Histórico do Adjunto Adejã Mestre Fróes
– POSTED ON 16 DE JANEIRO DE 2014
Meus irmãos em Cristo Jesus, Salve Deus! Estou apresentando, a seguir, a pedido de muitos missionários e missionárias, um resumido histórico da minha trajetória como médium na Doutrina do Amanhecer, paralelamente aos fatos e acontecimentos bons ocorridos até a presente data, não com interesse de aparecer ou coisa semelhante e, sim, como meio de mostrar aos novos e lembrar às minhas irmãs e irmãos veteranos o grande esforço e dedicação de nossa querida Mãe Clarividente, para nos trazer o verdadeiro conhecimento cabalístico e da vida fora da matéria. Siga os seus ensinamentos:humildade, tolerância e amor. A humildade e a tolerância, segundo ela, são envelopes que nos conduzem ao amor, o amor incondicional e este é a mola que move o Universo, a energia que harmoniza os três reinos de nossa natureza, nos proporcionando a faculdade da cura desobsessiva e da cura do plexo físico. Alguns irmãos afirmam que, se estamos na Terra não conseguiremos ter o amor incondicional, porque é uma característica dos espíritos de luz. Puro engano, a nossa Mãe nos ensinou que somente nos libertamos quando nada mais temos a fazer na Terra, quando o espírito se liberta das forças animais.
O homem pode constantemente sentir a força vital (animal), a força da terra e ter o amor incondicional, de forma natural e espontânea, uma coisa não elimina a outra. Como é um resumo, peço desculpas por estar omitindo muitos detalhes neste relato e o nome de muitos irmãos e irmãs que participaram, também, dos diversos acontecimentos aqui descritos, apenas estou querendo passar, principalmente, uma noção geral de tudo que vivenciei e a nossa Mãe nos trouxe e fez, durante um breve período de sua vida e ultima etapa de sua jornada física neste Planeta. Ingressei na Doutrina em dezembro de 1.973 após duas consultas com Tia Neiva e realização de trabalhos especiais nos Tronos. A segunda consulta foi determinante, quando ela me esclareceu da necessidade de participar dos trabalhos espirituais, mostrando-me que somente através do desenvolvimento da mediunidade poderia solucionar os inúmeros problemas que tanto me afligia no momento e outros que estariam por chegar, mesmo assim, antes de ingressar, apenas pela ação do trabalho especial fui surpreendido por um fenômeno, aconteceu uma cura desobsessiva, um dos principais problemas que me consumia naquele momento desapareceu de imediato, o que ajudou na minha decisão de ingressar na Doutrina do Amanhecer. Naquela época não existia instrução teórica no desenvolvimento, comecei direto pela prática, fazendo convite da entidade, puxada do sofredor, a doutrina (evangelização), a chave de entrega do sofredor, o passe magnético, quando em 27/09/1974, recebi a Iniciação Dharma-Oxinto, realizada por Tia Neiva, ainda no templo de madeira. Antes da minha iniciação presenciei a realização do primeiro ritual para entrega do Diploma do Doutrinador, seguido de outros. Desta data para frente iniciou-se a construção do novo Templo e os trabalhos foram transferidos para o pomar, ao ar livre, debaixo das mangueiras. Passados alguns meses, basicamente no ano de 1.975, os trabalhos retornaram ao local anterior já no novo Templo, com algumas partes ainda sem telhado. No Castelo dos Devas o Mestre Barros já fazia os primeiros registros dos médiuns, com a função de Coordenador e, em seguida Filho de Devas.
