagração nesta Doutrina. Este Mestre, 1º Doutrinador desta Corrente, se compromete com Pai Seta Branca e a Mim, Proporcionar ao meu lado, seguir os desígnios desta Doutrina, suprindo as necessidades, Físicas e Morais, principalmente nas Consagrações, Rituais dos Templos Externos e problemas existentes nos mesmos. Este Mestre tem a sua Lei Dirigida por Pai Seta Branca e deverá executá-la a bem dos Trinos e Adjuntos, o que for de progresso dentro da Doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Mestre Gilberto, a sua Missão é Caminhar paralelo, ombro a ombro. Mestre Gilberto Zelaya. A sua Hierarquia é: Mestre Trino Herdeiro Presidente Triada Arcano Harpazios Raio Adjuração Rama 2000. Ao meu lado deverá ter qualquer iniciativa dentro da doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo. Terá que entrar nas escalas de trabalho na regência do 1º Mestre Jaguar.  Mestre Gilberto, seu Caminho... Sua Missão... É ampla. Tu és um Trino Presidente Triada de Missão de Origens Diferentes. Salve Deus.

  A Classificação e Consagração de Mestrado!

ADJUNTOS ARCANOS DE POVOS E DA ESTRELA CANDENTE!

Adjunto ADEJÃ MESTRE FROES! ADJUNTO ARCANOS BARROS!

Adjunto Adejã: Mestre Froes (devas e Rituais Consagrações),

Adjunto Alufã: Mestre Barros (devas e Rituais Consagrações),
Adjunto Aluxã: Mestre Mário Kioshi,
Adjunto Amayã: Mestre Guilherme,
Adjunto Aruanã: Mestre Germano,
Adjunto Cayrã: Mestre Antônio Carlos,
Adjunto Ypuena: Mestre Lacerda,
Adjunto Yucatã: Mestre Alberto,
Adjunto Yumatã: Mestre Caldeira,
Adjunto Yuricy: Mestre Edelves,
Adjunto Jaguaru: Mestre João Menez,
Adjunto Janarã: Mestre Nelson,
Adjunto Janatã: Mestre José Luiz,
Adjunto Japuacy: Mestre Valdemar,
Adjunto Muyatã: Mestre Pedro Izídio,
Adjunto Marabô: Mestre Gládson,
Adjunto Ogarê: Mestre José Lopes,
Adjunto Tapuã: Mestre Norberto,
Adjunto Umaytã: Mestre Batista,
Adjunto Uruatã: Mestre Veronildo,
Adjunto Uruamê: Mestre Luiz Fogaça,
 
FORAM CONSAGRADOS DENTRO DOS ADJUNTOS DE POVOS!
OU NAS SUAS INDIVIDUALIDADES!
OS ADJUNTOS ARCANOS ARALTOS,
OS ADJNUTOS TRINOS ARALTOS,
OS TRINOS ADMINISTRAÇÃO, 
OS ADJUNTOS RAMAS 2000,
OS TRINOS SOLITÁRIOS,
OS ADJUNTOS TRINOS, 
TRINOS ESPECIAIS!
KOATAY 108! EM
CRISTO JESUS!
SALVE DEUS!
SÃO FORÇAS DECRESCENTES DOS ADJUNTOS ARCANOS DE POVOS. OS!
PRESIDENTES ESTÃO NA LINHA E TEM DIREITO A POVOS.
 
Meu Filho Adjunto Koatay 108: No Templo curando todas as moléstias, evitamos, muitas vezes; a morte, e chegamos à velhice. Porém, na eternidade pessoal, sem poder matar as transformações de uma existência, é acrisolado na ciência do movimento perpétuo, que é a Ciência da Vida. Filho, tudo se renova e se opera pelo equilíbrio da mente. O acrisolamento de um espírito, além da Vida Física, é tão terrível como as enfermidades do corpo.

Meu Filho, Adjunto; sem a pretensão de te fazer um Monge, e ou, um Robô místico, vou te descrever as pequenas obrigações de um Ativo Adjunto:

- Tornar-se um perfeito cavalheiro e aprender a dar o devido respeito aos outros.

- Não passar simplesmente de um religioso acomodando-se nas maravilhas do misticismo.

- Aprender a ser tolerante mesmo diante da provação dos cobradores.

- Seguir os princípios do Santo Evangelho e suas revelações, fixando-se nas comunicações reveladas.

- Não causar ansiedades para os outros, pelas ações de teu corpo, pelos pensamentos de tua mente, e ou, por palavras.

- Não se identificar falsamente com grosserias, se fazendo de melhor, abusando de tua autoridade.

- não se apegar a nada que te faça sofrer.

- Procurar assumir teu compromisso de família com Amor, mesmo à distância dos mesmos ou quando, por incompatibilidade, te afastares de esposa e filhos.

- Discernir entre o que é importante e o que não é: ser firme como uma Rocha, quando à frente tiver que decidir entre o bem e o mal. Esforça-te para averiguar o que vale a pena ser feito, não usando, em vão; as tuas armas.

- Não entregar a tua alma à fatalidade, que é a verdade infernal, possessões das fatalidades almas enfraquecidas, sem Fé em Deus. Estamos com duas Espadas, com que podemos nos defender. Filho, o segredo das Ciências Ocultas é o da natureza mesmo: é o segredo daGeração dos Grandes Iniciados e dos Mundos de Deus. Os Grandes Talismãs da Vida; a substância criada é chamada Atividade Geradora. A manipulação do fogo na Mirra, Sal e Perfume.

- Evitar a disciplina relacionada com os Outros. Lembra-te sempre que, enquanto tiveres um corpo material, terás que enfrentar as Forças do teu Plexo Físico; nascimento, velhice, doença e morte. Não devemos apegar a nada além das necessidades da Vida Física.

- E para melhor servir em tua hierarquia, criar uma personalidade em frente das Três Portas da Vida Iniciática: sem Ironia, e com distinção dos que Respeita; amando. A tua Missão é o teu Sacerdócio.

Na Doutrina Espírita, a fé representa o dever de raciocinar, com a responsabilidade de viver, porém, com amor no equilíbrio do seu Sol Interior. Sim, meu filho, O SOL, a nossa vida por Deus constituída. Porque o Sol Interior é formado pelos três plexos no Reino Coronário. Sendo corpo físico, devemos estar sempre compreendendo os nossos instintos da carne do reino físico. No Plexo Etérico, ou Perispírito, “A nossa alma ou micro plexo”, quando bem sintonizado, se desprende do corpo e parte em busca dos nossos desejos. Se estivermos em perfeita sintonia com Deus, ela vai até o Cosmo, nos traz força e energia, formando o nossoSol Interior. Tudo dependerá de nós sabermos harmonizar estes Três Reinos de nossa natureza: Amor, Humildade e Tolerância. A nossa responsabilidade é grande demais pelo compromisso que assumimos nos planos espirituais par sermos o socorro final nesta nova era.

Meus filhos farão de nossa missão o nosso sacerdócio. Jamais irei exigir nos vossos aparelhos, os anjos do Céu, porém, irei sempre às matas de Xingu em busca das mais puras Energias,para o conforto e harmonia da cura do corpo e do espírito, e desenvolvimento material de vossas vidas.

Força de Xingu é força vital, extracósmica.  A Lei Física que nos Chama à Razão é a Mesma que nos Conduz a Deus.

Não somos políticos, porém, temos como obrigação obedecer às leis, cumprir com dignidade o que nos regem os nossos governantes de nossa Nação. Não vos considero como tradicionais espíritos das mesas de Kardec ou dos Luminosos Terreiros; concebo-vos preparados,Magos do Evangelho no Limiar do III Milênio. Existe um Céu espiritual ao nosso alcance. Existe outra natureza que está além da manifestação habitual que conhecemos que só mesmo as heranças transcendentais nos levarão a Vidas além Carma. 

 Meu Filho Jaguar, para termos melhor compreensão vou dar uma explicação, através de cada uma de seu Orbe Terrestre; e sua particularidade renovadora fica bem explicada, que o ser humano encarnado ou, desencarnado, continuará sempre, a sofrer alterações em seus Reinos Coronários, porque o Espírito não pára sua evolução, modificando, renovando, por outros mais apurados, até receber novas alterações, para combinar em outros orbitais de mundos de outras matérias. Devemos saber que a forma de aprimorar-se ou, degredar-se, de acordo com a sintonia mental em que nos colocamos, pois, somos preparados nos Planos Espirituais, viemos cada um, instruído com a sua lição. Também se colocam os mundos e seus habitantes que segundo os meus conhecimentos, saímos preparados e orientados por eles, por conseqüente, em maior evolução, onde estamos sentimos em Deus; esta sintonia Universal.

A matéria não arqueja me organizada, sua função representa, senão uma modalidade de energia esparsa, nossos elementos nos planos físicos, chega a ultrapassar as barreiras do Nêutron na formação do sistema planetário, as funções ou, informações concentradas de Energia do plexo físico em fusão, é que o Nêutron, que se destina em uma nebulose, que pela Força da Gravidade, pressionado em todas as periferias para o Centro, provocou o movimento circular que paulatinamente, modificou sua forma, um sentido mais, ou menos, esperar acompanhando o movimento circular giratório denominado proteção, Deus denominada Centrípeta e Centrífuga. Centrípeta; tem por sua vez Reunir todas as Energias ou fluídos equitoplasmáticos no centro Coronário, a Centrífuga afasta ou, emite na origem, tal; na progressiva condensação, sob o governo do eixo solar de nossa Natureza, fazendo esta aplicação um mestre, um filho, fez a seguinte pergunta: Pai por que o Nêutron então?

Então não atrasa? Escondendo-nos; os mundos espirituais: pergunta inteligente, achei não haveria sentido o corpo físico, se houvesse uma só visão, não haveria também necessidade do Sol. Que ajuda esta condensação material como seria as vidas solar com tantas imagens, visões deformadas nos espíritos em cobrança, bem coordenada a nossa explicação sobre o Nêutron e todos estes aspectos da Doutrina, em suma o preconceito fundamental de Jesus Cristo que são as Leis Eternas de Deus Pai Todo Poderoso. A energia visa o pensamento, desloca-se em Forças Sutil, visto através da alma Racional. Deus puro tríplice, ou seja; espírito, alma espírito em toda a manifestação universal, a Trindade do Cristianismo: Pai, Filho e o Espírito Santo, ou, chave do Verbo; o devido conceito que a verdade se resume em Deus Único, todo poderoso, que ao sentirmos sua Visão.

Acalmamos, a nossa alma, e as tempestades servem para conciliar: no entanto, é preciso constância, o que mais falta no homem, e também ter Razão do Tempo na Terra e no Astral; na Terra e no astral, no interior psíquico, dá vazão à casualidade, pelos insultos transtornando a mente, e nos infelizes estados alucinatórios, sem saber interrogando as margens da esquizofrenia, são freqüentes os fenômenos, que a própria esquizofrenia produz. Esquizofrenia é efeito da mediunidade, isto sim, alteração relacionados com o sistema nervoso; em relação do mecanismo são as mais freqüentes, as mais perigosas, nos fenômenos alucinatórios da Alma: está cheia de AMOR e só falta saber empregá-lo, pensar que o mal progride pela falta de emprego. Na progressiva condensação, no governo das Leis, esta nebulose, que nos protege no momento da rotação, aumenta milhões a Força Centrífuga com recurso até na Lei do Auxílio, nosso êxito ou, fracasso, prudência ou Fé, com que consagramos mentalmente o objetivo que devemos alcançar, depende, unicamente do equilíbrio total de sua Consciência expressiva; aqui os fatos consagrados pela natureza.