Neste mesmo ano, a nossa Mãe Clarividente dava início aos preparativos para uma nova etapa, o Mestrado. Começava chegar as primeiras orientações dos Planos Espirituais e, em uma de suas aulas, no domingo, fui chamado por ela, no Radar, quando me perguntou se gostaria de ser um Devas e, ao responder que “sim”, ela pediu ao corpo mediúnico presente uma salva de palmas, informando-me que a partir daquele momento eu teria que assistir todas as suas aulas e atender as suas convocações, quando necessário. Assim foi realizada a minha consagração como Filho de Devas. A seguir, Barros e eu fomos convocados por Tia Neiva para definir as classificações, as Falanges do Mestrado, os grupos dentro de cada Falange, quando fomos classificados como 1º e 2º Filhos de Devas e a partir daí preenchemos as demais vagas. Fizemos muitas reuniões com Tia Neiva para definir os Orixás, as atribuições de cada falange, classificar os médiuns e receber dela o ritual da Elevação de Espadas e, em 30/10/1975 foi realizada a 1ª Elevação no Templo Mãe, porém não tive condições de ser consagrado na referida data, por falta de indumentária, ocorrendo somente em 01/01/1976. Antes deste acontecimento já tinha participado, também, junto com o Barros, da preparação das primeiras Falanges Missionárias (Nityamas, Magos e Samaritanas) que foram trazidas para conduzir os rituais e compor o Aledá para a Elevação de Espadas. Posteriormente, cada Falange Missionária existente hoje foi chegando, conforme a necessidade dos trabalhos e rituais que iam sendo implantados, sendo entregue após a consagração dos Adjuntos Alufã-Barros e Adejã-Fróes, a responsabilidade pela emissão, pelo desenvolvimento, atribuições e eventos designados a cada missionária. Neste meio tempo a construção da Estrela Candente já estava em andamento e foram realizadas várias Elevações de Espada até sua inauguração em 1º de maio de 1.976. Antes deste evento participamos junto com Tia Neiva e o corpo mediúnico de alguns ensaios para definir as instruções sobre o ritual, o que deu origem mais tarde à Lei da Estrela Candente. Logo em seguida foi construída a Cabala, hoje Turigano, representando o Oráculo de Delfos, onde os mestres, na maioria consagrados Adjuntos em 1.978, fizeram a primeira transferência de forças ou heranças, conforme texto abaixo: As orientações sobre o mestrado não paravam de chegar da espiritualidade e sempre estávamos ao lado da Tia Neiva para elaborar as emissões, formar as falanges missionárias, fazer as devidas anotações sobre leis e rituais e receber instruções para o Ritual do 1º de Maio de cada ano, nas reuniões no Templo ou na Casa Grande. Cada ano, segundo a nossa Mãe, revivemos, nesta data, as heranças de uma ou mais encarnações. Por exemplo, o 1º Maio de 1.980, revivemos Veleda, a conjunção de 5 raízes, o prenúncio do 5º ciclo. Ainda no ano de 1.976 o Nestor (1º Mestre Jaguar) foi autorizado a ministrar aulas de centúria ( Précentúria), realizando em torno de 3 a 4 cursos antes da primeira consagração. Paralelamente à realização dos cursos, a nossa Mãe Clarividente ia recebendo o nome dos Povos que, segundo ela, eram Cavaleiros com 3 ou 4 metros de altura que representavam as forças das águas, das matas, das cachoeiras, do ouro e da prata etc. e em 30/10/1.977 foi realizada a 1ª Consagração de Centúria, da qual participei como Devas, juntamente com Barros, Capuchinho e Jorgito, na montagem/execução do ritual, quando fomos consagrados centuriões. Um pouco antes da data acima mencionada, alguns mestres que foram consagrados começaram a se definir na execução das atribuições no Templo e na Estrela Candente, destacando-se nos comandos dos trabalhos, buscando suas heranças e logo após algumas Consagrações de Centúria, no final do 1º trimestre de 1.978, aproximadamente, nossa Mãe Clarividente nos chamou para trabalhar na formação dos Adjuntos Koatay 108 Raio Adjuração Rama ou Raja 2000 (Arjuna Rama ou multiplicação divina), na implantação da estrutura hierárquica do Amanhecer, como doutrina iniciática, com o objetivo de se obter uma maior manipulação de energias, a força decrescente. De uma forma geral, a referida estrutura era composta dos seguintes mestres: Tia Neiva, Trinos Presidentes e Trinos Herdeiros, Adjuntos, 7º raios, 6º raios, Ninfas e Ajanãs.
O trabalho foi intenso até a data da Consagração em 1º de Maio de 1.978. Nesta época já existia em torno de 5.000 mestres e para se definir quem eram os Adjuntos, os Sétimos de cada Adjunto, os Sextos de cada Sétimo, os Ajanãs e Ninfas para cada Adjunto, tivemos que transportar os arquivos do Templo para a Casa Grande, onde Tia Neiva nos orientava na montagem do organograma, no formato oval semelhante ao Templo. Lembro muito bem que junto com o Capuchinho (in memória) fomos até um profissional (desenhista) para transferir a estrutura montada para papel manteiga, com a finalidade de se fazer cópias reduzidas para o preenchimento dos nomes de cada Adjunto e componentes. Na gráfica do Jorgito foi impresso o Sol Simétrico, contendo o nome dos Trinos Presidentes, Trinos Herdeiros e Adjunto e no dia do ritual todos assinaram, na presença da Clarividente, para certificar a consagração de cada mestre Adjunto. Com o desencarne da Tia Neiva não sabemos onde foi parar o original do organograma. Em fim, relacionamos todo corpo mediúnico por Adjunto e fizemos um quadro na entrada da Estrela Candente para o posicionamento dos componentes. O ritual teve início às 6 horas da manhã e término às 10 horas da noite e foi realizado no Santuário (Oráculo de Amon Ra), local situado no Lago de Iemanjá, no sentido oposto à Pirâmide, onde o Adjunto pediu a permissão para se espiritualizar, fazendo o juramento em frente à Clarividente e, próximo à Cabala, colocamos três tronos (Vale dos Reis), onde os Trinos Tumuchy, Araken e Sumanã, entregava a Lei do Arjuna Rama, devidamente assinada, após se espiritualizar no Oráculo de Amon Ra e sua solicitação em nome da Mãe Clarividente. A nossa Mãe não se afastou do local durante todo o ritual. Segundo ela qualquer deslize seria muito perigoso, porque foi aberto um portal de desintegração de forças, onde as heranças chegavam e eram manipuladas e transformadas em eflúvios luminosos. Dois meses após foi realizada uma nova consagração para a transferência dos Rajas para Ramas. Todos receberam a classificação de “ADJUNTO KOATAY 108 RAIO RAMA ADJURAÇÃO”, incluindo os que eram “Solitários Decrescente”. Os ensinamentos chegavam incessantemente através de nossa Mãe Clarividente, por cartas, aulas no Templo, na Casa Grande. Após o Trabalho Oficial, acompanhávamos a Tia até a Casa Grande, com o pretexto de tomar um cafezinho, onde as instruções continuavam até 4 ou 5 horas da manhã, o que apelidamos de “CORUJÃO” e o café com leite e pão tinha um sabor muito especial. Nestes corujões recebíamos muitas lições e algumas vezes tínhamos a presença do Pai Seta Branca, Pai João, Mãe Tildes, Tiãozinho e outros trazendo novos trabalhos e decisões importantes para a Doutrina, inclusive fazíamos muita mentalização em favor dos nossos governantes. Em alguns momentos manifestavam, também, espíritos sofredores, como um ex-colega de trabalho do Mestre Mário Sassi. Após a Consagração foi permitida, por um período, a migração dos componentes de um para outro Adjunto, com a finalidade de ajustes. Contudo, somente em maio de 1.984, com o surgimento da Lei Dharma Oxinto restringiu-se por completo a mudança de Adjunto, com exceção dos casos excepcionais, após avaliação de Tia Neiva e dos Trinos Presidentes. Sem muita precisão nas datas, a partir do final de 1.978 até 1.985 muitos fatos e eventos ocorreram, destacando-se os seguintes: Os Trinos