Então, a primeira coisa que devemos fazer é guardar os valores separando as tradições, a grande parte do valor da tradição vem juntamente, da sua função em Deus. O Nêutron não se impregna pela energia, porém, sofre alteração entre o dia e a noite, em todas as suas grandezas, há mais uma grande especialidade, a magia neutra ou, motivo a defesa de Metron; graças ao Metron é que chegamos até aqui, se não fosse universais sobressaltados pelos constantes explosões, dos átomos e também se flutuam como pequenos balões, por exemplo: A magia neutra ou, motiva é capaz de engrandecer o trabalho, ou precipitar o desastre, dependendo isso daqueles que manejam o magnetismo em si, não é bom, nem mal, existe, dependendo nisso, do Agente nativo Neutro, é capaz de gerar o bem ou, produzir o mal: abre-se um trabalho de Magia neutra “nativa”, capaz de promover correntes magnéticas, porém, assumindo seus perigos. Exemplo: não há aperfeiçoamento da alma, corre perigos de acrisolamento no baixo Astral, dos valores negros, porém nada impede nas Leis, “Etéricas contra a realização desses trabalhos que não passam de correntes de eletros-magnéticos, sem a luz do Neom”.

 Graças ao Nêutron, o homem é protegido na sua inconsciência que controla os princípios magnéticos, porém, sem termos de lei, que possam burilar sua alma e ou, consciência, para ser mais preciso, o corpo físico e para a alma o próprio Lar, que distribui bons exemplos nas mesmas circunstâncias diante deste comportamento mediúnico. A diferença de quem recebe uma lição raciocinada com o Coração e a Cabeça: meu filho jaguar tenha na mente, que quando sintonizamos no desejo de servir com Amor, servimos sempre, temos algo para oferecer, porém, no curso extra-sensorial contidas em possibilidades virtuais na espera do pensamento, ninguém espera milagres, e sim, os fenômenos produzidos na Lei de Causa e Efeito.

Na individualidade contemos à criação, sentindo a lógica acima de tudo porque, acima dos sentimentos, há razão nada mais impede de subirmos; de montanha pela velha estrada, porém, para que temos o roteiro exato da nova diferença de velhas e novas estradas e porque os termos das primeiras coisas que observamos na velha estrada em todo caminho, são ruínas dos velhos Templos, a velha estrada foi pontilhada por Matribus; a divindade durante muitos séculos, prosseguindo mais um ouço, nesta viagem chegamos a um longo e puro sentimento, que nos leva à Razão deste novo Caminho, de novas perspectivas; onde desmanchamos o ciclo vicioso, que leva à velha estrada, nas primeiras coisas que observamos no velho Caminho são as Ruínas dos Velhos Templos.

Meu Filho Jaguar procure sempre, a lógica, que, podes acumular, do nosso lado esquerdo sentimos a Magia, Magnética Animal; dançando ou, movimentando-se em diferentes mecanismos, oferecendo sacrifício ao Corpo Humano, avançamos pesados ao lado da superstição, da insegurança, do medo. A Magia Neutra Matura acompanha a velha estrada que construída por experiências de diversas Tribos, e evoluíram, sacrifícios de Bichos, animais do efeito primitivo, nas ofertas aos deuses.

Então filho, prosseguindo cautelas a mente mais um pouco esta viagem chegaremos a um lugar onde veremos a construção definitiva a esta estrada que consiste dentro de Nós mesmo; edificada pela Lei do Duélio do custo único pelo Nosso Senhor, lutando com a pobreza e a doença pelo outro lado do Caminho, vemos ainda, outras Tribos Naturais, realizando as mesmas cerimônias, as de superstição e medo: o que assusta são homens pássaros com semelhança humana, rápidos, inteligentes, oferecendo a cura, coisas materiais, e ficam revoando até conseguir o objetivo.

Deus não trouxe o homem para sofrer nesta Terra; ou, levá-lo a mistérios, o criou para ser Feliz!  Dando-lhe a inteligência no Livre Arbítrio, todavia, apesar de tudo, o que o homem fez contra as Leis de Deus, se aproveitando dos velhos pergaminhos, buscando o que já deixamos para traz e o que Nos Fez voltar; seguindo as Leis e Forças de Deus filhos: o Mundo nos faz as perguntas e a Sociedade nos obriga a responder. De perguntas que são transmitidas e aplicadas pelas Vibrações Sobre Deus. Continuo entregando os meus olhos a Jesus; para que possamos caminhar na Nova Estrada; para Novas conquistas, e o mais em Cristo Jesus.  

 

AOS ASPIRANTES À DOUTRINA!!! 

Tia Neiva e Mário Sássi!

Salve Deus! 

O ASPIRANTE é um médium que segundo a Espiritualidade está a se desenvolver: elesvão chegando, entrando e vão se sentando em lugar previamente preparado antes de abrir a porta do Templo; para recebê-los. 

O Aspirante. Segue então aquele turno de Aspirantes: Primeiro, após receberem a prática aula evangélica do 1º Mestre Tumuchy, vem os Instrutores contando-os por falanges e vão os conduzindo e os colocando a palavra em seu coração.

  • O médium em geral tem a mediunidade na mente, e é hora de tirar seus reflexos negativos pelos positivos; com muito cuidado, sem lhe apavorar dos seus caminhos já percorridos e os que vão trilhar futuramente.
  • Tudo é Deus, tudo é bom, desde que não se insista em andar errado. Dizendo sempre que a mediunidade é um fator Biológico, que se alteram no Plexo, mil vezes do seu infeliz condutor, daqueles que nós chamamos de Grandes Médiuns!
  • Sim, esta mediunidade, filho! Alterada por qualquer desequilíbrio psíquico começa a encharcar o físico, o baço, em fim, se fazendo-o cada vez mais infeliz.
  • Ser um Doutrinador, ser um Apará, estão na mesma situação. Não há distinção de mediunidade, porque os Plexos são idênticos, não a diferença absolutamente, a ponto de levar longe suas manifestações. Apará, por exemplo: o Apará ficar como Doutrinador? Sim!
  • Enquanto um Doutrinador com as mediunidades de um Apará são irradiações de um médium passista, justamente, os perigos: não recebe diretamente do Preto Velho e fica com manifestações alteradas, fato que não se passa aqui na Doutrina. As Consagrações lhe modifica seja qual for o caso.
  • O Apará insistir na Doutrina, tudo bem, a perda é bem menor, porque está livre de uma Interferência. A interferência é proveniente do aparelho com preocupações sem conhecimento ou vaidoso, qualquer espírito penetra e faz a sua maldade. Veja quantas infelicidades poderá fazer!... E do seu Plexo nada poderá oferecer. Geralmente se descrêem da Doutrina a ponto de deixá-la.
  • O Doutrinador é responsável pelo que faz o Apará. A interferência de um espírito cobrador , como inúmeros casos que eu conheço, por displicência do Doutrinador, pode arrazar a vida de um homem. Sim! O Doutrinador é a única testemunha e defesa. A mediunidade deverá ser desenvolvida somente no Templo com os Instrutores.em um Trono
  • Os médiuns Aspirantes devem em primeiro lugar receber as explicações sobre o desenvolvimento do seu fenômeno, por exemplo, como era feito antes e está sendo feito atualmente. Primeiro o sermão: ou aula da prática, depois a técnica sob os olhos e alcance dos instrutores, quando e sempre lhes exemplificando o fenômeno do extrassensorial e que o Apará não vai ver a sua incorporação. Tudo vem de Deus e só de Deus.
  • Filho procure dialogar com o , sem intrometer-se na sua vida particular, ensinando-o a respeitar a família, não o documento de casamento. Seja humano acima de tudo, a religião consiste em respeito moral. Respeite uma mulher, se não há respeito ou desrespeitar uma Ninfa, é como desrespeitar toda uma guarda de Pai João de Enoque é tê-lo no calcanhar. “O que não é bom”... Eles não nos castigam, porém, nos deixam à mercê dos nossos carmas.Aspirante
  • Certa vez uma mulher de uns 20 anos de idade, que odiava o marido, sem poder extravasar os seus sentimentos, pois ele jurava matá-la se ela o abandonasse chegando aqui para desenvolver; o seu Mestre Instrutor lhe fez uma proposta, ou avançou o sinal da Doutrina, e a mulher começou a gritar... Lembrou-se o problema do fenômeno, porém, o caso era outro... E somente agora, com a prisão do Instrutor se libertou de sua tão grande falha.
  • O médium quando está aflorando a sua mediunidade, ele fica perigoso, sendo homem ou mulher, a maioria dos casais se desentendem nesta triste fase, sem observar que é justamente neste período que mais recebem vibrações e podem inclusive serem atraídos para terreiros, de acordo com sua mentalidade.
  • O Instrutor, o Mestre que se destina à Lei de Auxílio, esta espécie de trabalho, é o mais difícil, a sua Lei passa a ser Humildade, Tolerância e Amor, a ter também um pouco de psicologia. O médium sempre tem razão em seus aspectos e fica intolerante por tal. Os Mestres Instrutores nada tem a haver com a situação do médium, porém, tratando-se de um obsidiado, sim.
  • O Doutrinador está se preparando para não ter dúvidas, esta é a minha insistência. Nos enfermos, pela atuação de uma projeção negativa, obsessiva, a tendência é confundir o ambiente para não se obter um diagnóstico preciso e levar a vítima ao seu objetivo.
  • Não é muito fácil distinguir a situação precisa do caso. É verdade que a razão não se afasta de Deus. Deus é absolutamente a Fé e absolutamente Razão.
  • Vem então o caso dos esquizofrênicos. A esquizofrenia é o mais comum dos nossos dias. É um caso perigoso de ser diagnosticado são supersticiosos é difícil, porém, com carinho e força tudo se evolui.
  • Deve ser analisada sem qualquer comentário ao alcance do paciente.
  • Existe a esquizofrenia por ; esquizofrenia ativa e a esquizofrenia hereditária, a mais perigosa: porque envolve toda a família, é um elítrio em cobrança anulando a personalidade e se  reajustando. Nobres, entre nobres, espíritos de reais tiranos.Pena Passiva
  • E por último a esquizofrenia de Horus o portador é todo diferente, é o mais complicado de todos os médiuns, cria um porte altaneiro procurando discutir suas teses e muitas vezes nos deixa incapacitados de um raciocínio lógico normal, chegamos até a pensar que suas explicações são convenientes. É preciso então, uma psicologia toda especial: se fazer humilde, fingindo gostar de seus esclarecimentos, porém, sem perder tempo, o instruindo sobre a Doutrina, explicando da elevação cabalística e a fazendo em seu favor. Esta eu identifico muito bem, porque Horus foi o mais pretensioso Rei Egípcio.
  • Falamos também, meu filho, no que se diz animismo. Para nós não existe animismo, isto é, comunicação do próprio aparelho. O aparelho quando está fora de sintonia espiritual ou anímico os espíritos têm mis acesso sobre ele, de maneira que o seu padrão fica obsidiado ou obsedado.
  • O obsidiado tem a possessão, ou melhor, algum espírito perseguido ou protegendo, o chamando às responsabilidades.
  • Vem então à história do médium obsedado, é bem parecido com o esquizofrênico de maneira que ele vai desenvolvendo e vai melhorando.  O obsedado por elítrio a sua cura é feita pela manipulação de forças mântricas desobsessivas, passes, e por medicamentos.
  • Agora vem a história do obsedado que se diz às portas da morte, inclusive leva os médicos a crerem e encharcá-lo de psicotrópicos, choques, e mais... Há este pouco podemos fazer.
  • Vem o psíquico, por infeliz, o desprezado! O mal amado, este é fácil, desenvolve e tudo bem.
  • Logo que chegamos aqui no Vale, um casal muito lindo ela grãfiníssima, universitária, veio desenvolver com convicções kardecistas, e noutras... Estes doentes, cujos pais já tinham feito de tudo, disseram para a gente: “Nós não conhecemos isto, somos católicos”. Contudo, a moça desenvolveu, fez a sua cobrança e saiu bem melhor. Saiu porque os pais estavam envergonhados com sua filha num ambiente que diziam umbandista. Por último ela se apaixonou e deu um grande dissabor aos pais.
  • Estes que eu falo acima, dificilmente continuam na corrente. Sim, dificilmente se afirmam.
  • Falando melhor no obsidiado, um espírito de luz pode obsidiar um homem, “um médium”. Um Caboclo da Falange Pena Branca que tem as suas técnicas pode permitir que um cobrador se infiltre no seu tutelado e levá-lo à obsessão, caso ele esteja caminhando para a sua própria destruição.
  • Este homem cuja obsessão foi permitida pelo seu próprio Mentor, entra sempre carregado pelos familiares que o acham muito mal. A falta de religião dos seus pais o fez assim. É bem difícil a sua cura ou é muito fácil, desde que ele, o portador se conscientize.
  • Ocorre ainda o médium epilético. É uma das cobranças mais sofredoras: em determinada fase da Lua, por exemplo, na Lua Nova; o portador fica vulnerável e a passagem é segura. Não há Doutrina, porém, as energias de suas heranças transcendentais o curam.  
  • Há também, meu filho, o perigo dos videntes que muito nos fascinam. Cuidado; porque no médium em decadência a deformação da mente é total. Em conseqüência, com este desequilíbrio, apresentam-se projeções, vozes, alucinações por falta de uma verdadeira e segura analogia.
  • Meu filho, no caminho desta nova jornada, por momentos: sabemos sentir o absurdo e contraditório em nossa condição humano-social, porém, tão logo haja uma Disciplina Doutrinária ao alcance deste mundo, veremos juntos o Céu e a Terra. Teremos de sofrer para vencer as superstições das religiões mal acabadas. Religiões que perderam a confiança pela falta de Doutrina. Religiões que perderam e pararam no tempo e no espaço.
  • Falamos nos fanáticos, são fáceis de curar, caso a sua família não aborreça e comece a amá-lo. Estes médiuns carregam consigo uma enorme falange de sofredores religiosos.
  • Meu filho não pode comentar, abertamente, na presença de parentes ou dos enfermos psíquicos, temos que trabalhar sem comentário na Lei do Auxílio.
  • O médium em desenvolvimento se manifesta pela projeção luminosa, porém, nunca pela projeção de espíritos sofredores. Isto é, nunca pelas trevas, somente os luminosos Iniciados podem com seus instrutores fazer uma projeção em fonia e manifestar-se em um aparelho. É algo tão puro que eu tenho ordens de Jesus para dizer: “está incorporado”. Posso também deixar de dizer ou de revelar o quadro com medo de repercussão.
  • As grandes questões que se apresentam às mentes e como são Aplicadas ficam gravados, podemos dizer também que as vibrações simples ou individuais podem juntar-se em harmonia e formar coletivamente um cíclo maior. Quanto maior o número de vibrações positivas maiores o poder de resistir às ações das forças contrárias. A força seja qual for o modo de aplicar é o Poder de todas as coisas. Destaca-se que quanto maior for o cíclo das forças espirituais que rodeiam o homem, maior será sua proteção das forças contrárias. As forças harmoniosas se atraem os contrários se repelem.
  • "Meu filho, a mais grandiosa tarefa que temos é a conquista silenciosa desta Doutrina cultivando a Conduta Doutrinária".
  • Vamos dar prosseguimento à exposição relativa individualmente. Estamos na matéria densa e na análise de vossas Doutrinas tenham toda consideração e psicologia possível. Meu filho, o narrador conta a sua história com amor para transmitir o máximo o seu encantado; "o Doutrinador não é simplesmente um Doutrinador, porque o coração do homem é um Santuário de Deus vivo. O certo é que todas as vidas individuais são centros de consciências na vida única".
  • A sensibilidade efetiva encontra-se em todas as formas de vida, pois em tudo existe a essência divina e, por conseguinte, si proliferam o amor e a sabedoria.
  • Meu filho, a Obra chegou agora a um Plano Superior de Desenvolvimento Espiritual, superior aos ensinamentos elementares, das simples manifestações. É chegada a hora dos Grandes Iniciados. Veremos num futuro próximo grandes acontecimentos que se desencadearão aos nossos pés, fenômenos que vão nos ligar deste mundo ao outro. Meu Mestre Instrutor tenha esta cartinha para a sua individualidade.

 Com o amor da Mãe em Cristo Jesus Tia Neiva.

 

  CONSAGRAÇÃO DO MESTRADO:

1o. de Maio Consagração do Mestrado!  1º DE MAIO O DIA DO DOUTRINADOR!

É a maior Consagração do Vale do Amanhecer é a Consagração de todos os Médiuns no Vale do amanhecer. É o dia do Doutrinador. 

O Que é o Doutrinador?

Meu Filho: o Doutrinador é um poderoso foco de luz, cujos raios atingem a fronteira intelectual que ilumina todo o ciclo da vida. Ele esclarece e justifica as chamadas Ciências Ocultas, explicando, racionalmente, suas deduções, os porquês: da vida astral e física. É o canto universal. É a vida de povos com caráter e sua natureza. Estão sempre a receber a mais viva luz.  Ser um Doutrinador é ser um profundo conhecedor, até ser um cientista. Sim, cientista é ter conhecimento das coisas, dos fatos fenômenos em si mesmo, em sua natureza e em suas origens. Analisa e expõe a sua origem da evolução humana; a criação das matérias, o significado de átomos e células, a formação dos seres, a força psíquica proporcionalmente construtiva, regeneradoras e Curadoras.

   O Doutrinador se realiza de seus conhecimentos fundamentais, cuja linguagem é sempre clara. É a ciência da luz e do fenômeno simples, dirigindo somente o seu raciocínio, sem esquecer a independência de seu caráter. A sinceridade e suas convicções provam o foto de ser um Doutrinador. Para nunca se enganar, persuasivo autor; sempre de olhos abertos, sempre no alerta dos fatos, dos fenômenos da vida; sempre o sentido no fenômeno e na vida fora da matéria. O Doutrinador deve sentir-se o “extraordinário”, sublime, palpitante de sua silenciosa manifestação doutrinária nos extra-sensoriais e no homem, até sentir estar penetrando em suas três emissões; sempre exposto à Justiça Universal.  

Expressivo e atento é o Doutrinador confiante. Assim é o Doutrinador. Com carinho, a Mãe em Cristo.

Salve Deus! O Sol ainda brilhava no poente e, no Céu, duas aves trançavam em espirais imensas, sempre longe uma da outra. Pensei: “Deve ser um casal... Porém, sua realização não consiste tão somente na distância, e, sim, na confiança de uma na outra”. Calma, continuei minha viagem. Agora, guiava o meu carro sentindo imensas saudades e uma insegurança que, até então nunca tivera.

O Que faltava? Asas? Liberdade? Não, tinha tudo!

E eu velava lágrimas inoportunas.

-Não! O pranto não vai atrapalhar este enigma que me vai à alma gritava eu de quando em vez.

Passou-se algum tempo.

Soube, então, que havia razão naquelas saudades. O mundo se descortinou à minha frente- o mundo onde as razões se encontram... Isso foi no dia 1º de maio de 1959. Por Deus, em uma reunião da UESB, nasceu o Doutrinador!

Hoje, tenho que guiar esta imensa nave espacial que é a Doutrina do Amanhecer...Continuo vendo aves no Céu a voltear. Seriam as mesmas que vi há vinte e um anos atrás? Mas, que importa? Pelo que me disseram os meus olhos de clarividente, a questão não é tão somente Estar Juntos, mas, como aquelas aves, estar em Sintonia.

Junto a mim, na longa estrada, em direção à porta estreita, está comigo o Doutrinador... Em sintonia! Vinte e um anos se passaram. Legiões de espíritos foram para o Céu... Legiões de espíritos trabalharam comigo na Terra... O enigma do mundo tem agora um farol que brilha: o mundo tem, agora, o Doutrinador!

 

O Que é o Apará?

Alma Livre Evoluída! É o Mestre Apará1 Que rompe o véu da Ciência, dos preconceitos, que transporta o a alma, descreve com clareza e precisão. Quando mais simples mais perfeito exemplo de amor do extra-sensorial; cientista se expande com fenômenos inexplicáveis dos surdos e mudos. É também a dor para os que desejam prova. E mais verdadeiro do que pensamos, pois, o mundo é o seu cenário, onde desenrola os dramas da vida e da morte. Quando desejo explicar na minha clarividência, surge um foco diferente: é fenômeno especial.

Cada Apará é um ator diferente, que exige seu cenário de acordo com o seu padrão. Com o auxílio de minha clarividência, vai além do possível, o que não pode ser descoberto. Sua maravilha e distinção é que o Apará não se dispõe de sua inteligência, vê-se tudo por natureza. Além, está impossível, muito menos descobrir, nem sequer pode ser pressentido pela inteligência, mesmo sendo a mais perspicaz servida por microscópio. Perfeito, constituído como é o APARÁ até agora.

Salve Deus! Meu Filho Apará! Fui até onde me fora possível, onde minha analogia pode chegar, prevendo outras buscas de Evangelho.

“Alma humana que não provém de seitas ou de escolas, somente Castro Alves nos recorda com a figura do majestoso, NAVIO NEGREIRO”, que entre mil versos diz:

- Auriverde pendão da minha terra,

Que a brisa do Brasil beija e balança,

Estandarte que a luz do sol encerra,

E as promessas divinas de esperança.

Era um sonho dantesco... O tombadilho

Que das luzernas avermelha o brilho,

Em sangue a se banhar.

Tinir de ferros... Estalar de açoite...

Legiões de homens negros como a noite,

Horrendos a dançar...

Um de raiva delira, outro enlouquece...

Outro, que de martírios embrutece,

Cantando geme e ri!

 

Foi então que neste quadro dantesco de dor, apareceu a figura de Nossa Senhora da Conceição “Apará”; compadecida chegava sutil e falava naquela era sofrida àqueles que por Deus ali estavam, sem carinho, sem esperança e sem amor. Apará, Apará; era como a chamavam. Ela se manifestava entre eles dando força, soprando suas feridas. Apará! Hoje és na tradição deste exemplo, deste amor.

Apará, Meu Filho Apará! Não esqueças, que outrora, na dor, Nossa Senhora Apará dos poderes infinitos, nunca ensinou a ira; muito menos a vingança ou riqueza, e sim a humildade, a tolerância e o amor.

É tudo, filho querido do meu coração, que na tua graça singular é a história que ficou. Os teus poderes são todos os que este pouco que pude dizer. Com carinho, a tua Mãe em Cristo. Tia Neiva

 CONSAGRAÇÃO DOS ADJUNTOS:

Nestor, Tia Neiva< Paes Lemos e Ivone! 

Segundo Domingo do mês de Outubro!  

Os Adjuntos de Povos são Forças Decrescentes de Koatay 108. São Doutrinadores preparados para dar assistência doutrinária evangélica de Tia Neiva; aos seus povos: Acreditamos que quando conscientizadores do corpo mediúnico não faltará assistência para o perfeito funcionamento dos trabalhos na Linha do Amanhecer, sob os poderes da Corrente Mestra, ele vai ajudar na manutenção do RETIRO: ABATÁ, ALABÁ, ORÁCULO, CRUZ DO CAMINHO, RANDY, LINHA DE PASSE, LEITO MAGNÉTICO, SESSÃO BRANCA, ANGICAL, ARAMÊ, CURA INICIÁTICA, JUNÇÃO, INDUÇÃO, MESA EVANGÉLICA, TURIGANO, ESTRELA CANDENTE E ESTRELA DE SUBLIMAÇÃO. Esse entre outros é o papel de um ativo ADJUNTO KOATAY 108! Nenhum mestre ou ninfa, em sua consciência, vão querer perder os poderes destes trabalhos onde estão as forças curadoras e desobsessivas do Vale do amanhecer. 

 Consagração de Falange de Mestrado!

Consagração de Falange de Mestrado!

Falanges de Mestrado: Na Doutrina do Amanhecer, pelo plexo Iniciático de seus médiuns, tornou-se possível à formação de falanges dos mestres e ninfas, com seus segmentos nos planos espirituais.