Presidentes recebem o título de Arcanos e posteriormente os Adjuntos. Em seguida chegaram os Cavaleiros dos Trinos e Adjuntos, dando nova forma às emissões. Os 7º Raios e 6º Raios começaram a emitir com o mesmo Cavaleiro do Adjunto, utilizando os prefixos “Randyê” e “Katon”, respectivamente. Algum tempo depois os Trinos e Adjuntos recebiam o nome dos seus Ministros e a cada classificação a emissão sofria os ajustes necessários sob a supervisão da Clarividente e elaboração dos Adjuntos Alufã, Adejã. Mais um pouco, vieram os Cavaleiros na individualidade com o prefixo “Anday” e para o Ajanã “5º Yurê” substituindo os Cavaleiros do Adjunto e mais na frente a chegada das Guias Missionárias, para Ninfas Sol e Lua, sob regência dos Turnos Reili e Dubali, Sabarana e Doragana. Depois dos Cavaleiros e Guias, se apresentaram à Clarividente, os Ministros dos mestres Adjuração e Ajanã. Para entrega dos nomes foram organizados os rituais, no Aledá do Templo, Turigano (Via Sagrada) e por último Casa Grande até o desencarne de nossa Mãe Clarividente.
Poucos meses após a Consagração do Adjunto, a preocupação de nossa Mãe Clarividente tornava-se evidente, uma vez que a nova estrutura montada não estava produzindo os resultados esperados, as forças não estavam chegando, devido a falta de entendimento de nós outros, Adjuntos e componentes e, consequentemente, da quebra de uma contagem. Ela promoveu várias apresentações do Adjunto com o seu povo para corrigir as falhas e não conseguiu. A contagem estabelecida era perfeita, contudo, não era obedecida. Alguns Adjuntos apresentavam mais de 7 Sétimos e outros menos e cada Sétimo mais de 6 Sextos e outros não conseguiam chegar à quantidade desejada. Foi quando o Pai Seta Branca sentindo o esforço e a preocupação de nossa Mãe Clarividente trouxe-lhe a solução, acabando a obrigatoriedade de uma quantidade fixa e transformando a estrutura do Adjunto em um “CONTINENTE”, chegando, ao mesmo tempo, novas classificações, as Estrelas e Turnos de Trabalho, para garantir a “CONTAGEM” e uma preparação melhor do Jaguar para outros eventos. Diante do exposto fomos convocados para definir junto com Tia Neiva, na Casa Grande (denominado SÉTIMO), quais as classificações que deveriam permanecer, uma vez que várias classificações anotadas por nossa Mãe, apesar de textos diferentes, eram semelhantes ou tinham as mesmas características. Quase ao mesmo tempo, outros trabalhos foram sendo implantados, como Unificação (Quadrantes), Turigano, Randy, Cruz do Caminho, Leito Magnético, Abatás, Alabá, Estrela Sublimação e os Sandays, sempre com a participação dos Devas Arcanos (Alufã, Adejã e Umaray), nos ensaios e muitas vezes na elaboração das instruções, assim como nas Consagrações de Falanges Missionárias, Consagração de Enlêvo, Consagração de Falanges do Mestrado e de Adjunto. A nossa Mãe Clarividente deixou a mesa posta e após a sua partida o Doutrinador deu continuidade aos trabalhos, aos rituais e consagrações. Além dos rituais e escalas no Templo Mãe, os Devas assumiram, também, a missão nos Templos do Amanhecer há, aproximadamente, 25 anos, presenciando muitas conquistas do povo, dos Presidentes e suas ninfas, principalmente do Trino Ajarã, em todo território nacional. Desde já, me coloco à sua disposição, para quaisquer esclarecimentos mais detalhados sobre este e outros assuntos doutrinários.
ADJUNTO ADEJÃ-FRÓES 2º FILHO DE DEVAS