Em 1976, formaram-se grupamentos reunindo, de acordo com suas missões de origem, os espíritos ingressados como médiuns de nossa Corrente:

Amanhecer - Falange de médiuns ligados diretamente na condução da Corrente, sob a regência de Koatay 108, preparados para a manipulação de todo e qualquer tipo de força que se faça projetada para a realização de um trabalho ou ritual.

Anunciação - Falange que tem, sob a regência da Princesa Janara, como principal missão a harmonização mental, o que provoca o perfeito entrosamento e harmonia na aplicação das leis e orientações para a realização dos diversos trabalhos e rituais. Sua cor é a verde água.

Ascenção - Sob a regência da Princesa Iramar, os médiuns desta falange se dedicam à manipulação das forças desobsessivas, aplicando seus poderes de desintegração e reintegração nos diferentes trabalhos e rituais, principalmente na ajuda a pessoas desesperadas ou desorientadas, fazendo com que recuperem sua visão interior e tenham melhores condições para o enfrentamento de seus problemas físicos e psíquicos.

Consagração - Reúne médiuns que se realizam com os rituais das grandes consagrações, especialmente da Iniciação, Elevação de Espadas e Centúria, atuando sob a regência da Princesa Janaína, manipulando forças que se deslocam das Sete Raízes para a evolução espiritual de Aparás e Doutrinadores. Sua cor é vinho.

Cruzada - São médiuns que, regidos pela Princesa Jandaia, atuam na aplicação das forças cruzadas que agem nos Tronos, na Mesa Evangélica e na Linha de Passes, proporcionando perfeito equilíbrio e harmonização para sua distribuição nos plexos dos pacientes. Sua coloração é vermelho e branco.

Estrela Candente - Falange de médiuns que, sob a regência do Ministro Janatã, manipulam, essencialmente, as forças desobsessiva e balsâmicas da Estrela Candente, da Estrela Sublimação e do Turigano, sempre com grande participação na aplicação das forças trazidas pelas grandes amacês. Sua cor é a azul piscina.

Redenção - Sob a regência da Princesa Juremá, são médiuns que manipulam, preferencialmente, as forças do desenvolvimento mediúnico e da evolução espiritual, centrados no objetivo de mostrar os diferentes caminhos para o progresso espiritual dos médiuns, de acordo com as possibilidades de cada um.

Ressurreição - Médiuns que conseguem polarizar, sob a regência de Oxalá, as forças recuperadoras das deformações de espíritos cobradores, especialmente dos elítrios, aliviando os efeitos de suas ações e propiciando a diminuição de suas atuações. Esta falange age com maior intensidade nos trabalhos de Cura e Junção.

Sacramento - Reúnem médiuns que, sob a regência da Princesa Iracema, se realiza com os rituais de Casamento, Batizado, Bênção de Pai Seta Branca e dos Ministros, ocupando-se na preparação do sal, do perfume, do vinho e das palhinhas usados nos trabalhos. Sua cor é o azul pavão.

Solar - Sob a regência dos Pretos Velhos, estes médiuns se destacam nos trabalhos em que atua a Legião do Divino Mestre Lázaro, especialmente nos Abatás e Alabás, proporcionando a harmonização e equilíbrio vibracional nos lares e locais de trabalho material dos médiuns.

Sublimação - Na regência da Princesa Jurema, estes médiuns têm a vocação para a manipulação das forças das cortes dos diversos rituais, sendo especialmente portadores dos poderes que ajudam os espíritos a se desligarem do plano físico, com grande influência, por sua intensa atividade aglutinadora das forças cósmica e extra cósmica; no perfeito equilíbrio das vibrações nos diversos setores de trabalho e no Templo, em geral. Sua cor é o preto.

Unificação - Médiuns que, sob a regência de Olorum e Obatalá, são agentes distribuidores das forças destes dois Oráculos, de forma equilibrada e polarizada, ampliando a potencialização da dispersão e absorção desses raios que chegam, especialmente no Randy, na Junção e na Indução, e atuam, em diferentes níveis de concentração e capacidade de participação dos médiuns e pacientes presentes naqueles trabalhos. 

 Os Ciclos Iniciáticos! 

Salve Deus! Meu Filho, Jaguar sabemos que estamos vivendo o Quinto Ciclo da Terra e que já atravessamos as escabrosidades dos carreiros que clamamos na prece de Cáritas. Sim filhos, chegamos e vivemos! Não fomos nós que nos antecipamos, mas somos responsáveis por termos chegado e assumido esta jornada. Sim, vivemos o quinto período, o que quer dizer que a nossa Terra já passou à era madura. Há algum tempo atrás, ela atingira a sua expressão de matéria mais baixa e mais densa.

Daqui para frente ela irá fluir o processo de transmutação, tornando-se cada vez mais etérea e altamente poderosa, até que estejam terminados os seus Sete períodos de existência física. Gradualmente a Terra desprende seus invólucros, desde quando há lógica, há razão há fé, sinal este de que a evolução se alerta em nós. Sim, filhos, fala-se de um elo entre o Céu e a Terra! Nesta era do Quinto Ciclo, no homem, a visão dos olhos físicos ainda não alcançou a vida etérea, porém suas mentes já a encontram. E somente não se ama quem recusa o amorem Cristo Jesus. Sim, quem não tem força para enfrentar a verdade de um Deus Todo Poderoso! Não devemos esperar por visão pelos nossos olhos físicos: se os mundos se encontram, vivemos juntos!... Em meus olhos de Clarividente, em Cristo Jesus, vejo os dois planos simultaneamente. Porém, como fico imobilizada. 

A Terra é uma obra de Deus, é uma divina, com os seus sábios, nesta evolução física atual. Más, o que seria dos físicos? Enfim, o que seria desta ordem perfeita, coma atuação de mil planos em involução? Se os espíritos já atuam pela mente, pelos compromissos, reprovações dos que já estão em outros planos? Então, o físico não teria capacidade. Como estamos de realizações tão construtivas e seguras, não precisamos ir tão longe: vemos os Maias e outras pequenas civilizações. Vamos apenas cuidar do que temos! O que temos dos mundos em Cristo Jesus, em nossas mentes, na lógica desta Doutrina.

Sucessivas ondas de civilização se espalharam por toda a Terra. Depois a história se dividiu em duas partes com a chegada de Jesus Cristo. Sim, filhos, Jesus simplificou o Homem que até então era um pouco Deus, um pouco animal, às vezes civilizado, às vezes selvagem. Filhos, uma vez que a Terra estava estabelecida no plano fisco, sua vida foi dividida em Setegrandes períodos. Durante estes períodos a vida se desenvolve sobre estes grandes continentes. Sete grandes raízes do reino animal vegetal, ficando provado que o próprio ser humano constitui as próprias células mentais desse planeta. Na medida em que evolui, reencarna sempre num estágio de desenvolvimento, sempre mais elevado.

Na realidade, o cérebro é apenas o painel de distribuição entre os corpos mental e físico, que é o Reino Central do centro nervoso, os três reinos do microcosmo universal. Três eixos magnéticos, três estações três poderes. Sim, a mente é feita de células construtivas com a matéria do plano mental. Forma, então, um corpo mental, cuja superfície se expande além da periferia do corpo físico, conforme vimos na carta que nos explica “que na vida absoluta do espaço existem todas as formas que constituem o organismo humano”. Sim, filho, o nosso espírito planetário possui um corpo físico, a Terra, cujo metabolismo é amplamente dividido – a ação mineral cujos movimentos são provocados pela ação de força elétrica que o percorre do mesmo modo que nos nossos.

A Terra é um ser vivo porque vive sob a ação e reação do mineral, que continue seus três eixos. Palpita o seu desenvolvimento, Jesus formou o grande continente que se fez nos sete. Poderoso Espírito, diante do Trono, o Espírito de um Deus Todo Poderoso e humano. Jesus condenou as sete raças em sete planos, dito evolução. Verdade! Jesus separou os seus mundos em espécies, fazendo sentir as suas diferenças. E, assim, a Terra se dividiu em dois corpos! Sim, este é o segredo da grande obra de Jesus na luz astral, por emissão soberana, que é o grande Deus, que significa o Ser antes do Ser.

A razão é a ciência que demonstra toda a existência harmoniosa e a hierarquia, a maior e a mais santa de todo este Universo, esta grandeza incomparável que fez Jesus descer, para operar as três substâncias para que a Terra entrasse na faixa de transmutação celestial. E então, somente a obra foi efetivada conforme o seu princípio reproduzido. Sim, filho somente agora começou em nós outros a sentir os efeitos da obra Crística: o Quinto Ciclo se faz o Amanhecer, e, sem crepúsculo, esperamos por dois ciclos finais. 

O homem é, portanto, um microcosmo: matéria, força, corpo e função. E como a Terra tem Espírito, corpo e função, os seres orgânicos atuam no centro atmosférico da função matéria, onde se agasalham os seres orgânicos dos centros nervosos. Os animais são seres organizados pela Terra.

Conforme Jesus vai evoluindo a Terra, vão terminando também as animalidades. Já estamos, em nosso atual estado, na existência material perfeita. Se Jesus nos conseguiu o Quinto Ciclo, devemos estar alertas, porque não sabemos quando chegará o Sétimo. Sim, a Terra já conta o seu segundo tempo!

Meu filho Jaguar, filhos queridos do meu coração sinto as vossas mentes em harmonia; no trabalho do verdadeiro Deus que governa todo este universo. Resoluta, portanto, que os vossos pensamentos e esclarecimentos viverão cada dia melhor a força criadora das coisas deste universo. Emanando e doutrinando, assumistes o grande compromisso ao aperfeiçoamento das boas obras, principalmente, filhos, neste Quinto Ciclo do cérebro em que o Homem nem é bom nem é mau e sofre a insuficiência do meio na Negra Dimensão. A Terra, sem precipitação, é vista do alto como uma grande nave, onde seus passageiros não sabem como nem onde irão desembarcar. Então, as experiências das vidas a outras vidas, a seriedade do Doutrinador no espírito espartano, a fará despertar em Cristo Jesus. Só Ele lhes conduzirá a um porto seguro! Vós outros, meus filhos, somente vós outros, raios do Sol e da Lua, sabereis, pelas conquistas outras, o rumo certo do Homem-Pássaro!  

Filhos: nesta Terra brevemente vereis pássaros com faces humanas, voando nas proximidades, à vista dos olhos físicos, que atravessarão os leitos adormecidos. Sim, quando chegar à hora, verão do outro lado do caminho, tribos realizando cerimônias e oferecendo sacrifícios, nos ricos alteres, diante de imagens também pesadas de ostentação, da tradição e do medo, e, prosseguindo mais um pouco na viagem, vereis que, sem fechar a porta de seus templos, serão arrastados para o Oceano. 

Então, filhos Jaguares, o homem ainda verá os grandes tesouros, as suas tradições, seus velhos papiros, suas leis e escrituras religiosas, tudo, filhos, tudo, arrasado pela água e pelo fogo. Uma espécie de luto e temor! Seria um País? Não, filhos, é um poder Escravizador na sua fase de Libertação! Sim, filhos caminharam ao Quinto Ciclo sem o contato com Capela. Resististes aos Equitumans e aos Jaguares. Sempre fostes e serão sujeitos às reações das leis, porque as vossas mãos e os vossos pés estão ligados às forças dos Destinos Cármicos, até que chegue o Eldorado!

Dizem os Grandes Iniciados que os nossos esforços na individualidade conseguem alcançar a liberdade de dois planos espirituais, podendo alcançar com perfeição a dupla energia.

Sim filho, vivemos a Energia do Canal Vermelho. De lá, partimos para as nossas origens. Porém, vivendo aqui, neste mundo físico, temos que estar alertas do que temos em Nossas Cabeças. Sim, filho, uma cápsula enorme envolve todo este universo e, na conduta elevada deste Quinto Ciclo, podemos esperar, não muito longe, a sua evolução também como um ciclone. Sim, filho, dois mundos, Matéria e Antimatéria, que se compõem de energia. É uma vida condicionada, porém, nesta vida, não há preocupações com o nascimento, doenças, nem mortes. 

Espero filhos, que não chegue o 7° Ciclo, o período determinado por Jesus, e os mundosMatéria e Antimatéria se choquem e desintegrem este poder que pensamos ser o homem que é apenas Cientista, isto é sem Fé em Deus. Filhos, esta partícula nunca vem a ser vital. Por conseguinte, o homem cientista nunca poderá ver suas partículas, sim; que são a antimatéria, que é condensada. Porém, a matéria se divide constantemente, a flutuar e, flutuar é o perigo! Os cientistas nucleares vão destruir o mundo material com suas armas nucleares. E o mundo antimatéria, no entanto nenhuma arma material poderá cortá-lo ou queimá-lo. E as duas energias formam e se manifestam como o supremo mundo: espírito e matéria, a verdade absoluta.

Sim, filhos, eis porque lhes disse que Deus não pára a guerra, mas, a Cabala pára. Espero filhos, antes deste ciclone, já os vejo como verdadeiros cientistas deste grande fenômeno. Não tenho dúvidas de que o nosso Brasil estará isento do ciclone. Porém, não estará livre completamente dos muitos fenômenos que a terra vai produzir: descobertas de petróleo, diamantes, que tão logo se manifesta do solo, haverá o fenômeno das supostas moléculas qualificadas inferiores. Assim como os átomos-matéria, forma o mundo matéria, também os seus átomos criam seu mundo antimatéria, com a mesma perfeição. Nesses mundos, ainda não tenho certeza de como são esses seres, porém, tenho certeza de que vivem pela bênção de Deus. Pertencem-se ao Cristo, ainda não sei. Acredito, sem certeza, apesar de vê-los na linha da terceira dimensão não tenho diálogo. Com carinho, a Mãe em Cristo.

Todos nós temos um Sol Interior e, pela força do seu pensamento, tem como medida o grau de Evolução. Este Sol deverá ser desenvolvido sempre com o objetivo de favorecer o bem acima de tudo, na Lei do Auxílio, completando sempre o ciclo Iniciático nos três reinos desta natureza. Primeiro, procurar o equilíbrio físico e moral, individualizando-se em perfeita sintonia em Deus, para que a força da inteligência se torne perceptível por sua expressão vibratória. Além desta vibração, saber movimentar os poderes do Sol Interior. 

São fáceis os contatos físicos nos planos físicos, quando não temos muita terra no coração. Porém, com o coração pesado, só encontramos a dor, a angústia do espírito conturbado pela subdivisão dos três reinos sistemas do seu Reino Coronário, porque a tua Alma Divina exige o teu bom comportamento. Quando assumimos o compromisso de embarcarmos nesta viagem, viemos equipados do bem, assumimos o compromisso para o reajuste de um débito, o qual não é obrigado a assumir. Porém, tão logo chegamos, pagamos Centil por Centil o que prometemos. Vamos, hoje, individualizar nossa posição na Terra, esclarecendo-nos de tudo que nos faz sofrer.

Esta minha mensagem precisa ser ouvida na Individualidade, sem o turbilhão da tarefa de cada dia, porque a paisagem que nos cerca, muitas vezes, nos envolve, desperdiçandoEnergia. Pois o Espírito da Terra está sempre indeciso entre as solicitações de duas potências: Sentimento e Razão. Para terminar este conflito é preciso que a Luz se Faça em Nós. Sabemos que a Alma se revela por seu pensamento e, também, pelos seus atos. Porém, nem por isso devemos nos escravizar. Jesus nos Coloca Como Discípulo ao Alcance dos Mestres. Veja já estava começando a clarear na Terra e eu me enchia de cuidados pelo meu carpo, que ainda estava na cama. Então, ia me despedindo de Amanto quando Pai Joaquim das Almas me chamou, dizendo que eu ainda teria muito a ver. Realmente tive a maior surpresa, seguindo Pai Joaquim das Almas. Cheguei à pequena mansão e fiquei observando um belo casal, já vestido de uniforme. Viram-me de longe e exclamaram de uma só vez, em harmonia comigo:

Salve Deus, Tia Neiva! Vamos à Mansão?

-Sim.

Completamente desconhecida para mim, uma linda moça, vestida num longo vestido rosa, marcando 1930, toca um harmônio. Com a minha chegada, virou-se para mim como se me conhecesse. Fui pronunciar o nome do médium, Pai Joaquim Das Almas não deixou. Então eu me obstinei em dizer apenas:

Mora aqui?

Oh! Tia Neiva, eu e Angélica estamos completando nosso tempo; e completou: Eu, a senhora já sabe minha vida como é: cada dia se torna mais difícil. Ah! Pensei, entendendo porque agente se conforta tão facilmente nestes tristes carreiros terrestres.

Sim, minha filha.

Angélica e Jerônimo são como se chama este filho médium se amam muito, porém estão sentenciados por um crime cometido no Império de Dom Pedro. Imaginei Jerônimo com 50 anos, uma família desastrosa.

Meu Deus se soubesse não se queixava tanto.

É completou Pai Joaquim das Almas justamente a família que ele desajustou nas imediações deAngical.

Perguntei pelo casal que encontramos de uniforme e me respondeu que todos nós temos um amor, um grande amor na nossa vida, que diz ser a nossa alma gêmea e, na realidade, estão separados, reajustando o que desajustaram por amor e, pela bênção de Deus, se encontram e se fortalecem.

Triste é quando uma está presa no Umbral e a outra na Terra. Não têm o direito de se encontrarem. A angústia e a saudade nos devoram a Alma.

Senti uma tristeza como se aquela despedida fosse eterna. Lembrei-me de Jerônimo me pedindo a bênção, do amor de Mãe Tildes, em ficar conosco, se afastando até mesmo de Pai João.  Levantei o meu espírito me lembrando da nossa grande missão.

Fui encontrar com Amanto e um Novo Mundo se me Descortinou. Salve Deus! Na Terra, o sol magnífico, outra visão. Sentei-me à mesa para almoçar quando entrou Jerônimo, que mora aqui em Planaltina.

Oh Tia! A senhora fez o meu trabalho? Sabe, tudo mudou, amanheci com tanta coragem, deixei a mulher falando e nem me importei. Deus lhe pague.

Não fiz nada, recebi apenas uma lição. Sorrimos como se ele estivesse consciente.

Jerônimo equilibrou o seu Sol Interior. Quando Estamos em Paz com a Gente Mesmo, Nada nos Atinge. Vamos equilibrar os Três Reinos de nossa natureza e pagarmos com amor o que destruímos por não saber amar.

Salve Deus! Esta carta tem um sentido mais profundo de amor, porque tudo começou de maneira mais original que já senti, vi. E ouvi, em toda minha vida.

Deus fez o homem para viver cem anos neste mundo e ser feliz no Livre Arbítrio onde ninguém; na liberdade total da alma que aspira nas afinidades do sentimentalismo, onde o Sol e a Lua, a Chuva e o Vento, tão destinadamente controlados afetam. Assumimos o compromisso de uma encarnação, e juntos partimos, não só pelas dívidas em reajustes, como também, pelos prazeres que este planeta nos oferece, sim, estando no espaço, devendo na TERRA, sentimos desolados e inseguros, porque estamos ligados pelas vibrações contrárias. E esse exemplo, Jesus nos afirma, que só reajustaremos por amor. Tudo começou assim: Viajava para uma estação de água, e na velocidade do carro, uma linda mulher, marcando mais ou menos, dois anos de desencarnada, emparelhou ao meu lado e como se estivéssemos parados começou a contar sua vida que muito me impressionou pela maneira natural.

Morava na cidadezinha por onde eu passara, e que amava perdidamente o seu esposo Antonê, era como se chamava. Porém, perdi a segurança e comecei a sofrer e fazê-lo a sofrer me inimizei com toda a família, passei a viver num suspense terrível, se saíamos para uma festa e, ele estivesse alegre e feliz, eu começava a me torturar e acabava por manifestar qualquer mal, contanto que ele se sentisse infeliz e, estando triste eu começava também as minhas suspeitas.  Olha como martirizei a vida do meu pobre Antonê. Sim, de toda sua família, não tive filhos, porque filhos me separariam não me dariam tempo de correr atrás do meu marido. Pensava, nos conselhos de minha sogra, conselhos tão queridos que me dessas mais suspeitas, até que rompi com toda família. Então, Antonê começou a mentir-me, um dia o vi conversando com uma moça que havia sido sua namorada. Fiz um escândalo terrível. Porém, desta vez ele permaneceu numa atitude afirmativa, e eu tive medo, depois ele disse num tom firme:

-De hoje em diante, irei todos os dias na casa de minha mãezinha que você destruiu você não me impedirá. Sim, foi como se o mundo tivesse rodado para mim, parecia outro homem. A sua personalidade que eu não conhecia, desde então, fui perdendo o controle, já agora sentia imenso o que havia perdido toda minha arrogância, sem recursos para lutar. Pois, só temos forças quando estamos na lei do auxílio, amando ou por missão, porém não como eu odiando, comecei a sentir saudades do que havia perdido, chegava perto dele e, apesar de sua tristeza, ele sempre me correspondia.

-Ele me correspondia. Pensei ter um filho, pois era o seu ideal, fomos ao médico, este um velho conhecido, disse com a intimidade que tínhamos que uns filhos não encomendaram quando queremos e, disse mais que pela minha expansão, falta de controle, eu havia me descontrolado e precisava de tratamento e religião. Sai dali pensando como recuperar o que estava perdido. Propus pedir perdão a minha sogra, porém ele me advertiu que minhas cunhadas ainda estavam sentidas demais comigo, não deveria então, chegar até lá. Fiquei isolada, porém ele sempre meigo, cavalheiro comigo. Ele realmente me amava. Tínhamos uma fazenda perto dali, e ele todos os dias ia trabalhar sem a minha vigilância.

-Dois anos que eu já havia me moderado, Antonê veio me pedir uma assinatura para vender uma fazenda. Fazenda? Eu não a conheço como você comprou? Sem me dizer nada, quem mora lá? Quem são as pessoas?

Meu Deus! Não há ninguém, afirmava ele! Vou lá antes de você vender! Não! Chega, disse ele; não suporto mais e, quer saber! Não quero mais sua assinatura e, foi saindo. Antenor o nosso vaqueiro, contou tudo que estava se passando: Emília a professora e ex-namorada de meu marido estavam lecionando em uma fazenda vizinha e, disse mais, ela não é amante dele, eles apenas se queixam de suas infelicidades. Por que Dona Célia, se referindo a mim, o senhor Antonê, eu o já vi sair daqui chorando, muitas vezes dizendo: Se eu não amasse tanta Célia, eu um dia sairia daqui e não voltaria mais. Chega, gritei! Não quero mais ouvir. Antenor foi embora e, eu saí correndo até a casa da minha sogra, porém Deus não deixou que eu fizesse sofrer mais, uma caminhoneta me atropelou me levaram para o hospital aonde vim a morrer. Não falava, porém, via todos, minha sogra, meu marido e algumas cunhadas. Meu marido chorava com resignação, o padre veio, e me deu a extrema unção, foi só o que me lembrei. E por muitos anos comecei a vagar sempre me lembrando das palavras da extra-unção “ressuscitar os mortos”, então tinha medo de me afastar do cemitério e perder a oportunidade, não me encontrei com nenhum morto que fosse meu conhecido, apenas um índio insistindo para eu deixasse meu marido, em fim, que eu abandonasse o meu mundo, aquela cidade onde era tudo para mim, onde eu ainda tinha esperanças.

-Todos os dias pela madrugada, um silvo muito grande nos despertava, e eu ficava na expectativa da ressurreição, e com seria se eu não conhecia nada que pudesse acreditar. Porém, a minha mente, já estava habitada a crer nas minhas calúnias, naturalmente, foi o fenômeno habitual. Este silvo vinha de um lindo homem vestido como um romano centurião, acompanhado de uma linda mulher, diziam coisas lindas, levavam pessoas junto como eles, porém somente eu não me convencia.

-Um dia chegou um enterro, pensei quem seria? Sete dias depois do enterro, chegou Lazinha, uma mulher que se havia perdido, e sempre estava presente. Nós nos vimos e eu quis fugir, como sempre, ela então me enfrentou. Célia aqui também? Este é o mundo que não pode existir orgulho, e com o mesmo Cinismo me desafiava com o olhar. Novamente começou a contar o que havia sucedido:

Antonê viajou Inácio seu cunhado quase matou “Zeca” chofer da caminhonete que me matara, depois “remontando” eu vou embora daqui sabe. ““ Sim “uma coisa muito falada na cidade, ninguém veio no seu enterro” sem pensar, no entanto no seu Lazinha, foi tanta gente! Há disse: Graças a Deus, nunca infernizei a vida de ninguém, nem nunca levantei calúnia de ninguém, nem condenei Fugêncio, que me desonrou. Meus Pais me botaram para fora de fazenda, sofri, porém não condenei ninguém, hoje todos estão arrependidos e eu saí bem com todos, e agora me vou embora. Para onde? Nisto um índio que se dizia Tucuruy foi a levando pela mão. Comecei a gritar ressurreição! Espere a ressurreição... Não há ressurreição... Não é para uma sínica como eu. Oh! Meu Deus, como pude viver acusando e caluniando as pessoas, o que fiz!... Nisto vi ao longe, lá na minha sepultura Emília e Antonê ajoelhados, colocando uma rosa vermelha na sepultura, dizendo algumas palavras, fiquei onde estava e pela primeira vez, senti aliviada. Emília que tanto a caluniei. Logo que saíram, corri para lá e abracei minha rosa, a última esperança na terra, pedindo a Deus por Emília e Antonê.

Nada me valeria à ressurreição, esta rosa é minha última esperança de perdão, se Emília me perdoa, todo o mundo me perdoará. Fiquei ali extasiada não sei por quanto tempo, até que Tucuruy, o mesmo Índio que levou Lazinha, me entregou à senhora, Tia Neiva.

Meus Filhos, eu então me lembrei do que ensino: a Minha Missão é o Meu Sacerdócio.Mesmo naquela viagem de estação de águas, eu era a mesma Sacerdotisa dos Templos. Encaminhei-a com amor. E com o mesmo amor, vos entreguei meus olhos, que somente Jesus é testemunha se por vaidade eu me afastar um dia. Carinhosamente a Mãe em Cristo.

Filho, a mente calma significa: personalidade e segurança. A nossa lição exige preservar a fé; o pensamento incessantemente vigilante para não perder o equilíbrio. Lei que com freqüência traduzimos por maneiras diferentes, porém, em estradas que se encontram no autodomínio em relação à mente.  É preciso saber discernir entre o que é importante e o que não é. Não se preocupe. Também, pelos diversos pensamentos e não considere desequilíbrio os inúmeros pensamentos ligeiros que nossa alma, quando anda a vaguear produz. Não tenho capacidade de fazer analogia, porém, gostaria que meu filho se sentisse a vontade, sem superstição e sentindo-se como se estivesse em uma Nave para uma longa viagem, desfolhando o livro de sua própria História. É a realidade da vida e então quando a história termina fechamos o livro e desembarcamos.

-Para onde? Poderás me perguntar! E eu te direi que pelas passagens na tua história saberás o que te preservarás. Deus nos deu inteligência e o poder, que fala pelas vibrações. Preste atenção na tua história e veja se na Lei do Auxílio algo poderás mudar. Meu Filho, nenhum homem pode ser feliz se estiver rodeado de vibrações e discórdia. As forças vibratórias que vêm aos que estão em harmonia com os poderes superiores, forças de vibrações harmoniosas, são tanto mais fortes transmitidas pela Lei do Auxílio. Veja, na maioria reclamamos nos sentido injustiçado, lembramos de fazer um exame de consciência, para ver se não estamos fazendo alguma injustiça. Saiba que o maior desajuste é o julgamento. A preocupação de estar sendo vibrado acaba por vibrar no outro, que nada tendo contra se isenta, voltando contra ti mesmo. Quantas vezes eu consulto pessoas que me afirmam estarem sendo vibrados, no entanto elas mesmas “as más influências”, porque sem qualquer análise vão se jogando contra os que se dizem serem os seus inimigos.

Ontem. Ouvi no Canal Vermelho um casal desquitado que tinha oito filhos. Presenciei o triste quadro. Alguém teria que desembarcar... a jovem senhora... Porque suas vibrações “não deixariam seu marido ganhar dinheiro para criar os filhos missionários que precisavam viver. A cura dos doentes é apenas passageira. Não te preocupes preocupe somente em preservar a saúde. E esta preservou com a conduta doutrinária. É considerada falta de honestidade; as pessoas que se isentam da culpa que produz Lei de Causa e Efeito e ficam acusando este ou àquele que por ventura passou em sua vida. Este fato está evidenciado muito na mãe abandonada pelo Pai de seu Filho; inverte a linha mensagem. Ser Mãe! Não se compenetra, não percebe os prazeres de sua juventude, vê apenas. Pai e Filho como uma arma apontada no peito. Por outro lado, o Pai responsabiliza seus insucessos à família abandonada. Abandonada que em casos, partem destes conceitos vibracionais ou conceitos estes, sobre as vibrações.

Eu já estou habituado com esta espécie de consultas: Tia eu encontrei esta criancinha abandonada, e gostaria que a senhora ficasse com Ela. Eu tenho uma filhinha como esta, porém, minha mulher é quem cria. Olhe também por Ela, soube que está até passando fome, e o meu coração dói com estas coisas. Penso! Eu vou internar aquela criança, vou sofrer, vou trabalhar para sustentá-la então poderia dizer: se tinha amor! Porque a deixou partir?... Volto ao desequilíbrio das vibrações. Internei a criança, sorrindo, sem nada dizer, pensando, realmente, eu vim para ensinar e não corrigir o que já está feito. Mudar a filosofia de um homem é o mesmo que ter a pretensão de transformar a natureza. Aquela criança não podia ser abandonada também por mim. O homem e a mulher enciumados vão deixando morrer os filhos. A Guerra não destrói o homem, ”O que pode destruir o homem é o mais frágil, é o mais belo de toda criação, é o coração de nossa própria Mãe”.  Filho, amado sem qualquer pretensão, entrego a JESUS os meus olhos para que os tire se por vaidade negar este imenso amor. 

Salve Deus! Meu Filho quis a vontade de Deus que estivéssemos reunidos neste limiar do Terceiro Milênio para o equilíbrio e o amor, na luz da Doutrina Crística, a todos os homens e aos espíritos carentes de esclarecimento. Estamos preparados, cheios de forças e energias para a execução perfeita desta tarefa Doutrinária, para o ajustamento das mentes e a perfeita harmonia do nosso Universo. Vamos manter o nosso Padrão Vibracional elevado e equilibrada a nossa Mente para podermos irradiar a tranqüilidade e a paz e com o poder do nosso espírito: possamos curar e iluminar a todos. Cultive em seu coração o amor, a alegria e o entusiasmo para que em todas as horas esteja pronto a emanar e a servir na Lei do Auxílio. 

Pai Seta Branca diz que “a humildade e a perseverança de vossos espíritos, conduziram-lhe ao mais alto pedestal de Força Básica que realizou esta Corporação”. Mais uma vez, cresce com seu esforço, amor e humildade encheram de mais alegria o coração de Nosso Pai tão querido. Meu filho, esta Centúria Lunar é para você mais um degrau em sua marcha evolutiva e mais responsabilidade em sua grande missão de mestre nesta Doutrina do Amanhecer. A Centúria significa para o Mestre Apará, a Chave de um Portal de Desintegração aos mundos ainda desconhecidos nesta encarnação a vocês. Com esta Chave você vai adquirir mil conhecimentos como eu recebi há 20 anos. Busque sempre em suas Origens e Heranças as energias necessárias para cumprir com perfeição sua tarefa cármica e possa sentir-se um homem plenamente realizado e possua sempre a paz interior que é indispensável para que seu Sol Interior possa irradiar e iluminar sua Luz a todo este Universo. Conheço bem os seus caminhos e peço por você em meus trabalhos. 

Meus Filhos, dias luminosos de grandes acontecimentos e manifestações estão se aproximando, e nós, a velha Tribo Espartana, conservando a nossa individualidade vamos unidos num só pensamento por este Universo tão perfeito, impregnando o amor, a fé e a humildade de espírito em todos os instantes. Somos Magos do Evangelho e como espadas luminosas vão transformando e ensinando, com nossa força e conhecimento àqueles que necessitam de esclarecimento. É somente pela força do Jaguar, esta Doutrina do Amanhecer e na dedicação constante de nossas vidas por amor, que podemos manipular as energias e transformar o Ódio, a Calúnia e a Inveja, em amor e humildade, nos corações que dependentes de espírito permanecem no Erro. Quantos se perdem por falta de conhecimento e por não terem a sua Lei. Nós temos a nossa Lei que é Amor e o Espírito da Verdade. Vamos amar e na simplicidade de nosso coração, distribuir tudo o que recebemos, na Lei de Auxílio aos nossos semelhantes.

Somente a vontade de Deus nos tem permitido afirmações tão claras, nesta passagem para o Terceiro Milênio. Somos à força do Sol e da Lua; somos um povo esclarecido e temos em nosso íntimo o amor e o espírito da verdade. Temos o poder em nossas mãos e assumimos o compromisso de fazer de nossa missão o nosso Sacerdócio, pleno de amor. O Pão que alimenta nossos espíritos e nos dá a vida, é a força Doutrinária. Temos o poder, mas para sermos úteis e eficientes é preciso que tenhamos equilibrada a firme a nossa mente e cultivemos a humildade. Vamos levar mais a sério o nosso compromisso e busquemos sempre em nossas origens e em nossas heranças a energia e a segurança para que possamos seguir com perfeição a trajetória que escolhemos quando assumimos vir a este Planeta para redimir as nossas culpas e débitos contraídos em outras encarnações. Vou sempre a Xingu, em busca das mais puras Energias para o conforto e harmonia a cura do Corpo e do Espírito, e desenvolvimento de vossas vidas materiais. Força de Xingu é Força Vital.

Vamos elevar as nossas mentes a Jesus e nossas vibrações cheguem constantes ao Oráculo de Simiromba, emitindo e irradiando o amor. Que a conduta Doutrinária e a conduta de sua vida de caminheiro sejam perfeita para que possa equilibrar os três Reinos de seu Centro Coronário e seu Sol Interior possa irradiar sua Luz Bendita. O homem equilibrado é a presença divina na Terra, realizando com mente sábia uma constante Conjunção dos dois Planos, levando sua vida na simplicidade e disponibilidade a iluminar com seu trabalho espiritual constante.

Sinto a cada instante as vibrações de cada um de meus filhos e estou sempre procurando aliviar as suas dores. Sei que dores e angústias afligem o seu coração e que pesado é o teu fardo.

Meu Filho, os nossos destinos cármicos têm exigido de nós momento de grandes sofrimentos, más, confiantes vai prosseguindo em nossa caminhada em busca de mais evolução e das realizações que desejamos. É somente pela dedicação cheia de amor de nossas vidas, na Lei de Auxílio que conseguimos aliviar nossos momentos cármicos. Com o nosso trabalho espiritual podemos nos evoluir e dar tudo de nós. É curando as dores dos nossos irmãos que curamos as nossas dores e sofrimentos. Jesus lhe conceda o entendimento e a sabedoria, para que esta Mensagem seja para você um caminho seguro e aumento o seu entusiasmo nesta sua jornada. Que em todas as horas esteja o seu espírito possuindo a paz interior; para cumprires a missão com Amor.

 Diálogo  Entre um Ser Terrestre; Natachan, (Tia Neiva)!

E um Ser do Planeta de Capela; Stuart (Tiãozinho):   

-Stuart - Como dizia Natachan; a religião deles era formada  por um conjunto doutrinário de coordenadas dadas pela Hierarquia Planetária. Com isto, eles não tinham a preocupação com a busca de Deus, pois tinham eles o Universo amplo e objetivo, o suficiente dimensionado para não necessitar a busca de uma finalidade.

-Natachan - E como foi à vida deles aqui na Terra? 

-Stuart - Durante mil anos os planos seguiram sua trajetória prevista. Os núcleos foram se expandindo e muitas maravilhas foram se concretizando na Terra. Basta que se observem alguns resíduos monumentais na superfície para se ter idéia. Verdade é que estas ruínas são de difícil interpretação pelo homem atual. Até hoje os cientistas não conseguem explicar por que foram feitas as estatuas da ilha de páscoa ou as Diversas Pirâmides espalhadas pelo mundo.

-Mas, Natachan, a partir de agora, uma parte desses Mistérios será desvendada.

-Dois fatos contribuirão para isto: a Curiosidade Científica e as Convulsões que a terra irá sofrer.

Voltemos aos Equitumans!  Eles se comunicavam de várias maneiras: Dispunham de forças psíquicas e aparelhos que lhes permitiam a troca de experiências. Isto explica, em parte, as semelhanças arqueológicas que estão sendo encontradas em lugares distantes e aparentemente sem possibilidade de comunicação entre si. Também os Equitumans, viajaram entre Planetas e chegaram a Lua, a Marte e outros lugares do Sistema Solar. Todavia, tais viagens somente se fizeram após o 2º milênio de sua adaptação na Terra. E foi nesta época, que se iniciou a Hipertrofia de seus egos e os Equitumans começaram a se distanciar dos Mestres e dos Planos Cósmicos Originais e de sua missão.

Seguros na sua "Imortalidade" e Intoxicados pela volúpia de Encarnados, eles começaram a ser dominados pela sede de poder. Depois de Muitas Advertências, Os Mestres  na Hierarquia Planetária Tiveram que agir.

-Como isto se passou?  Natachan: será de difícil compreensão para vocês. A "ESTRELA CANDENTE"   Foi Uma Nave Gigantesca que Percorreu os Céus da Terra. Em cada um dos núcleos dos Equitumans, a Terra se abriu e eles foram absorvidos, triturados e desintegrados.

-Natachan tudo ouvia; impressionada com aquelas Revelações: após ter visitado lugares no Brasil e ali ESTAVA diante de um cristalino lago azul, procurava entender melhor tudo aquilo.

-Stuart: Sim, Natachan. Aqui é o Lago Titicaca, entre o Peru e a Bolívia, que é um dos túmulos dos Equitumans; como existem outros. Agora, com o gradual degelo dos Pólos, muita coisa virá para a Luz do Sol. Imagine! O cabedal de conhecimentos que essas coisas irão representar para a ciência atual?

-Natachan: Não vejo o porquê disso. Afinal são simples corpos e máquinas.

-Stuart: Sim, são simples máquinas. Mas você pensou no que irá representar para o Homem atual o encontro disso tudo? Imagine o choque na mente estratificada e antropomorfa desta sociedade? Antropomorfa; tem forma humana. Saber que estas máquinas e estes seres já viajaram pelo espaço Sideral, moveu montanhas e representaram um conhecimento de química e física quase inconcebível atualmente? Por outro lado, Natachan, o ciclo atual está se fechando com rapidez da mesma forma que no passado, a terra se convulsiona e se transforma. Não creio que irá ser preciso os homens mergulhar nestas águas. A montanha se contrirá e despejará pelas encostas Terra e Água, nas quais rolarão corpos, máquinas, os testemunhos físicos daquela Colonização Pacificadora de uma era remota. Esse diálogo foi captado pela Agência de Espaçonave da NASA.

O Templo do Amanhecer destina-se ao atendimento do público. O trabalho é aberto, todos os dias, às 10 horas da manhã, e se prolonga até as 10 da noite, com plantões; chamados de Retiros. O Solar dos Médiuns; a Estrela Candente também funciona todos os dias, com início às 12 horas e 30 minutos. Nele, porém, os Rituais se destinam à manipulação das energias, havendo atendimento de público quando o paciente pelas Entidades; for orientado nos Tronos.

O Médium é o antigo paciente; que, devido a seus compromissos transcendentais, sente a necessidade de desenvolver e participar da Corrente, ou seja, trabalhar a sua mediunidade. Na verdade, eles representam, apenas, a média de 00,5% dos freqüentadores, ou seja, dentre cada grupo de 200 pessoas que procuram o Vale, apenas uma tem necessidade de participar da Doutrina. 

O Trabalho Oficial começa às 10 horas, com a abertura da Corrente. A partir daí, os médiuns vão se colocando nos seus postos de atendimento, na medida em que vão se mediunizando, ou seja, que completam os seus rituais e se sentem prontos para a Lei do Auxílio. As portas do Templo permanecem abertas e os clientes vão sendo acomodados nos bancos de pedra, que correm ao longo do Templo, no lado esquerdo de quem entra. O primeiro contato é com os médiuns da Falange dos Recepcionistas. Eles, discretamente, vão acomodando os clientes e movimentando as filas. Os pacientes sentam e levantam, e vão se aproximando dos Tronos; aonde é feito o atendimento individual.

Os Tronos são pequenas mesas, com apenas um lado disponível, onde se sentam o Apará, o médium de incorporação e o cliente. Por detrás do Apará, permanece de pé o Doutrinador. Este, cuja mediunização torna seus sentidos mais alertas: ao contrário do Apará; que fica semiconsciente: O Doutrinador é o responsável por tudo que decorrer no atendimento; ele acompanha o trabalho do Preto Velho ou do Caboclo, esclarece ao cliente, doutrina os sofredores que a Entidade puxar do paciente e faz o seu encaminhamento, garante, ao máximo possível a satisfação do atendido.

O Apará incorporado permanece com os olhos fechados e apenas entra em contato com o paciente segurando levemente suas mãos ou tocando, na sua cabeça, com a ponta dos dedos. Conforme o médium ou a entidade-guia, a linguagem é pouco inteligível pelo paciente. Isso, entretanto, não é de muita importância, uma vez que a vocalização é apenas a maneira da entidade entrar em sintonia com o paciente. Quando se torna necessário um conselho ou indicação, o Doutrinador serve de intérprete. Na verdade, o importante não é o que a entidade fala, mas, sim, o que ela faz durante o atendimento. É a manipulação de energias que irá resolver os problemas do consulente, que muitas vezes nem sabe, o nome do Mentor que o atendeu.

O freqüentador do Vale do Amanhecer acaba por se habituar e a avaliar a autenticidade do trabalho pelo resultado, fato esse de que só  ele pode ser o juiz. Se ele chega tenso e cheio de cargas negativas, o Preto Velho: a Entidade de Luz as atrai para o Apará. O médium recebe essas cargas e, devido à natureza dessas energias e sua localização no seu plexo solar, ele se contrai. O quadro dessa incorporação é o do médium com o rosto contraído, as mãos crispadas e, às vezes, falando em tom agressivo. Isso tanto pode significar que ele está recebendo a carga magnética do paciente como algum espírito sofredor, um desencarnado ou um obsessor. Qualquer que seja a situação, o Doutrinador faz sua doutrina e, mediante uma chave iniciática, faz a entrega a outro plano, noutra dimensão. O médium, então, volta para sua incorporação suave do Preto Velho ou à expressão do Caboclo. Conseguido o reequilíbrio do tônus do paciente, a entidade sugere seu encaminhamento para outros trabalhos no Templo, dá-lhe algum conselho ou palavra de encorajamento, sugere sua volta ou lhe delineia algumas sugestões para equilibrar sua vida. Nunca, porém, interfere no seu livre arbítrio ou toma alguma decisão por ele.

Neste atendimento, o paciente é orientado pela Entidade de Luz que tem várias alternativas: vai para a Sala de Cura se tiver algum distúrbio físico, para a Junção para retirada de um elítrio; Indução se o problema for de ordem econômica, puramente de situação material: para a Linha de Passes e Defumação se não tiver problemas dessa natureza: pode ser encaminhado também para o Randy, Estrela de Sublimação e ou, Estrela Candente. O atendimento à cura, em termos da Doutrina do Amanhecer, não envolve diagnóstica ou receita de remédios. Nada ali é feito do que possa ser resolvido pelo médico de Terra. Em todos os casos a entidade recomenda ao paciente que procure o médico terreno, ou continue com o tratamento que porventura esteja fazendo. A cura é puramente desobsessiva é cura do espírito, na área invisível o paciente, que é inacessível ao médico físico. Se o paciente apresenta sintomas de mediunidade excessiva, é aconselhado o seu desenvolvimento: porém, sempre é chamada sua atenção que isso tanto pode ser feito aqui como em qualquer outro lugar de sua preferência.

De modo geral, o atendimento se caracteriza pela descontração e informalidade. O paciente entra e sai à vontade, ninguém lhe pede coisa alguma em troca pelo atendimento e ele só sai de sua incógnita se assim o desejar. Só tem que declinar seu nome e sua idade na hora de ser atendido pela Entidade de Luz incorporada no médium. Tanto os médiuns como os dirigentes preferem ignorar o problema pessoal de cada um, e só se interessam pela natureza do atendimento pela Lei de auxílio. Geralmente, quando procurado, o recepcionista pergunta ao paciente se o problema dele é de saúde, da vida material ou de ordem familiar, para poder encaminhá-lo ao Setor de Atendimento.

Na verdade, a técnica empregada no atendimento dispensa a confidência da pessoa. O trabalho se passa numa outra dimensão, que é no invisível aos olhos até mesmo dos médiuns. Mesmo a conversa das Entidades, incorporadas no médium, escapa, em grande parte, aos seus ouvidos ou à percepção humana, embora ele não esteja totalmente inconsciente. O diálogo é necessário para manter a sintonia entre o paciente e a Entidade. Enquanto o Preto Velho conversa, ele está, na verdade, manipulando energias e resolvendo problemas da pessoa que, às vezes, nem ela suspeita que tenha. Em alguns segundos do relógio, a Entidade percorre os ambientes onde a pessoa vive, verifica os problemas de suas outras encarnações, atende a pessoas que lhe são queridas, não importa a distância física onde estiverem, e faz até mesmo sua caridade para os inimigos do atendido.

O ponto alto desse trabalho é que o paciente não assume compromisso algum, nem mesmo de ser de acreditar no resultado do atendimento ou até mesmo em se tornar um adepto. A confiança surge depois, com os resultados obtidos e é por isso que os pacientes do Vale do Amanhecer, em sua maioria, acabam por voltar outras vezes e se tornam amigos. Os pacientes do Vale são de todas as classes sociais: alguns vêm apenas para visitar ou por curiosidade; outros gostam de pesquisar. Porém, muitos, talvez a maioria, vêem em busca de algo que falta em suas vidas. Todos se sentem à vontade, uma vez que nada lhes é cobrado, pois, não têm obrigação alguma. Os médiuns, esses sim, têm sempre a obrigação de fazerem tudo que for possível pelos que procuram o Templo. Não se é concebível uma pessoa sair do Vale do Amanhecer sem ter sido atendida ou sair insatisfeita. É lógico que no Vale do Amanhecer podem acontecer milagres, más, nem sempre resolver todos os problemas das pessoas, mas sempre abre uma esperança, alivia uma dor e amplia as perspectivas daqueles que o procuram viver em paz.

As técnicas empregadas no Vale do Amanhecer: todo o trabalho do Vale do Amanhecer é com base na técnica de manipulação de energias. A força que permite controlar as energias de origens e teores diversos é a mediunidade. A força mediúnica é alimentada pela energia chamada de ectoplasma animal, produzida no organismo, é o ectoplasma, o fluido ou omagnético animal: manipuladas pelas Entidades de Luz que transformam em eflúvios curadores.

Trata-se de uma energia sutil, que todos os organismosda Terra produzem, mas que, no ser humano, atinge teor diferente, quantidade elevada e cuja propriedade fundamental é a de colocar em contato dois planos vibracionais diferentes, duas dimensões. É, portanto, o ectoplasma o responsável pelos contatos entre o mundo sensorial e o palpável com os outros planos da vida, normalmente imperceptíveis aos sentidos. Por se tratar de energia produzida no organismo puro; sem tóxico à revelia da vontade, os efeitos que ela produz nos atos humanos independem da crença, religião ou posicionamento no meio social.

O desconhecimento desse fato simples e biológico, ou a sua conceituação inadequada, está na raiz da maioria das dificuldades humanas, sendo, como é a maior fonte de dor, qualquer que seja sua natureza. O médium é uma pessoa que admite e conhece essa energia pela experiência, e procura se habilitar para controlá-la conscientemente. Com isso, ele aprende que o Homem alivia muito seu sofrimento quando conhece suas forças.

Na primeira fase, o novato desenvolve sua mediunidade para obter seu equilíbrio pessoal, para se colocar numa posição de harmonia com o mundo que o cerca. Uma vez conseguido isso, ele é credenciado para o atendimento, o qual, na verdade, é apenas a continuação do seu desenvolvimento. Quanto mais o médium trabalha, mais ele aprende e melhor fica conhecendo como usar suas energias. O progresso constante traz sua realização pessoal. Pelo aspecto biopsicofísico, as energias são chamadas de “cristãs” ou “forças da Terra”. O conhecimento desse fato remonta a mais longínqua antigüidade, e é simbolizado pela figura de um felino como, por exemplo, a figura que existe bem no centro da travessa superior da misteriosa Porta do Sol, nos altiplanos dos Andes.

Essa figura do jaguar é a mesma adotada pelo Vale do Amanhecer, cujos médiuns são chamados de Jaguares. No altiplano do CÉU, no extra-senhorial existem as energias Crísticas, ou seja, a energia espiritual manipulação feita pelo terceiro pólo do ser humano; o espírito, e não apenas com as forças psicofísicas. No conjunto, as energias Crísticas e ou; as energias cristãs formam múltiplos de 7, sendo chamadas de positivas ou negativas. Porém, essas classificações não se referem à idéia de bem ou do mal. Negativas, no caso, são as energias que, a partir da superfície, atuam como fio terra: positivas são aquelas que partem dos planos vibracionais mais sutis. O ser humano equilibrado é aquele que mantém a proporção certa de energias negativas e positivas. Enquanto o espírito ainda está na Terra, isto é, ele é um espírito encarnado, um homem comum, ele tem 3 forças positivas e 4 negativas. Isso quer dizer que sua tônica está na vida da Terra, no plano da economia planetária. Se ele inverter essa posição, sublimar uma delas, ele passa a ser um ser humano desligado, desequilibrado em relação às leis do mundo físico. Esse conhecimento técnico é que permite aos médiuns a capacidade de curar, isto é, de equilibrar ou reequilibrar a pessoa, de acordo com os planos da natureza e dessa mesma pessoa; elevando o seu posicionamento orbital.

 

A Verdadeira Filosofia do Vale do Amanhecer!

No Vale do Amanhecer é bem clara a posição das Pessoas que lá freqüentam: os que lá trabalham são os médiuns, e ou; os que vão passar nos trabalhos, são os pacientes.  A idéia é simples e mais de acordo com a realidade que se pode ter do Vale do Amanhecer é a que segue: é a que se trata de um grupo de pessoas, seres humanos comuns: as quais, orientadas pelas "Entidades; Espíritos de Luz", a mercê de suas dores cármicas, e em busca de um lenitivo curador para elas. Decidiram a trabalhar para si mesmo e para seu próximo, baseadas na voz de comando do nosso Mestre Jesus Cristo. Por forças atomizdas e precisas para transmutar e transportar espíritos de uma para outra Dimensão, através da elevação cabalística feita pelo Doutrinador. Resumidas numa série de conceitos sob o título de “Doutrina do Amanhecer”, que é também mais conhecida e chamada de “O Evangelho do Vale do Amanhecer".

Para que não haja a mínima dúvida quanto a esta Doutrina, os ensinamentos do Divino e Amado Mestre Jesus são colocados de forma acessível a qualquer mente humana, independentemente de cultura intelectual, escolaridade. A Doutrina do Amanhecer se resume em três propostas básicas do Cristo Jesus: "amor, humildade e tolerância". Com essas três posições, é possível a qualquer ser humano reformular sua existência e adquirir a visão mais ampla da vida; e equacionar seus problemas nesta Terra de tantas complexidades: na religiosidade e na sociedade em geral. 

Alicerçada neste triângulo, a Escola do Caminho do Mestre Jesus, nos permite e a compreender e analisar tudo que se passa em nosso mundo e abrir caminho para as soluções e continuação da vida. A primeira resultante dessa filosofia básica é que a verdade só é percebida na coletividade criada por Deus. Logo, "o mundo é como é, más, não, como cada pessoa o vê". Essa posição é diametralmente oposta aos conceitos vigentes nas bases da fase atual de nossa civilização, cuja posição é a de que "o mundo não é como ele é, e sim como nós o vemos". Por essas duas maneiras de ver, conceituar as pessoas erram. No primeiro caso, o mundo e o universo estão de acordo e dimensionamento da consistência do criador, o Pai Celestial; ele está em paz com o quê o cerca na individualidade. No segundo caso, o homem vive em angústia, porque de nada tem certeza: o mundo é diferente daquilo que ele vê e registra, e que o cerca; esse vive em desacordo e desarmonia com a verdade, nisso vive a sua personalidade lubridiadora e decaída.  

O homem só se coloca nessa posição enganadora e defensiva, por que lhe é conveniente, é para se beneficiar e se isentar da responsabilidade de raciocinar com responsabilidade e se engana e engana aos outros: está praticando a tirania infligindo às leis Divinas. É neste aspecto que naturalmente prevalece o Livre Arbítrio e é na individualidade racional que se decide e que irá combater as suas fraquezas da personalidade e procurar fazer sempre o bem e evitar prática do mal. Para que esta posição Crística possa ser entendida, sem restar margem às dúvidas; o Vale do Amanhecer ensina e esclarece ao médium como praticar o Evangelho e na sua mente predomina a personalidade padronizada e elevada moral. Que o ser humano, o Homem, toma suas decisões com base nos estímulos, que partem de três diferentes fontes, existentes em si mesmo: na física, a psicológica e a espiritual. Logo, ele recebe e fará na individualidade a Iniciação Crística! A Iniciação de Nosso Senhor Jesus Cristo; para combater a fraca personalidade.

Resumindo, o Homem é composto de corpoalma espírito, separando para superar objetivamente a idéia de alma, psiquê; da idéia de espírito. Tais conceitos podem ser encontrados mais detalhadamente nos livros publicados sob a responsabilidade da "Ordem Espiritualista Cristã", entidade que rege o Vale do Amanhecer. 

 

A Missão do Vale do Amanhecer!

Em primeira mão, o Vale do Amanhecer é Apolítico! O Vale do Amanhecer tem um programa de trabalho no qual podem ser distingüidos em dois aspectos fundamentais: o atendimento direto, físico e pessoal, e, por outro lado, a influência indireta, à distância. No primeiro caso; estão os Templos físicos, que, além do Vale do Amanhecer Templo Mãe em Brasília, já existem outros Templos, no Brasil e no exterior. No segundo caso, no que pode ser chamado de atendimento indireto: estão "as Entidades de LUZ; Mentores Espirituais e o acervo escrito de obras publicadas", que é para o contínuo atendimento a milhares de pessoas que equilibraram as suas vidas nos Templos do Amanhecer. Essas pessoas e os livros vão levando uma mensagem de esperança e ajudando na formação de ideais e perspectivas do ser humano mais coerente com a realidade, que se explicam ao homem, despertando-lhe para si mesmo, o interesse pela Vida e não para a Morte. A Doutrina do Amanhecer não trabalha somente para ajudar a pessoa para o após morte; ela trabalha principalmente para ajudá-lo  a viver bem e ser mais feliz à vida na Terra.

Com esse propósito, e com base no preceito de Jesus do não julgamento; o Vale não preconiza forma alguma de comportamento, mas aceita a pessoa como ela é, sem discriminação. Quanto pior for a situação do paciente, tanto em relação a si mesmo como ao meio em que vive: maior é a sua necessidade de serem recebidos com humildade, tolerância e amor. Só essa aceitação, sem julgamento, sem críticas e sem recriminações é que podem permitir o reequilíbrio do homem. Só o amor pode despertar a capacidade de amar e perdoar e só a tolerância irrestrita abre a oportunidade de um ser humano se encontrar. Para haver humildade, naturalmente, sem confundir-se, a humildade com a aceitação da humilhação.

Por isso, o Vale é simples nas suas preposições e sem querer reformar o mundo. Para que essa posição possa ser autêntica, emprega-se uma forma hábil de trabalho: ali só existem duas qualidades de contingente; pacientes ou médiuns. No Vale do Amanhecer é cobrado do médium; a Conduta Doutrinária: nada tendo a ver com as condutas das pessoas fora do recinto Iniciático, prevalece o livre arbítrio, sejam elas médiuns ou pacientes. Porém, uma vez adentradas à Doutrina, as pessoas são convidadas a tomar uma ou outra posição: se ela é médium da Corrente são orientadas e tem o dever a seguir os rituais e a atender a quem quer que seja, e com o devido respeito e cavalheirismo; "nada podendo aceitar em troca. Se ela é paciente, tem o direito de ser atendida e nada fica a dever pelo atendimento", nem sequer a obrigação de se tornar adepta da Doutrina prevalecendo o respeito ao seu livre arbítrio.

A única coisa que é exigida dos médiuns é a abstinência ao álcool e a participação em outras religiões ou doutrinas, mesmo fora do recinto do Vale do Amanhecer. Condição indispensável para ele praticar seu mediunismo pela "Ordem Espiritualista Cristã no Vale do Amanhecer". 

Meus Filhos, quando a vós outros são mostrados o caminho a seguir é para facilitar a assimilação doutrinária para que se cumpram as Leis de Deus. No cumprimento as leis Ritualísticas do Amanhecer estarão colocando em prática à Ciência de Respeito Divino. Seta Branca! Tu és a Lei de Deus! Onde não há Lei; não há Respeito! Onde não há Respeito; não há Ordem! Onde não há Ordem; não há Esperança! Onde não há Esperança; não Existe a Fé; onde não existe a Fé, não Reina a Paz! onde não reina a paz! Nã existe o "AMOR"! Cuidado filhos queridos do meu coração para não se acrisolarem os vossos Espíritos: para não se endividarem ainda mais e se tornando prezas fáceis dos maus espíritos no Astral Inferior.

Livre é homem escravo de uma grande IDÉIA se torna perfeito, Cavalheiro, medianeiro entre o CÉU e a TERRA ao cumprimento de uma grande Missão de Amor.

No Poder Cabalístico Orbital da Lei de Causa e Efeito ao praticar a lei do Auxílio e do perdão e da Caridade! Fazer o Bem e evitar o Mal. Nobre é a Missão! É chegada à hora da conscientização pela Soberania e Sabedoria Divina. Praticar a Lei do Auxílio ao aplicar a Doutrina. É! É por esse Poder de  AMAR e PERDOAR com humildade, de lhe pedir o Perdão! E de Amar a Deus sobre todas as Coisas e ao próximo como a si mesmo: esses são os que aprenderam a Amar de Verdade.

Abriram as portas dos Vossos Corações para a sua "Plena felicidade..." E está receptivo à Luz! À Centelha de LUZ:

JESUS CRISTO! O CAMINHEIRO!

 Jesus o Caminheiro!

 EU SOU O CAMINHO DA 

VERDADE E DA VIDA!

 

Fim!